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23-02-2002
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Líder do PSD defende

Menos deputados e um Senado O líder do PSD, Durão Barroso, que hoje é recebido em Bruxelas pelo presidente de Comissão Europeia , Romano Prodi, defendeu, no domingo, em Coimbra, a criação de um Senado em Portugal e prometeu o empenho do partido na redução do número de deputados da Assembleia da República. Para Durão Barroso, a redução do actual número de membros do Parlamento é «possível e desejável», tal como a criação de um senado. Esta segunda câmara deveria acolher «representantes de todas as regiões do País, independentemente do seu peso populacional». Esta segunda câmara deveria acolher «representantes de todas as regiões do País, independentemente do seu peso populacional». O dirigente do PSD falava, em Coimbra, no encerramento da Conferência Nacional do Poder Local e Descentralização, em que apresentou um «pacote» de medidas para descentralizar o País, incluindo uma proposta de extinção dos governos civis. O dirigente do PSD falava, em Coimbra, no encerramento da Conferência Nacional do Poder Local e Descentralização, em que apresentou um «pacote» de medidas para descentralizar o País, incluindo uma proposta de extinção dos governos civis. Para Durão Barroso, «não está nos portugueses» a razão dos problemas de desenvolvimento de Portugal, quando comparado com Espanha, por exemplo, e outros países da união Europeia. Para Durão Barroso, «não está nos portugueses» a razão dos problemas de desenvolvimento de Portugal, quando comparado com Espanha, por exemplo, e outros países da união Europeia. «O problema está no Governo, num Estado que não está à altura dos seus cidadãos», frisou. «O problema está no Governo, num Estado que não está à altura dos seus cidadãos», frisou. Ao avançar com medidas concretas de descentralização, Durão Barroso sublinhou que Portugal «é um dos países mais centralistas da Europa» e que esta «é uma das razões do seu atraso». Ao avançar com medidas concretas de descentralização, Durão Barroso sublinhou que Portugal «é um dos países mais centralistas da Europa» e que esta «é uma das razões do seu atraso». O líder social-democrata advertiu que as próximas legislativas «não são umas eleições quaisquer» e pediu aos militantes «um grande empenhamento até 17 de Março». O líder social-democrata advertiu que as próximas legislativas «não são umas eleições quaisquer» e pediu aos militantes «um grande empenhamento até 17 de Março». O próximo executivo «tem de ser um governo de rigor, não de demagogia», sustentou, preconizando medidas que travem o aumento da despesa pública. O próximo executivo «tem de ser um governo de rigor, não de demagogia», sustentou, preconizando medidas que travem o aumento da despesa pública. Durão Barroso garantiu ainda que, se o PSD ganhar as próximas eleições, o tratamento de resíduos industriais perigosos não será efectuado nas cimenteiras de Coimbra (Souselas) e Setúbal (Outão). Durão Barroso garantiu ainda que, se o PSD ganhar as próximas eleições, o tratamento de resíduos industriais perigosos não será efectuado nas cimenteiras de Coimbra (Souselas) e Setúbal (Outão). 08:58 21 Janeiro 2002

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Comentários

1 a 20 de 29 Figueiredo 22:28 21 Janeiro 2002 Um Luxo de Casino feito Senado?

Uma nota marginal ao KL "de Lux":

Aceito a sua explicação e peço-lhe Kmil desculpas pelo meu equívoco.

Como é, portanto, um "KLux" com dois "ll", resta-me brindar ao novo Senado dos Municípios, com um bom e LUXuoso copo de Cartaxo, de preferência tinto.

Agora um pouquito mais a sério: o PSD, ao jogar para a mesa o "trunfo" do Senado, talvez se tenha esquecido dos pormenores da jogatina em que este país anda envolvido: nem «sueca», nem «jogo de copas» ou «bisca lambida», menos ainda de «bridge». Aqui, todos os partidos têm andado a jogar POKER com o dinheiro dos contribuintes.

Deste lado, fora do jogo e da mesa, é claro que não pagamos para ver, mas estamos à espera que o PSD mostre o jogo.

É que importa ver alguns IMPORTANTÍSSIMOS PORMENORES, AQUELES QUE SÃO REVELADORES DA SUA CONCEPÇÃO DE SENADO....

