EXPRESSO: Comentários Gerais

12-05-2001
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12 Maio 2001 às 10:51

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Nova fundação em discussão A proposta de lei, Instituição da Nova Fundação, esteve também na tarde de ontem a ser discutida na Assembleia Legislativa (AL). Em Macau existem duas fundações de direito público, a Fundação Macau e a Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau. Perante uma necessidade de simplificar a estrutura administrativa e aumentar a eficácia, foi instituída uma nova fundação em substituição das duas existentes anteriormente.

Com a criação desta nova instituição o governo pretende proceder ? concentração de meios financeiros e ?racionalização dos mesmos. Para isso foi então elaborado um relatório pela comissão de trabalho,

que vai ser agora estudado por uma comissão de acompanhamento composta por cinco elementos e criada pelo chefe do executivo, Edmund Ho. Este foi também um assunto em discussão na AL, na qual Florinda Chan falou da importância desta nova fundação para Macau. "A nova fundação mantém básicamente o mesmo regime das duas anteriores, e o mesmo funcionamento com as necessárias adaptações e aperfeiçoamentos", revelava a secretária para a Administração e Justiça, assinalando que "existem mais regras, incluindo no âmbito económico".

Esta foi um proposta igualmente aprovada na generalidade. O terceiro tema a ser discutido foi o projecto de lei, Prevenção da Utilização de Inimputáveis para a Prática de Crimes. O deputado Vitor Ng propôs a emenda de um artigo deste projecto, artigo este que referia o agravamento da pena de um terço para o limite mínimo. A proposta do deputado foi aceite e aprovada na especialidade.

12 Maio 2001 às 10:27

Matéria para pensar

Os Mitos da Imigração

.

- Eles vêm fazer o que nós já não queremos fazer!

- Temos falta de gente para trabalhar!

- Eles vão pagar as nossas reformas!

- Mais pessoas = Mais crescimento economico!

.

.

As nossas propostas

..

-Rever a lei da nacionalidade

-Determinar as reais necessidades de imigrantes

-Seleccionar os candidatos a imigrante

-Sistema de quotas proporcionais

-Um programa de repatriamento

-Tornar inviável o recurso ao trabalho clandestino

12 Maio 2001 às 9:49

Aaaah....Aanh....AAAAaaaaaaHh......TCHIM.Severino filho....

12 Maio 2001 às 8:30

José Ferreira ( zeluiz@ibb-brugg.ch )

Os "leads" da primeira página continuam, ao fim de algumas semanas, amputados de uma faixa à direita do écran, o suficiente para os tornar ilegíveis e para impossibilitar o acesso ao corpo do artigo quando o triângulo vermelho que serve de botão fica na parte amputada.

12 Maio 2001 às 8:24

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Para um mercado imobiliário mais estável Como faz parte do conhecimento geral, a alienação ou a hipoteca de bens imóveis em Macau ?feita muitas das vezes através da assinatura de um contrato tri-partido. Ou seja, celebra-se a assinatura de um documento contratual entre o vendedor, o comprador e o banco, para o efeito de transmissão do direito de bens imóveis.

Acontece que no território, de acordo com a lei que vigora actualmente, a alienação de bens imóveis pressupõe necessáriamente uma celebração de escritura pública.

Desta forma, sendo que a simples assinatura de um contrato tri-partido não constitui um meio formal legal, não servindo de título para proceder ao registo dos direitos sobre os imóveis, a segurança dos direitos das entidades envolvidas na transacção não se encontra protegida no caso de desavenças conflituosas entre as partes.

Foi precisamente este um dos temas de destaque na tarde de ontem na Assembleia Legislativa, onde então se passou ?elaboração da proposta de lei intitutalada Promessa de Alienação e Honoração Hipotecária de Imóveis, numa tentaiva de corrigir o que est?menos bem no sistema do mercado imobiliário da Região Administrativa Especial de Macau. Nesta lei são consagradas disposições mais simplificadas quanto ?forma, natureza e efeitos dos contratos tri-partidos, com o intuito de assegurar que os direitos das partes envolvidas fiquem mais protegidos. Para tal, foram ouvidas pela representação do Governo várias entidades relacionadas com esta matéria.

Florinda Chan, secretária para a Administração e Justiça, explicou na ocasião que "vários serviços da Administração participaram na elaboração desta proposta de lei, o que foi conseguido através do diálogo com os cidadãos".

