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08-09-2001
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Fidel de Castro afirma

G8 reunirá em estação orbital O presidente cubano Fidel Castro considera que os líderes do Grupo dos Oito (G8) países mais industrializados do mundo acabarão um dia por se reunir numa estação orbital, na sequência dos graves incidentes que marcaram a recente Cimeira de Génova. «O mundo está muito desestabilizado», disse Fidel Castro, que discursava perante a delegação cubana que participará no décimo quinto Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. «O mundo está muito desestabilizado», disse Fidel Castro, que discursava perante a delegação cubana que participará no décimo quinto Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. Segundo o líder cubano, os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça». Segundo o líder cubano, os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça». Fidel Castro afirmou ainda que o G8 é composto por «sete gordos e um magro». Fidel Castro afirmou ainda que o G8 é composto por «sete gordos e um magro». O Grupo dos Oito é formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. O Grupo dos Oito é formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. 10:13 6 Agosto 2001

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. G8 com três queixas

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Comentários

Rui Jorge Não resisto a fazer um último comentário ao comentário final do sr. Rafael. 1. Em Cuba existe, como deve saber, um sistema de eleição popular dos organismos dirigentes do país. Normalmente são eleições com índices de participação muito maiores do que os que, infelizmente, vimos tendo neste nosso democrático Portugal. 2. Como deve também saber, os EUA para além de imporem um embargo terrível, também impõem aos seus aliados que o respeitem, incorrendo em "sansões" se não o fizerem. Mas claro que a economia Cubana não se explica só com o embargo. Os Cubanos sabem isso e, como o sr. bem saberá a curva de crescimento económico naquele país ao longo dos últimos anos tem sido de constante crescimento. 3. A prostituição em Cuba, repito-o, não é para sobreviver económicamente mas sim para aceder a mais bens de consumo. Ao contrário do tempo de Batista, não há uma única Cubana que possa dizer que se não se prostituir morre de fome. 4. A economia Capitalista que impera no mundo de hoje garante a quantia de UM DÓLAR per Cápita à maioria da população mundial. Os tais 5 dólares Cubanos (descarada imprecisão que tenta fazer um impossivel cambio directo entre o peso Cubano e o Dólar)para além de estarem cinco vezes acima da média mundial não incluem as despesas de saúde e educação. 4. A sua solução para Cuba (abandonar o Socialismo) conduziu à actual situação de miséria profunda em que, por via da aplicação das teorias capitalistas selvagens, existe hoje uma máfia que vive acima das condições económicas da maíoria dos magnatas deste mundo e por outro lado uma imensa maíoria do povo que tem um nível económico que lhe permite comprar apenas dois frangos por mês e que, bem os vemos, emigram em massa para outros países. 5. Lamento informá-lo mas países como a India, a Colômbia, as Filipinas, Marrocos, etc., etc, são países que económicamente se situam no campo capitalista e, aí, a esmagadora maíoria da população vive em condições infra-humanas e o trabalho infantil impera. 5. Nos EEUU, como sabe, apesar dos muitos avanços alcançados por via de lutas de mulheres e homens como Luther King ou Angela Davis, os negros continuam segregados, até meio do século passado não tinham direitos de cidadanis e, ainda hoje, em muitos locais, têm dificuldades em os aplicar. 6. Como deve ter lido em ínumeras notícias públicadas, o processo de Mumia Jammal está carregado de imprecisões e inexatidão mas, se duvida da capacidade da Justiça Americana em abrir processos persecutórios e políticos, recordo-lhe o Macartismo, o processo contra Angela Davis ou o casal Rosenberg. 7. Se conhece bem os EUA, sugiro que faça uma experiência. Coloque-se em Washington, ou na 5ª Avenida ou numa praia de Miami com um Cartaz a dizer Viva Cuba, Viva Fidel. Tenho a certeza que não irá bater com os costados a lado nenhum porque, no final da experiência, não terá sequer os ditos costados inteiros... 200108141147 Rafael Gonzalez Marquez Fazendo um comentário final ao muito que por aqui tem sido dito pelos incondicionais, acríticos e fanáticos apoiantes do ditador cubano Fidel (realmente, não há pior cego do que aquele que se recusa a querer ver), afirmo: a) É de péssimo gosto falar sistematicamente em nome do povo cubano no que concerne ao sistema político vigente em Cuba, como se porventura este tivesse resultado da livre escolha e vontade daquele dito povo e não fosse antes uma imposição resultante de um processo revolucionário, mantido ao longo de quatro décadas de forma ditatorial, sem que os cubanos jamais tenham podido expressar em eleições livres o que pensam do rumo imprimido ao seu país; b)O embargo americano a Cuba é manifestamente insuficiente para explicar a situação de absoluta ruptura económica em que a ilha se encontra; os bens que ela não consegue transaccionar com os Estados Unidos, quer para os adquirir, quer para os vender, sempre os pode perfeitamente negociar com países terceiros e neles obter tudo o que necessita - União Europeia, Canadá, México, Japão, que eu saiba têm plenas relações económicas com Cuba. O embargo é uma mera desculpa propagandística do regime fidelista para ocultar o inocultável: o estrepitoso falhanço da economia colectivista e de planeamento centralizado de cunho marxista em Cuba, como de resto em todos os restantes países onde ela foi tentada, desde a antiga URSS até à Coreia Norte, passando pela China ou por a defunta RDA. Aí reside o busílis da questão, e Cuba só prosperará no dia em que abandonar tal sistema; o problema é que esse abandono, a suceder (e sucederá mais cedo ou mais tarde!) implicará para a "nomenklatura" castrista a perda das alavancas com que, por ora, impõe o seu domínio férreo a todo um povo, perspectiva que naturalmente não agrada àquela; c) A generalidade das "jineteras" cubanas vende-se aos turistas estrangeiros - Cuba, correntemente, tornou-se num paraíso do turismo sexual, eis como se "promove" a dignidade de um povo -, não para arranjarem dinheiro para gastos em extravagâncias, mas porque a isso as condena um sistema que garante aos cubanos, como rendimento médio mensal, o equivalente a... cinco dólares, num país onde todos os bens essenciais escasseiam e muitos deles só se obtém em contrapartida do seu pagamento com moeda forte; a "jineteria" é, pois, uma questão de sobrevivência, para muitas cubanas o único modo de alcançarem as almejadas divisas; d)Nada tenho, como é óbvio, contra o desejo das pessoas terem acesso a um melhor nível de vida, à saúde e à habitação, mas tenho tudo contra uma doutrina - o socialismo selvagem ou comunismo - que nega da forma mais completa a natureza humana e realidade das coisas, e que, comprovadamente, onde tem sido aplicada só tem gerado miséria e opressão; e) É evidente que a média das populações dos países ocidentais tem um nível de vida que os cubanos apenas em sonhos podem ambicionar (Por que é que são portugueses, franceses, espanhóis, italianos, alemães ou nórdicos que vão de férias a Cuba e não o contrário?), e não se negando que em toda a parte há confrangedoras situações de pobreza, esses casos, por muito trágicos que sejam, são minoritários e não exemplificativos da média geral das sociedades ocidentais, ao contrário de Cuba em que a pobreza é endémica e generalizada. f) Conheço bem os Estados Unidos e, portanto, sei o que se passa dos dois lados do estreito da Flórida. Alguém falou de negros, mas eu não conheço outro país do mundo onde os negros tenham um nível de vida mais alto do que os EUA, onde, aliás, existe actualmente uma sólida e próspera classe média constituída por pessoas dessa raça; quanto a Mumia Al Jabaar, lamento mas não é um preso político, mas um mero deliquente de delito comum, condenado à morte pelo homicídio de uma gasolineiro, na sequência de um assalto a um posto de abastecimento de combustíveis. g) Os EUA têm defeitos iniludíveis, mas a diferença destes em relação a Cuba é magna e pode traduzir-se na seguinte asserção: neles podemos publicamente defender e elogiar Cuba, mas em Cuba não é possível - a menos que se queira ir dar com os costados para a Isla de los Piños - defender e elogiar publicamente os EUA. 200108140232 O pensamento de Fidel faz lembrar o de Salazar. Na verdade, quando ele diz que «pluripartidarismo é pluriporcaria», quando sustenta, a propósito da manifestações em génova, que «O mundo está muito desestabilizado», ou quando afirma que "os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça»" demonstra a mesma linha de raciocínio que o ditador Portugês desenvolvia. Com efeito, ambos combatem a pluralidade de opinião, a possibilidade de as pessoas se manifestarem e a legitimidade de lideres políticos eleitos pelos seus povos. Não admira, têm muito em comum. De diferente há, porém, a registar a maior eficácia de Fidel na manipulação das consciências dos cidadãos. Em Portugal, no tempo de Salazar, apesar dos esforços da PIDE, ainda havia quem pensasse de forma diferente... em Cuba nem isso parece haver. Nisso os regimes autoritários de esquerda conseguiram ser ainda mais terríveis que os de direita. Cedo perceberam que para dominar um povo é preciso controlar a sua consciência, aniquilar a sua vonatade própria e a liberdade de pensamento. Como pode alguém deter o poder durante 42 anos com uma cruel mão de ferro, sem que nunca ter permitido eleições justas, e, ainda assim, ser considerado um democrata? É preciso é uma grande lata para, sendo um dos piores ditadores de que há memória, querer atirar pedras ás supostas falhas das democracias de países onde os cidadãos beneficiamm de um nível de vida extraordináriamente superior. Salazar também o fazia, e também se arrogava a uma superioridade moral... Apenas a retórica era diferente. 200108140052 Gustavo Sr. Rafael, nunca eu quis insinuar que os EUA e seus cãezinhos de fila sejam maus. Claro que não... Não se chama maldade a bombardeamentos indiscriminados a um país, a Jugoslávia (a alvos, puramente militares, é claro, como pontes, fábricas, embaixadas da China, estações de televisão). Nem é maldade, isso nunca!, os bombardeamwentos e embargos apertadíssimos ao Iraque (o Saddam até está bem vivo e gordinho) que já causaram, desde o fim da Guerra (massacre) do Golfo, mais de um milhão de baixas. Maldade envenenar culturas agrícolas cubanas? Óbvio que não... O que deve ser crime é garantir que um País pobre - devido a 500 anos de exploração colonial - da América Latina tenha taxas de alfabetização, de educação superior, de assistência médica maiores que muitos países desenvolvidos (e nada criminosos)... Educação, saúde, diginidade. Eis os crimes da ilha de Fidel. Matar à fome ou à bomba quem não obedece às suas ordens, isto sim, é democrático. Fale com menos ódio, sr. Rafael. Vá a Cuba. VEja com os seus olhos. E se tiver dinheiro e tempo vá à Colômbia ou à Bolívia e testemunhe as virtudes de todas essas democracias latino-americanas: fome, desemprego, miséria, barracas (ou favelas, se for ao Brasil), guerras, sofrimento... Vá e compare. E, porque não, vá ao Bronx, ao Harlem, a Queens, nos mui-democráticos EUA. Vá e veja a vida da população negra, cuja esperança de vida é pouco maior do que no Bangladesh... Sejamos honestos! 200108131818 Rui Jorge Ó Sr. Rafael, se para defender as suas teses anti comunistas tivesse de passar por um terço das dificuldades que o povo Cubano passa diáriamente para defender as suas ideias desconfio que capitularia em dois tempos e teriamos a satisfação de o ver declarar-se marxista léninista dos sete costados. É esta a razão porque há Cubanos a fugir para Miami. É que há mais Rafaeis Gonzalez neste mundo. 200108131734 Rui Jorge Sr. Rafael, vejo com agrado que moderou os seus impetos. Perceba que o mundo não é só CNN, NBC ou BBC News. Há uma vida real, vivida por gente real. Existem (admito que lhe custe admitir) pessoas que, como dizia a grande revolucionária espanhola Dolores Ibarruri, preferem morrer de pé a viver ajoelhadas. A grande lição que TODOS (concordemos ou não com a ideologia) temos a aprender com Cuba é a integridade e verticalidade do seu povo, a coerência com que defendem o seu direito a, num mundo que tem por epicentro os EEUU, serem diferentes. É verdade que em Cuba não se vive hoje com grande capacidade económica, que o acesso a bens de consumo é complicado mas, com seriedade pode-se imputar essa responsabilidade à forma como Cuba é gerida políticamente? claro que não. Os únicos responsáveis por esta situação são os Estados Unidos e seus parceiros ao declararem um boicote económico pesadíssimo contra Cuba - Para Cuba não é exportada uma aspirina , um caderno, um lápis. É verdade que hoje existe prostituição em Cuba mas, a grande diferença é que não há uma mulher nesse país a recorrer a esse modo de vida por ser a única forma de sobrevivência como acontecia com a grande maíoria das mulheres durante a ditadura de Fulgêncio Baptista. Hoje a prostituição existe para aceder a um nível económico superior, ou seja, existe por opção. Nem vale a pena referir a superioridade cultural do povo cubano, conclusão a que o próprio sr Rafael chegou. Em relação à pena de morte recorde-se que os EEUU, paladinos dos direito humanos, condenam à morte doentes mentais e menores. Que, no "corredor da morte" existe gente condenada claramente por motivos políticos ou raciais (caso do jornalista Mumia Jamal). Em Cuba, para incorrer na pena de morte é necessária uma extrema gravidade no crime efectuado. (Fique porém claro que esta é uma pena judicial que não defendo). Por último, diga-nos lá sr. Rafael porque lhe faz tanta confusão a ideia de Socialismo. Ou seja, que rejeite aspectos de modelos que falharam ainda consigo admitir agora, se não se for um grande capitalista com interesses económicos claramente em causa (se for esse o caso retiro o que disse) como é que a ideia de, por exemplo, salário igual para trabalho igual, apropriação para o bem comum dos PRINCIPAIS meios de produção, o acesso universal e gratuito a bens básicos como a saúde e a educação ou o respeito incondicional pela dignidade do ser humano, são valores a rejeitar. 200108131723 B.D. Permitam-me recordar, sem ser sumariamente rotulado de "intelectual bem-pensante", que milhares de jovens latino-americanos encontram-se actualmente a estudar, por exemplo medicina, nas universidades cubanas. Se foram a fugir ou em passo lento, não sei. Nós por cá tudo bem: "fugimos" para Espanha para estudar medicina, porque só temos 16 valores e não entramos na Universidade. "Fugimos" para a Alemanha, a Inglaterra, a França, porque cá não arranjamos emprego. Seremos todos cubanos?! 200108131706 Rafael Gonzalez Marquez Por que é que sendo os EUA ou outros países ocidentais tão maus, nunca se viu nenhum dos cidadãos desses mesmo países a fugir para Cuba? Agora, ao contrário,estranha-se que vivendo eles no paraíso muitos cubanos continuem a arriscar tudo para dele saírem... 200108131656 Rafael Gonzalez Marquez "Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão.", diz o senhor Bruno Dias. Felizmente, que ele está regressando a níveis de maior serenidade e, só por isso, o meu anterior artigo já terá valido para alguma coisa. Respondendo: a) Fuzilamentos por motivos políticos, pelo menos às claras, o útimo terá sido o do General Arnaldo Ochoa, já lá vão doze anos (a principal série de fuzilamento ocorreu nos anos imediatos e da responsabilidade nos mesmos nem sequer está isento o "Che") ; no ano passado, creio, um cidadão cubano foi condenado à morte por um tribunal de Havana, mas pelo motivo mais prosaico de ter assaltado e assassinado um turista italiano (de qualquer maneira, em Cuba existe pena de morte e ninguém protesta contra esse facto...). Agora, que periodicamente continuam a ser detidos dissidente relacionados com associações e grupos de direitos humanos, isso continuam; b) Não nego a existência sensibilidade artística e cultural ao povo cubano, tal como de resto não se nega a mesma aos povos dos antigos países do Bloco Leste. O estimular da mesma foi uma das poucas coisas boas que os regimes comunistas tiveram, ainda que o preço pago pelos respectivos "beneficiários"tenha sido muito alto; c)O bloqueio americano a Cuba tem muito de mítico; muitos produtos americano entram na linha, via México ou Canadá. Quem já lá tenha estado, constata isso perfeitamente. De qualquer forma, o embargo é contra-producente (pois se os EUA até já têm plenas relações económicas com o Vietname...)e fornece a Fidel uma excelente desculpa para os falhanços de sua exclusiva responsabilidade; a culpa de actual situação económica da ilha não é dos EUA, mas do sistema socialista que asfixia a vida económica da ilha e que aí falhou como, de resto, em todos os outros sítios onde foi aplicado;todavia, não deixa de ser paradoxal a ânsia de cuba em negociar com um país que contradiz tudo aquilo que a ilha, pelo menos em teoria, diz representar ("realpolitik" do dólar?); d)Embora deplore a morte de Carlo Giuliani como a de qualquer outro ser humano, ela não pode ser equiparada a um fuzilamento nem ele morreu por tão SÓ manifestar as suas ideias políticas em público, mas por se ter envolvido em comportamentos violentos que vão para além da mera defesa de pontos de vista ideológicos; quanto a Israel, para lalém dos palestinianos mortos, também lastimo o assassínio de muitos civis israelitas em atentados, no mínimo, cobardes:; mas, também ,aí não podemos falar de fuzilamentos: encontramo-nos antes perante uma situação de pré(?)-guerra civil com toda a escalada de violências chocantes e irracionais que sempre acompanham esse tipo de conflitos. 