Governador civil nega responsabilidades

10-03-2001
marcar artigo

Governador Civil Nega Responsabilidades

Quarta-feira, 7 de Março de 2001

Quase 48 horas depois da queda da ponte de Entre-os-Rios, o governador civil de Aveiro, Antero Gaspar, apareceu, finalmente, no local do acidente e foi recebido com uma enorme vaia pelos habitantes de Castelo de Paiva. Residindo a meia dúzia de quilómetros de Entre-os-Rios, e tendo durante diversos mandatos exercido o cargo de presidente de câmara do concelho, foi brindado com gritos de "palhaço!" e "assassino!".

"A reacção das pessoas é natural: não estive aqui no momento da tragédia, uma vez que estava em deslocação oficial ao Brasil, mas agora já aqui estou para prestar todo o apoio", disse o governador civil, que recusou qualquer responsabilidade no acidente, negando que tivesse, em algum momento, travado as obras de recuperação da ponte, ao contrário do que tem vindo a ser acusado pelos membros da oposição. "Só uma mente perturbada pode levantar falsidades dessas", afirmou, garantindo não ter recebido qualquer aviso de alerta sobre a segurança da ponte por parte do actual presidente da câmara, Paulo Teixeira. "Ninguém pôs em causa a segurança da ponte", argumentou, lembrando que, durante a sua passagem pela autarquia, "foram muitas as vezes" que reclamou ao Governo da altura que interviesse na ponte.

Antero Gaspar lembrou ainda que, há 10 anos, a ponte de Entre-os-Rios esteve interrompida para obras, por pedido expresso da autarquia.

Rui Baptista

Governador Civil Nega Responsabilidades

Quarta-feira, 7 de Março de 2001

Quase 48 horas depois da queda da ponte de Entre-os-Rios, o governador civil de Aveiro, Antero Gaspar, apareceu, finalmente, no local do acidente e foi recebido com uma enorme vaia pelos habitantes de Castelo de Paiva. Residindo a meia dúzia de quilómetros de Entre-os-Rios, e tendo durante diversos mandatos exercido o cargo de presidente de câmara do concelho, foi brindado com gritos de "palhaço!" e "assassino!".

"A reacção das pessoas é natural: não estive aqui no momento da tragédia, uma vez que estava em deslocação oficial ao Brasil, mas agora já aqui estou para prestar todo o apoio", disse o governador civil, que recusou qualquer responsabilidade no acidente, negando que tivesse, em algum momento, travado as obras de recuperação da ponte, ao contrário do que tem vindo a ser acusado pelos membros da oposição. "Só uma mente perturbada pode levantar falsidades dessas", afirmou, garantindo não ter recebido qualquer aviso de alerta sobre a segurança da ponte por parte do actual presidente da câmara, Paulo Teixeira. "Ninguém pôs em causa a segurança da ponte", argumentou, lembrando que, durante a sua passagem pela autarquia, "foram muitas as vezes" que reclamou ao Governo da altura que interviesse na ponte.

Antero Gaspar lembrou ainda que, há 10 anos, a ponte de Entre-os-Rios esteve interrompida para obras, por pedido expresso da autarquia.

Rui Baptista

marcar artigo