Passou-se então aos vários esclarecimentos de dúvidas, que foram surgindo ?medida que se aprofundava o tema em questão. De seguida, após a clarificação de todos os procedimentos e objectivos aos deputados, a proposta foi votada na generalidade. Agora ?s?esperar. Esperar que se proceda ao estudo do projecto na especialidade.

Com esta nova lei em funcionamento, de acordo com o que se garantiu ontem na AL, a estabilidade e a segurança do mercado de imóveis local passa a estar resguardada.

Se tudo correr da forma como se espera, a confiança dos investidores estrangeiros fica assegurada ao mesmo tempo que os direitos das partes envolvidas nas operações comerciais passam a estar protegidos.

12 Maio 2001 às 8:22

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Fumos de corrupção Gostaria de começar este texto por pedir desculpa aos leitores e ao próprio Macau Hoje pelo facto de não ter escrito o meu habitual texto na semana passada. Devo a todos uma explicação, não porque os meus artigos tenham uma importância desmesurada mas, fundamentalmente, para evitar especulações, tão normais (para não dizer vulgares) quando um habitual colunista, subitamente, não surge no dia costumeiro, na página certa, no dia combinado. E a explicação é simples (lamento desapontar os mais imaginativos): a necessidade de efectuar uma viagem inesperada roubou-me totalmente o tempo imprescindível para me informar, para pensar, enfim, para escrever. Peço a todos desculpa, sobretudo a este corajoso jornal que continua a correr o risco de me publicar. Certamente que, tal como aconteceu ao Ponto Final, já se deve ter visto na situação de perder anúncios pelo facto de inserir os meus artigos nas suas páginas. É isto a vida: anda a gente a pensar que trabalha, que sua, que arrisca, que perde horas infinitas a baixo preço, enfim, que ajuda, quando afinal pouco mais fomos que um mísero grão de areia cujo paradoxal destino é emperrar uma bem oleada engrenagem. E vem este parágrafo a propósito do que se segue.

Na realidade, se alguém pode especular sobre os motivos que podem levar um jornalista a escrever uma mera opinião (que vale o que vale) imagine-se o que será quando surgem dúvidas sobre políticos, cujo controlo sobre fundos imensos, sobre a vida das pessoas, etc., etc., de muito longe ultrapassam este meu pobre exercício de opinião sem alcance prático na vida de cada um de nós e da comunidade em que nos inserimos. Concluo, portanto, que se eu me vejo compelido a dar explicações, como não se verá por exemplo, um político sob o qual pairam suspeitas de corrupção.

Não se pode dizer que se trate de um caso raro ou nunca visto. Aliás, infelizmente, é mais vulgar surgirem fumos de corrupção na política do que um jornalista não cumprir o seu dever. Todos o sabemos e quem tenha dúvidas basta consultar os jornais, não os de Macau, mas todos esses que por esse mundo fora são publicados e onde pululam os casos de políticos corruptos que se aproveitam da confiança do povo em proveito próprio. Este é pois um momento para reflectir sobre o exercício do poder e a postura dos que aceitam desempenhar o difícil papel de gerir a coisa pública.

O primeiro dever de um político é dissipar imediatamente as dúvidas. E nem sequer deveria ser perante aquele que, eventualmente, o nomeou, mas perante os que no limite representa, ou seja, a população para a qual trabalha. Muitos pensam que a política é uma profissão na qual, tal como nas outras, existe o objectivo de enriquecer. Isto porque poder e dinheiro andam a maior parte das vezes de mãos dadas. Infelizmente muitas vezes é assim, mas nada poderia estar mais errado. O trabalho do político é servir e não servir-se, representar e não representar-se. Quem pretender fazer política sem aceitar este princípio é preferível tornar-se gestor de uma empresa, de um banco, de um restaurante. A política não é nem pode ser, um negócio.

Lá está o lírico, direis vós. Lá está ele a apregoar um mundo ideal, um mundo sem lobos nem cordeiros, uma república de fraternidades súbitas, de sorrisos francos e promessas cumpridas. Não, meus caros leitores, não tenho esse tipo de ilusões. Mas muito sinceramente a questão está em deitar-lhes a mão. Se os políticos são corruptos devem ser presos. Se não vejamos: um ladrão rouba um milhão num banco; a companhia de seguros paga ao banco e tem menos um milhão de lucros dos seus habituais 50 milhões anuais; pergunto: quem sofre com isso? Mas se um político rouba um milhão, não só se trata de um abuso de confiança, portanto de uma demonstração de falta de carácter, mas alguém, normalmente os mais desprotegidos vão, de facto, sofrer com isso porque esse dinheiro podia ser empregue na saúde pública, na educação gratuita, na divulgação cultural. Não se pense que estou aqui a defender os ladrões de bancos, pelo contrário estou a demonstrar como o crime cometido pelo político é várias vezes mais cobarde, nojento e desprezível.