Ou será que o PSD escolheu passar a jogar à sueca a meio de um jogo de Poker? ramos18 21:10 21 Janeiro 2002 Comentário ao Comentário de ANA CAMÕES

Concordo consigo na redução de Deputados e na concretização da sua real representação dos eleitores.Porque actualmente os nossos deputados nada representam. São apenas os amigos e os escolhidos pelos "chefes dos partidos" e a disciplina partidária obriga-os a votar não de acordo com a sua consciência mas sim obedecerem cegamente às órdens dos "mandões". É uma verdadeira perversão da Democracia.

Mas é assim se em vez de 50 tivéssemos apenas 10 era o mesmo.

É como nas sociedades anónimas o chefe de um partido apresenta 150 votos,o outro 100,o outro 20 e o outro 2 por exemplo.Resultado da votação?

Vence o que na sociedade dispõe de 150 votos. O maior accionista! E onde é que está a independência dos nossos deputados? Como é que cada deputado pode representar os seus eleitores se ele muitas vezes é enviado de Lisboa para o Porto ou para Aveiro ou para Beja?

Acho que se devem reduzir bastante os deputados talvez para uns 2/3 dos actuais,e dar-lhes VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA de acção e LIBERDADE para poderem representar os seus eleitores e responderem perante eles.

Tirar 30 deputados para poupar e ir criar um SENADO com 100 é brincar connosco. Não precisamos de Senados. Precisamos de deputados independentes,livre e competentes,de presidentes de Câmara e de Freguesia competentes porque só assim o Povo estará devidamente representado.

Também acho que era altura de se acabar com os Governadores Civis.

Temos que reduzir gastos com a Admnistração do País. E temos que ter uma boa Administração. Kllux 17:32 21 Janeiro 2002 Ao Figueiredo ...

...nick racista?

Deve estar a pensar no(KKK)Ku Klux Klan nos Nazis ou outros grupos menos populares, mas eu meu nick e' so' Kllux com dois LL.

O meu amigo esta 100% equivocado a esse respeito...

A minha politica ideologica e'o Portuguesismo.

Ana Camoes 17:29 21 Janeiro 2002 Teoricamente os deputados sao eleitos para representar as populcaoes que os elegem...

Na pratica representam o lider do partido atraves da disciplina partidaria.Que nao haja quaisquer ilusoes a esse respeito.

____________

Criar mais tachos, nem pensar!

____________

E a formula que estes agiotas inventaram para compensar a anunciada reducao parcialissima do numero de deputados. Mais uma vez pretendem enganar o Povo. Fazem de contas que vao ao encontro da vontade popular de reduzir para 50 o numero de deputados e, pelas costas dao-lhe uma facada, criando um senado com muitas dezenas de tachos para distribuir ela clientela.

___________________

Nada de mais ideais disparatadas! Reduzam o numero de deputados para 50 e facam-nos trabalhar, o resto e conversa fiada. Vitor Mango 16:54 21 Janeiro 2002 Ãmigo Figueirado

sic "PRESIDENTES DAS JUNTAS DE FREGUESIA são quem melhor representa o PAÍS REAL. É preciso acabar com o país INVENTADO nas tesourarias dos partidos, controladas pelos respectivos financiadores. É preciso que os HOMENS BONS de Portugal ponham mão nisto!

Amigo Figueredo sou capaz de apoiar a ideia ...

Figueiredo 16:45 21 Janeiro 2002 Senadores dos Municípios, já!

Para pôr a partidocracia na ordem, isto é, para forçar os partidos a responder e prestar contas perante o Portugal Real, o Portugal das aldeias, das vilas e cidades. Os PRESIDENTES DAS JUNTAS DE FREGUESIA são quem melhor representa o PAÍS REAL. É preciso acabar com o país INVENTADO nas tesourarias dos partidos, controladas pelos respectivos financiadores. É preciso que os HOMENS BONS de Portugal ponham mão nisto!

P.S.: Ao olho vivo: Olhe que o melhor é ser um Senado numeroso, muito mais oneroso para os subornos, para mais se os SENADORES FOREM SORTEADOS...

