EXPRESSO: Economia

18-09-2001
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15/9/2001

SEMANA ECONÓMICA DIA-A-DIA

Segunda, 10 Taxa de álcool contestada A FENADEGAS-Federação Nacional das Adegas Cooperativas defendeu que a actual taxa de álcool admitida no sangue se mantenha nos 0,5%, alertando que a sua alteração para 0,2% conduzirá o sector «à ruína». «As nossas organizações de agricultores e viticultores em geral vão, forçosamente, manifestar-se até às últimas consequências pela defesa dos nossos legítimos interesses», adiantou a federação, acrescentando que a revisão da legislação seja esvaziada de todo o radicalismo e ameaça ao sector.

CGTP contra estudo do IEFP A CONFEDERAÇÃO Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) considerou que as «quotas de imigração» — que constam num relatório do IEFP sobre a necessidade de contingentes de imigrantes — têm por base critérios «puramente economicistas». Para a central sindical a introdução de um mecanismo de contingentação de mão-de-obra estrangeira «não vai resolver o problema da imigração ilegal».

Terça, 11 Trabalhadores protestam CERCA de uma centena de trabalhadores da fábrica de confecções Confélis, políticos e cidadãos do concelho de Almada concentraram-se frente à empresa numa vigília de protesto contra a decisão da administração de abrir falência. Para os 160 funcionários da Confélis a empresa é economicamente viável. Os trabalhadores têm suspensos os contratos de trabalho (até as instâncias judiciais decidirem se há razões para decretar a falência da empresa) e têm três meses de salários em atraso.

Algarve renova contratos OS DEZASSEIS municípios do Algarve assinaram com a EDP a renovação dos seus contratos de concessão de energia eléctrica, em condições mais vantajosas para as autarquias. A renovação pôs termo a um clima de conflito que se arrastava desde Fevereiro, quando a Associação de Municípios do Algarve (AMAL) anunciou a renúncia dos municípios aos contratos de concessão. O acréscimo progressivo das rendas a pagar pela EDP às autarquias é uma das melhorias das condições contratuais.

Abastecimento gera polémica OS ABASTECEDORES de água exigem a revisão da nova lei da água para consumo humano, para que englobe uma partilha de responsabilidades com o Estado e os consumidores pelos níveis de qualidade. Segundo o vice-presidente da Associação Portuguesa de Distribuidores de Água, Ângelo Gromicho, «com a nova lei a entidade gestora é a única responsável pela qualidade da água, quando há muitos casos em que as redes internas de abastecimento são antigas e contaminam a água».

Sobe produção industrial A PRODUÇÃO industrial registou um acréscimo de 0,6% em Julho, face ao mês homólogo do ano passado. Em termos de variação acumulada nos últimos doze meses e no ano registaram-se aumentos de 3,1% e de 3,4%, respectivamente. A produção de bens de consumo (-4,5%), de bens de investimento (-0,4%) e das indústrias transformadoras (-0,6%) registou crescimentos homólogos negativos. O maior aumento verificou-se na produção e distribuição de electricidade, gás e água (7,8%).

TSD exigem 6,2% para 2002 OS TRABALHADORES Sociais-Democratas (TSD) reivindicam aumentos salariais de 6,2% para 2002. Segundo Arménio Santos, líder dos TSD, «os trabalhadores e os pensionistas têm sido penalizados nos últimos anos com a política enganosa do Governo». Na Política de Rendimentos e Preços para 2002, os TSD reivindicam ainda que o salário mínimo nacional deve aumentar 7,5% no geral e 8,8%, para o que abrange o serviço doméstico.

Quarta, 12 CGTP critica empresários «O ARGUMENTO da falta de produtividade em Portugal é uma falsa questão», afirmou o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, acrescentando que «há sim falta da capacidade de gestão por parte dos empresários». Presente num encontro nacional de dirigentes da CGT — destinado a preparar as propostas de revisão dos contratos colectivos para 2002 para o sector têxtil —, o sindicalista, afirmou que o problema reside na falta de capacidade de gestão empresarial e de intervenção no mercado.

Quinta, 13 Novo sistema de águas no Norte O CONSELHO de Ministros aprovou a criação do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Trás-os-Montes e Alto Douro, um programa que abrange mais de trinta municípios. Segundo o Governo, o sistema permitirá novas condições para a captação, tratamento e distribuição de águas para consumo público, assim como para a recolha, tratamento e rejeição de efluentes. Entre os municípios abrangido encontram-se Bragança, Chaves, Lamego e Mogadouro.

Sexta, 14 Pesca debatida em audição AUSCULTAR os representantes do sector das pescas, no contexto da revisão da política comum de pescas em 2002 foi um dos objectivos da audição pública «O Futuro da Política Comum da Pesca», decorrida no Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR). O evento contou com a presença da deputada Rosa Miguélez Ramos, responsável pelo relatório do Parlamento Europeu sobre a «Política Comum das Pescas: Protecção das pescas, do ambiente e dos consumidores» (livro verde). A iniciativa contou com o apoio da Secretaria de Estado das Pescas.