Mas a verdade é que existe alguma compulsividade no nosso modo de acusar os políticos de crimes cometidos e não cometidos. Todos sabemos como é delicioso especular sobre o assunto e atribuir-lhes os piores desmandos. Eles também sabem que é assim e devem estar preparados para isso. Como, perguntarão? Estando dispostos a vir a terreiro dar explicações das suas acções, dar claramente a cara e esclarecer todas as dúvidas, afastando assim todas as suspeitas. O silêncio instala um clima de paz podre que simplesmente abala a confiança dos governados e os faz desejar alternativas nem sempre verdadeiramente boas, como é o caso dos grandes justiceiros que acabam por demonstrar, na maior parte dos casos, ser pior a emenda que o soneto.

Uma das vantagens da democracia ?a capacidade que o povo tem de fiscalizar através dos órgãos próprios as acções dos seus líderes. Outra ?o dever inscrito nas constituições que esses mesmos líderes têm de prestar regularmente contas ao povo que lideram. Na verdade, os fumos devem ser dissipados ou corremos o risco de caminharmos pelo meio do nevoeiro e, nunca se sabe, ali mesmo ?frente estarmos a dois passos do abismo. Ninguém ?obrigado a aceitar cargos políticos e ninguém o deve fazer sem a consciência plena de que, pelo facto de ser o representante e dirigente de uma população, tem de se sujeitar ao escrutínio e vigilância popular. Mas uma coisa ?certa: o que não d??para exercer bem um mandato envolto em nevoeiro. E não me venham dizer como o outro: fumei mas não inalei.

12 Maio 2001 às 8:20

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Empresa nipónica investe em Macau

O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, saudou ontem a decisão de uma das principais companhias japonesas ligadas ?produção de materiais para semicondutores e circuitos, Sumitomo Bakelite Co. Ltd, de investir 23 milhões de dólares americanos em Macau.

Francis Tam referiu que o projecto contribuir?para "incentivar o desenvolvimento de Macau, no campo industrial e da tecnologia de informação".

A subsidária de Macau da Sumitomo Bakelite Co. Ltd vai pôr em funcionamento uma linha de produção de placas de resina epoxídica revestidas de cobre para comercialização a partir de início de 2003, que representar?o maior investimento de capital exclusivamente japonês na Região Administrativa Especial.

As placas de resina epoxídica revestidas de cobre são um produto bastante utilizado em circuitos de computadores e outros equipamentos de tecnologia de informação, com uma procura cada vez maior na Ásia. A Sumitomo Bakelite Co. Ltd. afirmou que decidiu investir em Macau, uma vez que a RAEM constitui um "bom ponto estratégico" para o mercado do Sul da China com " bons incentivos e infraestruturas sólidas". A Sumitomo Bakelite Co. Ltd, pioneira na indústria dos plásticos no Japão, produz actualmente diversos tipos de resinas sintéticas e produtos resinosos com as mais variadas aplicações em electricidade e electrotecnia, tecnologia de informação, automóveis,

equipamento médico, construção, etc.. Desde os anos setenta, a produção da empresa ? orientada por políticas ecológicas.

12 Maio 2001 às 8:19

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Z?Eduardo outra vez

Ele j?esteve em Macau por três vezes. Em 1979 com o António Pinho Vargas e o Rao Kyao (“ainda o Rao tocava saxofone?diz o nosso homem do workshop relembrando memórias); voltou depois, em 1996, j?na era vieirista e ficou muito irritado por não lhe terem aprovado um projecto de big band como resultado dum workshop (projecto rejeitado em 1998), que ?afinal um pouco aquilo que est?a fazer agora a convite do 11? Festival de Jazz de Macau.

