DN

19-07-2001
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Campelo, que na altura da aprovação do chamado "orçamento limiano" se tornou deputado independente, abandonando o grupo parlamentar do CDS/PP, esteve reunido com Basílio durante cerca de uma hora no gabinete do líder parlamentar popular, mas à saída nem um nem outro quiseram revelar o que quer que fosse sobre o encontro.

No entanto, o DN conseguiu apurar que a situação de Campelo foi discutida. A grande preocupação dos populares é garantir que os restantes elementos da lista do PP por Viana do Castelo (que vão rodando na AR) não se tornem também eles independentes. Isto é, evitar que o PP fique permanentemente com 14 deputados, e não apenas quando Campelo regressa à Assembleia.

Ao DN, Daniel Campelo limitou-se a afirmar que pedira uma audiência a Basílio Horta há algumas semanas e que se tratou de "um encontro de amigos".

Basílio Horta repetiu a frase, dizendo que se tratou de um "encontro de amigos". Nada mais.

Ambos revelaram incómodo quando confrontados, separadamente, sobre o encontro. Campelo perguntou mesmo várias vezes: "Como é que soube da reunião?" Questão que o líder da bancada popular repetiria.

Sobretudo Campelo não escondia o nervosismo por ter sido "descoberto", revelando mesmo que a data do encontro fora escolhida de propósito, dado ser época de férias parlamentares e a AR estar praticamente vazia... de deputados e jornalistas.

O encontro deu-se numa altura em que a eventual repetição, este ano, do acordo entre o Governo e o autarca de Ponte de Lima para o OE tem sido cada vez mais falada. Campelo já disse estar disponível para voltar a aprovar o orçamento, caso seja seja benéfico para Viana do Castelo. Ao mesmo tempo, a sua situação no PP não dá mostras de poder mudar, dado que o Conselho de Jurisdição Nacional recusou ao recurso da suspensão da militância do PP até final da legislatura.

Campelo, que na altura da aprovação do chamado "orçamento limiano" se tornou deputado independente, abandonando o grupo parlamentar do CDS/PP, esteve reunido com Basílio durante cerca de uma hora no gabinete do líder parlamentar popular, mas à saída nem um nem outro quiseram revelar o que quer que fosse sobre o encontro.

No entanto, o DN conseguiu apurar que a situação de Campelo foi discutida. A grande preocupação dos populares é garantir que os restantes elementos da lista do PP por Viana do Castelo (que vão rodando na AR) não se tornem também eles independentes. Isto é, evitar que o PP fique permanentemente com 14 deputados, e não apenas quando Campelo regressa à Assembleia.

Ao DN, Daniel Campelo limitou-se a afirmar que pedira uma audiência a Basílio Horta há algumas semanas e que se tratou de "um encontro de amigos".

Basílio Horta repetiu a frase, dizendo que se tratou de um "encontro de amigos". Nada mais.

Ambos revelaram incómodo quando confrontados, separadamente, sobre o encontro. Campelo perguntou mesmo várias vezes: "Como é que soube da reunião?" Questão que o líder da bancada popular repetiria.

Sobretudo Campelo não escondia o nervosismo por ter sido "descoberto", revelando mesmo que a data do encontro fora escolhida de propósito, dado ser época de férias parlamentares e a AR estar praticamente vazia... de deputados e jornalistas.

O encontro deu-se numa altura em que a eventual repetição, este ano, do acordo entre o Governo e o autarca de Ponte de Lima para o OE tem sido cada vez mais falada. Campelo já disse estar disponível para voltar a aprovar o orçamento, caso seja seja benéfico para Viana do Castelo. Ao mesmo tempo, a sua situação no PP não dá mostras de poder mudar, dado que o Conselho de Jurisdição Nacional recusou ao recurso da suspensão da militância do PP até final da legislatura.

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