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15/9/2001

SEMANA ECONÓMICA DIA-A-DIA

Segunda, 10 Taxa de álcool contestada A FENADEGAS-Federação Nacional das Adegas Cooperativas defendeu que a actual taxa de álcool admitida no sangue se mantenha nos 0,5%, alertando que a sua alteração para 0,2% conduzirá o sector «à ruína». «As nossas organizações de agricultores e viticultores em geral vão, forçosamente, manifestar-se até às últimas consequências pela defesa dos nossos legítimos interesses», adiantou a federação, acrescentando que a revisão da legislação seja esvaziada de todo o radicalismo e ameaça ao sector.

CGTP contra estudo do IEFP A CONFEDERAÇÃO Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) considerou que as «quotas de imigração» — que constam num relatório do IEFP sobre a necessidade de contingentes de imigrantes — têm por base critérios «puramente economicistas». Para a central sindical a introdução de um mecanismo de contingentação de mão-de-obra estrangeira «não vai resolver o problema da imigração ilegal».

Terça, 11 Trabalhadores protestam CERCA de uma centena de trabalhadores da fábrica de confecções Confélis, políticos e cidadãos do concelho de Almada concentraram-se frente à empresa numa vigília de protesto contra a decisão da administração de abrir falência. Para os 160 funcionários da Confélis a empresa é economicamente viável. Os trabalhadores têm suspensos os contratos de trabalho (até as instâncias judiciais decidirem se há razões para decretar a falência da empresa) e têm três meses de salários em atraso.

Algarve renova contratos OS DEZASSEIS municípios do Algarve assinaram com a EDP a renovação dos seus contratos de concessão de energia eléctrica, em condições mais vantajosas para as autarquias. A renovação pôs termo a um clima de conflito que se arrastava desde Fevereiro, quando a Associação de Municípios do Algarve (AMAL) anunciou a renúncia dos municípios aos contratos de concessão. O acréscimo progressivo das rendas a pagar pela EDP às autarquias é uma das melhorias das condições contratuais.

Abastecimento gera polémica OS ABASTECEDORES de água exigem a revisão da nova lei da água para consumo humano, para que englobe uma partilha de responsabilidades com o Estado e os consumidores pelos níveis de qualidade. Segundo o vice-presidente da Associação Portuguesa de Distribuidores de Água, Ângelo Gromicho, «com a nova lei a entidade gestora é a única responsável pela qualidade da água, quando há muitos casos em que as redes internas de abastecimento são antigas e contaminam a água».

Sobe produção industrial A PRODUÇÃO industrial registou um acréscimo de 0,6% em Julho, face ao mês homólogo do ano passado. Em termos de variação acumulada nos últimos doze meses e no ano registaram-se aumentos de 3,1% e de 3,4%, respectivamente. A produção de bens de consumo (-4,5%), de bens de investimento (-0,4%) e das indústrias transformadoras (-0,6%) registou crescimentos homólogos negativos. O maior aumento verificou-se na produção e distribuição de electricidade, gás e água (7,8%).

TSD exigem 6,2% para 2002 OS TRABALHADORES Sociais-Democratas (TSD) reivindicam aumentos salariais de 6,2% para 2002. Segundo Arménio Santos, líder dos TSD, «os trabalhadores e os pensionistas têm sido penalizados nos últimos anos com a política enganosa do Governo». Na Política de Rendimentos e Preços para 2002, os TSD reivindicam ainda que o salário mínimo nacional deve aumentar 7,5% no geral e 8,8%, para o que abrange o serviço doméstico.

Quarta, 12 CGTP critica empresários «O ARGUMENTO da falta de produtividade em Portugal é uma falsa questão», afirmou o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, acrescentando que «há sim falta da capacidade de gestão por parte dos empresários». Presente num encontro nacional de dirigentes da CGT — destinado a preparar as propostas de revisão dos contratos colectivos para 2002 para o sector têxtil —, o sindicalista, afirmou que o problema reside na falta de capacidade de gestão empresarial e de intervenção no mercado.

Quinta, 13 Novo sistema de águas no Norte O CONSELHO de Ministros aprovou a criação do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Trás-os-Montes e Alto Douro, um programa que abrange mais de trinta municípios. Segundo o Governo, o sistema permitirá novas condições para a captação, tratamento e distribuição de águas para consumo público, assim como para a recolha, tratamento e rejeição de efluentes. Entre os municípios abrangido encontram-se Bragança, Chaves, Lamego e Mogadouro.

Sexta, 14 Pesca debatida em audição AUSCULTAR os representantes do sector das pescas, no contexto da revisão da política comum de pescas em 2002 foi um dos objectivos da audição pública «O Futuro da Política Comum da Pesca», decorrida no Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR). O evento contou com a presença da deputada Rosa Miguélez Ramos, responsável pelo relatório do Parlamento Europeu sobre a «Política Comum das Pescas: Protecção das pescas, do ambiente e dos consumidores» (livro verde). A iniciativa contou com o apoio da Secretaria de Estado das Pescas.

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