Mas quando se quer muito uma coisa tarde ou cedo ela acontece. ?o que os astrólogos dizem. Nada de muito científico portanto, embora no caso de Z?Eduardo tenha sido verdade. Quando se entra no Forum começam a ouvir-se notas (que não são de dez patacas) que vêm ao nosso encontro. As aulas (práticas e também teóricas) tiveram início na passada sexta-feira e têm-se prolongado por toda

esta semana. E assim vai continuar esta rotina desigual at?ao dia do concerto. Para Z?Eduardo, intérprete (contrabaixista) de todos os jazzes do mundo as expectativas foram largamente excedidas, j?que se inscreveram mais de 40 pessoas na sua oficina musical (workshop, pois). Todas para aprender e aperfeiçoar a técnica que lhes falta ainda. A maioria são jovens chineses que gostam de jazz, mas também h?músicos profissionais (da banda da Polícia) por exemplo, que seguiram o exemplo e se inscreveram no curso. Como Z?Eduardo nos disse ontem ao final da noite (de trabalho) a orquestra j?est?formada. Estudam-se j?os temas que irão ser apresentados no concerto do próximo dia 20. Em primeiríssima mão

12 Maio 2001 às 8:17

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Edmundo Ho foi ao Forum de Hong Kong por um dia

Breve encontro

O chefe do executivo apela aos sectores industrial e comercial para aproveitarem desenvolvimento económico do país. Edmund Ho, afirmou ontem o total empenho das autoridades governamentais na promoção de todas as políticas possíveis para auxiliar o sector industrial e comercial do território a desenvolver as suas actividades aproveitando as oportunidades do desenvolvimento económico do continente chinês. Ainda ontem, o presidente da RPC, Jiang Zemin, "referiu claramente o desenvolvimento económico do país e a situação e as potencialidades do desenvolvimento da região Ásia-Pacífico no seu discurso da cerimónia de abertura do "FORTUNE Global Forum", em Hong Kong. Do discurso do Presidente pôde antever-se uma aceleração futura do desenvolvimento económico do continente chinês" disse o chefe do executivo na sua chegada ao território depois, ter participado um dia no Forum da revista Fortune.

Edmund Ho adiantou ainda aos jornalistas que "o executivo continuar?a promover políticas para apoio ao desenvolvimento de actividades e negócios, os quais devem aproveitar esta oportunidade, com a tendência do desenvolvimento de negócios entre China e todas as regiões do Mundo, para uma maior expansão no exterior".

Edmund Ho fez ainda votos de que "os sectores industrial e comercial, além do seu papel fundamental no desenvolvimento de actividades e da economia do território, não ignorem as potencialidades do mercado do continente chinês".

A convite do chefe do executivo da RAEHK, Edmund Ho esteve presente no jantar de gala da cerimónia de abertura do "FORTUNE Global Forum", bem como no almoço oferecido por Tung Chee-hwa ao Presidente Jiang Zemin, na Government House, em Hong Kong.

O chefe do executivo regressou ontem ?tarde a Macau, onde teve um breve encontro com os jornalistas no edifício do jetfoil.

12 Maio 2001 às 8:15

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Veteranos de futebol

voltam a Portugal

Uma outra delegação desportiva de Macau viaja nos próximos dias. Trata-se da equipa de futebol da Associação de Veteranos, que pela terceira vez participa no Torneio Internacional Santeirim, a realizar em Portugal, nas cidades de Santarém e Almeirim.

A equipa orientada por Jos?Avelino da Silva e Eduardo Jesus, tem deixado boa imagem nos anos anteriores e ?j?uma presença quase obrigatória na prova de jogadores com idadesacima dos 35 anos. O torneio começa a 17 e a comitiva, com 22 jogadores, deixa Macau na próxima segunda-feira, liderada pelo presidente Francisco Manhão. O dirigente disse ao Hoje que "a selecção est?mais forte este ano, uma vez que apresenta mais dois reforços importantes, Dani e Pun Weng Keong."

De resto, integra futebolistas ainda em actividade, como Lei Peng Kong, Cham Sek On, Mok Chi Wai, Lam Ian Weng, Fong Mun, Ng Chi Kit, Chieng I Wai, Lam Ian Meng, entre outros.

No grupo de Macau participam as equipas de Santarém, Trofa, Os Verdes (Porto) e França. As restantes formações são: Marítimo do Funchal, Cabo Verde, Canad? Marrocos ou Ghana, Almeirim, Lourinh?e Angola. Macau foi quarto em 99 e sexto em 2000. Francisco Manhão referiu que a equipa tem treinado com alguma frequência e fez alguns jogos na China.

"Aproveito para agradecer os apoios que tivemos, sem os quais não seria possível fazer a viagem a Portugal; IDM, Fundações Oriente, Macau e Cooperação e Desenvolvimento, Câmara Municipal de Macau Provisória e BNU."

