Hospital de Loures irá em frente

17-07-2001
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Hospital de Loures Irá em Frente

Por CATARINA SERRA LOPES

Quarta, 11 de Julho de 2001

Ministério da Saúde desmente cancelamento do projecto

"A construção do hospital de Loures nunca esteve posta em causa", declarou ontem ao PÚBLICO o porta-voz do Ministério da Saúde, Miguel Vieira, comentando o último estudo levado a cabo pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa, onde não é feita qualquer alusão à realização daquele projecto.

Uma semana depois de ter sido publicado o último Plano Director Regional de Saúde, do qual não constava o hospital/maternidade de Loures - considerado pelo Governo há já alguns anos uma prioridade -, o Ministério da Saúde vem desmentir o cancelamento da obra.

"O facto de o plano elaborado pela ARS não incluir o hospital de Loures não é sinónimo que este não venha a ser construído", afirma o porta-voz do ministério, apesar de concordar que "este estudo tem como objectivo estipular o que será feito, nos próximos tempos, dentro da área da saúde." Embora "não esteja previsto qualquer abrandamento na construção do hospital", o ministério também não adianta uma data para o inicio da obra. No que se refere à gestão da futura unidade de saúde, "ainda não está decidido se será privada ou pública, embora, para a construção, seja quase certo que se irá recorrer a dinheiros tanto estatais como particulares."

Estas declarações surgem um dia depois de o PSD de Loures ter entregue um requerimento à Assembleia da República, exigindo que a situação fosse alvo de esclarecimento. Segundo o vereador social-democrata de Loures Arménio Santos, "é incompreensível que continue a não existir uma unidade hospitalar no quinto concelho do país com maior peso demográfico, enquanto são anunciados novos hospitais para municípios que, além de já terem um hospital, são menos populosos".

Foi em 1996 que a autarquia cedeu um terreno avaliado em cinco milhões de contos para a construção da infra-estrutura. Já em 1999, "o Governo destinou 25 mil contos e provisionou, para o ano de 2000, outros 175 mil para a realização da obra - uma verba que veio mais tarde a ser reduzida para dois mil contos, sem qualquer explicação", relata Arménio Santos. Desde aí, o processo tem estado parado.

Hospital de Loures Irá em Frente

Por CATARINA SERRA LOPES

Quarta, 11 de Julho de 2001

Ministério da Saúde desmente cancelamento do projecto

"A construção do hospital de Loures nunca esteve posta em causa", declarou ontem ao PÚBLICO o porta-voz do Ministério da Saúde, Miguel Vieira, comentando o último estudo levado a cabo pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa, onde não é feita qualquer alusão à realização daquele projecto.

Uma semana depois de ter sido publicado o último Plano Director Regional de Saúde, do qual não constava o hospital/maternidade de Loures - considerado pelo Governo há já alguns anos uma prioridade -, o Ministério da Saúde vem desmentir o cancelamento da obra.

"O facto de o plano elaborado pela ARS não incluir o hospital de Loures não é sinónimo que este não venha a ser construído", afirma o porta-voz do ministério, apesar de concordar que "este estudo tem como objectivo estipular o que será feito, nos próximos tempos, dentro da área da saúde." Embora "não esteja previsto qualquer abrandamento na construção do hospital", o ministério também não adianta uma data para o inicio da obra. No que se refere à gestão da futura unidade de saúde, "ainda não está decidido se será privada ou pública, embora, para a construção, seja quase certo que se irá recorrer a dinheiros tanto estatais como particulares."

Estas declarações surgem um dia depois de o PSD de Loures ter entregue um requerimento à Assembleia da República, exigindo que a situação fosse alvo de esclarecimento. Segundo o vereador social-democrata de Loures Arménio Santos, "é incompreensível que continue a não existir uma unidade hospitalar no quinto concelho do país com maior peso demográfico, enquanto são anunciados novos hospitais para municípios que, além de já terem um hospital, são menos populosos".

Foi em 1996 que a autarquia cedeu um terreno avaliado em cinco milhões de contos para a construção da infra-estrutura. Já em 1999, "o Governo destinou 25 mil contos e provisionou, para o ano de 2000, outros 175 mil para a realização da obra - uma verba que veio mais tarde a ser reduzida para dois mil contos, sem qualquer explicação", relata Arménio Santos. Desde aí, o processo tem estado parado.

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