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05-09-2001
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Setembro

Agosto

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Maio 2001Junho20001999

DORL do PCP Situação da EPPET

Exige total esclarecimento público 3 de Julho de 2000

"é do interesse público a EPPET manter-

-se como Escola Pública e assegurar a inscrição aos alunos do 1º. ano"

Segundo a referida portaria dos Ministérios da Educação e do Emprego de então, "Trata-se de importante e primeira iniciativa nesta área de tão relevante interesse para o ensino em Portugal, nomeadamente pela intervenção de um país estrangeiro, justificando-se, consequentemente, que sejam tomadas algumas medidas que permitam, por um lado, uma mais fácil concretização do projecto e, por outro, o seu funcionamento em regime de experiência pedagógica, cujos resultados terão a maior relevância para idênticos empreendimentos futuros".

Os resultados e a experiência destes 10 anos, tendo presente o seu sucesso escolar (quase total), as saída profissionais para os alunos finalistas, o método inovador de ensino apoiado em largo e diversificado conjunto de equipamentos técnicos e na activa participação dos estudantes, as largas carências de formação técnica / profissional na área da electrónica e telecomunicações só podem, face ao interesse do país, sustentar uma única opção: ampliar o pólo de Telheiras da escola pública e constituir novos pólos noutras regiões, a partir desta bem sucedida experiência.

Na EPPET estão alunos desde Trás-os-Montes aos Açores. Forma, em média, 24 alunos por curso (cursos de 3 anos). Os pedidos à escola para preencher postos de trabalho nestas áreas são superiores a duas centenas. Os candidatos à inscrição na EPPET(com o 9º. ano concluído) são mais de 200 por ano! Apesar destes resultados excepcionais e desta realidade evidente, o Ministério da Educação "entregou" a Escola Profissional Pública de Electrónica e Telecomunicações ao INETE (Instituto privado de Educação Técnica).

O PCP quer por intermédio de tomadas de posição publica do seu organismo das Telecomunicações (Lisboa ) quer na Assembleia da República colocou um conjunto de questões que desde 26 de Maio continuam sem qualquer esclarecimento por parte do Ministério da Educação.

As questões mais graves a esclarecer publicamente são as seguintes:

Quais as razões por que o Ministério mantém ou cria 9 Escolas Públicas de ensino técnico e privatiza uma Escola Pública de sucesso que para o Governo de então, era uma experiência a desenvolver?

Qual o motivo do secretismo e da ausência de concurso público para a privatização da EPPET (os próprios alunos e professores ficaram oficialmente afastados de qualquer conhecimento sobre o processo de liquidação da EPPET)?

Qual o destino dos numerosos equipamentos técnicos da EPPET, no valor de muitos milhares de contos?

É ou não verdade que o INETE não têm experiência positiva neste tipo de cursos, não tem corpo docente preparado e inclusive instalações minimamente adequadas e que terá comprado agora um novo edifício (com financiamento público?)?

É ou não verdade, tal como a comunicação social e outras fontes têm feito eco, que, para além da Secretária de Estado, Ana Benavente, também o Ministro da Educação, Oliveira Martins, o Dr. Almeida Santos, o deputado José Magalhães e outros destacados quadros dirigentes do PS foram ou são accionistas da "Cooperativa (hoje Grupo SA) Ensinus" em cujo projecto se insere o INETE?

Quais as razões que levam o Ministro a fugir a dar explicações à Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da AR?

Quem no Ministério assume as responsabilidades políticas por se ter proibido as inscrições na EPPET para os alunos do 1º. ano, sem dar qualquer alternativa valida de inscrição?

Passando ao lado do baixo comportamento ético e moral de quadros que no M.E. trataram do caso EPPET, estas são algumas das graves questões concretas sobre as quais se impõem um urgente esclarecimento público do qual o PCP não abdicará até o alcançar cabalmente. Insistimos que para tal, se for necessário, deve-se recorrer à Procuradoria Geral da República e à própria Polícia Judiciária para apuramento pleno dos factos.

O PCP reafirma que é do interesse público a EPPET manter-se como Escola Pública e assegurar a inscrição aos alunos do 1º. ano; que esta experiência bem sucedida se deve estender a outros pontos do país, inserida no ensino público, para dar resposta à larga procura de mão-de-obra qualificada no sector da Electrónica e Comunicações.

Sugerir este texto: O seu email:

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Comentar este texto.