200108131636 Gustavo Carneiro comentário Fidel Falar do qeu não se conhece é fácil. É so dizer as baboseiras que outros comentadores disseram. Ao que parece, apenas o sr. Bruno Dias já visitou Cuba. Curiosamente, eu, que estive lá em 1996, vi o mesmo que o senhor. Cultura, educação, saúde... E não vi ninguém moribundo, sem casa e morrendo de fome. Se calhar, se passear pelas ruas de Nova Iorque, Londres, Paris e, porque não, pela Avenida Almirante Reis, encontrarei mais destas pessoas que estão, democraticamente, é claro, privadas de uma vida condigna. Se podia ser melhor? É claro que sim. Sobretudo se Cuba puder comprar medicamentos para as suas crianças ao preço de mercado, e não doze vezes acima, como são obrigados a fazer devido ao, também altamente democrático bloqueio a que estão sujeitos. Sim, porque a «tirania de Fidel» proíbe os «pobres» dos cubanos de morrerem à fome, de viverem abaixo do limiar de pobreza, de não terem emprego, de pagarem os estudos dos seus filhos. Pelo contrário, Bush, Blair e Guterres dão todas estas liberdades aos seus povos. E viva a democracia... 200108131618 B.D. Ó sôr Rafael, não se enerve! Veja lá não morda a língua que depois não há hospital, cubano ou português, que lhe salve a vida. Se é que já esteve em Cuba, volte lá urgentemente. Tem é que ultrapassar uns quantos dogmas(!) antes de lá ir. Quando um puto da escola primária nos pede desculpa por nos ter confundido com espanhóis, por saber que historicamente tivemos conflitos e guerras com Castela, não está a "papaguear" nada sobre o Comandante. Certo? Volto a dizer: quem eu conheci não tinha nada a ver com elites, antes pelo contrário. O que não quer dizer que não tivessem um espírito crítico e um conhecimento que não tem nada a ver com o que aqui nos tentam fazer crer. Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão. Mas lá que a gente não se aguentava com um bloqueio daqueles, lá isso é verdade. E já agora, sobre fuzilamentos: diga lá, ó sôr Rafael, quando é foi o último? Olhe, em Génova foi há duas semanas, um miúdo de 17 anos que levou um tiro na cabeça a 2 metros de distância dum carabinieri. Na Palestina foi ontem, uma data deles que morreram com um ataque de F-16. Isto não o indigna? 200108131544 Rafael Gonzalez Marques O senhor Bruno Dias parece mesmo uma versão muito tardia e requentada daqueles intelectuais bem pensantes que nos anos 30 iam à URSS de Estaline e de lá voltavam completamente enebriados, cantando loas ao paizinho dos povos. O "gulag", as purgas e os processos fantoches, o terror e a miséria a que a generalidade da população vivia subjugada no quotidiano não era nada com eles; nunca tinha visto nada. Até que um dia aconteceu aquele famoso discurso de Nikita Kruschev... Com Cuba a situação é similar: com excepção dos "nomenklaturistas" do PCC, a generalidade da população vive miseravelmente. É impressionante constatar o estado de degradação acelarada em que Havana se encontra, bem como observar a generalidade da sua população, desgraçados esfarrapados e andrajosos, de físico macilento, que se batem junto dos turistas por produtos tão banais quanto um pedaço de sabão ou um tubo de pasta de dentes, quando não lhe tentam impingir charutos falsficados de terceiríssima categoria; acresce a isto um bando sem fim de "jineteras" rascas e grosseiras, existentes em Havana numas proporções como nunca no tempo de Baptista se viu. Bela dignidade e humanismo o que esse povo tem de suportar, como aquele das lojas especiais onde tudo é pago em dólares - irra, e não se submetem eles!... - e onde o cubano médio, obviamente, não entra, conformando-se assim com um estatuto de cidadão de 2ª classe. Quanto ao célebre sistema desaúde cubano, com excepção dos estabelecimentos destinados aos "nomenklaturistas" (e que também recebem, mas a peso de ouro, doentes estrangeiros), os hospitais cubanos são antros de imundíce, onde o mais basilar como ligaduras, pensos e adesivo escasseia, não tendo os doentes sequer lençois nas camas em que se deitam (têm de os levar de casa os respectivos familiares). O ensino, por seu turno, é paupérrimo, não cumprindo a primeira e essencial função de qualquer sistema de educação, isto é, ensinar as pessoas a pensar, servindo antes como um verdadeiro instrumento de laagem cerebral de todo um poo e da sua submissão ao dogmatismo marxista. A cultura dos garotos cubanos não passa de um debitar mecânico e não sentido de um chorrilho de disparates ideológicos primários sem qualquer aplicação prática, de autovangloriação do sistema comunista("El comandante, bla, bla, bla, bla) Por fim, Castro é efectivamente um tirano: o que há de bom em Cuba, nada se deve a ele. O mar e as praias já lá estavam; o tabaco já lá estava; o rum já lá estava; as gentes e os ritmos tropicais já lá estavam; a Havana velha já lá estava. Depois de trinta anos a receber uma anualidade soviética de cinco mil milhões de dólares(!), Cuba vegeta num lastimoso estado de pobreza endémica, situação grave para um país que se arroga perfeito, um paraíso neste mundo (ao contrário de outros países menos pretensiosos e com vários defeitos que não ocultam, mas que ambicionam tão só ao melhor possível e não ao ideal; depois, para resolver os problemas da pobreza, não são precisas para nada ditaduras comunistas com todos os seus desmandos). E em Cuba fuzilou-se e fuzila-se, prendeu-se e prende-se, reprimiu-se e reprimi-se, exilou-se e exila-se e só assim Fidel se mantem no poder. Que é isto?... Tirania, não... 200108131502 Bruno Dias O Sr. Anónimo devia ter pelo menos a paciência de ouvir (neste caso, ler) o que dizem antes de responder. Nomeadamente aquela parte da "gente que foi dormir para o chão para que dormíssemos na cama deles". Não era metáfora! Aconteceu! Não me venham falar de elites porque lá não as conheci (não falo do que não conheço). O que eu conheci foi gente comum, que trabalha em refinarias, em escolas, em hospitais. Que não têm computadores com internet em casa, nem video, nem leitores de CDs (mas que não se chateiam nada porque as escolas e bibliotecas têm isso tudo). E que pelo exemplo humano que dão todos os dias, valem mais do que nós todos neste fórum. Inclusive eu, claro. 200108131447 O Sr. Bruno Dias deve ter muito boas relações em Cuba . Acredito que deve haver alguma elite onde as coisas são como diz . Também me dizem estrangeiros : aqui há mais BMs e Murcêdis do que em Espanha ( quem fôr pela A1 confirmará ). Pois é ! Há a história do crédito fácil , o culto das aparências , a " Nova Classe " , ... Em suma : quem vir de fóra julgará que Portugal é rico ! É sim novo-rico ! E ostenta garbosamente para não ficar atrás dos vizinhos ! 200108131416 Bruno Dias Não há mal nenhum em ser ignorante... ... mas o que chateia mesmo é a estupidez. Há realmente turistas com muito má opinião de Cuba. Normalmente são aqueles que só falaram com os cubanos para perguntar o caminho para a praia... Eu cheguei de Cuba há dias. Dormi em casas de cubanos, comi à mesa com eles (isso do pãozinho por dia é conversa fiada). Quem me dera ter andado numa escola igual à que eu conheci em Havana. Um puto cubano sabe mais que o adulto português médio! Posso-vos contar que não vi, nos dois mil e tal quilómetros que lá percorri, essa tal gente oprimida, sem abrigo ou com fome. O que vi foi gente comum com uma cultura dos diabos, sem peneiras nenhumas, capaz de dar verdadeiras lições de humanismo a qualquer um de nós. Gente que foi dormir para o chão, para que dormíssemos na cama deles. Ditadura? Não me façam rir! Rua por rua, bairro por bairro, vi os cubanos participar, agir, dizer o que pensam. Com liberdade - e com responsabilidade. Porque sabem que em casa deles, são eles que mandam. Antes de falar de ditaduras em países que não conhecem, pensem na "liberdade" de quem trabalha a recibo verde nas empresas deste país. Pensem nos "direitos humanos" de quem apanhou bastonadas da PSP (já nem falo dos carabinieri de Génova). Pensem na "abundância" de quem dorme nas ruas de Lisboa ou do Porto. E depois digam a essa gente toda que o "tirano Fidel" é mau como as cobras, e que Cuba "não interessa nada". Mas não lhes falem no G8, nem no Bush, nem sequer no Belmiro. Nem lhes digam que há um país do tamanho do nosso onde o G8 não manda. Nem à porrada, como na Jugoslávia. Mas depois não se esqueçam que não se consegue enganar toda a gente, o tempo todo. 200108131256 O Sr. Ortiz vá às urtigas ! Tá bem ? Óh Sr.Ortiz de Cuba ! Então nós somos uns pobresitos , vígaros , ... etc...? É muita bondade sua . Se nos conhecesse bem veria que somos muito piores ! A chatice é que aqui ainda há qualquer coisa para roubar , e em Cuba há ? 200108131003 Jose Ortiz cuba-portugal Peco desculpa do meu mao portugues. Nao sei o que leva estes portugasa a escrever mal acerca de Cuba. Portugal mais parece o Estado de Florida,hoje qualquer terriola nesse pais se parece muito com miami,entra-se la,mas nao sabe se sai vivo. Os portugueses sao uns pobresitos, sabe com quem esta a falar,sabe quem eu sou. Sou natural de um pais que foi de regime socialista e vivi em Portugal,conheco bem a vossa mentalidade,que mesmo vivendo em democracia,continua tacanha. As escolas no vosso pais e para formar malandros, burloes assaltantes,vigaros e muito mais. 200108110440 Alô Jota Instrui-te, instrui-te se tiveres capacidade para isso. 200108102256 Pergunto G 8 Porquê as ditaduras de esquerda só terminam com a morte dos tiranos? As de direita não prestam mas sempre se vão extinguindo , algumas com exitos economicos e sociais notáveis como o do ditador Pinochet . Porquê as ditaduras ou melhor regimes de terror comunista quando cairam como a URSS e seus satélites , veio ao de cima um nauseabundo mar de m.... e miséria social, mafias, exploração horrenda de mulheres e crianças, total descalabro social, tudo aquilo que de pior e com legitimidade se condena nas sociedades livres ( capitalistas ) e que infelizmente nalguns casos avultam mas são condenadas pela boa consciencia das pessoas . Certo que é cego quem não quer ver mas há perguntas que ficam no ar. 200108102252 Jota Nunca pensei que em Portugal houvesse tanta ignorância !!! Perdoa-lhes FIDEL , que não sabem o que dizem !!!!! 200108102002 1 a 20 de 52 Rui Jorge 11:47 14 Agosto 2001 Não resisto a fazer um último comentário ao comentário final do sr. Rafael. 1. Em Cuba existe, como deve saber, um sistema de eleição popular dos organismos dirigentes do país. Normalmente são eleições com índices de participação muito maiores do que os que, infelizmente, vimos tendo neste nosso democrático Portugal. 2. Como deve também saber, os EUA para além de imporem um embargo terrível, também impõem aos seus aliados que o respeitem, incorrendo em "sansões" se não o fizerem. Mas claro que a economia Cubana não se explica só com o embargo. Os Cubanos sabem isso e, como o sr. bem saberá a curva de crescimento económico naquele país ao longo dos últimos anos tem sido de constante crescimento. 3. A prostituição em Cuba, repito-o, não é para sobreviver económicamente mas sim para aceder a mais bens de consumo. Ao contrário do tempo de Batista, não há uma única Cubana que possa dizer que se não se prostituir morre de fome. 4. A economia Capitalista que impera no mundo de hoje garante a quantia de UM DÓLAR per Cápita à maioria da população mundial. Os tais 5 dólares Cubanos (descarada imprecisão que tenta fazer um impossivel cambio directo entre o peso Cubano e o Dólar)para além de estarem cinco vezes acima da média mundial não incluem as despesas de saúde e educação. 4. A sua solução para Cuba (abandonar o Socialismo) conduziu à actual situação de miséria profunda em que, por via da aplicação das teorias capitalistas selvagens, existe hoje uma máfia que vive acima das condições económicas da maíoria dos magnatas deste mundo e por outro lado uma imensa maíoria do povo que tem um nível económico que lhe permite comprar apenas dois frangos por mês e que, bem os vemos, emigram em massa para outros países. 5. Lamento informá-lo mas países como a India, a Colômbia, as Filipinas, Marrocos, etc., etc, são países que económicamente se situam no campo capitalista e, aí, a esmagadora maíoria da população vive em condições infra-humanas e o trabalho infantil impera. 5. Nos EEUU, como sabe, apesar dos muitos avanços alcançados por via de lutas de mulheres e homens como Luther King ou Angela Davis, os negros continuam segregados, até meio do século passado não tinham direitos de cidadanis e, ainda hoje, em muitos locais, têm dificuldades em os aplicar. 6. Como deve ter lido em ínumeras notícias públicadas, o processo de Mumia Jammal está carregado de imprecisões e inexatidão mas, se duvida da capacidade da Justiça Americana em abrir processos persecutórios e políticos, recordo-lhe o Macartismo, o processo contra Angela Davis ou o casal Rosenberg. 7. Se conhece bem os EUA, sugiro que faça uma experiência. Coloque-se em Washington, ou na 5ª Avenida ou numa praia de Miami com um Cartaz a dizer Viva Cuba, Viva Fidel. Tenho a certeza que não irá bater com os costados a lado nenhum porque, no final da experiência, não terá sequer os ditos costados inteiros... Rafael Gonzalez Marquez 02:32 14 Agosto 2001 Fazendo um comentário final ao muito que por aqui tem sido dito pelos incondicionais, acríticos e fanáticos apoiantes do ditador cubano Fidel (realmente, não há pior cego do que aquele que se recusa a querer ver), afirmo: a) É de péssimo gosto falar sistematicamente em nome do povo cubano no que concerne ao sistema político vigente em Cuba, como se porventura este tivesse resultado da livre escolha e vontade daquele dito povo e não fosse antes uma imposição resultante de um processo revolucionário, mantido ao longo de quatro décadas de forma ditatorial, sem que os cubanos jamais tenham podido expressar em eleições livres o que pensam do rumo imprimido ao seu país; b)O embargo americano a Cuba é manifestamente insuficiente para explicar a situação de absoluta ruptura económica em que a ilha se encontra; os bens que ela não consegue transaccionar com os Estados Unidos, quer para os adquirir, quer para os vender, sempre os pode perfeitamente negociar com países terceiros e neles obter tudo o que necessita - União Europeia, Canadá, México, Japão, que eu saiba têm plenas relações económicas com Cuba. O embargo é uma mera desculpa propagandística do regime fidelista para ocultar o inocultável: o estrepitoso falhanço da economia colectivista e de planeamento centralizado de cunho marxista em Cuba, como de resto em todos os restantes países onde ela foi tentada, desde a antiga URSS até à Coreia Norte, passando pela China ou por a defunta RDA. Aí reside o busílis da questão, e Cuba só prosperará no dia em que abandonar tal sistema; o problema é que esse abandono, a suceder (e sucederá mais cedo ou mais tarde!) implicará para a "nomenklatura" castrista a perda das alavancas com que, por ora, impõe o seu domínio férreo a todo um povo, perspectiva que naturalmente não agrada àquela; c) A generalidade das "jineteras" cubanas vende-se aos turistas estrangeiros - Cuba, correntemente, tornou-se num paraíso do turismo sexual, eis como se "promove" a dignidade de um povo -, não para arranjarem dinheiro para gastos em extravagâncias, mas porque a isso as condena um sistema que garante aos cubanos, como rendimento médio mensal, o equivalente a... cinco dólares, num país onde todos os bens essenciais escasseiam e muitos deles só se obtém em contrapartida do seu pagamento com moeda forte; a "jineteria" é, pois, uma questão de sobrevivência, para muitas cubanas o único modo de alcançarem as almejadas divisas; d)Nada tenho, como é óbvio, contra o desejo das pessoas terem acesso a um melhor nível de vida, à saúde e à habitação, mas tenho tudo contra uma doutrina - o socialismo selvagem ou comunismo - que nega da forma mais completa a natureza humana e realidade das coisas, e que, comprovadamente, onde tem sido aplicada só tem gerado miséria e opressão; e) É evidente que a média das populações dos países ocidentais tem um nível de vida que os cubanos apenas em sonhos podem ambicionar (Por que é que são portugueses, franceses, espanhóis, italianos, alemães ou nórdicos que vão de férias a Cuba e não o contrário?), e não se negando que em toda a parte há confrangedoras situações de pobreza, esses casos, por muito trágicos que sejam, são minoritários e não exemplificativos da média geral das sociedades ocidentais, ao contrário de Cuba em que a pobreza é endémica e generalizada. f) Conheço bem os Estados Unidos e, portanto, sei o que se passa dos dois lados do estreito da Flórida. Alguém falou de negros, mas eu não conheço outro país do mundo onde os negros tenham um nível de vida mais alto do que os EUA, onde, aliás, existe actualmente uma sólida e próspera classe média constituída por pessoas dessa raça; quanto a Mumia Al Jabaar, lamento mas não é um preso político, mas um mero deliquente de delito comum, condenado à morte pelo homicídio de uma gasolineiro, na sequência de um assalto a um posto de abastecimento de combustíveis. g) Os EUA têm defeitos iniludíveis, mas a diferença destes em relação a Cuba é magna e pode traduzir-se na seguinte asserção: neles podemos publicamente defender e elogiar Cuba, mas em Cuba não é possível - a menos que se queira ir dar com os costados para a Isla de los Piños - defender e elogiar publicamente os EUA. 00:52 14 Agosto 2001 O pensamento de Fidel faz lembrar o de Salazar. Na verdade, quando ele diz que «pluripartidarismo é pluriporcaria», quando sustenta, a propósito da manifestações em génova, que «O mundo está muito desestabilizado», ou quando afirma que "os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça»" demonstra a mesma linha de raciocínio que o ditador Portugês desenvolvia. Com efeito, ambos combatem a pluralidade de opinião, a possibilidade de as pessoas se manifestarem e a legitimidade de lideres políticos eleitos pelos seus povos. Não admira, têm muito em comum. De diferente há, porém, a registar a maior eficácia de Fidel na manipulação das consciências dos cidadãos. Em Portugal, no tempo de Salazar, apesar dos esforços da PIDE, ainda havia quem pensasse de forma diferente... em Cuba nem isso parece haver. Nisso os regimes autoritários de esquerda conseguiram ser ainda mais terríveis que os de direita. Cedo perceberam que para dominar um povo é preciso controlar a sua consciência, aniquilar a sua vonatade própria e a liberdade de pensamento. Como pode alguém deter o poder durante 42 anos com uma cruel mão de ferro, sem que nunca ter permitido eleições justas, e, ainda assim, ser considerado um democrata? É preciso é uma grande lata para, sendo um dos piores ditadores de que há memória, querer atirar pedras ás supostas falhas das democracias de países onde os cidadãos beneficiamm de um nível de vida extraordináriamente superior. Salazar também o fazia, e também se arrogava a uma superioridade moral... Apenas a retórica era diferente. 18:18 13 Agosto 2001 Gustavo

