EXPRESSO: Opinião

23-07-2001
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O QUE EU DISSE, há quinze dias, nesta coluna: «Desde o início da sua candidatura que é óbvio que desiste» e «resta saber o dia em que António Abreu anunciará que, afinal, não vai a votos». Foi uma previsão que falhou rotundamente. Não que a desistência não fosse a ideia de Carlos Carvalhas, da direcção do PCP e do próprio candidato até ao último momento, mas porque o Comité Central, num sobressalto de dignidade, obrigou a que o PCP levasse a candidatura até ao fim. Foi um gesto corajoso, que evita o descrédito do partido e do candidato. E que entusiasmou o eleitorado comunista, ao ponto de se admitir que, com a abstenção esperada e a tradicional mobilização dos votantes do PCP, Abreu possa ficar próximo dos 9% que os comunistas obtiveram nas últimas legislativas. «Desde o início da sua candidatura que é óbvio que desiste»«resta saber o dia em que António Abreu anunciará que, afinal, não vai a votos»

O QUE EU DISSE, há quinze dias, nesta coluna: «Desde o início da sua candidatura que é óbvio que desiste» e «resta saber o dia em que António Abreu anunciará que, afinal, não vai a votos». Foi uma previsão que falhou rotundamente. Não que a desistência não fosse a ideia de Carlos Carvalhas, da direcção do PCP e do próprio candidato até ao último momento, mas porque o Comité Central, num sobressalto de dignidade, obrigou a que o PCP levasse a candidatura até ao fim. Foi um gesto corajoso, que evita o descrédito do partido e do candidato. E que entusiasmou o eleitorado comunista, ao ponto de se admitir que, com a abstenção esperada e a tradicional mobilização dos votantes do PCP, Abreu possa ficar próximo dos 9% que os comunistas obtiveram nas últimas legislativas. «Desde o início da sua candidatura que é óbvio que desiste»«resta saber o dia em que António Abreu anunciará que, afinal, não vai a votos»

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