DN

20-09-2001
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Na última audição no âmbito da Comissão de Inquérito à queda da ponte de Entre-os-Rios, Antero Gaspar, que foi autarca de Castelo de Paiva durante três mandatos e meio, disse terem-lhe "sonegado informação sobre vistorias feitas à ponte em 1986 e 1988", apesar de ter solicitado insistentemente os relatórios das inspecções realizadas. Na sua opinião, ao esconderem a informação "indicia que não quiseram divulgar os relatórios para não criar uma situação de problema nacional. Houve a intenção de omitir porque se sabia que teria que se fechar a ponte".

Gaspar foi mais longe, dizendo que se tivesse tido conhecimento dos relatórios sobre a ponte e dos problemas estruturais desta, ele próprio "teria encerrado a travessia e procuraria resolvê-los". Fazendo o "historial" das démarches que desenvolveu para o alargamento da Hintze Ribeiro, o ex-autarca PS citou vários pedidos de audiência, não atendidos, sempre com o intuito de solucionar as questões de segurança rodoviária que se punham. "Nunca soube que havia problemas estruturais. E a decisão de construir uma ponte nova foi o Governo que a tomou e me comunicou." O governador civil de Aveiro garante que houve falta de vontade política para resolver as questões de Castelo de Paiva. "Ferreira do Amaral disse que as prioridades iam para os IP e IC." Depois, como governador civil, teve do Governo PS a garantia da inscrição no PIDDAC das verbas necessárias à construção da ponte e a promessa de que em Junho de 2001 as obras avançariam. Contudo, em Março, ela ruiu arrastando para a morte 59 pessoas.

Na última audição no âmbito da Comissão de Inquérito à queda da ponte de Entre-os-Rios, Antero Gaspar, que foi autarca de Castelo de Paiva durante três mandatos e meio, disse terem-lhe "sonegado informação sobre vistorias feitas à ponte em 1986 e 1988", apesar de ter solicitado insistentemente os relatórios das inspecções realizadas. Na sua opinião, ao esconderem a informação "indicia que não quiseram divulgar os relatórios para não criar uma situação de problema nacional. Houve a intenção de omitir porque se sabia que teria que se fechar a ponte".

Gaspar foi mais longe, dizendo que se tivesse tido conhecimento dos relatórios sobre a ponte e dos problemas estruturais desta, ele próprio "teria encerrado a travessia e procuraria resolvê-los". Fazendo o "historial" das démarches que desenvolveu para o alargamento da Hintze Ribeiro, o ex-autarca PS citou vários pedidos de audiência, não atendidos, sempre com o intuito de solucionar as questões de segurança rodoviária que se punham. "Nunca soube que havia problemas estruturais. E a decisão de construir uma ponte nova foi o Governo que a tomou e me comunicou." O governador civil de Aveiro garante que houve falta de vontade política para resolver as questões de Castelo de Paiva. "Ferreira do Amaral disse que as prioridades iam para os IP e IC." Depois, como governador civil, teve do Governo PS a garantia da inscrição no PIDDAC das verbas necessárias à construção da ponte e a promessa de que em Junho de 2001 as obras avançariam. Contudo, em Março, ela ruiu arrastando para a morte 59 pessoas.

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