Sr. Rafael, nunca eu quis insinuar que os EUA e seus cãezinhos de fila sejam maus. Claro que não... Não se chama maldade a bombardeamentos indiscriminados a um país, a Jugoslávia (a alvos, puramente militares, é claro, como pontes, fábricas, embaixadas da China, estações de televisão). Nem é maldade, isso nunca!, os bombardeamwentos e embargos apertadíssimos ao Iraque (o Saddam até está bem vivo e gordinho) que já causaram, desde o fim da Guerra (massacre) do Golfo, mais de um milhão de baixas. Maldade envenenar culturas agrícolas cubanas? Óbvio que não... O que deve ser crime é garantir que um País pobre - devido a 500 anos de exploração colonial - da América Latina tenha taxas de alfabetização, de educação superior, de assistência médica maiores que muitos países desenvolvidos (e nada criminosos)... Educação, saúde, diginidade. Eis os crimes da ilha de Fidel. Matar à fome ou à bomba quem não obedece às suas ordens, isto sim, é democrático. Fale com menos ódio, sr. Rafael. Vá a Cuba. VEja com os seus olhos. E se tiver dinheiro e tempo vá à Colômbia ou à Bolívia e testemunhe as virtudes de todas essas democracias latino-americanas: fome, desemprego, miséria, barracas (ou favelas, se for ao Brasil), guerras, sofrimento... Vá e compare. E, porque não, vá ao Bronx, ao Harlem, a Queens, nos mui-democráticos EUA. Vá e veja a vida da população negra, cuja esperança de vida é pouco maior do que no Bangladesh... Sejamos honestos! Rui Jorge 17:34 13 Agosto 2001 Ó Sr. Rafael, se para defender as suas teses anti comunistas tivesse de passar por um terço das dificuldades que o povo Cubano passa diáriamente para defender as suas ideias desconfio que capitularia em dois tempos e teriamos a satisfação de o ver declarar-se marxista léninista dos sete costados. É esta a razão porque há Cubanos a fugir para Miami. É que há mais Rafaeis Gonzalez neste mundo. Rui Jorge 17:23 13 Agosto 2001 Sr. Rafael, vejo com agrado que moderou os seus impetos. Perceba que o mundo não é só CNN, NBC ou BBC News. Há uma vida real, vivida por gente real. Existem (admito que lhe custe admitir) pessoas que, como dizia a grande revolucionária espanhola Dolores Ibarruri, preferem morrer de pé a viver ajoelhadas. A grande lição que TODOS (concordemos ou não com a ideologia) temos a aprender com Cuba é a integridade e verticalidade do seu povo, a coerência com que defendem o seu direito a, num mundo que tem por epicentro os EEUU, serem diferentes. É verdade que em Cuba não se vive hoje com grande capacidade económica, que o acesso a bens de consumo é complicado mas, com seriedade pode-se imputar essa responsabilidade à forma como Cuba é gerida políticamente? claro que não. Os únicos responsáveis por esta situação são os Estados Unidos e seus parceiros ao declararem um boicote económico pesadíssimo contra Cuba - Para Cuba não é exportada uma aspirina , um caderno, um lápis. É verdade que hoje existe prostituição em Cuba mas, a grande diferença é que não há uma mulher nesse país a recorrer a esse modo de vida por ser a única forma de sobrevivência como acontecia com a grande maíoria das mulheres durante a ditadura de Fulgêncio Baptista. Hoje a prostituição existe para aceder a um nível económico superior, ou seja, existe por opção. Nem vale a pena referir a superioridade cultural do povo cubano, conclusão a que o próprio sr Rafael chegou. Em relação à pena de morte recorde-se que os EEUU, paladinos dos direito humanos, condenam à morte doentes mentais e menores. Que, no "corredor da morte" existe gente condenada claramente por motivos políticos ou raciais (caso do jornalista Mumia Jamal). Em Cuba, para incorrer na pena de morte é necessária uma extrema gravidade no crime efectuado. (Fique porém claro que esta é uma pena judicial que não defendo). Por último, diga-nos lá sr. Rafael porque lhe faz tanta confusão a ideia de Socialismo. Ou seja, que rejeite aspectos de modelos que falharam ainda consigo admitir agora, se não se for um grande capitalista com interesses económicos claramente em causa (se for esse o caso retiro o que disse) como é que a ideia de, por exemplo, salário igual para trabalho igual, apropriação para o bem comum dos PRINCIPAIS meios de produção, o acesso universal e gratuito a bens básicos como a saúde e a educação ou o respeito incondicional pela dignidade do ser humano, são valores a rejeitar. B.D. 17:06 13 Agosto 2001 Permitam-me recordar, sem ser sumariamente rotulado de "intelectual bem-pensante", que milhares de jovens latino-americanos encontram-se actualmente a estudar, por exemplo medicina, nas universidades cubanas. Se foram a fugir ou em passo lento, não sei. Nós por cá tudo bem: "fugimos" para Espanha para estudar medicina, porque só temos 16 valores e não entramos na Universidade. "Fugimos" para a Alemanha, a Inglaterra, a França, porque cá não arranjamos emprego. Seremos todos cubanos?! Rafael Gonzalez Marquez 16:56 13 Agosto 2001 Por que é que sendo os EUA ou outros países ocidentais tão maus, nunca se viu nenhum dos cidadãos desses mesmo países a fugir para Cuba? Agora, ao contrário,estranha-se que vivendo eles no paraíso muitos cubanos continuem a arriscar tudo para dele saírem... Rafael Gonzalez Marquez 16:36 13 Agosto 2001 "Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão.", diz o senhor Bruno Dias. Felizmente, que ele está regressando a níveis de maior serenidade e, só por isso, o meu anterior artigo já terá valido para alguma coisa. Respondendo: a) Fuzilamentos por motivos políticos, pelo menos às claras, o útimo terá sido o do General Arnaldo Ochoa, já lá vão doze anos (a principal série de fuzilamento ocorreu nos anos imediatos e da responsabilidade nos mesmos nem sequer está isento o "Che") ; no ano passado, creio, um cidadão cubano foi condenado à morte por um tribunal de Havana, mas pelo motivo mais prosaico de ter assaltado e assassinado um turista italiano (de qualquer maneira, em Cuba existe pena de morte e ninguém protesta contra esse facto...). Agora, que periodicamente continuam a ser detidos dissidente relacionados com associações e grupos de direitos humanos, isso continuam; b) Não nego a existência sensibilidade artística e cultural ao povo cubano, tal como de resto não se nega a mesma aos povos dos antigos países do Bloco Leste. O estimular da mesma foi uma das poucas coisas boas que os regimes comunistas tiveram, ainda que o preço pago pelos respectivos "beneficiários"tenha sido muito alto; c)O bloqueio americano a Cuba tem muito de mítico; muitos produtos americano entram na linha, via México ou Canadá. Quem já lá tenha estado, constata isso perfeitamente. De qualquer forma, o embargo é contra-producente (pois se os EUA até já têm plenas relações económicas com o Vietname...)e fornece a Fidel uma excelente desculpa para os falhanços de sua exclusiva responsabilidade; a culpa de actual situação económica da ilha não é dos EUA, mas do sistema socialista que asfixia a vida económica da ilha e que aí falhou como, de resto, em todos os outros sítios onde foi aplicado;todavia, não deixa de ser paradoxal a ânsia de cuba em negociar com um país que contradiz tudo aquilo que a ilha, pelo menos em teoria, diz representar ("realpolitik" do dólar?); d)Embora deplore a morte de Carlo Giuliani como a de qualquer outro ser humano, ela não pode ser equiparada a um fuzilamento nem ele morreu por tão SÓ manifestar as suas ideias políticas em público, mas por se ter envolvido em comportamentos violentos que vão para além da mera defesa de pontos de vista ideológicos; quanto a Israel, para lalém dos palestinianos mortos, também lastimo o assassínio de muitos civis israelitas em atentados, no mínimo, cobardes:; mas, também ,aí não podemos falar de fuzilamentos: encontramo-nos antes perante uma situação de pré(?)-guerra civil com toda a escalada de violências chocantes e irracionais que sempre acompanham esse tipo de conflitos. Gustavo Carneiro 16:18 13 Agosto 2001 comentário Fidel