12 Maio 2001 às 10:51

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Nova fundação em discussão A proposta de lei, Instituição da Nova Fundação, esteve também na tarde de ontem a ser discutida na Assembleia Legislativa (AL). Em Macau existem duas fundações de direito público, a Fundação Macau e a Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau. Perante uma necessidade de simplificar a estrutura administrativa e aumentar a eficácia, foi instituída uma nova fundação em substituição das duas existentes anteriormente.

Com a criação desta nova instituição o governo pretende proceder ? concentração de meios financeiros e ?racionalização dos mesmos. Para isso foi então elaborado um relatório pela comissão de trabalho,

que vai ser agora estudado por uma comissão de acompanhamento composta por cinco elementos e criada pelo chefe do executivo, Edmund Ho. Este foi também um assunto em discussão na AL, na qual Florinda Chan falou da importância desta nova fundação para Macau. "A nova fundação mantém básicamente o mesmo regime das duas anteriores, e o mesmo funcionamento com as necessárias adaptações e aperfeiçoamentos", revelava a secretária para a Administração e Justiça, assinalando que "existem mais regras, incluindo no âmbito económico".

Esta foi um proposta igualmente aprovada na generalidade. O terceiro tema a ser discutido foi o projecto de lei, Prevenção da Utilização de Inimputáveis para a Prática de Crimes. O deputado Vitor Ng propôs a emenda de um artigo deste projecto, artigo este que referia o agravamento da pena de um terço para o limite mínimo. A proposta do deputado foi aceite e aprovada na especialidade.

12 Maio 2001 às 10:27

Matéria para pensar

Os Mitos da Imigração

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- Eles vêm fazer o que nós já não queremos fazer!

- Temos falta de gente para trabalhar!

- Eles vão pagar as nossas reformas!

- Mais pessoas = Mais crescimento economico!

.

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As nossas propostas

..

-Rever a lei da nacionalidade

-Determinar as reais necessidades de imigrantes

-Seleccionar os candidatos a imigrante

-Sistema de quotas proporcionais

-Um programa de repatriamento

-Tornar inviável o recurso ao trabalho clandestino

12 Maio 2001 às 9:49

Aaaah....Aanh....AAAAaaaaaaHh......TCHIM.Severino filho....

12 Maio 2001 às 8:30

José Ferreira ( zeluiz@ibb-brugg.ch )

Os "leads" da primeira página continuam, ao fim de algumas semanas, amputados de uma faixa à direita do écran, o suficiente para os tornar ilegíveis e para impossibilitar o acesso ao corpo do artigo quando o triângulo vermelho que serve de botão fica na parte amputada.

12 Maio 2001 às 8:24

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Para um mercado imobiliário mais estável Como faz parte do conhecimento geral, a alienação ou a hipoteca de bens imóveis em Macau ?feita muitas das vezes através da assinatura de um contrato tri-partido. Ou seja, celebra-se a assinatura de um documento contratual entre o vendedor, o comprador e o banco, para o efeito de transmissão do direito de bens imóveis.

Acontece que no território, de acordo com a lei que vigora actualmente, a alienação de bens imóveis pressupõe necessáriamente uma celebração de escritura pública.

Desta forma, sendo que a simples assinatura de um contrato tri-partido não constitui um meio formal legal, não servindo de título para proceder ao registo dos direitos sobre os imóveis, a segurança dos direitos das entidades envolvidas na transacção não se encontra protegida no caso de desavenças conflituosas entre as partes.

Foi precisamente este um dos temas de destaque na tarde de ontem na Assembleia Legislativa, onde então se passou ?elaboração da proposta de lei intitutalada Promessa de Alienação e Honoração Hipotecária de Imóveis, numa tentaiva de corrigir o que est?menos bem no sistema do mercado imobiliário da Região Administrativa Especial de Macau. Nesta lei são consagradas disposições mais simplificadas quanto ?forma, natureza e efeitos dos contratos tri-partidos, com o intuito de assegurar que os direitos das partes envolvidas fiquem mais protegidos. Para tal, foram ouvidas pela representação do Governo várias entidades relacionadas com esta matéria.

Florinda Chan, secretária para a Administração e Justiça, explicou na ocasião que "vários serviços da Administração participaram na elaboração desta proposta de lei, o que foi conseguido através do diálogo com os cidadãos".

Passou-se então aos vários esclarecimentos de dúvidas, que foram surgindo ?medida que se aprofundava o tema em questão. De seguida, após a clarificação de todos os procedimentos e objectivos aos deputados, a proposta foi votada na generalidade. Agora ?s?esperar. Esperar que se proceda ao estudo do projecto na especialidade.