Ao Kllux: apesar do seu nick racista, sempre lhe digo que aprecio muito o tinto do Cartaxo, em especial o que é feito pelo Manuel Silva com as suas próprias uvas. E olhe que com uma febras, escorrega que é uma delicia. Seja em goelas de branco, de negro, ou de amarelo... Kllux 16:20 21 Janeiro 2002 A lentidao do Federalismo Europeu...

O Durao tem toda a razao em crer criar ja um Senado...Chama-se a isto futuroligia politica!

Quando houver um governo europeu em Bruxelas (deveria ser Paris) e um presidente, os Estados da UE so necessitam defacto de um Governador, um Senado e o Poder Local, para se poder comer umas febras acompanhadas do famoso Cartacho 96 composto pelo ja reputacionalissimo "enologo" Vitor Mango.

Ai sim! os taxos voltam todos pra's feiras,para serem comercializados pela Porta's & Carvalhas Ltd. Escaravelho 16:01 21 Janeiro 2002 Se o Senado for suportado com verbas das autarquias, esse dinheiro não será aplicado noutras coisas masi importantes, como saneamento básico (esgotos), água, escolas, etc. Eu prefiro estas despesas. Senadores não. O dinheiro não estica. bgfhgfng 15:50 21 Janeiro 2002 ao olhovivo

em primeiro lugar, isto da redução do número de deputados é muito popular, mas tecnicamente reduzir para 100 é totalmente impossível porque isso seria acabar com o PP e com o PCP. Mantendo-se o sistema proporcional, e reduzindo-se para 100 deputados, ter-se-ía que ter muitos mais votos para se eleger um deputado, o que acabaria com os pequenos partidos.

em segundo lugar, a criação de um senado, só com fins consultivos é uma ideia, peço desculpa, sem pés nem cabeça. Se o objectivo era dar voz às regiões mais desfavorecidas, então dever-se-ía ter feito a regionalização. Não se fez, se bem me lembro, porque aquilo seriam só mais tachos. Agora virem com a ideias que são iguais à regionalização, e mudar o nome soa a falso.

Além disso, a ideia de se acabar com a co-inceneração em Coimbra e em Setúbal é demagógica. Repare-se que não se disse que se acaba com a co-inceneração, só que não será nem em Coimbra nem em Setúbal. Assim, ganha-se votos em Coimbra e em Setúbal, e não se perde em lado nenhum. assim não dá.

Aliás, com estas grandes ideias (co-inceneração, revogação da nova lei da segurança social, criação de um senado, privatização da CGD) parece que o Dr. Durão Barroso, está cheio de vontade em que o Dr. Ferro Rodrigues seja primeiro ministro. olhovivo 15:36 21 Janeiro 2002 Reduzir o Parlamento a cerca de 100 lugares e criar um senado com um representante legítimo de cada "região", incluindo as rergiões autónomas, num máximo de uma dúzia, eis uma medida séria para permitir por um lado a redução da despesa do funcionamento de um Parlamento cuja composição megalómana não serve a eficácia, antes, para albergue de clentaleas partidárias, já que ninguém sabe, na sua actual composição, quem são dos Deputados que são mudos...e têm, sequer, a noção aproximada do que andam ali a fazer.

Por outro lado, os partidos seriam obrigados de facto a escolher o que de melhor tivessem para assento no parlamento.

O Senado, de composição regionalista e de número muito reduzido, daria voz nacional às aspirações locais.

Se for assim é uma boa medida.

Mas aposto que haverá muito quem não aceite. Vai uma aposta, caros boys? Ana Camoes 14:55 21 Janeiro 2002 Isto e que e massa cinzenta!

O Pais no dizer deles esta em crise. E necessario contencao nos gastos publicos. Entretanto reune-se uma pandilha de 'genios' finaceiros: Carrapatoso(conhecido pelo milagre que fez ao conseguir reduzir a cotacao das accoes da Telecel em 72% em apenas 2 anos - para os incredulos ver http://www.negocios.pt/cotacoes), o Antonio Borges (com a sua Valise au carton), o Mirra Amarral (que ja foi dizendo que os politicos tem que ser aumentados drasticamente porque isto de ganharem menos que o Presidente dos EUA nao esta nada bem). As primeiras propoetas que estes genios financeiros tem para o Pais sao os aumentos drasticos dos politicos, senao nao brincam.

