Sábado, 17 de Março de 2001
Ferro Rodrigues não hesitou em assumir alto o que muitos dizem em voz baixa: a guerra da sucessão no PS está aberta. Ao avançar com o nome de António Guterres como o candidato mais bem colocado para vencer as próximas presidenciais e ao não recusar situar-se na grelha de partida dos futuros candidatos a secretário-geral, o "ministro do rendimento garantido" marcou pontos, por mais que tenha incomodado as altas esferas que viram nas declarações de Ferro um sinal de que passou a correr sozinho.
Num momento em que a política desilude os cidadãos e que o país olha com descofiança para o Parlamento e para os deputados no seu todo, a deputada do PS, Ana Catarina Mendonça Mendes, foi uma pedrada no charco. Assumindo a causa de levar o PS a participar no reconhecimento do estatuto social aos homossexuais, bandeira que herdou do ex-líder do PS Sérgio Sousa Pinto, Ana Catarina mostrou, aos 27 anos, que reúne condições para fazer política melhor do que muito dito político experiente, ao conseguir que nenhum voto socialista fugisse à aprovação da lei - na bancada socialista só os três independentes do Movimento Democracia e Humanismo votaram contra.
Categorias
Entidades
Sábado, 17 de Março de 2001
Ferro Rodrigues não hesitou em assumir alto o que muitos dizem em voz baixa: a guerra da sucessão no PS está aberta. Ao avançar com o nome de António Guterres como o candidato mais bem colocado para vencer as próximas presidenciais e ao não recusar situar-se na grelha de partida dos futuros candidatos a secretário-geral, o "ministro do rendimento garantido" marcou pontos, por mais que tenha incomodado as altas esferas que viram nas declarações de Ferro um sinal de que passou a correr sozinho.
Num momento em que a política desilude os cidadãos e que o país olha com descofiança para o Parlamento e para os deputados no seu todo, a deputada do PS, Ana Catarina Mendonça Mendes, foi uma pedrada no charco. Assumindo a causa de levar o PS a participar no reconhecimento do estatuto social aos homossexuais, bandeira que herdou do ex-líder do PS Sérgio Sousa Pinto, Ana Catarina mostrou, aos 27 anos, que reúne condições para fazer política melhor do que muito dito político experiente, ao conseguir que nenhum voto socialista fugisse à aprovação da lei - na bancada socialista só os três independentes do Movimento Democracia e Humanismo votaram contra.