O Rossio na Betesga do PP

07-07-2000
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Mas, desses 15, uma dezena parece, desde já, ter ocupantes certos: os membros da comissão directiva. A saber, Paulo Portas, Luís Nobre Guedes, António Lobo Xavier, Manuel Cavaleiro Brandão, Sílvio Cervan, Narana Coissoró, José Ribeiro e Castro, Manuel Queiró, Telmo Correia e João Rebelo. Um grupo composto na esmagadora maioria por ex-deputados, à excepção de Telmo Correia e do secretário-geral João Rebelo. E que deverá incluir mesmo os dez, apesar da relutância de alguns destes nomes, por exemplo, Lobo Xavier, em estarem disponíveis para as listas. Um problema que um dirigente do PP confia que se resolverá, em Junho, face aos apelos para que «se candidatem».

Em resumo, logo à cabeça, dois terços dos lugares têm um destinatário natural, sobrando um terço da bancada para «repartir» pelo partido.

«Quem se mexe não sai na fotografia»

Mas é preciso não esquecer que a questão «listas para as legislativas» só deverá começar a ser verdadeiramente discutida em Junho, ultrapassadas as europeias, que, estas sim, já têm alguns nomes certos. Anunciada está já a candidatura do líder do partido - terceiro lugar da lista da «AD» - e assegurada está escolha a do actual líder da bancada popular, Luís Queiró para número sete da «Alternativa».

Não menos relevante é o nome do número três do PP - e décimo segundo da «AD» - uma vez que já é conhecida a intenção de Portas de se candidatar às legislativas, o que o impede de tomar assento em Estrasburgo. E o mais falado para este lugar é José Horta e Costa, que, sem ter sido eleito, já integrou a lista para a Europa nos tempos de Manuel Monteiro.

Mas, voltando ao Parlamento nacional, se Luís Queiró vai para Estrasburgo, de lá irá regressar a sua mulher, Celeste Cardona, um dos elementos femininos que deverá passar a ocupar um lugar no hemiciclo de São Bento.

E a esta lista de prováveis junta-se o trunfo indispensável que é o ex-deputado e actual presidente do Conselho Nacional, José Luís Nogueira de Brito. Por outro lado, também é provável a candidatura de um seu ex-colega de bancada: Basílio Horta, cujo regresso à vida activa do CDS, agora também PP, deverá ser anunciado na Convenção popular do próximo fim-de-semana.

Mas outros nomes estão ainda na calha, como o de Pedro Brandão Rodrigues, um membro da comissão política cuja influência tem vindo a crescer no partido. E difícil será evitar que o segundo lugar elegível em Aveiro não seja ocupado por um «local», estando bem posicionados o actual deputado Rui Marques - autarca de sucesso do PP, que teve a seu cargo o debate do Orçamento de Estado e tem assegurado a gestão da bancada na ausência de Luís Queiró - ou o também parlamentar Rui Pedrosa. E, com estas contas, já vão quinze deputados...

A zona cinzenta

... Apesar de a lista ainda não ter terminado. Para começar, os presidentes das duas estruturas do PP, a Juventude Popular e a Federação dos Trabalhadores Democrata Cristãos, respectivamente Pedro Mota Soares e Fernando Moura e Silva. Recorde-se que, nas últimas eleições, os representantes destas estruturas não foram eleitos directamente mas, tal como em 1995, poderão chegar a S. Bento por desistência de algum dos seus companheiros.

Estamos no início da «zona cinzenta», a dos candidatos que não têm eleição assegurada, um rol que poderá incluir, mais acima ou mais abaixo, os presidentes das distritais de Lisboa, Pedro Feist, Porto, Álvaro Castello-Branco, Braga, Nuno Melo, e Viseu, Helder do Amaral.

Aqui chegados, olhemos para a «oposição». Das hostes tradicionalmente mais «monteiristas» fala-se apenas do autarca de Ponte de Lima, Daniel Campelo. E por esclarecer está um eventual convite a Maria José Nogueira Pinto, uma decisão muito polémica no seio da comissão directiva popular... mas que poderá ajudar a resolver o problema das quotas de mulheres na bancada do PP.

Para completar esta lista, falta conhecer os ex-militantes cujo regresso se anuncia ao partido, e do também ainda secretíssimo Conselho Económico e Social, que deverá incluir elementos como Bagão Félix ou Vasco d'Orey. Seguramente que, daqui, alguns nomes sairão ainda para a curta lista de candidatos de deputados.