Com esta nova lei em funcionamento, de acordo com o que se garantiu ontem na AL, a estabilidade e a segurança do mercado de imóveis local passa a estar resguardada.

Se tudo correr da forma como se espera, a confiança dos investidores estrangeiros fica assegurada ao mesmo tempo que os direitos das partes envolvidas nas operações comerciais passam a estar protegidos.

12 Maio 2001 às 8:22

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Fumos de corrupção Gostaria de começar este texto por pedir desculpa aos leitores e ao próprio Macau Hoje pelo facto de não ter escrito o meu habitual texto na semana passada. Devo a todos uma explicação, não porque os meus artigos tenham uma importância desmesurada mas, fundamentalmente, para evitar especulações, tão normais (para não dizer vulgares) quando um habitual colunista, subitamente, não surge no dia costumeiro, na página certa, no dia combinado. E a explicação é simples (lamento desapontar os mais imaginativos): a necessidade de efectuar uma viagem inesperada roubou-me totalmente o tempo imprescindível para me informar, para pensar, enfim, para escrever. Peço a todos desculpa, sobretudo a este corajoso jornal que continua a correr o risco de me publicar. Certamente que, tal como aconteceu ao Ponto Final, já se deve ter visto na situação de perder anúncios pelo facto de inserir os meus artigos nas suas páginas. É isto a vida: anda a gente a pensar que trabalha, que sua, que arrisca, que perde horas infinitas a baixo preço, enfim, que ajuda, quando afinal pouco mais fomos que um mísero grão de areia cujo paradoxal destino é emperrar uma bem oleada engrenagem. E vem este parágrafo a propósito do que se segue.

Na realidade, se alguém pode especular sobre os motivos que podem levar um jornalista a escrever uma mera opinião (que vale o que vale) imagine-se o que será quando surgem dúvidas sobre políticos, cujo controlo sobre fundos imensos, sobre a vida das pessoas, etc., etc., de muito longe ultrapassam este meu pobre exercício de opinião sem alcance prático na vida de cada um de nós e da comunidade em que nos inserimos. Concluo, portanto, que se eu me vejo compelido a dar explicações, como não se verá por exemplo, um político sob o qual pairam suspeitas de corrupção.

Não se pode dizer que se trate de um caso raro ou nunca visto. Aliás, infelizmente, é mais vulgar surgirem fumos de corrupção na política do que um jornalista não cumprir o seu dever. Todos o sabemos e quem tenha dúvidas basta consultar os jornais, não os de Macau, mas todos esses que por esse mundo fora são publicados e onde pululam os casos de políticos corruptos que se aproveitam da confiança do povo em proveito próprio. Este é pois um momento para reflectir sobre o exercício do poder e a postura dos que aceitam desempenhar o difícil papel de gerir a coisa pública.

O primeiro dever de um político é dissipar imediatamente as dúvidas. E nem sequer deveria ser perante aquele que, eventualmente, o nomeou, mas perante os que no limite representa, ou seja, a população para a qual trabalha. Muitos pensam que a política é uma profissão na qual, tal como nas outras, existe o objectivo de enriquecer. Isto porque poder e dinheiro andam a maior parte das vezes de mãos dadas. Infelizmente muitas vezes é assim, mas nada poderia estar mais errado. O trabalho do político é servir e não servir-se, representar e não representar-se. Quem pretender fazer política sem aceitar este princípio é preferível tornar-se gestor de uma empresa, de um banco, de um restaurante. A política não é nem pode ser, um negócio.

Lá está o lírico, direis vós. Lá está ele a apregoar um mundo ideal, um mundo sem lobos nem cordeiros, uma república de fraternidades súbitas, de sorrisos francos e promessas cumpridas. Não, meus caros leitores, não tenho esse tipo de ilusões. Mas muito sinceramente a questão está em deitar-lhes a mão. Se os políticos são corruptos devem ser presos. Se não vejamos: um ladrão rouba um milhão num banco; a companhia de seguros paga ao banco e tem menos um milhão de lucros dos seus habituais 50 milhões anuais; pergunto: quem sofre com isso? Mas se um político rouba um milhão, não só se trata de um abuso de confiança, portanto de uma demonstração de falta de carácter, mas alguém, normalmente os mais desprotegidos vão, de facto, sofrer com isso porque esse dinheiro podia ser empregue na saúde pública, na educação gratuita, na divulgação cultural. Não se pense que estou aqui a defender os ladrões de bancos, pelo contrário estou a demonstrar como o crime cometido pelo político é várias vezes mais cobarde, nojento e desprezível.