A Escola Profissional Pública de Electrónica e Telecomunicações (EPPET), em Telheiras-Lisboa foi criada na base de um contrato-cooperação entre o governo português e o governo holandês, pela Portaria nº. 550/90, de 16 Julho.Segundo a referida portaria dos Ministérios da Educação e do Emprego de então, "Trata-se de importante e primeira iniciativa nesta área de tão relevante interesse para o ensino em Portugal, nomeadamente pela intervenção de um país estrangeiro, justificando-se, consequentemente, que sejam tomadas algumas medidas que permitam, por um lado, uma mais fácil concretização do projecto e, por outro, o seu funcionamento em regime de experiência pedagógica, cujos resultados terão a maior relevância para idênticos empreendimentos futuros".Os resultados e a experiência destes 10 anos, tendo presente o seu sucesso escolar (quase total), as saída profissionais para os alunos finalistas, o método inovador de ensino apoiado em largo e diversificado conjunto de equipamentos técnicos e na activa participação dos estudantes, as largas carências de formação técnica / profissional na área da electrónica e telecomunicações só podem, face ao interesse do país, sustentar uma única opção: ampliar o pólo de Telheiras da escola pública e constituir novos pólos noutras regiões, a partir desta bem sucedida experiência.Na EPPET estão alunos desde Trás-os-Montes aos Açores. Forma, em média, 24 alunos por curso (cursos de 3 anos). Os pedidos à escola para preencher postos de trabalho nestas áreas são superiores a duas centenas. Os candidatos à inscrição na EPPET(com o 9º. ano concluído) são mais de 200 por ano! Apesar destes resultados excepcionais e desta realidade evidente, o Ministério da Educação "entregou" a Escola Profissional Pública de Electrónica e Telecomunicações ao INETE (Instituto privado de Educação Técnica).O PCP quer por intermédio de tomadas de posição publica do seu organismo das Telecomunicações (Lisboa ) quer na Assembleia da República colocou um conjunto de questões que desde 26 de Maio continuam sem qualquer esclarecimento por parte do Ministério da Educação.As questões mais graves a esclarecer publicamente são as seguintes:Passando ao lado do baixo comportamento ético e moral de quadros que no M.E. trataram do caso EPPET, estas são algumas das graves questões concretas sobre as quais se impõem um urgente esclarecimento público do qual o PCP não abdicará até o alcançar cabalmente. Insistimos que para tal, se for necessário, deve-se recorrer à Procuradoria Geral da República e à própria Polícia Judiciária para apuramento pleno dos factos.O PCP reafirma que é do interesse público a EPPET manter-se como Escola Pública e assegurar a inscrição aos alunos do 1º. ano; que esta experiência bem sucedida se deve estender a outros pontos do país, inserida no ensino público, para dar resposta à larga procura de mão-de-obra qualificada no sector da Electrónica e Comunicações.

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Exige total esclarecimento público 3 de Julho de 2000

"é do interesse público a EPPET manter-

-se como Escola Pública e assegurar a inscrição aos alunos do 1º. ano"

Segundo a referida portaria dos Ministérios da Educação e do Emprego de então, "Trata-se de importante e primeira iniciativa nesta área de tão relevante interesse para o ensino em Portugal, nomeadamente pela intervenção de um país estrangeiro, justificando-se, consequentemente, que sejam tomadas algumas medidas que permitam, por um lado, uma mais fácil concretização do projecto e, por outro, o seu funcionamento em regime de experiência pedagógica, cujos resultados terão a maior relevância para idênticos empreendimentos futuros".

Os resultados e a experiência destes 10 anos, tendo presente o seu sucesso escolar (quase total), as saída profissionais para os alunos finalistas, o método inovador de ensino apoiado em largo e diversificado conjunto de equipamentos técnicos e na activa participação dos estudantes, as largas carências de formação técnica / profissional na área da electrónica e telecomunicações só podem, face ao interesse do país, sustentar uma única opção: ampliar o pólo de Telheiras da escola pública e constituir novos pólos noutras regiões, a partir desta bem sucedida experiência.

Na EPPET estão alunos desde Trás-os-Montes aos Açores. Forma, em média, 24 alunos por curso (cursos de 3 anos). Os pedidos à escola para preencher postos de trabalho nestas áreas são superiores a duas centenas. Os candidatos à inscrição na EPPET(com o 9º. ano concluído) são mais de 200 por ano! Apesar destes resultados excepcionais e desta realidade evidente, o Ministério da Educação "entregou" a Escola Profissional Pública de Electrónica e Telecomunicações ao INETE (Instituto privado de Educação Técnica).

O PCP quer por intermédio de tomadas de posição publica do seu organismo das Telecomunicações (Lisboa ) quer na Assembleia da República colocou um conjunto de questões que desde 26 de Maio continuam sem qualquer esclarecimento por parte do Ministério da Educação.

As questões mais graves a esclarecer publicamente são as seguintes:

Quais as razões por que o Ministério mantém ou cria 9 Escolas Públicas de ensino técnico e privatiza uma Escola Pública de sucesso que para o Governo de então, era uma experiência a desenvolver?

