DROGAS E ÁLCOOL: PSD contra salas de injecção assistida

11-03-2002
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DROGAS E ÁLCOOL: PSD Contra Salas de Injecção Assistida

Segunda-feira, 4 de Março de 2002

1. No combate à droga e à toxicodependência vão dar prioridade à prevenção primária ou ao tratamento?

2. Mais de metade dos infectados com o virus VIH/Sida em Portugal são toxicodependentes. O que fazer para combater o problema?

3. Em relação à política de redução de danos, preconizam medidas como as salas de injecção assistida e prescrição de heroína?

4. Defendem a criação de uma política conjunta de combate às dependências que junte os estupefacientes e o álcool?

5. Acham suficiente a capacidade de resposta dos três centros de alcoologia existentes em todo o país?

6. Vão introduzir programas de formação e educação sobre esta matéria nas escolas, tal como está previsto no Plano contra o Alcoolismo?

7. São a favor ou contra a fiscalização do consumo de álcool no local de trabalho?

8. Pretendem rever a taxa de alcoolemia no sangue para os condutores de automóveis?

9. Concordam que uma marca de bebidas alcoólicas patrocine, por exemplo, as selecções nacionais de futebol?

1.A droga é, sem dúvida, um dos problemas fundamentais que afecta as sociedades modernas: corrói os seus pilares básicos, aumenta os níveis de insegurança, põe em causa a unidade de inúmeras famílias, destrói a vida de muitas e muitas pessoas. Aquele que foi catalogado como o "inimigo público nº 1" é-o cada vez mais. E isso deve-se, em grande parte, à falta de uma estratégia clara, bem como às medidas erradas que foram adoptadas e que enviaram mesmo mensagens no sentido da facilitação do consumo. Entendemos que também aqui se trata, antes do mais, de uma questão de atitude. De dar sinais sérios de que o Governo e a Sociedade estão verdadeiramente empenhados em enfrentar o problema. Sem descurarmos o tratamento e a reinserção, daremos prioridade à prevenção primária mediante:

- A valorização da escola, através de um corpo de especialistas a funcionar nos estabelecimentos de ensino;

- A sensibilização dos professores, intervindo ao nível da sua formação;

- A introdução no curriculum escolar, logo desde o início, de referências ao problema das dependências, incluindo o alcoolismo e o tabagismo;

-A criação de mecanismos específicos de acompanhamento psicológico, quer para prevenir a iniciação nas drogas quer para auxiliar aqueles que já consomem.

2. Em primeiro lugar, constituindo a prevenção primária numa real prioridade visando reduzir o crescimento do número de toxicodependentes e, cumulativamente, desenvolver campanhas de informação alertando para os riscos de contágio pelo vírus VIH/SIDA e para os meios que os evitam. Desenvolveremos também programas especificamente dirigidos aos seropositivos.

3. No tocante à política de redução de danos não preconizamos nem a criação de salas de injecção assistida nem a prescrição de heroína. Ao invés, daremos execução efectiva a um programa de tratamentos de substituição.

4. Executaremos uma política conjunta de combate às dependências incluindo os estupefacientes, o álcool e o tabaco. Todas as dependências são negativas, mas isso não invalida campanhas específicas de prevenção contra o uso de estupefacientes.

5. É muito preocupante o crescimento, verificado nos últimos anos, do número de pessoas com dependência do álcool. Portugal tem uma das mais elevadas taxas de alcoolismo e uma das maiores incidências no que respeita à população jovem. Trata-se de um problema muito sério cujo combate tem de ser iniciado já sob pena de a grave situação actual se transformar em mais um flagelo. É manifestamente insuficiente a capacidade dos centros de alcoologia actualmente existentes atenta a dimensão do problema que o País já tem.

6. Sim.

7. É desejável que seja intensificada a fiscalização do consumo de álcool nos locais de trabalho visando reduzir os riscos da dependência e dos acidentes de trabalho.

8. Não vamos rever a taxa de alcoolemia cujo valor actual é o recomendado pela Comissão Europeia.

9. As selecções nacionais e as equipas de futebol e dos demais desportos não deveriam ser patrocinadas por produtos cuja ingestão, em exagero, pode atentar contra a saúde.