Mas a verdade é que existe alguma compulsividade no nosso modo de acusar os políticos de crimes cometidos e não cometidos. Todos sabemos como é delicioso especular sobre o assunto e atribuir-lhes os piores desmandos. Eles também sabem que é assim e devem estar preparados para isso. Como, perguntarão? Estando dispostos a vir a terreiro dar explicações das suas acções, dar claramente a cara e esclarecer todas as dúvidas, afastando assim todas as suspeitas. O silêncio instala um clima de paz podre que simplesmente abala a confiança dos governados e os faz desejar alternativas nem sempre verdadeiramente boas, como é o caso dos grandes justiceiros que acabam por demonstrar, na maior parte dos casos, ser pior a emenda que o soneto.

Uma das vantagens da democracia ?a capacidade que o povo tem de fiscalizar através dos órgãos próprios as acções dos seus líderes. Outra ?o dever inscrito nas constituições que esses mesmos líderes têm de prestar regularmente contas ao povo que lideram. Na verdade, os fumos devem ser dissipados ou corremos o risco de caminharmos pelo meio do nevoeiro e, nunca se sabe, ali mesmo ?frente estarmos a dois passos do abismo. Ninguém ?obrigado a aceitar cargos políticos e ninguém o deve fazer sem a consciência plena de que, pelo facto de ser o representante e dirigente de uma população, tem de se sujeitar ao escrutínio e vigilância popular. Mas uma coisa ?certa: o que não d??para exercer bem um mandato envolto em nevoeiro. E não me venham dizer como o outro: fumei mas não inalei.

12 Maio 2001 às 8:20

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Empresa nipónica investe em Macau

O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, saudou ontem a decisão de uma das principais companhias japonesas ligadas ?produção de materiais para semicondutores e circuitos, Sumitomo Bakelite Co. Ltd, de investir 23 milhões de dólares americanos em Macau.

Francis Tam referiu que o projecto contribuir?para "incentivar o desenvolvimento de Macau, no campo industrial e da tecnologia de informação".

A subsidária de Macau da Sumitomo Bakelite Co. Ltd vai pôr em funcionamento uma linha de produção de placas de resina epoxídica revestidas de cobre para comercialização a partir de início de 2003, que representar?o maior investimento de capital exclusivamente japonês na Região Administrativa Especial.

As placas de resina epoxídica revestidas de cobre são um produto bastante utilizado em circuitos de computadores e outros equipamentos de tecnologia de informação, com uma procura cada vez maior na Ásia. A Sumitomo Bakelite Co. Ltd. afirmou que decidiu investir em Macau, uma vez que a RAEM constitui um "bom ponto estratégico" para o mercado do Sul da China com " bons incentivos e infraestruturas sólidas". A Sumitomo Bakelite Co. Ltd, pioneira na indústria dos plásticos no Japão, produz actualmente diversos tipos de resinas sintéticas e produtos resinosos com as mais variadas aplicações em electricidade e electrotecnia, tecnologia de informação, automóveis,

equipamento médico, construção, etc.. Desde os anos setenta, a produção da empresa ? orientada por políticas ecológicas.

12 Maio 2001 às 8:19

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Z?Eduardo outra vez

Ele j?esteve em Macau por três vezes. Em 1979 com o António Pinho Vargas e o Rao Kyao (“ainda o Rao tocava saxofone?diz o nosso homem do workshop relembrando memórias); voltou depois, em 1996, j?na era vieirista e ficou muito irritado por não lhe terem aprovado um projecto de big band como resultado dum workshop (projecto rejeitado em 1998), que ?afinal um pouco aquilo que est?a fazer agora a convite do 11? Festival de Jazz de Macau.