_________

Nao satisfeito com isto, propoem-se agora reduzir o numero de deputados (nao diz em quantos, provavelmente para ai uns 10 ou 20), mas em contrapartida propoe-se criar um Senado, que podera ter mais de 100 membros para dar de mamar a pandilha. Obviamente que isto sao algumas das principais medidas de contencao da despesa publica.

__________

E claro esta para criar estes tachos urgentissimos, que a pandilha Laranja esta faminta depois de 6 anos na oposicao, vai ser preciso cortar nas despesas publicas. Cortar na Saude, cortar na educacao, cortar na seguranca social, cortar na ciencia. Vai ser preciso cortar nas despesas, mas atencao cortar so nas despesas que podem ser uteis ao comum dos cidadaos. E com os milhoes poupados nos cortes vai ser um 'E fartar Vilanagem' para a pandilha Laranja.

___________

Assim, sim Portugal vai caminhar rapidamente para a argentinizacao. Ja so falta a criacao do Senado. Figueiredo 14:53 21 Janeiro 2002 POR UM SENADO DOS MUNICÍPIOS.

Um Senado, SIM !, se...

- Nele forem representados todos os municípios de Portugal. UM SENADOR POR MUNICÍPIO, escolhido por intermédio de um sorteio entre os respectivos PRESIDENTES DE JUNTA DE FREGUESIA. As remunerações deverão ser asseguradas pelo Muncípio.

SE À CÂMARA DE SENADORES FOR ATRIBUIDO O PODER MÁXIMO: RATIFICAÇÃO DAS LEIS GERAIS DO ESTADO E ORÇAMENTOS.

SE ASSIM FOR, O PSD TERÁ O MEU VOTO GARANTIDO!!! tombola 14:33 21 Janeiro 2002 Já agora, e a propósito de modificações...

... acabei de ler isto no site da Lusa. Será que o Durão vai ter isto em atenção?

.........................

Ciência : Sistema de votação tradicional é matematicamente injusto

21 Jan-10:04

O sistema de votação que permite encontrar a canção vencedora do Festival da Canção é, matematicamente falando, mais justo que o método pelo qual se elege o primeiro-ministro de qualquer país.

Dizem os matemáticos que a explicação reside no facto de o sistema "um homem, um voto" (garantia básica das democracias), pelo facto de contabilizar apenas a primeira preferência dos eleitores, poder conduzir à eleição do candidato menos apoiado pela maioria dos votantes.

Esta teoria tem mais de um século, aplica-se indiferenciadamente a eleições legislativas, para o administrador do condomínio ou do papa (desde que existam mais de dois candidatos), e foi explicada à Agência Lusa pelo matemático Jorge Buescu, investigador do Instituto Superior Técnico (IST).

"Existem três candidatos a um determinado cargo, Alberto, Bernardo e Catarina, sendo o universo eleitoral de 12 eleitores", propõe o docente, que vai apresentar este paradoxo no Pavilhão do Conhecimento (Lisboa) a 09 de Março, no âmbito de uma palestra integrada nas "Tardes de Matemática", uma iniciativa do programa Ciência Viva e da Sociedade Portuguesa da Matemática.

Pelo sistema de votação plural (o tradicionalmente usado), se para 5 dos eleitores Alberto for o preferido em relação a Bernardo e Catarina, para 4 for Bernardo o preferido seguido de Catarina e Alberto e para 3 a ordem de preferências for Catarina, Bernardo e Alberto, os resultados são fáceis de obter.

Alberto será eleito com uma confortável maioria de 42 por cento dos votos, correspondentes a 5 votos, contra 4 de Bernardo e 3 de Catarina.

No entanto, se Bernardo retirasse a sua candidatura seria de esperar que a vitória sorrisse ao mesmo candidato.

Mas o que se verifica é que num confronto "mano-a-mano" os resultados seriam opostos: Catarina ganharia a Alberto por 7 a 5, porque Alberto é a primeira escolha para 5 votantes mas a última para 7.

Da mesma forma, se fosse Catarina a retirar-se da eleição, Bernardo venceria Alberto por 7 a 5, pelas mesmas razões.