Falar do qeu não se conhece é fácil. É so dizer as baboseiras que outros comentadores disseram. Ao que parece, apenas o sr. Bruno Dias já visitou Cuba. Curiosamente, eu, que estive lá em 1996, vi o mesmo que o senhor. Cultura, educação, saúde... E não vi ninguém moribundo, sem casa e morrendo de fome. Se calhar, se passear pelas ruas de Nova Iorque, Londres, Paris e, porque não, pela Avenida Almirante Reis, encontrarei mais destas pessoas que estão, democraticamente, é claro, privadas de uma vida condigna. Se podia ser melhor? É claro que sim. Sobretudo se Cuba puder comprar medicamentos para as suas crianças ao preço de mercado, e não doze vezes acima, como são obrigados a fazer devido ao, também altamente democrático bloqueio a que estão sujeitos. Sim, porque a «tirania de Fidel» proíbe os «pobres» dos cubanos de morrerem à fome, de viverem abaixo do limiar de pobreza, de não terem emprego, de pagarem os estudos dos seus filhos. Pelo contrário, Bush, Blair e Guterres dão todas estas liberdades aos seus povos. E viva a democracia... B.D. 15:44 13 Agosto 2001 Ó sôr Rafael, não se enerve! Veja lá não morda a língua que depois não há hospital, cubano ou português, que lhe salve a vida. Se é que já esteve em Cuba, volte lá urgentemente. Tem é que ultrapassar uns quantos dogmas(!) antes de lá ir. Quando um puto da escola primária nos pede desculpa por nos ter confundido com espanhóis, por saber que historicamente tivemos conflitos e guerras com Castela, não está a "papaguear" nada sobre o Comandante. Certo? Volto a dizer: quem eu conheci não tinha nada a ver com elites, antes pelo contrário. O que não quer dizer que não tivessem um espírito crítico e um conhecimento que não tem nada a ver com o que aqui nos tentam fazer crer. Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão. Mas lá que a gente não se aguentava com um bloqueio daqueles, lá isso é verdade. E já agora, sobre fuzilamentos: diga lá, ó sôr Rafael, quando é foi o último? Olhe, em Génova foi há duas semanas, um miúdo de 17 anos que levou um tiro na cabeça a 2 metros de distância dum carabinieri. Na Palestina foi ontem, uma data deles que morreram com um ataque de F-16. Isto não o indigna? Rafael Gonzalez Marques 15:02 13 Agosto 2001 O senhor Bruno Dias parece mesmo uma versão muito tardia e requentada daqueles intelectuais bem pensantes que nos anos 30 iam à URSS de Estaline e de lá voltavam completamente enebriados, cantando loas ao paizinho dos povos. O "gulag", as purgas e os processos fantoches, o terror e a miséria a que a generalidade da população vivia subjugada no quotidiano não era nada com eles; nunca tinha visto nada. Até que um dia aconteceu aquele famoso discurso de Nikita Kruschev... Com Cuba a situação é similar: com excepção dos "nomenklaturistas" do PCC, a generalidade da população vive miseravelmente. É impressionante constatar o estado de degradação acelarada em que Havana se encontra, bem como observar a generalidade da sua população, desgraçados esfarrapados e andrajosos, de físico macilento, que se batem junto dos turistas por produtos tão banais quanto um pedaço de sabão ou um tubo de pasta de dentes, quando não lhe tentam impingir charutos falsficados de terceiríssima categoria; acresce a isto um bando sem fim de "jineteras" rascas e grosseiras, existentes em Havana numas proporções como nunca no tempo de Baptista se viu. Bela dignidade e humanismo o que esse povo tem de suportar, como aquele das lojas especiais onde tudo é pago em dólares - irra, e não se submetem eles!... - e onde o cubano médio, obviamente, não entra, conformando-se assim com um estatuto de cidadão de 2ª classe. Quanto ao célebre sistema desaúde cubano, com excepção dos estabelecimentos destinados aos "nomenklaturistas" (e que também recebem, mas a peso de ouro, doentes estrangeiros), os hospitais cubanos são antros de imundíce, onde o mais basilar como ligaduras, pensos e adesivo escasseia, não tendo os doentes sequer lençois nas camas em que se deitam (têm de os levar de casa os respectivos familiares). O ensino, por seu turno, é paupérrimo, não cumprindo a primeira e essencial função de qualquer sistema de educação, isto é, ensinar as pessoas a pensar, servindo antes como um verdadeiro instrumento de laagem cerebral de todo um poo e da sua submissão ao dogmatismo marxista. A cultura dos garotos cubanos não passa de um debitar mecânico e não sentido de um chorrilho de disparates ideológicos primários sem qualquer aplicação prática, de autovangloriação do sistema comunista("El comandante, bla, bla, bla, bla) Por fim, Castro é efectivamente um tirano: o que há de bom em Cuba, nada se deve a ele. O mar e as praias já lá estavam; o tabaco já lá estava; o rum já lá estava; as gentes e os ritmos tropicais já lá estavam; a Havana velha já lá estava. Depois de trinta anos a receber uma anualidade soviética de cinco mil milhões de dólares(!), Cuba vegeta num lastimoso estado de pobreza endémica, situação grave para um país que se arroga perfeito, um paraíso neste mundo (ao contrário de outros países menos pretensiosos e com vários defeitos que não ocultam, mas que ambicionam tão só ao melhor possível e não ao ideal; depois, para resolver os problemas da pobreza, não são precisas para nada ditaduras comunistas com todos os seus desmandos). E em Cuba fuzilou-se e fuzila-se, prendeu-se e prende-se, reprimiu-se e reprimi-se, exilou-se e exila-se e só assim Fidel se mantem no poder. Que é isto?... Tirania, não... Bruno Dias 14:47 13 Agosto 2001 O Sr. Anónimo devia ter pelo menos a paciência de ouvir (neste caso, ler) o que dizem antes de responder. Nomeadamente aquela parte da "gente que foi dormir para o chão para que dormíssemos na cama deles". Não era metáfora! Aconteceu! Não me venham falar de elites porque lá não as conheci (não falo do que não conheço). O que eu conheci foi gente comum, que trabalha em refinarias, em escolas, em hospitais. Que não têm computadores com internet em casa, nem video, nem leitores de CDs (mas que não se chateiam nada porque as escolas e bibliotecas têm isso tudo). E que pelo exemplo humano que dão todos os dias, valem mais do que nós todos neste fórum. Inclusive eu, claro. 14:16 13 Agosto 2001 O Sr. Bruno Dias deve ter muito boas relações em

Cuba . Acredito que deve haver alguma elite onde as coisas são como diz . Também me dizem estrangeiros : aqui há mais BMs e Murcêdis do que em Espanha ( quem fôr pela A1 confirmará ). Pois é ! Há a história do crédito fácil , o culto das aparências , a " Nova Classe " , ... Em suma : quem vir de fóra julgará que Portugal é rico ! É sim novo-rico ! E ostenta garbosamente para não ficar atrás dos vizinhos ! Bruno Dias 12:56 13 Agosto 2001 Não há mal nenhum em ser ignorante...

... mas o que chateia mesmo é a estupidez. Há realmente turistas com muito má opinião de Cuba. Normalmente são aqueles que só falaram com os cubanos para perguntar o caminho para a praia... Eu cheguei de Cuba há dias. Dormi em casas de cubanos, comi à mesa com eles (isso do pãozinho por dia é conversa fiada). Quem me dera ter andado numa escola igual à que eu conheci em Havana. Um puto cubano sabe mais que o adulto português médio! Posso-vos contar que não vi, nos dois mil e tal quilómetros que lá percorri, essa tal gente oprimida, sem abrigo ou com fome. O que vi foi gente comum com uma cultura dos diabos, sem peneiras nenhumas, capaz de dar verdadeiras lições de humanismo a qualquer um de nós. Gente que foi dormir para o chão, para que dormíssemos na cama deles. Ditadura? Não me façam rir! Rua por rua, bairro por bairro, vi os cubanos participar, agir, dizer o que pensam. Com liberdade - e com responsabilidade. Porque sabem que em casa deles, são eles que mandam. Antes de falar de ditaduras em países que não conhecem, pensem na "liberdade" de quem trabalha a recibo verde nas empresas deste país. Pensem nos "direitos humanos" de quem apanhou bastonadas da PSP (já nem falo dos carabinieri de Génova). Pensem na "abundância" de quem dorme nas ruas de Lisboa ou do Porto. E depois digam a essa gente toda que o "tirano Fidel" é mau como as cobras, e que Cuba "não interessa nada". Mas não lhes falem no G8, nem no Bush, nem sequer no Belmiro. Nem lhes digam que há um país do tamanho do nosso onde o G8 não manda. Nem à porrada, como na Jugoslávia. Mas depois não se esqueçam que não se consegue enganar toda a gente, o tempo todo. 10:03 13 Agosto 2001 O Sr. Ortiz vá às urtigas ! Tá bem ?

Óh Sr.Ortiz de Cuba ! Então nós somos uns pobresitos , vígaros , ... etc...? É muita bondade sua . Se nos conhecesse bem veria que somos muito piores ! A chatice é que aqui ainda há qualquer coisa para roubar , e em Cuba há ? Jose Ortiz 04:40 11 Agosto 2001 cuba-portugal

Peco desculpa do meu mao portugues. Nao sei o que leva estes portugasa a escrever mal acerca de Cuba. Portugal mais parece o Estado de Florida,hoje qualquer terriola nesse pais se parece muito com miami,entra-se la,mas nao sabe se sai vivo. Os portugueses sao uns pobresitos, sabe com quem esta a falar,sabe quem eu sou. Sou natural de um pais que foi de regime socialista e vivi em Portugal,conheco bem a vossa mentalidade,que mesmo vivendo em democracia,continua tacanha. As escolas no vosso pais e para formar malandros, burloes assaltantes,vigaros e muito mais. Alô Jota 22:56 10 Agosto 2001 Instrui-te, instrui-te se tiveres capacidade para isso. Pergunto 22:52 10 Agosto 2001 G 8

Porquê as ditaduras de esquerda só terminam com a morte dos tiranos? As de direita não prestam mas sempre se vão extinguindo , algumas com exitos economicos e sociais notáveis como o do ditador Pinochet . Porquê as ditaduras ou melhor regimes de terror comunista quando cairam como a URSS e seus satélites , veio ao de cima um nauseabundo mar de m.... e miséria social, mafias, exploração horrenda de mulheres e crianças, total descalabro social, tudo aquilo que de pior e com legitimidade se condena nas sociedades livres ( capitalistas ) e que infelizmente nalguns casos avultam mas são condenadas pela boa consciencia das pessoas . Certo que é cego quem não quer ver mas há perguntas que ficam no ar. Jota 20:02 10 Agosto 2001 Nunca pensei que em Portugal houvesse tanta ignorância !!! Perdoa-lhes FIDEL , que não sabem o que dizem !!!!! seguintes > O seu comentário Nome e-mail Assunto Mensagem

