Privatização da Papercel ameaçada

17-11-2000
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Álvaro Barreto lança um alerta ao Governo

É que, com a Soporcel, o encaixe do Estado será da ordem de 150 milhões de contos e, sem a papeleira da Figueira da Foz, cairá para metade.

A solução para a reestruturação, repetidamente adiada, do sector das celuloses e do papel pode passar também por Portugal, mas, para Álvaro Barreto, nem a Sonae nem um núcleo duro de bancos vão, sozinhos, conseguir evitar a entrada de capital do Norte da Europa. Segundo o empresário, vários grandes grupos do sector já terão contactado tanto o investidor estrangeiro da Soporcel, Arjo Wiggins, como o representante do Estado, Papercel, querendo comprar a empresa, mas qualquer decisão vai depender da clarificação da estrutura accionista. No entanto, o modelo desejado pelo Estado, que reúne Portucel/Papéis Inapa à Soporcel, depende de a tutela conseguir convencer a Arjo Wiggins das vantagens de trocar a sua posição na papeleira por uma participação na Papercel.

Álvaro Barreto explica ainda que a reestruturação do sector se arrasta há tempo de mais e que os sucessivos adiamentos já impediram a Soporcel de fazer cerca de 20 milhões de contos de negócios. Um novo atraso poderá, segundo Álvaro Barreto, ser fatal, não só para a papeleira da Figueira da Foz, condenando-a ao destino de empresa regional, como a todo o sector da pasta e do papel em Portugal, que corre o risco de ficar à margem da concentração europeia.

Álvaro Barreto lança um alerta ao Governo

É que, com a Soporcel, o encaixe do Estado será da ordem de 150 milhões de contos e, sem a papeleira da Figueira da Foz, cairá para metade.

A solução para a reestruturação, repetidamente adiada, do sector das celuloses e do papel pode passar também por Portugal, mas, para Álvaro Barreto, nem a Sonae nem um núcleo duro de bancos vão, sozinhos, conseguir evitar a entrada de capital do Norte da Europa. Segundo o empresário, vários grandes grupos do sector já terão contactado tanto o investidor estrangeiro da Soporcel, Arjo Wiggins, como o representante do Estado, Papercel, querendo comprar a empresa, mas qualquer decisão vai depender da clarificação da estrutura accionista. No entanto, o modelo desejado pelo Estado, que reúne Portucel/Papéis Inapa à Soporcel, depende de a tutela conseguir convencer a Arjo Wiggins das vantagens de trocar a sua posição na papeleira por uma participação na Papercel.

Álvaro Barreto explica ainda que a reestruturação do sector se arrasta há tempo de mais e que os sucessivos adiamentos já impediram a Soporcel de fazer cerca de 20 milhões de contos de negócios. Um novo atraso poderá, segundo Álvaro Barreto, ser fatal, não só para a papeleira da Figueira da Foz, condenando-a ao destino de empresa regional, como a todo o sector da pasta e do papel em Portugal, que corre o risco de ficar à margem da concentração europeia.

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