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06-12-2000
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29 de Agosto

Presidenciais: Basílio Horta aconselha PR sobre "crise" e defende eleições

O candidato presidencial Basílio Horta afirmou hoje que o chefe de Estado "deve agir e sem demora" de modo a encontrar um consenso sobre o próximo Orçamento de Estado, para evitar uma crise política ou minorar os seus efeitos. Basílio Horta, candidato do PP às presidenciais, numa conferência de imprensa realizada hoje, apresentou "cinco acções concretas" que o Presidente da República deveria realizar "para evitar a crise política" ou "controlar os seus efeitos", apontando como solução "desejável" eleições antecipadas, refere a Lusa.

O candiadto do PP considerou que o cenário de crise política que paira em torno da aprovação do próximo Orçamento de Estado (OE) "não é compatível com um Presidente da República em gestão" de funções.

O candidato sugeriu que Jorge Sampaio deveria chamar o primeiro-ministro e "exigir ser informado" sobre os trabalhos preparatórios do OE e em relação às "grandes questões políticas". Deveria depois "avaliar" se as opções políticas do OE para 2001 "se compaginam" com a sua "visão do interesse nacional".

"Feita a avaliação", adiantou Basílio Horta, o Presidente da República "deve chamar todos os partidos" para que "a crise seja bem dissecada" e, em seguida, analisar se é possível o entendimento ao nível da Assembleia da República para que o Governo veja aprovada a sua proposta de OE.

"O PR deve ter a ideia clara de que o OE aprovado pela Esquerda vai ter efeitos muito negativos", considerou, aludindo ao possível entendimento do PS com o PCP ou o BE. Como Basílio defende que "o Presidente da República não deve ser neutro", Jorge Sampaio "deve decidir" entre o que considerou serem apenas "três caminhos" na impossibilidade de haver consensos partidários sobre o OE.

Primeiro, Jorge Sampaio deve aconselhar o Governo a manter-se em funções e apresentar novo OE, afirmou, considerando, no entanto, esta hipótese "um disparate". Segundo, Jorge Sampaio aceita a demissão do Governo e patrocina a formação de um novo Executivo no quadro parlamentar. O terceiro caminho - considerado o mais "desejável" para Basílio Horta - é o de que Jorge Sampaio deve aceitar a demissão do Governo e "anunciar que, se for reeleito, marcará novas eleições" nos prazos constitucionais definidos (só são possíveis eleições antecipadas a partir de Maio de 2001).

Jorge Sampaio recebe na quinta-feira Durão Barroso e António Guterres.

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Presidenciais: Basílio Horta aconselha PR sobre "crise" e defende eleições

O candidato presidencial Basílio Horta afirmou hoje que o chefe de Estado "deve agir e sem demora" de modo a encontrar um consenso sobre o próximo Orçamento de Estado, para evitar uma crise política ou minorar os seus efeitos. Basílio Horta, candidato do PP às presidenciais, numa conferência de imprensa realizada hoje, apresentou "cinco acções concretas" que o Presidente da República deveria realizar "para evitar a crise política" ou "controlar os seus efeitos", apontando como solução "desejável" eleições antecipadas, refere a Lusa.

O candiadto do PP considerou que o cenário de crise política que paira em torno da aprovação do próximo Orçamento de Estado (OE) "não é compatível com um Presidente da República em gestão" de funções.

O candidato sugeriu que Jorge Sampaio deveria chamar o primeiro-ministro e "exigir ser informado" sobre os trabalhos preparatórios do OE e em relação às "grandes questões políticas". Deveria depois "avaliar" se as opções políticas do OE para 2001 "se compaginam" com a sua "visão do interesse nacional".

"Feita a avaliação", adiantou Basílio Horta, o Presidente da República "deve chamar todos os partidos" para que "a crise seja bem dissecada" e, em seguida, analisar se é possível o entendimento ao nível da Assembleia da República para que o Governo veja aprovada a sua proposta de OE.

"O PR deve ter a ideia clara de que o OE aprovado pela Esquerda vai ter efeitos muito negativos", considerou, aludindo ao possível entendimento do PS com o PCP ou o BE. Como Basílio defende que "o Presidente da República não deve ser neutro", Jorge Sampaio "deve decidir" entre o que considerou serem apenas "três caminhos" na impossibilidade de haver consensos partidários sobre o OE.

Primeiro, Jorge Sampaio deve aconselhar o Governo a manter-se em funções e apresentar novo OE, afirmou, considerando, no entanto, esta hipótese "um disparate". Segundo, Jorge Sampaio aceita a demissão do Governo e patrocina a formação de um novo Executivo no quadro parlamentar. O terceiro caminho - considerado o mais "desejável" para Basílio Horta - é o de que Jorge Sampaio deve aceitar a demissão do Governo e "anunciar que, se for reeleito, marcará novas eleições" nos prazos constitucionais definidos (só são possíveis eleições antecipadas a partir de Maio de 2001).

Jorge Sampaio recebe na quinta-feira Durão Barroso e António Guterres.

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