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Fidel de Castro afirma

G8 reunirá em estação orbital O presidente cubano Fidel Castro considera que os líderes do Grupo dos Oito (G8) países mais industrializados do mundo acabarão um dia por se reunir numa estação orbital, na sequência dos graves incidentes que marcaram a recente Cimeira de Génova. «O mundo está muito desestabilizado», disse Fidel Castro, que discursava perante a delegação cubana que participará no décimo quinto Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. «O mundo está muito desestabilizado», disse Fidel Castro, que discursava perante a delegação cubana que participará no décimo quinto Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. Segundo o líder cubano, os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça». Segundo o líder cubano, os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça». Fidel Castro afirmou ainda que o G8 é composto por «sete gordos e um magro». Fidel Castro afirmou ainda que o G8 é composto por «sete gordos e um magro». O Grupo dos Oito é formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. O Grupo dos Oito é formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. 10:13 6 Agosto 2001

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Comentários

Rui Jorge Não resisto a fazer um último comentário ao comentário final do sr. Rafael. 1. Em Cuba existe, como deve saber, um sistema de eleição popular dos organismos dirigentes do país. Normalmente são eleições com índices de participação muito maiores do que os que, infelizmente, vimos tendo neste nosso democrático Portugal. 2. Como deve também saber, os EUA para além de imporem um embargo terrível, também impõem aos seus aliados que o respeitem, incorrendo em "sansões" se não o fizerem. Mas claro que a economia Cubana não se explica só com o embargo. Os Cubanos sabem isso e, como o sr. bem saberá a curva de crescimento económico naquele país ao longo dos últimos anos tem sido de constante crescimento. 3. A prostituição em Cuba, repito-o, não é para sobreviver económicamente mas sim para aceder a mais bens de consumo. Ao contrário do tempo de Batista, não há uma única Cubana que possa dizer que se não se prostituir morre de fome. 4. A economia Capitalista que impera no mundo de hoje garante a quantia de UM DÓLAR per Cápita à maioria da população mundial. Os tais 5 dólares Cubanos (descarada imprecisão que tenta fazer um impossivel cambio directo entre o peso Cubano e o Dólar)para além de estarem cinco vezes acima da média mundial não incluem as despesas de saúde e educação. 4. A sua solução para Cuba (abandonar o Socialismo) conduziu à actual situação de miséria profunda em que, por via da aplicação das teorias capitalistas selvagens, existe hoje uma máfia que vive acima das condições económicas da maíoria dos magnatas deste mundo e por outro lado uma imensa maíoria do povo que tem um nível económico que lhe permite comprar apenas dois frangos por mês e que, bem os vemos, emigram em massa para outros países. 5. Lamento informá-lo mas países como a India, a Colômbia, as Filipinas, Marrocos, etc., etc, são países que económicamente se situam no campo capitalista e, aí, a esmagadora maíoria da população vive em condições infra-humanas e o trabalho infantil impera. 5. Nos EEUU, como sabe, apesar dos muitos avanços alcançados por via de lutas de mulheres e homens como Luther King ou Angela Davis, os negros continuam segregados, até meio do século passado não tinham direitos de cidadanis e, ainda hoje, em muitos locais, têm dificuldades em os aplicar. 6. Como deve ter lido em ínumeras notícias públicadas, o processo de Mumia Jammal está carregado de imprecisões e inexatidão mas, se duvida da capacidade da Justiça Americana em abrir processos persecutórios e políticos, recordo-lhe o Macartismo, o processo contra Angela Davis ou o casal Rosenberg. 7. Se conhece bem os EUA, sugiro que faça uma experiência. Coloque-se em Washington, ou na 5ª Avenida ou numa praia de Miami com um Cartaz a dizer Viva Cuba, Viva Fidel. Tenho a certeza que não irá bater com os costados a lado nenhum porque, no final da experiência, não terá sequer os ditos costados inteiros... 200108141147 Rafael Gonzalez Marquez Fazendo um comentário final ao muito que por aqui tem sido dito pelos incondicionais, acríticos e fanáticos apoiantes do ditador cubano Fidel (realmente, não há pior cego do que aquele que se recusa a querer ver), afirmo: a) É de péssimo gosto falar sistematicamente em nome do povo cubano no que concerne ao sistema político vigente em Cuba, como se porventura este tivesse resultado da livre escolha e vontade daquele dito povo e não fosse antes uma imposição resultante de um processo revolucionário, mantido ao longo de quatro décadas de forma ditatorial, sem que os cubanos jamais tenham podido expressar em eleições livres o que pensam do rumo imprimido ao seu país; b)O embargo americano a Cuba é manifestamente insuficiente para explicar a situação de absoluta ruptura económica em que a ilha se encontra; os bens que ela não consegue transaccionar com os Estados Unidos, quer para os adquirir, quer para os vender, sempre os pode perfeitamente negociar com países terceiros e neles obter tudo o que necessita - União Europeia, Canadá, México, Japão, que eu saiba têm plenas relações económicas com Cuba. O embargo é uma mera desculpa propagandística do regime fidelista para ocultar o inocultável: o estrepitoso falhanço da economia colectivista e de planeamento centralizado de cunho marxista em Cuba, como de resto em todos os restantes países onde ela foi tentada, desde a antiga URSS até à Coreia Norte, passando pela China ou por a defunta RDA. Aí reside o busílis da questão, e Cuba só prosperará no dia em que abandonar tal sistema; o problema é que esse abandono, a suceder (e sucederá mais cedo ou mais tarde!) implicará para a "nomenklatura" castrista a perda das alavancas com que, por ora, impõe o seu domínio férreo a todo um povo, perspectiva que naturalmente não agrada àquela; c) A generalidade das "jineteras" cubanas vende-se aos turistas estrangeiros - Cuba, correntemente, tornou-se num paraíso do turismo sexual, eis como se "promove" a dignidade de um povo -, não para arranjarem dinheiro para gastos em extravagâncias, mas porque a isso as condena um sistema que garante aos cubanos, como rendimento médio mensal, o equivalente a... cinco dólares, num país onde todos os bens essenciais escasseiam e muitos deles só se obtém em contrapartida do seu pagamento com moeda forte; a "jineteria" é, pois, uma questão de sobrevivência, para muitas cubanas o único modo de alcançarem as almejadas divisas; d)Nada tenho, como é óbvio, contra o desejo das pessoas terem acesso a um melhor nível de vida, à saúde e à habitação, mas tenho tudo contra uma doutrina - o socialismo selvagem ou comunismo - que nega da forma mais completa a natureza humana e realidade das coisas, e que, comprovadamente, onde tem sido aplicada só tem gerado miséria e opressão; e) É evidente que a média das populações dos países ocidentais tem um nível de vida que os cubanos apenas em sonhos podem ambicionar (Por que é que são portugueses, franceses, espanhóis, italianos, alemães ou nórdicos que vão de férias a Cuba e não o contrário?), e não se negando que em toda a parte há confrangedoras situações de pobreza, esses casos, por muito trágicos que sejam, são minoritários e não exemplificativos da média geral das sociedades ocidentais, ao contrário de Cuba em que a pobreza é endémica e generalizada. f) Conheço bem os Estados Unidos e, portanto, sei o que se passa dos dois lados do estreito da Flórida. Alguém falou de negros, mas eu não conheço outro país do mundo onde os negros tenham um nível de vida mais alto do que os EUA, onde, aliás, existe actualmente uma sólida e próspera classe média constituída por pessoas dessa raça; quanto a Mumia Al Jabaar, lamento mas não é um preso político, mas um mero deliquente de delito comum, condenado à morte pelo homicídio de uma gasolineiro, na sequência de um assalto a um posto de abastecimento de combustíveis. g) Os EUA têm defeitos iniludíveis, mas a diferença destes em relação a Cuba é magna e pode traduzir-se na seguinte asserção: neles podemos publicamente defender e elogiar Cuba, mas em Cuba não é possível - a menos que se queira ir dar com os costados para a Isla de los Piños - defender e elogiar publicamente os EUA. 200108140232 O pensamento de Fidel faz lembrar o de Salazar. Na verdade, quando ele diz que «pluripartidarismo é pluriporcaria», quando sustenta, a propósito da manifestações em génova, que «O mundo está muito desestabilizado», ou quando afirma que "os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça»" demonstra a mesma linha de raciocínio que o ditador Portugês desenvolvia. Com efeito, ambos combatem a pluralidade de opinião, a possibilidade de as pessoas se manifestarem e a legitimidade de lideres políticos eleitos pelos seus povos. Não admira, têm muito em comum. De diferente há, porém, a registar a maior eficácia de Fidel na manipulação das consciências dos cidadãos. Em Portugal, no tempo de Salazar, apesar dos esforços da PIDE, ainda havia quem pensasse de forma diferente... em Cuba nem isso parece haver. Nisso os regimes autoritários de esquerda conseguiram ser ainda mais terríveis que os de direita. Cedo perceberam que para dominar um povo é preciso controlar a sua consciência, aniquilar a sua vonatade própria e a liberdade de pensamento. Como pode alguém deter o poder durante 42 anos com uma cruel mão de ferro, sem que nunca ter permitido eleições justas, e, ainda assim, ser considerado um democrata? É preciso é uma grande lata para, sendo um dos piores ditadores de que há memória, querer atirar pedras ás supostas falhas das democracias de países onde os cidadãos beneficiamm de um nível de vida extraordináriamente superior. Salazar também o fazia, e também se arrogava a uma superioridade moral... Apenas a retórica era diferente. 200108140052 Gustavo Sr. Rafael, nunca eu quis insinuar que os EUA e seus cãezinhos de fila sejam maus. Claro que não... Não se chama maldade a bombardeamentos indiscriminados a um país, a Jugoslávia (a alvos, puramente militares, é claro, como pontes, fábricas, embaixadas da China, estações de televisão). Nem é maldade, isso nunca!, os bombardeamwentos e embargos apertadíssimos ao Iraque (o Saddam até está bem vivo e gordinho) que já causaram, desde o fim da Guerra (massacre) do Golfo, mais de um milhão de baixas. Maldade envenenar culturas agrícolas cubanas? Óbvio que não... O que deve ser crime é garantir que um País pobre - devido a 500 anos de exploração colonial - da América Latina tenha taxas de alfabetização, de educação superior, de assistência médica maiores que muitos países desenvolvidos (e nada criminosos)... Educação, saúde, diginidade. Eis os crimes da ilha de Fidel. Matar à fome ou à bomba quem não obedece às suas ordens, isto sim, é democrático. Fale com menos ódio, sr. Rafael. Vá a Cuba. VEja com os seus olhos. E se tiver dinheiro e tempo vá à Colômbia ou à Bolívia e testemunhe as virtudes de todas essas democracias latino-americanas: fome, desemprego, miséria, barracas (ou favelas, se for ao Brasil), guerras, sofrimento... Vá e compare. E, porque não, vá ao Bronx, ao Harlem, a Queens, nos mui-democráticos EUA. Vá e veja a vida da população negra, cuja esperança de vida é pouco maior do que no Bangladesh... Sejamos honestos! 200108131818 Rui Jorge Ó Sr. Rafael, se para defender as suas teses anti comunistas tivesse de passar por um terço das dificuldades que o povo Cubano passa diáriamente para defender as suas ideias desconfio que capitularia em dois tempos e teriamos a satisfação de o ver declarar-se marxista léninista dos sete costados. É esta a razão porque há Cubanos a fugir para Miami. É que há mais Rafaeis Gonzalez neste mundo. 200108131734 Rui Jorge Sr. Rafael, vejo com agrado que moderou os seus impetos. Perceba que o mundo não é só CNN, NBC ou BBC News. Há uma vida real, vivida por gente real. Existem (admito que lhe custe admitir) pessoas que, como dizia a grande revolucionária espanhola Dolores Ibarruri, preferem morrer de pé a viver ajoelhadas. A grande lição que TODOS (concordemos ou não com a ideologia) temos a aprender com Cuba é a integridade e verticalidade do seu povo, a coerência com que defendem o seu direito a, num mundo que tem por epicentro os EEUU, serem diferentes. É verdade que em Cuba não se vive hoje com grande capacidade económica, que o acesso a bens de consumo é complicado mas, com seriedade pode-se imputar essa responsabilidade à forma como Cuba é gerida políticamente? claro que não. Os únicos responsáveis por esta situação são os Estados Unidos e seus parceiros ao declararem um boicote económico pesadíssimo contra Cuba - Para Cuba não é exportada uma aspirina , um caderno, um lápis. É verdade que hoje existe prostituição em Cuba mas, a grande diferença é que não há uma mulher nesse país a recorrer a esse modo de vida por ser a única forma de sobrevivência como acontecia com a grande maíoria das mulheres durante a ditadura de Fulgêncio Baptista. Hoje a prostituição existe para aceder a um nível económico superior, ou seja, existe por opção. Nem vale a pena referir a superioridade cultural do povo cubano, conclusão a que o próprio sr Rafael chegou. Em relação à pena de morte recorde-se que os EEUU, paladinos dos direito humanos, condenam à morte doentes mentais e menores. Que, no "corredor da morte" existe gente condenada claramente por motivos políticos ou raciais (caso do jornalista Mumia Jamal). Em Cuba, para incorrer na pena de morte é necessária uma extrema gravidade no crime efectuado. (Fique porém claro que esta é uma pena judicial que não defendo). Por último, diga-nos lá sr. Rafael porque lhe faz tanta confusão a ideia de Socialismo. Ou seja, que rejeite aspectos de modelos que falharam ainda consigo admitir agora, se não se for um grande capitalista com interesses económicos claramente em causa (se for esse o caso retiro o que disse) como é que a ideia de, por exemplo, salário igual para trabalho igual, apropriação para o bem comum dos PRINCIPAIS meios de produção, o acesso universal e gratuito a bens básicos como a saúde e a educação ou o respeito incondicional pela dignidade do ser humano, são valores a rejeitar. 200108131723 B.D. Permitam-me recordar, sem ser sumariamente rotulado de "intelectual bem-pensante", que milhares de jovens latino-americanos encontram-se actualmente a estudar, por exemplo medicina, nas universidades cubanas. Se foram a fugir ou em passo lento, não sei. Nós por cá tudo bem: "fugimos" para Espanha para estudar medicina, porque só temos 16 valores e não entramos na Universidade. "Fugimos" para a Alemanha, a Inglaterra, a França, porque cá não arranjamos emprego. Seremos todos cubanos?! 200108131706 Rafael Gonzalez Marquez Por que é que sendo os EUA ou outros países ocidentais tão maus, nunca se viu nenhum dos cidadãos desses mesmo países a fugir para Cuba? Agora, ao contrário,estranha-se que vivendo eles no paraíso muitos cubanos continuem a arriscar tudo para dele saírem... 200108131656 Rafael Gonzalez Marquez "Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão.", diz o senhor Bruno Dias. Felizmente, que ele está regressando a níveis de maior serenidade e, só por isso, o meu anterior artigo já terá valido para alguma coisa. Respondendo: a) Fuzilamentos por motivos políticos, pelo menos às claras, o útimo terá sido o do General Arnaldo Ochoa, já lá vão doze anos (a principal série de fuzilamento ocorreu nos anos imediatos e da responsabilidade nos mesmos nem sequer está isento o "Che") ; no ano passado, creio, um cidadão cubano foi condenado à morte por um tribunal de Havana, mas pelo motivo mais prosaico de ter assaltado e assassinado um turista italiano (de qualquer maneira, em Cuba existe pena de morte e ninguém protesta contra esse facto...). Agora, que periodicamente continuam a ser detidos dissidente relacionados com associações e grupos de direitos humanos, isso continuam; b) Não nego a existência sensibilidade artística e cultural ao povo cubano, tal como de resto não se nega a mesma aos povos dos antigos países do Bloco Leste. O estimular da mesma foi uma das poucas coisas boas que os regimes comunistas tiveram, ainda que o preço pago pelos respectivos "beneficiários"tenha sido muito alto; c)O bloqueio americano a Cuba tem muito de mítico; muitos produtos americano entram na linha, via México ou Canadá. Quem já lá tenha estado, constata isso perfeitamente. De qualquer forma, o embargo é contra-producente (pois se os EUA até já têm plenas relações económicas com o Vietname...)e fornece a Fidel uma excelente desculpa para os falhanços de sua exclusiva responsabilidade; a culpa de actual situação económica da ilha não é dos EUA, mas do sistema socialista que asfixia a vida económica da ilha e que aí falhou como, de resto, em todos os outros sítios onde foi aplicado;todavia, não deixa de ser paradoxal a ânsia de cuba em negociar com um país que contradiz tudo aquilo que a ilha, pelo menos em teoria, diz representar ("realpolitik" do dólar?); d)Embora deplore a morte de Carlo Giuliani como a de qualquer outro ser humano, ela não pode ser equiparada a um fuzilamento nem ele morreu por tão SÓ manifestar as suas ideias políticas em público, mas por se ter envolvido em comportamentos violentos que vão para além da mera defesa de pontos de vista ideológicos; quanto a Israel, para lalém dos palestinianos mortos, também lastimo o assassínio de muitos civis israelitas em atentados, no mínimo, cobardes:; mas, também ,aí não podemos falar de fuzilamentos: encontramo-nos antes perante uma situação de pré(?)-guerra civil com toda a escalada de violências chocantes e irracionais que sempre acompanham esse tipo de conflitos. 200108131636 Gustavo Carneiro comentário Fidel Falar do qeu não se conhece é fácil. É so dizer as baboseiras que outros comentadores disseram. Ao que parece, apenas o sr. Bruno Dias já visitou Cuba. Curiosamente, eu, que estive lá em 1996, vi o mesmo que o senhor. Cultura, educação, saúde... E não vi ninguém moribundo, sem casa e morrendo de fome. Se calhar, se passear pelas ruas de Nova Iorque, Londres, Paris e, porque não, pela Avenida Almirante Reis, encontrarei mais destas pessoas que estão, democraticamente, é claro, privadas de uma vida condigna. Se podia ser melhor? É claro que sim. Sobretudo se Cuba puder comprar medicamentos para as suas crianças ao preço de mercado, e não doze vezes acima, como são obrigados a fazer devido ao, também altamente democrático bloqueio a que estão sujeitos. Sim, porque a «tirania de Fidel» proíbe os «pobres» dos cubanos de morrerem à fome, de viverem abaixo do limiar de pobreza, de não terem emprego, de pagarem os estudos dos seus filhos. Pelo contrário, Bush, Blair e Guterres dão todas estas liberdades aos seus povos. E viva a democracia... 