Na vossa edição de 18 p.p., página 10, Carlos Antunes afirma que eu disse publicamente que o Grupo dos Nove, do qual fazia parte, "tinha previsto a possibilidade de pedir ao Exército franquista para intervir em Portugal". Face a esta declaração, venho convocar o direito de resposta.
Tal afirmação ofende-me na minha honra de oficial do Exército e na minha dignidade pessoal de cidadão que tudo sacrificou - carreira profissional inclusive - em acções tendentes a estabelecer e a consolidar a democracia política representativa em Portugal.
É absolutamente falso que qualquer contacto, ou intenção da sua realização, por mínimo que fosse, com o Exército de Espanha (franquista) estivesse nos planos do grupo militar - do qual o Grupo dos Nove fazia parte - que liderou a resistência aos ataques de que foram alvos as instituições democráticas e a liberdade, no Verão de 75.
É absolutamente falso que qualquer passo tivesse sido dado nesse sentido por qualquer dos militares envolvidos, a título individual ou representando esses grupos.
É absolutamente falso que eu tenha proferido a afirmação que me foi atribuída.
Carlos Antunes, que, com outros elementos preponderantes dos grupos antidemocráticos, não se limitou a causar nessa época danos consideráveis ao país e às suas instituições democráticas nascentes, continua com "direito" - sabe-se lá porquê! - a frequentes exibições públicas da sua indigência intelectual, de que a entrevista a que me reporto é uma magnífica ilustração. Carlos Antunes, afirmo-o, é simplesmente mentiroso.
Sousa e Castro, major, elemento do Grupo dos Nove
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Na vossa edição de 18 p.p., página 10, Carlos Antunes afirma que eu disse publicamente que o Grupo dos Nove, do qual fazia parte, "tinha previsto a possibilidade de pedir ao Exército franquista para intervir em Portugal". Face a esta declaração, venho convocar o direito de resposta.
Tal afirmação ofende-me na minha honra de oficial do Exército e na minha dignidade pessoal de cidadão que tudo sacrificou - carreira profissional inclusive - em acções tendentes a estabelecer e a consolidar a democracia política representativa em Portugal.
É absolutamente falso que qualquer contacto, ou intenção da sua realização, por mínimo que fosse, com o Exército de Espanha (franquista) estivesse nos planos do grupo militar - do qual o Grupo dos Nove fazia parte - que liderou a resistência aos ataques de que foram alvos as instituições democráticas e a liberdade, no Verão de 75.
É absolutamente falso que qualquer passo tivesse sido dado nesse sentido por qualquer dos militares envolvidos, a título individual ou representando esses grupos.
É absolutamente falso que eu tenha proferido a afirmação que me foi atribuída.
Carlos Antunes, que, com outros elementos preponderantes dos grupos antidemocráticos, não se limitou a causar nessa época danos consideráveis ao país e às suas instituições democráticas nascentes, continua com "direito" - sabe-se lá porquê! - a frequentes exibições públicas da sua indigência intelectual, de que a entrevista a que me reporto é uma magnífica ilustração. Carlos Antunes, afirmo-o, é simplesmente mentiroso.
Sousa e Castro, major, elemento do Grupo dos Nove