Manuel Queiró perplexo com declarações de Cardoso

09-02-2001
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Manuel Queiró Perplexo com Declarações de Cardoso

Por MÁRIO BARROS

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2001

Deputado do PP não acha avisado fazer o processo do Metro voltar ao início

Manuel Queiró, deputado do Partido Popular (PP) pelo Porto, apela ao bom senso de Nuno Cardoso para que o processo de construção do Metro não volte ao início. O presidente da Câmara do Porto deixou ontem em aberto a possibilidade de se encontrar um novo consórcio para finalizar as obras do metro, nomeadamente, após os danos causados pela tuneladora (ver nesta página). Para Manuel Queiró, "a atitude mais avisada não está em procurar encontrar fantasmas, mas ter bom senso e levar a obra até ao fim. Uma solução tão drástica não parece avisada e só pode causar a maior das perplexidades".

O deputado do PP lembrou que esta obra "é a mais cara que o Estado leva a cabo em Portugal" e que teve "um concurso internacional, impugnado e analisado, e os intervenientes exploraram todas as possibilidades legais à sua disposição". Além disso, o concurso foi concluído no tempo em que "a condução do processo pertencia ao dr. Fernando Gomes".

Manuel Queiró reagia assim às declarações de Nuno Cardoso, pouco depois dos encontros que o grupo de reflexão autárquica que integra com Álvaro Castello-Branco e José Marcelo, teve com Vieira de Carvalho e com a Associação de Comerciantes do Porto.

Do primeiro encontro, o deputado popular saiu satisfeito pela atitude de Vieira de Carvalho relativamente à assumpção dos estragos provocados pelas obras do metropolitano. "A Metro assume que as obras vão causar prejuízos e que vai ter de compensar os prejudicados, além de que tentará minimizar os inconvenientes, através do estabelecimento de um calendário das intervenções dialogado com os comerciantes. Isso devia ter sido feito pela Porto 2001".

A segunda grande conclusão do encontro com Vieira de Carvalho foi a de que cabe às autarquias "ajudar a compensar os comerciantes pelos prejuízos causados pelas obras de requalificação urbana, nomeadamente através contribuição autárquica - um abatimento ou mesmo isenção -, e no tocante a alguns dos custos fixos da exploração dos estabelecimentos".

Da reunião com a Associação de Comerciantes do Porto, resultou a ideia de que a atitude mais sensata é a de não hostilizar a Câmara e o Governo, pois são estes os agentes que têm nas mãos a resolução do problema.

Mário Barros

Manuel Queiró Perplexo com Declarações de Cardoso

Por MÁRIO BARROS

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2001

Deputado do PP não acha avisado fazer o processo do Metro voltar ao início

Manuel Queiró, deputado do Partido Popular (PP) pelo Porto, apela ao bom senso de Nuno Cardoso para que o processo de construção do Metro não volte ao início. O presidente da Câmara do Porto deixou ontem em aberto a possibilidade de se encontrar um novo consórcio para finalizar as obras do metro, nomeadamente, após os danos causados pela tuneladora (ver nesta página). Para Manuel Queiró, "a atitude mais avisada não está em procurar encontrar fantasmas, mas ter bom senso e levar a obra até ao fim. Uma solução tão drástica não parece avisada e só pode causar a maior das perplexidades".

O deputado do PP lembrou que esta obra "é a mais cara que o Estado leva a cabo em Portugal" e que teve "um concurso internacional, impugnado e analisado, e os intervenientes exploraram todas as possibilidades legais à sua disposição". Além disso, o concurso foi concluído no tempo em que "a condução do processo pertencia ao dr. Fernando Gomes".

Manuel Queiró reagia assim às declarações de Nuno Cardoso, pouco depois dos encontros que o grupo de reflexão autárquica que integra com Álvaro Castello-Branco e José Marcelo, teve com Vieira de Carvalho e com a Associação de Comerciantes do Porto.

Do primeiro encontro, o deputado popular saiu satisfeito pela atitude de Vieira de Carvalho relativamente à assumpção dos estragos provocados pelas obras do metropolitano. "A Metro assume que as obras vão causar prejuízos e que vai ter de compensar os prejudicados, além de que tentará minimizar os inconvenientes, através do estabelecimento de um calendário das intervenções dialogado com os comerciantes. Isso devia ter sido feito pela Porto 2001".

A segunda grande conclusão do encontro com Vieira de Carvalho foi a de que cabe às autarquias "ajudar a compensar os comerciantes pelos prejuízos causados pelas obras de requalificação urbana, nomeadamente através contribuição autárquica - um abatimento ou mesmo isenção -, e no tocante a alguns dos custos fixos da exploração dos estabelecimentos".

Da reunião com a Associação de Comerciantes do Porto, resultou a ideia de que a atitude mais sensata é a de não hostilizar a Câmara e o Governo, pois são estes os agentes que têm nas mãos a resolução do problema.

Mário Barros

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