Capucho não aceita "um tostão dos construtores"

27-06-2001
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Capucho Não Aceita "Um Tostão dos Construtores"

Domingo, 3 de Junho de 2001

Lamego já colocou cartazes e Diniz de Almeida diz que vai fazer dentro de dias. Quanto a isso, a resposta de Capucho é dizer que não quer misturas com construtores

É já este mês que os candidatos aceleram actividades de campanha. Auscultação de associações, revelação de prioridades políticas e afixação de cartazes. E parece ser nesse ponto que Capucho quer marcar a difrença em relação ao seu principal adeversário.

"O candidato do PS tem mais cartazes em Cascais que o PSD se deu ao trabalho de colocar nas últimas legislativas. Eu nem pergunto onde é que ele foi buscar o dinheiro para isso. Quanto a mim, a única coisa que posso dizer é que não aceito nem um tostão vindo dos interesses económicos do concelho, nomeadamente dos construtores." Foi assim que o candidato do PSD a Cascais, António Capucho, reagiu aos cartazes que a equipa do socialista, José Lamego, semeou no concelho.

Sobre o lado mais vísivel da campanha, Capucho mostra-se, portanto, mais despreocupado que o seu adversário socialista, que assim que lançou a sua candidatura, há duas semanas, fez questão de deixar bem claro que vinha "para ganhar". Foi assim que José Lamego justificou um concelho semeado de cartazes onde se lê que o socialista defende "Qualidade para todos".

Por seu turno, Diniz de Almeida, da CDU, afirma que é tempo de "auscultação e participação da população", sendo a intenção do candidato começar pelos jovens. Enquanto isso, o partido avança com o "trabalho de avaliação" à Câmara. Durante o mês de Junho são também colocados os primeiros cartazes da coligação.

Mas se o candidato socialista já tem os seus "outdoors" afixados, o que lhe resta fazer então? Segundo Lamego, apresentar as suas prioridades. Lá para o final de Junho, o deputado começa com o "Conceito Geral de Saúde para o concelho de Cascais" uma série de conferências temáticas sobre os tópicos que pensa serem os mais importantes da campanha em Cascais.

O social-democrata António Capucho, prefere ir mais devagar. Agendada para daqui duas semanas está a sua "declaração de princípios". Um texto de quatro páginas que, segundo o candidato do PSD, precede o programa eleitoral. Para evitar dar armas aos adversários, Capucho aponta para Setembro a apresentação do programa. Entretanto, o social-democrata aposta numa Convenção, a 23 e 30 de Junho, onde pretende ouvir o que têm para dizer as associações de carácter humanitário do concelho, para além das empresas de âmbito municipal.

Entretanto, o líder parlamentar do PSD prefere não entrar numa guerra de nomes com José Lamego. O socialista anunciou, na passada semana, como conselheiros uma série de individualidades. Moita Flores para a segurança, enquanto que para o problema das acessibilidades o candidato disse ter a ajuda de João Cravinho - ex-ministro do Equipamento e Ordenamento do Território - e de Van Hoof Ribeiro, o actual presidente da BRISA.

Aos nomes, António Capucho contrapôe o anonimato. O social-democrata justifica-o, primeiro, com o facto de alguns membros do seu gabinete de estudo serem funcionários da câmara. Depois porque não se quer "promover" dessa forma. Capucho fica-se, portanto, pelo nome de Manuel Rua, que chefia a equipa de 120 pessoas do gabinete de estudos do candidato.

N.S.L.

Capucho Não Aceita "Um Tostão dos Construtores"

Domingo, 3 de Junho de 2001

Lamego já colocou cartazes e Diniz de Almeida diz que vai fazer dentro de dias. Quanto a isso, a resposta de Capucho é dizer que não quer misturas com construtores

É já este mês que os candidatos aceleram actividades de campanha. Auscultação de associações, revelação de prioridades políticas e afixação de cartazes. E parece ser nesse ponto que Capucho quer marcar a difrença em relação ao seu principal adeversário.

"O candidato do PS tem mais cartazes em Cascais que o PSD se deu ao trabalho de colocar nas últimas legislativas. Eu nem pergunto onde é que ele foi buscar o dinheiro para isso. Quanto a mim, a única coisa que posso dizer é que não aceito nem um tostão vindo dos interesses económicos do concelho, nomeadamente dos construtores." Foi assim que o candidato do PSD a Cascais, António Capucho, reagiu aos cartazes que a equipa do socialista, José Lamego, semeou no concelho.

Sobre o lado mais vísivel da campanha, Capucho mostra-se, portanto, mais despreocupado que o seu adversário socialista, que assim que lançou a sua candidatura, há duas semanas, fez questão de deixar bem claro que vinha "para ganhar". Foi assim que José Lamego justificou um concelho semeado de cartazes onde se lê que o socialista defende "Qualidade para todos".

Por seu turno, Diniz de Almeida, da CDU, afirma que é tempo de "auscultação e participação da população", sendo a intenção do candidato começar pelos jovens. Enquanto isso, o partido avança com o "trabalho de avaliação" à Câmara. Durante o mês de Junho são também colocados os primeiros cartazes da coligação.

Mas se o candidato socialista já tem os seus "outdoors" afixados, o que lhe resta fazer então? Segundo Lamego, apresentar as suas prioridades. Lá para o final de Junho, o deputado começa com o "Conceito Geral de Saúde para o concelho de Cascais" uma série de conferências temáticas sobre os tópicos que pensa serem os mais importantes da campanha em Cascais.

O social-democrata António Capucho, prefere ir mais devagar. Agendada para daqui duas semanas está a sua "declaração de princípios". Um texto de quatro páginas que, segundo o candidato do PSD, precede o programa eleitoral. Para evitar dar armas aos adversários, Capucho aponta para Setembro a apresentação do programa. Entretanto, o social-democrata aposta numa Convenção, a 23 e 30 de Junho, onde pretende ouvir o que têm para dizer as associações de carácter humanitário do concelho, para além das empresas de âmbito municipal.

Entretanto, o líder parlamentar do PSD prefere não entrar numa guerra de nomes com José Lamego. O socialista anunciou, na passada semana, como conselheiros uma série de individualidades. Moita Flores para a segurança, enquanto que para o problema das acessibilidades o candidato disse ter a ajuda de João Cravinho - ex-ministro do Equipamento e Ordenamento do Território - e de Van Hoof Ribeiro, o actual presidente da BRISA.

Aos nomes, António Capucho contrapôe o anonimato. O social-democrata justifica-o, primeiro, com o facto de alguns membros do seu gabinete de estudo serem funcionários da câmara. Depois porque não se quer "promover" dessa forma. Capucho fica-se, portanto, pelo nome de Manuel Rua, que chefia a equipa de 120 pessoas do gabinete de estudos do candidato.

N.S.L.

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