200108131618 B.D. Ó sôr Rafael, não se enerve! Veja lá não morda a língua que depois não há hospital, cubano ou português, que lhe salve a vida. Se é que já esteve em Cuba, volte lá urgentemente. Tem é que ultrapassar uns quantos dogmas(!) antes de lá ir. Quando um puto da escola primária nos pede desculpa por nos ter confundido com espanhóis, por saber que historicamente tivemos conflitos e guerras com Castela, não está a "papaguear" nada sobre o Comandante. Certo? Volto a dizer: quem eu conheci não tinha nada a ver com elites, antes pelo contrário. O que não quer dizer que não tivessem um espírito crítico e um conhecimento que não tem nada a ver com o que aqui nos tentam fazer crer. Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão. Mas lá que a gente não se aguentava com um bloqueio daqueles, lá isso é verdade. E já agora, sobre fuzilamentos: diga lá, ó sôr Rafael, quando é foi o último? Olhe, em Génova foi há duas semanas, um miúdo de 17 anos que levou um tiro na cabeça a 2 metros de distância dum carabinieri. Na Palestina foi ontem, uma data deles que morreram com um ataque de F-16. Isto não o indigna? 200108131544 Rafael Gonzalez Marques O senhor Bruno Dias parece mesmo uma versão muito tardia e requentada daqueles intelectuais bem pensantes que nos anos 30 iam à URSS de Estaline e de lá voltavam completamente enebriados, cantando loas ao paizinho dos povos. O "gulag", as purgas e os processos fantoches, o terror e a miséria a que a generalidade da população vivia subjugada no quotidiano não era nada com eles; nunca tinha visto nada. Até que um dia aconteceu aquele famoso discurso de Nikita Kruschev... Com Cuba a situação é similar: com excepção dos "nomenklaturistas" do PCC, a generalidade da população vive miseravelmente. É impressionante constatar o estado de degradação acelarada em que Havana se encontra, bem como observar a generalidade da sua população, desgraçados esfarrapados e andrajosos, de físico macilento, que se batem junto dos turistas por produtos tão banais quanto um pedaço de sabão ou um tubo de pasta de dentes, quando não lhe tentam impingir charutos falsficados de terceiríssima categoria; acresce a isto um bando sem fim de "jineteras" rascas e grosseiras, existentes em Havana numas proporções como nunca no tempo de Baptista se viu. Bela dignidade e humanismo o que esse povo tem de suportar, como aquele das lojas especiais onde tudo é pago em dólares - irra, e não se submetem eles!... - e onde o cubano médio, obviamente, não entra, conformando-se assim com um estatuto de cidadão de 2ª classe. Quanto ao célebre sistema desaúde cubano, com excepção dos estabelecimentos destinados aos "nomenklaturistas" (e que também recebem, mas a peso de ouro, doentes estrangeiros), os hospitais cubanos são antros de imundíce, onde o mais basilar como ligaduras, pensos e adesivo escasseia, não tendo os doentes sequer lençois nas camas em que se deitam (têm de os levar de casa os respectivos familiares). O ensino, por seu turno, é paupérrimo, não cumprindo a primeira e essencial função de qualquer sistema de educação, isto é, ensinar as pessoas a pensar, servindo antes como um verdadeiro instrumento de laagem cerebral de todo um poo e da sua submissão ao dogmatismo marxista. A cultura dos garotos cubanos não passa de um debitar mecânico e não sentido de um chorrilho de disparates ideológicos primários sem qualquer aplicação prática, de autovangloriação do sistema comunista("El comandante, bla, bla, bla, bla) Por fim, Castro é efectivamente um tirano: o que há de bom em Cuba, nada se deve a ele. O mar e as praias já lá estavam; o tabaco já lá estava; o rum já lá estava; as gentes e os ritmos tropicais já lá estavam; a Havana velha já lá estava. Depois de trinta anos a receber uma anualidade soviética de cinco mil milhões de dólares(!), Cuba vegeta num lastimoso estado de pobreza endémica, situação grave para um país que se arroga perfeito, um paraíso neste mundo (ao contrário de outros países menos pretensiosos e com vários defeitos que não ocultam, mas que ambicionam tão só ao melhor possível e não ao ideal; depois, para resolver os problemas da pobreza, não são precisas para nada ditaduras comunistas com todos os seus desmandos). E em Cuba fuzilou-se e fuzila-se, prendeu-se e prende-se, reprimiu-se e reprimi-se, exilou-se e exila-se e só assim Fidel se mantem no poder. Que é isto?... Tirania, não... 200108131502 Bruno Dias O Sr. Anónimo devia ter pelo menos a paciência de ouvir (neste caso, ler) o que dizem antes de responder. Nomeadamente aquela parte da "gente que foi dormir para o chão para que dormíssemos na cama deles". Não era metáfora! Aconteceu! Não me venham falar de elites porque lá não as conheci (não falo do que não conheço). O que eu conheci foi gente comum, que trabalha em refinarias, em escolas, em hospitais. Que não têm computadores com internet em casa, nem video, nem leitores de CDs (mas que não se chateiam nada porque as escolas e bibliotecas têm isso tudo). E que pelo exemplo humano que dão todos os dias, valem mais do que nós todos neste fórum. Inclusive eu, claro. 200108131447 O Sr. Bruno Dias deve ter muito boas relações em Cuba . Acredito que deve haver alguma elite onde as coisas são como diz . Também me dizem estrangeiros : aqui há mais BMs e Murcêdis do que em Espanha ( quem fôr pela A1 confirmará ). Pois é ! Há a história do crédito fácil , o culto das aparências , a " Nova Classe " , ... Em suma : quem vir de fóra julgará que Portugal é rico ! É sim novo-rico ! E ostenta garbosamente para não ficar atrás dos vizinhos ! 200108131416 Bruno Dias Não há mal nenhum em ser ignorante... ... mas o que chateia mesmo é a estupidez. Há realmente turistas com muito má opinião de Cuba. Normalmente são aqueles que só falaram com os cubanos para perguntar o caminho para a praia... Eu cheguei de Cuba há dias. Dormi em casas de cubanos, comi à mesa com eles (isso do pãozinho por dia é conversa fiada). Quem me dera ter andado numa escola igual à que eu conheci em Havana. Um puto cubano sabe mais que o adulto português médio! Posso-vos contar que não vi, nos dois mil e tal quilómetros que lá percorri, essa tal gente oprimida, sem abrigo ou com fome. O que vi foi gente comum com uma cultura dos diabos, sem peneiras nenhumas, capaz de dar verdadeiras lições de humanismo a qualquer um de nós. Gente que foi dormir para o chão, para que dormíssemos na cama deles. Ditadura? Não me façam rir! Rua por rua, bairro por bairro, vi os cubanos participar, agir, dizer o que pensam. Com liberdade - e com responsabilidade. Porque sabem que em casa deles, são eles que mandam. Antes de falar de ditaduras em países que não conhecem, pensem na "liberdade" de quem trabalha a recibo verde nas empresas deste país. Pensem nos "direitos humanos" de quem apanhou bastonadas da PSP (já nem falo dos carabinieri de Génova). Pensem na "abundância" de quem dorme nas ruas de Lisboa ou do Porto. E depois digam a essa gente toda que o "tirano Fidel" é mau como as cobras, e que Cuba "não interessa nada". Mas não lhes falem no G8, nem no Bush, nem sequer no Belmiro. Nem lhes digam que há um país do tamanho do nosso onde o G8 não manda. Nem à porrada, como na Jugoslávia. Mas depois não se esqueçam que não se consegue enganar toda a gente, o tempo todo. 200108131256 O Sr. Ortiz vá às urtigas ! Tá bem ? Óh Sr.Ortiz de Cuba ! Então nós somos uns pobresitos , vígaros , ... etc...? É muita bondade sua . Se nos conhecesse bem veria que somos muito piores ! A chatice é que aqui ainda há qualquer coisa para roubar , e em Cuba há ? 200108131003 Jose Ortiz cuba-portugal Peco desculpa do meu mao portugues. Nao sei o que leva estes portugasa a escrever mal acerca de Cuba. Portugal mais parece o Estado de Florida,hoje qualquer terriola nesse pais se parece muito com miami,entra-se la,mas nao sabe se sai vivo. Os portugueses sao uns pobresitos, sabe com quem esta a falar,sabe quem eu sou. Sou natural de um pais que foi de regime socialista e vivi em Portugal,conheco bem a vossa mentalidade,que mesmo vivendo em democracia,continua tacanha. As escolas no vosso pais e para formar malandros, burloes assaltantes,vigaros e muito mais. 200108110440 Alô Jota Instrui-te, instrui-te se tiveres capacidade para isso. 200108102256 Pergunto G 8 Porquê as ditaduras de esquerda só terminam com a morte dos tiranos? As de direita não prestam mas sempre se vão extinguindo , algumas com exitos economicos e sociais notáveis como o do ditador Pinochet . Porquê as ditaduras ou melhor regimes de terror comunista quando cairam como a URSS e seus satélites , veio ao de cima um nauseabundo mar de m.... e miséria social, mafias, exploração horrenda de mulheres e crianças, total descalabro social, tudo aquilo que de pior e com legitimidade se condena nas sociedades livres ( capitalistas ) e que infelizmente nalguns casos avultam mas são condenadas pela boa consciencia das pessoas . Certo que é cego quem não quer ver mas há perguntas que ficam no ar. 200108102252 Jota Nunca pensei que em Portugal houvesse tanta ignorância !!! Perdoa-lhes FIDEL , que não sabem o que dizem !!!!! 200108102002 1 a 20 de 52 Rui Jorge 11:47 14 Agosto 2001 Não resisto a fazer um último comentário ao comentário final do sr. Rafael. 1. Em Cuba existe, como deve saber, um sistema de eleição popular dos organismos dirigentes do país. Normalmente são eleições com índices de participação muito maiores do que os que, infelizmente, vimos tendo neste nosso democrático Portugal. 2. Como deve também saber, os EUA para além de imporem um embargo terrível, também impõem aos seus aliados que o respeitem, incorrendo em "sansões" se não o fizerem. Mas claro que a economia Cubana não se explica só com o embargo. Os Cubanos sabem isso e, como o sr. bem saberá a curva de crescimento económico naquele país ao longo dos últimos anos tem sido de constante crescimento. 3. A prostituição em Cuba, repito-o, não é para sobreviver económicamente mas sim para aceder a mais bens de consumo. Ao contrário do tempo de Batista, não há uma única Cubana que possa dizer que se não se prostituir morre de fome. 4. A economia Capitalista que impera no mundo de hoje garante a quantia de UM DÓLAR per Cápita à maioria da população mundial. Os tais 5 dólares Cubanos (descarada imprecisão que tenta fazer um impossivel cambio directo entre o peso Cubano e o Dólar)para além de estarem cinco vezes acima da média mundial não incluem as despesas de saúde e educação. 4. A sua solução para Cuba (abandonar o Socialismo) conduziu à actual situação de miséria profunda em que, por via da aplicação das teorias capitalistas selvagens, existe hoje uma máfia que vive acima das condições económicas da maíoria dos magnatas deste mundo e por outro lado uma imensa maíoria do povo que tem um nível económico que lhe permite comprar apenas dois frangos por mês e que, bem os vemos, emigram em massa para outros países. 5. Lamento informá-lo mas países como a India, a Colômbia, as Filipinas, Marrocos, etc., etc, são países que económicamente se situam no campo capitalista e, aí, a esmagadora maíoria da população vive em condições infra-humanas e o trabalho infantil impera. 5. Nos EEUU, como sabe, apesar dos muitos avanços alcançados por via de lutas de mulheres e homens como Luther King ou Angela Davis, os negros continuam segregados, até meio do século passado não tinham direitos de cidadanis e, ainda hoje, em muitos locais, têm dificuldades em os aplicar. 6. Como deve ter lido em ínumeras notícias públicadas, o processo de Mumia Jammal está carregado de imprecisões e inexatidão mas, se duvida da capacidade da Justiça Americana em abrir processos persecutórios e políticos, recordo-lhe o Macartismo, o processo contra Angela Davis ou o casal Rosenberg. 7. Se conhece bem os EUA, sugiro que faça uma experiência. Coloque-se em Washington, ou na 5ª Avenida ou numa praia de Miami com um Cartaz a dizer Viva Cuba, Viva Fidel. Tenho a certeza que não irá bater com os costados a lado nenhum porque, no final da experiência, não terá sequer os ditos costados inteiros... Rafael Gonzalez Marquez 02:32 14 Agosto 2001 Fazendo um comentário final ao muito que por aqui tem sido dito pelos incondicionais, acríticos e fanáticos apoiantes do ditador cubano Fidel (realmente, não há pior cego do que aquele que se recusa a querer ver), afirmo: a) É de péssimo gosto falar sistematicamente em nome do povo cubano no que concerne ao sistema político vigente em Cuba, como se porventura este tivesse resultado da livre escolha e vontade daquele dito povo e não fosse antes uma imposição resultante de um processo revolucionário, mantido ao longo de quatro décadas de forma ditatorial, sem que os cubanos jamais tenham podido expressar em eleições livres o que pensam do rumo imprimido ao seu país; b)O embargo americano a Cuba é manifestamente insuficiente para explicar a situação de absoluta ruptura económica em que a ilha se encontra; os bens que ela não consegue transaccionar com os Estados Unidos, quer para os adquirir, quer para os vender, sempre os pode perfeitamente negociar com países terceiros e neles obter tudo o que necessita - União Europeia, Canadá, México, Japão, que eu saiba têm plenas relações económicas com Cuba. O embargo é uma mera desculpa propagandística do regime fidelista para ocultar o inocultável: o estrepitoso falhanço da economia colectivista e de planeamento centralizado de cunho marxista em Cuba, como de resto em todos os restantes países onde ela foi tentada, desde a antiga URSS até à Coreia Norte, passando pela China ou por a defunta RDA. Aí reside o busílis da questão, e Cuba só prosperará no dia em que abandonar tal sistema; o problema é que esse abandono, a suceder (e sucederá mais cedo ou mais tarde!) implicará para a "nomenklatura" castrista a perda das alavancas com que, por ora, impõe o seu domínio férreo a todo um povo, perspectiva que naturalmente não agrada àquela; c) A generalidade das "jineteras" cubanas vende-se aos turistas estrangeiros - Cuba, correntemente, tornou-se num paraíso do turismo sexual, eis como se "promove" a dignidade de um povo -, não para arranjarem dinheiro para gastos em extravagâncias, mas porque a isso as condena um sistema que garante aos cubanos, como rendimento médio mensal, o equivalente a... cinco dólares, num país onde todos os bens essenciais escasseiam e muitos deles só se obtém em contrapartida do seu pagamento com moeda forte; a "jineteria" é, pois, uma questão de sobrevivência, para muitas cubanas o único modo de alcançarem as almejadas divisas; d)Nada tenho, como é óbvio, contra o desejo das pessoas terem acesso a um melhor nível de vida, à saúde e à habitação, mas tenho tudo contra uma doutrina - o socialismo selvagem ou comunismo - que nega da forma mais completa a natureza humana e realidade das coisas, e que, comprovadamente, onde tem sido aplicada só tem gerado miséria e opressão; e) É evidente que a média das populações dos países ocidentais tem um nível de vida que os cubanos apenas em sonhos podem ambicionar (Por que é que são portugueses, franceses, espanhóis, italianos, alemães ou nórdicos que vão de férias a Cuba e não o contrário?), e não se negando que em toda a parte há confrangedoras situações de pobreza, esses casos, por muito trágicos que sejam, são minoritários e não exemplificativos da média geral das sociedades ocidentais, ao contrário de Cuba em que a pobreza é endémica e generalizada. f) Conheço bem os Estados Unidos e, portanto, sei o que se passa dos dois lados do estreito da Flórida. Alguém falou de negros, mas eu não conheço outro país do mundo onde os negros tenham um nível de vida mais alto do que os EUA, onde, aliás, existe actualmente uma sólida e próspera classe média constituída por pessoas dessa raça; quanto a Mumia Al Jabaar, lamento mas não é um preso político, mas um mero deliquente de delito comum, condenado à morte pelo homicídio de uma gasolineiro, na sequência de um assalto a um posto de abastecimento de combustíveis. g) Os EUA têm defeitos iniludíveis, mas a diferença destes em relação a Cuba é magna e pode traduzir-se na seguinte asserção: neles podemos publicamente defender e elogiar Cuba, mas em Cuba não é possível - a menos que se queira ir dar com os costados para a Isla de los Piños - defender e elogiar publicamente os EUA. 00:52 14 Agosto 2001 O pensamento de Fidel faz lembrar o de Salazar. Na verdade, quando ele diz que «pluripartidarismo é pluriporcaria», quando sustenta, a propósito da manifestações em génova, que «O mundo está muito desestabilizado», ou quando afirma que "os violentos confrontos entre manifestantes e polícias que ensombraram a Cimeira do G8 na cidade italiana de Génova entre 20 e 22 de Julho «ensinam muito sobre a democracia e a justiça»" demonstra a mesma linha de raciocínio que o ditador Portugês desenvolvia. Com efeito, ambos combatem a pluralidade de opinião, a possibilidade de as pessoas se manifestarem e a legitimidade de lideres políticos eleitos pelos seus povos. Não admira, têm muito em comum. De diferente há, porém, a registar a maior eficácia de Fidel na manipulação das consciências dos cidadãos. Em Portugal, no tempo de Salazar, apesar dos esforços da PIDE, ainda havia quem pensasse de forma diferente... em Cuba nem isso parece haver. Nisso os regimes autoritários de esquerda conseguiram ser ainda mais terríveis que os de direita. Cedo perceberam que para dominar um povo é preciso controlar a sua consciência, aniquilar a sua vonatade própria e a liberdade de pensamento. Como pode alguém deter o poder durante 42 anos com uma cruel mão de ferro, sem que nunca ter permitido eleições justas, e, ainda assim, ser considerado um democrata? É preciso é uma grande lata para, sendo um dos piores ditadores de que há memória, querer atirar pedras ás supostas falhas das democracias de países onde os cidadãos beneficiamm de um nível de vida extraordináriamente superior. Salazar também o fazia, e também se arrogava a uma superioridade moral... Apenas a retórica era diferente. 18:18 13 Agosto 2001 Gustavo

