Às Chefias das Redacções
Alerta para os graves problemas
que atingem várias empresas e sectores do Distrito.
Perda de postos de trabalho, insegurança quanto ao futuro, direitos ameaçados, salários em atraso, é o drama que centenas de trabalhadores do distrito de Coimbra estão a viver.
Aos cidadãos de Coimbra e às Organizações Sociais impõe-se uma intervenção activa de forma a que em simultâneo com a defesa concreta dos direitos dos trabalhadores nas empresas, se desenvolva um grande movimento de denúncia das situações e de solidariedade com todos os trabalhadores que vivem esta insegurança quanto ao futuro.
Que indústria para o Distrito?
A situação que se criou na Mondorel é da inteira responsabilidade da Administração e do Governo. O Ministro Pina Moura, a 4 dias das eleições, prometeu não só resolver a situação como pagar os salários em atraso aos trabalhadores. Passou todo este tempo e os trabalhadores continuam sem saber o seu futuro.
O valioso património da Mondorel, fruto da riqueza produzida pelos trabalhadores, está a ser alvo da cobiça dos especuladores imobiliários, desprezando completamente os direitos dos trabalhadores.
É inaceitável esta situação!
Na Blazer, em Assembleia de Credores decidiu-se a venda da empresa com a "condição" de eliminar um direito fundamental que é a antiguidade dos trabalhadores. Ou seja, rescindir os seus contratos e celebrarem outro contrato a partir de Janeiro como se fossem "novos" trabalhadores.
É um imperativo denunciar esta vergonha !
A Têxtilândia e a Rifer debatem-se com vários problemas de ordem financeira, com dívidas à Banca e à Segurança Social. A primeira, com importante património próprio, tem neste momento subsídios em atraso; a Segunda, tem Assembleia de Credores marcada para dia 26. Os trabalhadores destas empresas vivem na angústia e na incerteza quanto ao seu futuro.
No Sector Cerâmico , prossegue o encerramento de empresas. O fecho, há dias, da CERIART lançou no desemprego cerca de meia centena de trabalhadores.
No Sector da Indústria Naval permanecem problemas e dificuldades nas empresas deste ramo de actividade, centradas na Figueira da Foz.
Estas situações não são uma fatalidade!
É preciso resistir e exigir o cumprimento dos direitos fundamentais de quem trabalha.
Ao Governo compete resolver os problemas aos trabalhadores, conforme promessas assumidas na campanha eleitoral e não fugir às suas responsabilidades, como se está a verificar.
O PCP sempre solidário com os trabalhadores e activo
na defesa dos seus interesses.
Prometemos na campanha eleitoral, estamos a cumprir!
Na Assembleia da República a Deputada do PCP Odete Santos fez um requerimento acerca da situação da Mondorel.
Recentemente, dois Deputados do PCP (António Filipe e Natália Filipe) e também Mário Nogueira, contactaram as Administrações e os trabalhadores das empresas Rifer e Têxtilândia, participaram num plenário de trabalhadores da Mondorel com o objectivo de conhecer em pormenor as situações e intervir no plano regional e na Assembleia da República com iniciativas que visem defender a manutenção dos postos de trabalho e os interesses dos trabalhadores.
O PCP estará sempre na primeira linha da solidariedade e disponível para todas as acções (em unidade com outras vontades) no sentido de contribuir para chamar a atenção destes problemas e desenvolver iniciativas que visem defender os direitos e os postos de trabalho.
Coimbra, 24. Novembro. 99
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Às Chefias das Redacções
Alerta para os graves problemas
que atingem várias empresas e sectores do Distrito.
Perda de postos de trabalho, insegurança quanto ao futuro, direitos ameaçados, salários em atraso, é o drama que centenas de trabalhadores do distrito de Coimbra estão a viver.
Aos cidadãos de Coimbra e às Organizações Sociais impõe-se uma intervenção activa de forma a que em simultâneo com a defesa concreta dos direitos dos trabalhadores nas empresas, se desenvolva um grande movimento de denúncia das situações e de solidariedade com todos os trabalhadores que vivem esta insegurança quanto ao futuro.
Que indústria para o Distrito?
A situação que se criou na Mondorel é da inteira responsabilidade da Administração e do Governo. O Ministro Pina Moura, a 4 dias das eleições, prometeu não só resolver a situação como pagar os salários em atraso aos trabalhadores. Passou todo este tempo e os trabalhadores continuam sem saber o seu futuro.
O valioso património da Mondorel, fruto da riqueza produzida pelos trabalhadores, está a ser alvo da cobiça dos especuladores imobiliários, desprezando completamente os direitos dos trabalhadores.
É inaceitável esta situação!
Na Blazer, em Assembleia de Credores decidiu-se a venda da empresa com a "condição" de eliminar um direito fundamental que é a antiguidade dos trabalhadores. Ou seja, rescindir os seus contratos e celebrarem outro contrato a partir de Janeiro como se fossem "novos" trabalhadores.
É um imperativo denunciar esta vergonha !
A Têxtilândia e a Rifer debatem-se com vários problemas de ordem financeira, com dívidas à Banca e à Segurança Social. A primeira, com importante património próprio, tem neste momento subsídios em atraso; a Segunda, tem Assembleia de Credores marcada para dia 26. Os trabalhadores destas empresas vivem na angústia e na incerteza quanto ao seu futuro.
No Sector Cerâmico , prossegue o encerramento de empresas. O fecho, há dias, da CERIART lançou no desemprego cerca de meia centena de trabalhadores.
No Sector da Indústria Naval permanecem problemas e dificuldades nas empresas deste ramo de actividade, centradas na Figueira da Foz.
Estas situações não são uma fatalidade!
É preciso resistir e exigir o cumprimento dos direitos fundamentais de quem trabalha.
Ao Governo compete resolver os problemas aos trabalhadores, conforme promessas assumidas na campanha eleitoral e não fugir às suas responsabilidades, como se está a verificar.
O PCP sempre solidário com os trabalhadores e activo
na defesa dos seus interesses.
Prometemos na campanha eleitoral, estamos a cumprir!
Na Assembleia da República a Deputada do PCP Odete Santos fez um requerimento acerca da situação da Mondorel.
Recentemente, dois Deputados do PCP (António Filipe e Natália Filipe) e também Mário Nogueira, contactaram as Administrações e os trabalhadores das empresas Rifer e Têxtilândia, participaram num plenário de trabalhadores da Mondorel com o objectivo de conhecer em pormenor as situações e intervir no plano regional e na Assembleia da República com iniciativas que visem defender a manutenção dos postos de trabalho e os interesses dos trabalhadores.
O PCP estará sempre na primeira linha da solidariedade e disponível para todas as acções (em unidade com outras vontades) no sentido de contribuir para chamar a atenção destes problemas e desenvolver iniciativas que visem defender os direitos e os postos de trabalho.
Coimbra, 24. Novembro. 99