Mas quando se quer muito uma coisa tarde ou cedo ela acontece. ?o que os astrólogos dizem. Nada de muito científico portanto, embora no caso de Z?Eduardo tenha sido verdade. Quando se entra no Forum começam a ouvir-se notas (que não são de dez patacas) que vêm ao nosso encontro. As aulas (práticas e também teóricas) tiveram início na passada sexta-feira e têm-se prolongado por toda

esta semana. E assim vai continuar esta rotina desigual at?ao dia do concerto. Para Z?Eduardo, intérprete (contrabaixista) de todos os jazzes do mundo as expectativas foram largamente excedidas, j?que se inscreveram mais de 40 pessoas na sua oficina musical (workshop, pois). Todas para aprender e aperfeiçoar a técnica que lhes falta ainda. A maioria são jovens chineses que gostam de jazz, mas também h?músicos profissionais (da banda da Polícia) por exemplo, que seguiram o exemplo e se inscreveram no curso. Como Z?Eduardo nos disse ontem ao final da noite (de trabalho) a orquestra j?est?formada. Estudam-se j?os temas que irão ser apresentados no concerto do próximo dia 20. Em primeiríssima mão

12 Maio 2001 às 8:17

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Edmundo Ho foi ao Forum de Hong Kong por um dia

Breve encontro

O chefe do executivo apela aos sectores industrial e comercial para aproveitarem desenvolvimento económico do país. Edmund Ho, afirmou ontem o total empenho das autoridades governamentais na promoção de todas as políticas possíveis para auxiliar o sector industrial e comercial do território a desenvolver as suas actividades aproveitando as oportunidades do desenvolvimento económico do continente chinês. Ainda ontem, o presidente da RPC, Jiang Zemin, "referiu claramente o desenvolvimento económico do país e a situação e as potencialidades do desenvolvimento da região Ásia-Pacífico no seu discurso da cerimónia de abertura do "FORTUNE Global Forum", em Hong Kong. Do discurso do Presidente pôde antever-se uma aceleração futura do desenvolvimento económico do continente chinês" disse o chefe do executivo na sua chegada ao território depois, ter participado um dia no Forum da revista Fortune.

Edmund Ho adiantou ainda aos jornalistas que "o executivo continuar?a promover políticas para apoio ao desenvolvimento de actividades e negócios, os quais devem aproveitar esta oportunidade, com a tendência do desenvolvimento de negócios entre China e todas as regiões do Mundo, para uma maior expansão no exterior".

Edmund Ho fez ainda votos de que "os sectores industrial e comercial, além do seu papel fundamental no desenvolvimento de actividades e da economia do território, não ignorem as potencialidades do mercado do continente chinês".

A convite do chefe do executivo da RAEHK, Edmund Ho esteve presente no jantar de gala da cerimónia de abertura do "FORTUNE Global Forum", bem como no almoço oferecido por Tung Chee-hwa ao Presidente Jiang Zemin, na Government House, em Hong Kong.

O chefe do executivo regressou ontem ?tarde a Macau, onde teve um breve encontro com os jornalistas no edifício do jetfoil.

12 Maio 2001 às 8:15

O filho de JSeverino. Calaram o pai, mas não o filho. Leiam o Macau Hoje, o melhor jornal do mundo lusofono. ( hoje@macau.ctm.net )

Veteranos de futebol

voltam a Portugal

Uma outra delegação desportiva de Macau viaja nos próximos dias. Trata-se da equipa de futebol da Associação de Veteranos, que pela terceira vez participa no Torneio Internacional Santeirim, a realizar em Portugal, nas cidades de Santarém e Almeirim.

A equipa orientada por Jos?Avelino da Silva e Eduardo Jesus, tem deixado boa imagem nos anos anteriores e ?j?uma presença quase obrigatória na prova de jogadores com idadesacima dos 35 anos. O torneio começa a 17 e a comitiva, com 22 jogadores, deixa Macau na próxima segunda-feira, liderada pelo presidente Francisco Manhão. O dirigente disse ao Hoje que "a selecção est?mais forte este ano, uma vez que apresenta mais dois reforços importantes, Dani e Pun Weng Keong."

De resto, integra futebolistas ainda em actividade, como Lei Peng Kong, Cham Sek On, Mok Chi Wai, Lam Ian Weng, Fong Mun, Ng Chi Kit, Chieng I Wai, Lam Ian Meng, entre outros.

No grupo de Macau participam as equipas de Santarém, Trofa, Os Verdes (Porto) e França. As restantes formações são: Marítimo do Funchal, Cabo Verde, Canad? Marrocos ou Ghana, Almeirim, Lourinh?e Angola. Macau foi quarto em 99 e sexto em 2000. Francisco Manhão referiu que a equipa tem treinado com alguma frequência e fez alguns jogos na China.

"Aproveito para agradecer os apoios que tivemos, sem os quais não seria possível fazer a viagem a Portugal; IDM, Fundações Oriente, Macau e Cooperação e Desenvolvimento, Câmara Municipal de Macau Provisória e BNU."

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