Arménio Santos, líder dos TSD, que ontem apresentou a Política de Rendimentos e Preços para 2002 frisa "que para haver uma política salarial séria é necessário que esta não se baseie nas premissas falsas do Governo". Isto porque nos últimos anos o executivo PS tem apresentado previsões de taxas de inflação que são sistematicamente inferiores às verificadas, condicionando os aumentos salariais a este referencial.
Em suma, os TSD consideram que "os trabalhadores e os pensionistas têm sido fortemente penalizados nos últimos anos com a política enganosa do Governo".
Os 6,2 % reinvindicados para 2002 são justificados tendo por base várias previsões macroeconómicas. Considerando que o crescimento do PIB se situará em 2,6 % no próximo ano, os Trabalhadores Sociais-Democratas defendem que a produtividade deve beneficiar em partes iguais o factor trabalho e o factor capital.
Para além disso, os "números" dos TSD apontam para uma inflação em 2002 de 3,5 %, a que se deve somar mais 1 % para recuperação do poder de compra perdido em 2001 e de 0,5 % referentes à aproximação dos salários portugueses à média da UE.
Os TSD defendem ainda que o salário mínimo nacional deve aumentar 7,5 % no geral e 8,8 % em relação ao que abrange o serviço doméstico.
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Arménio Santos, líder dos TSD, que ontem apresentou a Política de Rendimentos e Preços para 2002 frisa "que para haver uma política salarial séria é necessário que esta não se baseie nas premissas falsas do Governo". Isto porque nos últimos anos o executivo PS tem apresentado previsões de taxas de inflação que são sistematicamente inferiores às verificadas, condicionando os aumentos salariais a este referencial.
Em suma, os TSD consideram que "os trabalhadores e os pensionistas têm sido fortemente penalizados nos últimos anos com a política enganosa do Governo".
Os 6,2 % reinvindicados para 2002 são justificados tendo por base várias previsões macroeconómicas. Considerando que o crescimento do PIB se situará em 2,6 % no próximo ano, os Trabalhadores Sociais-Democratas defendem que a produtividade deve beneficiar em partes iguais o factor trabalho e o factor capital.
Para além disso, os "números" dos TSD apontam para uma inflação em 2002 de 3,5 %, a que se deve somar mais 1 % para recuperação do poder de compra perdido em 2001 e de 0,5 % referentes à aproximação dos salários portugueses à média da UE.
Os TSD defendem ainda que o salário mínimo nacional deve aumentar 7,5 % no geral e 8,8 % em relação ao que abrange o serviço doméstico.