Sr. Rafael, nunca eu quis insinuar que os EUA e seus cãezinhos de fila sejam maus. Claro que não... Não se chama maldade a bombardeamentos indiscriminados a um país, a Jugoslávia (a alvos, puramente militares, é claro, como pontes, fábricas, embaixadas da China, estações de televisão). Nem é maldade, isso nunca!, os bombardeamwentos e embargos apertadíssimos ao Iraque (o Saddam até está bem vivo e gordinho) que já causaram, desde o fim da Guerra (massacre) do Golfo, mais de um milhão de baixas. Maldade envenenar culturas agrícolas cubanas? Óbvio que não... O que deve ser crime é garantir que um País pobre - devido a 500 anos de exploração colonial - da América Latina tenha taxas de alfabetização, de educação superior, de assistência médica maiores que muitos países desenvolvidos (e nada criminosos)... Educação, saúde, diginidade. Eis os crimes da ilha de Fidel. Matar à fome ou à bomba quem não obedece às suas ordens, isto sim, é democrático. Fale com menos ódio, sr. Rafael. Vá a Cuba. VEja com os seus olhos. E se tiver dinheiro e tempo vá à Colômbia ou à Bolívia e testemunhe as virtudes de todas essas democracias latino-americanas: fome, desemprego, miséria, barracas (ou favelas, se for ao Brasil), guerras, sofrimento... Vá e compare. E, porque não, vá ao Bronx, ao Harlem, a Queens, nos mui-democráticos EUA. Vá e veja a vida da população negra, cuja esperança de vida é pouco maior do que no Bangladesh... Sejamos honestos! Rui Jorge 17:34 13 Agosto 2001 Ó Sr. Rafael, se para defender as suas teses anti comunistas tivesse de passar por um terço das dificuldades que o povo Cubano passa diáriamente para defender as suas ideias desconfio que capitularia em dois tempos e teriamos a satisfação de o ver declarar-se marxista léninista dos sete costados. É esta a razão porque há Cubanos a fugir para Miami. É que há mais Rafaeis Gonzalez neste mundo. Rui Jorge 17:23 13 Agosto 2001 Sr. Rafael, vejo com agrado que moderou os seus impetos. Perceba que o mundo não é só CNN, NBC ou BBC News. Há uma vida real, vivida por gente real. Existem (admito que lhe custe admitir) pessoas que, como dizia a grande revolucionária espanhola Dolores Ibarruri, preferem morrer de pé a viver ajoelhadas. A grande lição que TODOS (concordemos ou não com a ideologia) temos a aprender com Cuba é a integridade e verticalidade do seu povo, a coerência com que defendem o seu direito a, num mundo que tem por epicentro os EEUU, serem diferentes. É verdade que em Cuba não se vive hoje com grande capacidade económica, que o acesso a bens de consumo é complicado mas, com seriedade pode-se imputar essa responsabilidade à forma como Cuba é gerida políticamente? claro que não. Os únicos responsáveis por esta situação são os Estados Unidos e seus parceiros ao declararem um boicote económico pesadíssimo contra Cuba - Para Cuba não é exportada uma aspirina , um caderno, um lápis. É verdade que hoje existe prostituição em Cuba mas, a grande diferença é que não há uma mulher nesse país a recorrer a esse modo de vida por ser a única forma de sobrevivência como acontecia com a grande maíoria das mulheres durante a ditadura de Fulgêncio Baptista. Hoje a prostituição existe para aceder a um nível económico superior, ou seja, existe por opção. Nem vale a pena referir a superioridade cultural do povo cubano, conclusão a que o próprio sr Rafael chegou. Em relação à pena de morte recorde-se que os EEUU, paladinos dos direito humanos, condenam à morte doentes mentais e menores. Que, no "corredor da morte" existe gente condenada claramente por motivos políticos ou raciais (caso do jornalista Mumia Jamal). Em Cuba, para incorrer na pena de morte é necessária uma extrema gravidade no crime efectuado. (Fique porém claro que esta é uma pena judicial que não defendo). Por último, diga-nos lá sr. Rafael porque lhe faz tanta confusão a ideia de Socialismo. Ou seja, que rejeite aspectos de modelos que falharam ainda consigo admitir agora, se não se for um grande capitalista com interesses económicos claramente em causa (se for esse o caso retiro o que disse) como é que a ideia de, por exemplo, salário igual para trabalho igual, apropriação para o bem comum dos PRINCIPAIS meios de produção, o acesso universal e gratuito a bens básicos como a saúde e a educação ou o respeito incondicional pela dignidade do ser humano, são valores a rejeitar. B.D. 17:06 13 Agosto 2001 Permitam-me recordar, sem ser sumariamente rotulado de "intelectual bem-pensante", que milhares de jovens latino-americanos encontram-se actualmente a estudar, por exemplo medicina, nas universidades cubanas. Se foram a fugir ou em passo lento, não sei. Nós por cá tudo bem: "fugimos" para Espanha para estudar medicina, porque só temos 16 valores e não entramos na Universidade. "Fugimos" para a Alemanha, a Inglaterra, a França, porque cá não arranjamos emprego. Seremos todos cubanos?! Rafael Gonzalez Marquez 16:56 13 Agosto 2001 Por que é que sendo os EUA ou outros países ocidentais tão maus, nunca se viu nenhum dos cidadãos desses mesmo países a fugir para Cuba? Agora, ao contrário,estranha-se que vivendo eles no paraíso muitos cubanos continuem a arriscar tudo para dele saírem... Rafael Gonzalez Marquez 16:36 13 Agosto 2001 "Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão.", diz o senhor Bruno Dias. Felizmente, que ele está regressando a níveis de maior serenidade e, só por isso, o meu anterior artigo já terá valido para alguma coisa. Respondendo: a) Fuzilamentos por motivos políticos, pelo menos às claras, o útimo terá sido o do General Arnaldo Ochoa, já lá vão doze anos (a principal série de fuzilamento ocorreu nos anos imediatos e da responsabilidade nos mesmos nem sequer está isento o "Che") ; no ano passado, creio, um cidadão cubano foi condenado à morte por um tribunal de Havana, mas pelo motivo mais prosaico de ter assaltado e assassinado um turista italiano (de qualquer maneira, em Cuba existe pena de morte e ninguém protesta contra esse facto...). Agora, que periodicamente continuam a ser detidos dissidente relacionados com associações e grupos de direitos humanos, isso continuam; b) Não nego a existência sensibilidade artística e cultural ao povo cubano, tal como de resto não se nega a mesma aos povos dos antigos países do Bloco Leste. O estimular da mesma foi uma das poucas coisas boas que os regimes comunistas tiveram, ainda que o preço pago pelos respectivos "beneficiários"tenha sido muito alto; c)O bloqueio americano a Cuba tem muito de mítico; muitos produtos americano entram na linha, via México ou Canadá. Quem já lá tenha estado, constata isso perfeitamente. De qualquer forma, o embargo é contra-producente (pois se os EUA até já têm plenas relações económicas com o Vietname...)e fornece a Fidel uma excelente desculpa para os falhanços de sua exclusiva responsabilidade; a culpa de actual situação económica da ilha não é dos EUA, mas do sistema socialista que asfixia a vida económica da ilha e que aí falhou como, de resto, em todos os outros sítios onde foi aplicado;todavia, não deixa de ser paradoxal a ânsia de cuba em negociar com um país que contradiz tudo aquilo que a ilha, pelo menos em teoria, diz representar ("realpolitik" do dólar?); d)Embora deplore a morte de Carlo Giuliani como a de qualquer outro ser humano, ela não pode ser equiparada a um fuzilamento nem ele morreu por tão SÓ manifestar as suas ideias políticas em público, mas por se ter envolvido em comportamentos violentos que vão para além da mera defesa de pontos de vista ideológicos; quanto a Israel, para lalém dos palestinianos mortos, também lastimo o assassínio de muitos civis israelitas em atentados, no mínimo, cobardes:; mas, também ,aí não podemos falar de fuzilamentos: encontramo-nos antes perante uma situação de pré(?)-guerra civil com toda a escalada de violências chocantes e irracionais que sempre acompanham esse tipo de conflitos. Gustavo Carneiro 16:18 13 Agosto 2001 comentário Fidel

