Jacinto Nunes, Vítor Constâncio, Tavares Moreira, Miguel Beleza e António de Sousa, governadores do Banco de Portugal
Os outros governadores em cujo mandato o banco subsidiou o sindicato são Tavares Moreira, Miguel Beleza e António de Sousa, todos ligados ao Partido Social Democrata, e Vítor Constâncio, do PS, quando do seu primeiro mandato à frente do banco central.
No mesmo período a presidência do Sindicato foi repartida entre os social-democratas José Pereira Lopes e Arménio Santos, actual líder dos Trabalhadores Social Democratas e deputado do PSD; Barbosa de Oliveira, actualmente deputado do PS; e Delmiro Carreira, ainda em funções, que é militante socialista desde 1973.
O SBSI é um dos sindicatos mais fortes do país. Já conta com 63 anos de existência e cerca de 50 mil associados. E está na primeira linha das transformações político-sindicais dos últimos 30 anos, com os seus corpos dirigentes a reflectirem a oscilação das relações de poder entre PS, PCP e PSD.
Pereira Lopes, Arménio Santos, Barbosa de Oliveira e Delmiro Carreira, presidentes do Sindicato dos Bancários
No entanto, três anos depois, o SBSI é um dos subscritores da célebre Carta Aberta, da qual viria a nascer a União Geral dos Trabalhadores (UGT), integrando-se no movimento de contestação à Intersindical.
Quando Vítor Gonçalves sucede a Anselmo Dias na presidência da direcção, o sindicato desliga-se da CGTP. Em Junho de 1979, os bancários votam maioritariamente pela filiação do SBSI na UGT, sendo desde então o seu maior sindicato e o seu principal suporte financeiro.
Os presidentes Miguel Pacheco, Pereira Lopes e Arménio Santos mantêm o afastamento face aos comunistas. As direcções do sindicato eram compostas por socialistas, social-democratas e independentes.
Mas, em 1988, quando Barbosa de Oliveira é eleito para a presidência da direcção do sindicato, as chamadas Listas Unitárias (afectas ao PCP e à CGTP) entram para os corpos dirigentes do sindicato, consolidando uma coligação PS/PCP, que viria a durar 12 anos.
É já em Abril deste ano que essa coligação termina, quando Delmiro Carreira vence as eleições e inicia o segundo mandato de três anos como presidente da direcção do SBSI. O sindicato volta a ser dirigido por uma conjugação de socialistas, social-democratas e independentes. Delmiro Carreira, 54 anos, é funcionário do Banco Mello (agora integrado no Grupo BCP/Atlântico).
A.I.A./V.C.
Categorias
Entidades
Jacinto Nunes, Vítor Constâncio, Tavares Moreira, Miguel Beleza e António de Sousa, governadores do Banco de Portugal
Os outros governadores em cujo mandato o banco subsidiou o sindicato são Tavares Moreira, Miguel Beleza e António de Sousa, todos ligados ao Partido Social Democrata, e Vítor Constâncio, do PS, quando do seu primeiro mandato à frente do banco central.
No mesmo período a presidência do Sindicato foi repartida entre os social-democratas José Pereira Lopes e Arménio Santos, actual líder dos Trabalhadores Social Democratas e deputado do PSD; Barbosa de Oliveira, actualmente deputado do PS; e Delmiro Carreira, ainda em funções, que é militante socialista desde 1973.
O SBSI é um dos sindicatos mais fortes do país. Já conta com 63 anos de existência e cerca de 50 mil associados. E está na primeira linha das transformações político-sindicais dos últimos 30 anos, com os seus corpos dirigentes a reflectirem a oscilação das relações de poder entre PS, PCP e PSD.
Pereira Lopes, Arménio Santos, Barbosa de Oliveira e Delmiro Carreira, presidentes do Sindicato dos Bancários
No entanto, três anos depois, o SBSI é um dos subscritores da célebre Carta Aberta, da qual viria a nascer a União Geral dos Trabalhadores (UGT), integrando-se no movimento de contestação à Intersindical.
Quando Vítor Gonçalves sucede a Anselmo Dias na presidência da direcção, o sindicato desliga-se da CGTP. Em Junho de 1979, os bancários votam maioritariamente pela filiação do SBSI na UGT, sendo desde então o seu maior sindicato e o seu principal suporte financeiro.
Os presidentes Miguel Pacheco, Pereira Lopes e Arménio Santos mantêm o afastamento face aos comunistas. As direcções do sindicato eram compostas por socialistas, social-democratas e independentes.
Mas, em 1988, quando Barbosa de Oliveira é eleito para a presidência da direcção do sindicato, as chamadas Listas Unitárias (afectas ao PCP e à CGTP) entram para os corpos dirigentes do sindicato, consolidando uma coligação PS/PCP, que viria a durar 12 anos.
É já em Abril deste ano que essa coligação termina, quando Delmiro Carreira vence as eleições e inicia o segundo mandato de três anos como presidente da direcção do SBSI. O sindicato volta a ser dirigido por uma conjugação de socialistas, social-democratas e independentes. Delmiro Carreira, 54 anos, é funcionário do Banco Mello (agora integrado no Grupo BCP/Atlântico).
A.I.A./V.C.