EXPRESSO: Economia

13-02-2002
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Compal reforça em Espanha

Ana Baião António Pires de Lima e João Cotrim de Figueiredo, responsáveis da Compal

A COMPAL quer chegar a 2006 com o dobro da facturação actual de 115 milhões de euros (23 milhões de contos), tendo Espanha como principal «target»., garante António Pires de Lima, presidente da empresa.

Para já, o objectivo não passa por uma presença industrial em Espanha, já que a empresa prossegue o investimento de 35 milhões de euros (7 milhões de contos) na construção de uma fábrica adjacente à de Almeirim, que vai aumentar a capacidade de produção dos actuais 75 milhões para 250 milhões de litros.

«Temos um projecto de grande crescimento em Espanha mas com base industrial em Almeirim», refere Pires de Lima. «Achamos que há condições para a fábrica do Ribatejo servir toda a Península Ibérica».

Uma das razões desta opção refere-se ao facto da fábrica estar perto de zonas de produção de fruta. A Compal, que há alguns anos equacionou a hipótese de fechar em Portugal e abrir uma fábrica em Espanha, resolveu os problemas de abastecimento através de contratos com produtores. A empresa já assinou contratos-programa com 20 associações que envolvem três centenas de agricultores, garantindo o escoamento de toda a produção. «A Compal consome 20% de todo o pêssego que se produz em Portugal, o que equivale a 15 mil toneladas», fazem notar os responsáveis.

Tornar-se uma «empresa de referência a nível ibérico» é uma meta definida desde 1999 pela Compal, que hoje está presente em 120 hipermercados espanhóis, como El Corte Inglés, Hipercor e Alcampo.

Crescimento é também a palavra-de-ordem no sector das águas. A Compal, que investiu na ampliação da fábrica de águas Frize em Vila Flor, quer duplicar a produção actual de 7 milhões de litros nos próximos cinco anos. Afastada da corrida à compra das Pedras Salgadas, a companhia defende que «mais cedo ou mais tarde, é natural que a Compal entre nas águas lisas».

Conceição Antunes

Compal reforça em Espanha

Ana Baião António Pires de Lima e João Cotrim de Figueiredo, responsáveis da Compal

A COMPAL quer chegar a 2006 com o dobro da facturação actual de 115 milhões de euros (23 milhões de contos), tendo Espanha como principal «target»., garante António Pires de Lima, presidente da empresa.

Para já, o objectivo não passa por uma presença industrial em Espanha, já que a empresa prossegue o investimento de 35 milhões de euros (7 milhões de contos) na construção de uma fábrica adjacente à de Almeirim, que vai aumentar a capacidade de produção dos actuais 75 milhões para 250 milhões de litros.

«Temos um projecto de grande crescimento em Espanha mas com base industrial em Almeirim», refere Pires de Lima. «Achamos que há condições para a fábrica do Ribatejo servir toda a Península Ibérica».

Uma das razões desta opção refere-se ao facto da fábrica estar perto de zonas de produção de fruta. A Compal, que há alguns anos equacionou a hipótese de fechar em Portugal e abrir uma fábrica em Espanha, resolveu os problemas de abastecimento através de contratos com produtores. A empresa já assinou contratos-programa com 20 associações que envolvem três centenas de agricultores, garantindo o escoamento de toda a produção. «A Compal consome 20% de todo o pêssego que se produz em Portugal, o que equivale a 15 mil toneladas», fazem notar os responsáveis.

Tornar-se uma «empresa de referência a nível ibérico» é uma meta definida desde 1999 pela Compal, que hoje está presente em 120 hipermercados espanhóis, como El Corte Inglés, Hipercor e Alcampo.

Crescimento é também a palavra-de-ordem no sector das águas. A Compal, que investiu na ampliação da fábrica de águas Frize em Vila Flor, quer duplicar a produção actual de 7 milhões de litros nos próximos cinco anos. Afastada da corrida à compra das Pedras Salgadas, a companhia defende que «mais cedo ou mais tarde, é natural que a Compal entre nas águas lisas».

Conceição Antunes

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