TERESA OLIVEIRA

Mas, desses 15, uma dezena parece, desde já, ter ocupantes certos: os membros da comissão directiva. A saber, Paulo Portas, Luís Nobre Guedes, António Lobo Xavier, Manuel Cavaleiro Brandão, Sílvio Cervan, Narana Coissoró, José Ribeiro e Castro, Manuel Queiró, Telmo Correia e João Rebelo. Um grupo composto na esmagadora maioria por ex-deputados, à excepção de Telmo Correia e do secretário-geral João Rebelo. E que deverá incluir mesmo os dez, apesar da relutância de alguns destes nomes, por exemplo, Lobo Xavier, em estarem disponíveis para as listas. Um problema que um dirigente do PP confia que se resolverá, em Junho, face aos apelos para que «se candidatem».

Em resumo, logo à cabeça, dois terços dos lugares têm um destinatário natural, sobrando um terço da bancada para «repartir» pelo partido.

«Quem se mexe não sai na fotografia»

Mas é preciso não esquecer que a questão «listas para as legislativas» só deverá começar a ser verdadeiramente discutida em Junho, ultrapassadas as europeias, que, estas sim, já têm alguns nomes certos. Anunciada está já a candidatura do líder do partido - terceiro lugar da lista da «AD» - e assegurada está escolha a do actual líder da bancada popular, Luís Queiró para número sete da «Alternativa».

Não menos relevante é o nome do número três do PP - e décimo segundo da «AD» - uma vez que já é conhecida a intenção de Portas de se candidatar às legislativas, o que o impede de tomar assento em Estrasburgo. E o mais falado para este lugar é José Horta e Costa, que, sem ter sido eleito, já integrou a lista para a Europa nos tempos de Manuel Monteiro.

Mas, voltando ao Parlamento nacional, se Luís Queiró vai para Estrasburgo, de lá irá regressar a sua mulher, Celeste Cardona, um dos elementos femininos que deverá passar a ocupar um lugar no hemiciclo de São Bento.

E a esta lista de prováveis junta-se o trunfo indispensável que é o ex-deputado e actual presidente do Conselho Nacional, José Luís Nogueira de Brito. Por outro lado, também é provável a candidatura de um seu ex-colega de bancada: Basílio Horta, cujo regresso à vida activa do CDS, agora também PP, deverá ser anunciado na Convenção popular do próximo fim-de-semana.

Mas outros nomes estão ainda na calha, como o de Pedro Brandão Rodrigues, um membro da comissão política cuja influência tem vindo a crescer no partido. E difícil será evitar que o segundo lugar elegível em Aveiro não seja ocupado por um «local», estando bem posicionados o actual deputado Rui Marques - autarca de sucesso do PP, que teve a seu cargo o debate do Orçamento de Estado e tem assegurado a gestão da bancada na ausência de Luís Queiró - ou o também parlamentar Rui Pedrosa. E, com estas contas, já vão quinze deputados...

A zona cinzenta

... Apesar de a lista ainda não ter terminado. Para começar, os presidentes das duas estruturas do PP, a Juventude Popular e a Federação dos Trabalhadores Democrata Cristãos, respectivamente Pedro Mota Soares e Fernando Moura e Silva. Recorde-se que, nas últimas eleições, os representantes destas estruturas não foram eleitos directamente mas, tal como em 1995, poderão chegar a S. Bento por desistência de algum dos seus companheiros.

Estamos no início da «zona cinzenta», a dos candidatos que não têm eleição assegurada, um rol que poderá incluir, mais acima ou mais abaixo, os presidentes das distritais de Lisboa, Pedro Feist, Porto, Álvaro Castello-Branco, Braga, Nuno Melo, e Viseu, Helder do Amaral.

Aqui chegados, olhemos para a «oposição». Das hostes tradicionalmente mais «monteiristas» fala-se apenas do autarca de Ponte de Lima, Daniel Campelo. E por esclarecer está um eventual convite a Maria José Nogueira Pinto, uma decisão muito polémica no seio da comissão directiva popular... mas que poderá ajudar a resolver o problema das quotas de mulheres na bancada do PP.

Para completar esta lista, falta conhecer os ex-militantes cujo regresso se anuncia ao partido, e do também ainda secretíssimo Conselho Económico e Social, que deverá incluir elementos como Bagão Félix ou Vasco d'Orey. Seguramente que, daqui, alguns nomes sairão ainda para a curta lista de candidatos de deputados.

TERESA OLIVEIRA

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