DROGAS E ÁLCOOL: PSD Contra Salas de Injecção Assistida

Segunda-feira, 4 de Março de 2002

1. No combate à droga e à toxicodependência vão dar prioridade à prevenção primária ou ao tratamento?

2. Mais de metade dos infectados com o virus VIH/Sida em Portugal são toxicodependentes. O que fazer para combater o problema?

3. Em relação à política de redução de danos, preconizam medidas como as salas de injecção assistida e prescrição de heroína?

4. Defendem a criação de uma política conjunta de combate às dependências que junte os estupefacientes e o álcool?

5. Acham suficiente a capacidade de resposta dos três centros de alcoologia existentes em todo o país?

6. Vão introduzir programas de formação e educação sobre esta matéria nas escolas, tal como está previsto no Plano contra o Alcoolismo?

7. São a favor ou contra a fiscalização do consumo de álcool no local de trabalho?

8. Pretendem rever a taxa de alcoolemia no sangue para os condutores de automóveis?

9. Concordam que uma marca de bebidas alcoólicas patrocine, por exemplo, as selecções nacionais de futebol?

1.A droga é, sem dúvida, um dos problemas fundamentais que afecta as sociedades modernas: corrói os seus pilares básicos, aumenta os níveis de insegurança, põe em causa a unidade de inúmeras famílias, destrói a vida de muitas e muitas pessoas. Aquele que foi catalogado como o "inimigo público nº 1" é-o cada vez mais. E isso deve-se, em grande parte, à falta de uma estratégia clara, bem como às medidas erradas que foram adoptadas e que enviaram mesmo mensagens no sentido da facilitação do consumo. Entendemos que também aqui se trata, antes do mais, de uma questão de atitude. De dar sinais sérios de que o Governo e a Sociedade estão verdadeiramente empenhados em enfrentar o problema. Sem descurarmos o tratamento e a reinserção, daremos prioridade à prevenção primária mediante:

- A valorização da escola, através de um corpo de especialistas a funcionar nos estabelecimentos de ensino;

- A sensibilização dos professores, intervindo ao nível da sua formação;

- A introdução no curriculum escolar, logo desde o início, de referências ao problema das dependências, incluindo o alcoolismo e o tabagismo;

-A criação de mecanismos específicos de acompanhamento psicológico, quer para prevenir a iniciação nas drogas quer para auxiliar aqueles que já consomem.

2. Em primeiro lugar, constituindo a prevenção primária numa real prioridade visando reduzir o crescimento do número de toxicodependentes e, cumulativamente, desenvolver campanhas de informação alertando para os riscos de contágio pelo vírus VIH/SIDA e para os meios que os evitam. Desenvolveremos também programas especificamente dirigidos aos seropositivos.

3. No tocante à política de redução de danos não preconizamos nem a criação de salas de injecção assistida nem a prescrição de heroína. Ao invés, daremos execução efectiva a um programa de tratamentos de substituição.

4. Executaremos uma política conjunta de combate às dependências incluindo os estupefacientes, o álcool e o tabaco. Todas as dependências são negativas, mas isso não invalida campanhas específicas de prevenção contra o uso de estupefacientes.

5. É muito preocupante o crescimento, verificado nos últimos anos, do número de pessoas com dependência do álcool. Portugal tem uma das mais elevadas taxas de alcoolismo e uma das maiores incidências no que respeita à população jovem. Trata-se de um problema muito sério cujo combate tem de ser iniciado já sob pena de a grave situação actual se transformar em mais um flagelo. É manifestamente insuficiente a capacidade dos centros de alcoologia actualmente existentes atenta a dimensão do problema que o País já tem.

6. Sim.

7. É desejável que seja intensificada a fiscalização do consumo de álcool nos locais de trabalho visando reduzir os riscos da dependência e dos acidentes de trabalho.

8. Não vamos rever a taxa de alcoolemia cujo valor actual é o recomendado pela Comissão Europeia.

9. As selecções nacionais e as equipas de futebol e dos demais desportos não deveriam ser patrocinadas por produtos cuja ingestão, em exagero, pode atentar contra a saúde.

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