Falar do qeu não se conhece é fácil. É so dizer as baboseiras que outros comentadores disseram. Ao que parece, apenas o sr. Bruno Dias já visitou Cuba. Curiosamente, eu, que estive lá em 1996, vi o mesmo que o senhor. Cultura, educação, saúde... E não vi ninguém moribundo, sem casa e morrendo de fome. Se calhar, se passear pelas ruas de Nova Iorque, Londres, Paris e, porque não, pela Avenida Almirante Reis, encontrarei mais destas pessoas que estão, democraticamente, é claro, privadas de uma vida condigna. Se podia ser melhor? É claro que sim. Sobretudo se Cuba puder comprar medicamentos para as suas crianças ao preço de mercado, e não doze vezes acima, como são obrigados a fazer devido ao, também altamente democrático bloqueio a que estão sujeitos. Sim, porque a «tirania de Fidel» proíbe os «pobres» dos cubanos de morrerem à fome, de viverem abaixo do limiar de pobreza, de não terem emprego, de pagarem os estudos dos seus filhos. Pelo contrário, Bush, Blair e Guterres dão todas estas liberdades aos seus povos. E viva a democracia... B.D. 15:44 13 Agosto 2001 Ó sôr Rafael, não se enerve! Veja lá não morda a língua que depois não há hospital, cubano ou português, que lhe salve a vida. Se é que já esteve em Cuba, volte lá urgentemente. Tem é que ultrapassar uns quantos dogmas(!) antes de lá ir. Quando um puto da escola primária nos pede desculpa por nos ter confundido com espanhóis, por saber que historicamente tivemos conflitos e guerras com Castela, não está a "papaguear" nada sobre o Comandante. Certo? Volto a dizer: quem eu conheci não tinha nada a ver com elites, antes pelo contrário. O que não quer dizer que não tivessem um espírito crítico e um conhecimento que não tem nada a ver com o que aqui nos tentam fazer crer. Aquilo não é o paraíso, nem temos que fazer tudo igual a eles! Quem o disser não tem razão. Mas lá que a gente não se aguentava com um bloqueio daqueles, lá isso é verdade. E já agora, sobre fuzilamentos: diga lá, ó sôr Rafael, quando é foi o último? Olhe, em Génova foi há duas semanas, um miúdo de 17 anos que levou um tiro na cabeça a 2 metros de distância dum carabinieri. Na Palestina foi ontem, uma data deles que morreram com um ataque de F-16. Isto não o indigna? Rafael Gonzalez Marques 15:02 13 Agosto 2001 O senhor Bruno Dias parece mesmo uma versão muito tardia e requentada daqueles intelectuais bem pensantes que nos anos 30 iam à URSS de Estaline e de lá voltavam completamente enebriados, cantando loas ao paizinho dos povos. O "gulag", as purgas e os processos fantoches, o terror e a miséria a que a generalidade da população vivia subjugada no quotidiano não era nada com eles; nunca tinha visto nada. Até que um dia aconteceu aquele famoso discurso de Nikita Kruschev... Com Cuba a situação é similar: com excepção dos "nomenklaturistas" do PCC, a generalidade da população vive miseravelmente. É impressionante constatar o estado de degradação acelarada em que Havana se encontra, bem como observar a generalidade da sua população, desgraçados esfarrapados e andrajosos, de físico macilento, que se batem junto dos turistas por produtos tão banais quanto um pedaço de sabão ou um tubo de pasta de dentes, quando não lhe tentam impingir charutos falsficados de terceiríssima categoria; acresce a isto um bando sem fim de "jineteras" rascas e grosseiras, existentes em Havana numas proporções como nunca no tempo de Baptista se viu. Bela dignidade e humanismo o que esse povo tem de suportar, como aquele das lojas especiais onde tudo é pago em dólares - irra, e não se submetem eles!... - e onde o cubano médio, obviamente, não entra, conformando-se assim com um estatuto de cidadão de 2ª classe. Quanto ao célebre sistema desaúde cubano, com excepção dos estabelecimentos destinados aos "nomenklaturistas" (e que também recebem, mas a peso de ouro, doentes estrangeiros), os hospitais cubanos são antros de imundíce, onde o mais basilar como ligaduras, pensos e adesivo escasseia, não tendo os doentes sequer lençois nas camas em que se deitam (têm de os levar de casa os respectivos familiares). O ensino, por seu turno, é paupérrimo, não cumprindo a primeira e essencial função de qualquer sistema de educação, isto é, ensinar as pessoas a pensar, servindo antes como um verdadeiro instrumento de laagem cerebral de todo um poo e da sua submissão ao dogmatismo marxista. A cultura dos garotos cubanos não passa de um debitar mecânico e não sentido de um chorrilho de disparates ideológicos primários sem qualquer aplicação prática, de autovangloriação do sistema comunista("El comandante, bla, bla, bla, bla) Por fim, Castro é efectivamente um tirano: o que há de bom em Cuba, nada se deve a ele. O mar e as praias já lá estavam; o tabaco já lá estava; o rum já lá estava; as gentes e os ritmos tropicais já lá estavam; a Havana velha já lá estava. Depois de trinta anos a receber uma anualidade soviética de cinco mil milhões de dólares(!), Cuba vegeta num lastimoso estado de pobreza endémica, situação grave para um país que se arroga perfeito, um paraíso neste mundo (ao contrário de outros países menos pretensiosos e com vários defeitos que não ocultam, mas que ambicionam tão só ao melhor possível e não ao ideal; depois, para resolver os problemas da pobreza, não são precisas para nada ditaduras comunistas com todos os seus desmandos). E em Cuba fuzilou-se e fuzila-se, prendeu-se e prende-se, reprimiu-se e reprimi-se, exilou-se e exila-se e só assim Fidel se mantem no poder. Que é isto?... Tirania, não... Bruno Dias 14:47 13 Agosto 2001 O Sr. Anónimo devia ter pelo menos a paciência de ouvir (neste caso, ler) o que dizem antes de responder. Nomeadamente aquela parte da "gente que foi dormir para o chão para que dormíssemos na cama deles". Não era metáfora! Aconteceu! Não me venham falar de elites porque lá não as conheci (não falo do que não conheço). O que eu conheci foi gente comum, que trabalha em refinarias, em escolas, em hospitais. Que não têm computadores com internet em casa, nem video, nem leitores de CDs (mas que não se chateiam nada porque as escolas e bibliotecas têm isso tudo). E que pelo exemplo humano que dão todos os dias, valem mais do que nós todos neste fórum. Inclusive eu, claro. 14:16 13 Agosto 2001 O Sr. Bruno Dias deve ter muito boas relações em

Cuba . Acredito que deve haver alguma elite onde as coisas são como diz . Também me dizem estrangeiros : aqui há mais BMs e Murcêdis do que em Espanha ( quem fôr pela A1 confirmará ). Pois é ! Há a história do crédito fácil , o culto das aparências , a " Nova Classe " , ... Em suma : quem vir de fóra julgará que Portugal é rico ! É sim novo-rico ! E ostenta garbosamente para não ficar atrás dos vizinhos ! Bruno Dias 12:56 13 Agosto 2001 Não há mal nenhum em ser ignorante...

... mas o que chateia mesmo é a estupidez. Há realmente turistas com muito má opinião de Cuba. Normalmente são aqueles que só falaram com os cubanos para perguntar o caminho para a praia... Eu cheguei de Cuba há dias. Dormi em casas de cubanos, comi à mesa com eles (isso do pãozinho por dia é conversa fiada). Quem me dera ter andado numa escola igual à que eu conheci em Havana. Um puto cubano sabe mais que o adulto português médio! Posso-vos contar que não vi, nos dois mil e tal quilómetros que lá percorri, essa tal gente oprimida, sem abrigo ou com fome. O que vi foi gente comum com uma cultura dos diabos, sem peneiras nenhumas, capaz de dar verdadeiras lições de humanismo a qualquer um de nós. Gente que foi dormir para o chão, para que dormíssemos na cama deles. Ditadura? Não me façam rir! Rua por rua, bairro por bairro, vi os cubanos participar, agir, dizer o que pensam. Com liberdade - e com responsabilidade. Porque sabem que em casa deles, são eles que mandam. Antes de falar de ditaduras em países que não conhecem, pensem na "liberdade" de quem trabalha a recibo verde nas empresas deste país. Pensem nos "direitos humanos" de quem apanhou bastonadas da PSP (já nem falo dos carabinieri de Génova). Pensem na "abundância" de quem dorme nas ruas de Lisboa ou do Porto. E depois digam a essa gente toda que o "tirano Fidel" é mau como as cobras, e que Cuba "não interessa nada". Mas não lhes falem no G8, nem no Bush, nem sequer no Belmiro. Nem lhes digam que há um país do tamanho do nosso onde o G8 não manda. Nem à porrada, como na Jugoslávia. Mas depois não se esqueçam que não se consegue enganar toda a gente, o tempo todo. 10:03 13 Agosto 2001 O Sr. Ortiz vá às urtigas ! Tá bem ?

Óh Sr.Ortiz de Cuba ! Então nós somos uns pobresitos , vígaros , ... etc...? É muita bondade sua . Se nos conhecesse bem veria que somos muito piores ! A chatice é que aqui ainda há qualquer coisa para roubar , e em Cuba há ? Jose Ortiz 04:40 11 Agosto 2001 cuba-portugal

Peco desculpa do meu mao portugues. Nao sei o que leva estes portugasa a escrever mal acerca de Cuba. Portugal mais parece o Estado de Florida,hoje qualquer terriola nesse pais se parece muito com miami,entra-se la,mas nao sabe se sai vivo. Os portugueses sao uns pobresitos, sabe com quem esta a falar,sabe quem eu sou. Sou natural de um pais que foi de regime socialista e vivi em Portugal,conheco bem a vossa mentalidade,que mesmo vivendo em democracia,continua tacanha. As escolas no vosso pais e para formar malandros, burloes assaltantes,vigaros e muito mais. Alô Jota 22:56 10 Agosto 2001 Instrui-te, instrui-te se tiveres capacidade para isso. Pergunto 22:52 10 Agosto 2001 G 8

Porquê as ditaduras de esquerda só terminam com a morte dos tiranos? As de direita não prestam mas sempre se vão extinguindo , algumas com exitos economicos e sociais notáveis como o do ditador Pinochet . Porquê as ditaduras ou melhor regimes de terror comunista quando cairam como a URSS e seus satélites , veio ao de cima um nauseabundo mar de m.... e miséria social, mafias, exploração horrenda de mulheres e crianças, total descalabro social, tudo aquilo que de pior e com legitimidade se condena nas sociedades livres ( capitalistas ) e que infelizmente nalguns casos avultam mas são condenadas pela boa consciencia das pessoas . Certo que é cego quem não quer ver mas há perguntas que ficam no ar. Jota 20:02 10 Agosto 2001 Nunca pensei que em Portugal houvesse tanta ignorância !!! Perdoa-lhes FIDEL , que não sabem o que dizem !!!!! seguintes > O seu comentário Nome e-mail Assunto Mensagem

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