Qual o motivo do secretismo e da ausência de concurso público para a privatização da EPPET (os próprios alunos e professores ficaram oficialmente afastados de qualquer conhecimento sobre o processo de liquidação da EPPET)?

Qual o destino dos numerosos equipamentos técnicos da EPPET, no valor de muitos milhares de contos?

É ou não verdade que o INETE não têm experiência positiva neste tipo de cursos, não tem corpo docente preparado e inclusive instalações minimamente adequadas e que terá comprado agora um novo edifício (com financiamento público?)?

É ou não verdade, tal como a comunicação social e outras fontes têm feito eco, que, para além da Secretária de Estado, Ana Benavente, também o Ministro da Educação, Oliveira Martins, o Dr. Almeida Santos, o deputado José Magalhães e outros destacados quadros dirigentes do PS foram ou são accionistas da "Cooperativa (hoje Grupo SA) Ensinus" em cujo projecto se insere o INETE?

Quais as razões que levam o Ministro a fugir a dar explicações à Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da AR?

Quem no Ministério assume as responsabilidades políticas por se ter proibido as inscrições na EPPET para os alunos do 1º. ano, sem dar qualquer alternativa valida de inscrição?

Passando ao lado do baixo comportamento ético e moral de quadros que no M.E. trataram do caso EPPET, estas são algumas das graves questões concretas sobre as quais se impõem um urgente esclarecimento público do qual o PCP não abdicará até o alcançar cabalmente. Insistimos que para tal, se for necessário, deve-se recorrer à Procuradoria Geral da República e à própria Polícia Judiciária para apuramento pleno dos factos.

O PCP reafirma que é do interesse público a EPPET manter-se como Escola Pública e assegurar a inscrição aos alunos do 1º. ano; que esta experiência bem sucedida se deve estender a outros pontos do país, inserida no ensino público, para dar resposta à larga procura de mão-de-obra qualificada no sector da Electrónica e Comunicações.

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A Escola Profissional Pública de Electrónica e Telecomunicações (EPPET), em Telheiras-Lisboa foi criada na base de um contrato-cooperação entre o governo português e o governo holandês, pela Portaria nº. 550/90, de 16 Julho.Segundo a referida portaria dos Ministérios da Educação e do Emprego de então, "Trata-se de importante e primeira iniciativa nesta área de tão relevante interesse para o ensino em Portugal, nomeadamente pela intervenção de um país estrangeiro, justificando-se, consequentemente, que sejam tomadas algumas medidas que permitam, por um lado, uma mais fácil concretização do projecto e, por outro, o seu funcionamento em regime de experiência pedagógica, cujos resultados terão a maior relevância para idênticos empreendimentos futuros".Os resultados e a experiência destes 10 anos, tendo presente o seu sucesso escolar (quase total), as saída profissionais para os alunos finalistas, o método inovador de ensino apoiado em largo e diversificado conjunto de equipamentos técnicos e na activa participação dos estudantes, as largas carências de formação técnica / profissional na área da electrónica e telecomunicações só podem, face ao interesse do país, sustentar uma única opção: ampliar o pólo de Telheiras da escola pública e constituir novos pólos noutras regiões, a partir desta bem sucedida experiência.Na EPPET estão alunos desde Trás-os-Montes aos Açores. Forma, em média, 24 alunos por curso (cursos de 3 anos). Os pedidos à escola para preencher postos de trabalho nestas áreas são superiores a duas centenas. Os candidatos à inscrição na EPPET(com o 9º. ano concluído) são mais de 200 por ano! Apesar destes resultados excepcionais e desta realidade evidente, o Ministério da Educação "entregou" a Escola Profissional Pública de Electrónica e Telecomunicações ao INETE (Instituto privado de Educação Técnica).O PCP quer por intermédio de tomadas de posição publica do seu organismo das Telecomunicações (Lisboa ) quer na Assembleia da República colocou um conjunto de questões que desde 26 de Maio continuam sem qualquer esclarecimento por parte do Ministério da Educação.As questões mais graves a esclarecer publicamente são as seguintes:Passando ao lado do baixo comportamento ético e moral de quadros que no M.E. trataram do caso EPPET, estas são algumas das graves questões concretas sobre as quais se impõem um urgente esclarecimento público do qual o PCP não abdicará até o alcançar cabalmente. Insistimos que para tal, se for necessário, deve-se recorrer à Procuradoria Geral da República e à própria Polícia Judiciária para apuramento pleno dos factos.O PCP reafirma que é do interesse público a EPPET manter-se como Escola Pública e assegurar a inscrição aos alunos do 1º. ano; que esta experiência bem sucedida se deve estender a outros pontos do país, inserida no ensino público, para dar resposta à larga procura de mão-de-obra qualificada no sector da Electrónica e Comunicações.

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