Estes resultados, explica o investigador, sugerem que os eleitores, no seu conjunto, encaram Catarina como a melhor candidata, visto que ganha a todos os outros no confronto directo, e Alberto o pior, já que perde em comparação com qualquer dos outros.

No entanto, no sistema "um homem, um voto" foi eleito Alberto, e Catarina ficou em último lugar.

Ou seja, venceu o candidato que os eleitores, no seu conjunto, consideravam o pior.

"A explicação deste paradoxo eleitoral é que o sistema tradicional regista apenas a primeira preferência do eleitor, perdendo-se a restante informação", explicou Jorge Buescu.

Como é óbvio, este paradoxo só se verifica quando todos os eleitores votam coerentemente com as suas preferências, ou seja, independentemente de estratégias como o chamado "voto útil".

Além disso, as dúvidas em relação ao método tradicional vêm ao de cima sobretudo em eleições de pequena dimensão, onde é possível perceber pelas "conversas de bastidores" que o candidato eleito não corresponde às preferências da maioria.

Foi precisamente por duvidar repetidamente das decisões eleitorais da Academia das Ciências que, em 1780, um matemático francês, Jean-Charles Borda, resolveu investigar e descobriu que as suas dúvidas eram afinal fruto deste paradoxo.

Assim, propôs um outro método que considerava mais justo: em vez de o votante escolher apenas um nome ou colocar uma cruz ao lado do nome do seu candidato favorito, deveria ordená-los por ordem de preferência.

"Por este método, se há três candidatos, o votante atribui à sua primeira escolha dois pontos, à segunda um e à terceira zero.

No final, ganha quem somar mais pontos", explica Buescu.

Este método, conhecido por "contagem de Borda", é em tudo semelhante ao que se utiliza, por exemplo, no Festival da Canção, em que cada país não vota apenas na canção que considera ser a melhor, mas ordena por ordem de preferência aquelas de que mais gosta.

Segundo Buescu, é clara a superioridade deste método sobre a votação plural.

"Na contagem de Borda, o voto retém a informação sobre todas as opções do eleitor. Na votação plural é apenas considerada a primeira preferência do eleitor, sendo as suas outras opções ignoradas", explicou.

Se este método fosse aplicado ao caso de Alberto, Bernardo e Catarina, o resultado daria a esta a vitória na eleição e relegaria Alberto para o último lugar, ou seja, retrataria fielmente as preferências dos eleitores.

Mas não foi Borda o único a interessar-se pela questão: nos anos 40 o matemático norte-americano Kenneth Arrow elaborou um teorema (que lhe valeu o Nobel da Economia em 1972) para suprimir completamente os paradoxos dos sistemas eleitorais.

Arrow considerou que seriam necessárias três condições para que estes paradoxos não se verificassem nunca: liberdade (cada eleitor pode ordenar livremente os candidatos), unanimidade (se todos preferem A a B, então A vence as eleições) e a coerência das escolhas dos votantes.

No entanto, o resultado a que chega é preocupante: com três ou mais candidatos, o único sistema eleitoral que satisfaz estas condições é aquele em que existe um único eleitor fixo de cuja preferência dependem totalmente os resultados eleitorais.

Por outras palavras, segundo Arrow, a ditadura é o único sistema livre de paradoxos eleitorais.

Felizmente, as últimas investigações neste campo voltaram a "salvar" a democracia, valorizando o velho método de contagem proposto por Borda.

Segundo Jorge Buescu, "falta aos matemáticos o maior dos trabalhos: convencer os políticos de que para haver justiça nas urnas têm de substituir o sistema "um homem-um voto" pela contagem de Borda".

Ou seja, disse, transformar as eleições numa espécie de Festival da Canção.

Escaravelho 14:22 21 Janeiro 2002 O PSD pode convidar Augusto Pinochet para dar posse ao primeiro Senado, pois ele é Senador Vitalício. Escaravelho 14:20 21 Janeiro 2002 Maravilha de propostas:

Durão Barroso propõe acabar com os Governos Civis, com os Ministros da República para os Açores e para a Madeira. Amanhã proporá acabar com o Governo, o Presidente da República, as Câmaras Municipais, a polícia, as escolas, o Estado, etc, etc. Seria a anarquia. VERRINOSO 14:15 21 Janeiro 2002 Entradas de leão ...

O Barroso e alguns PSD's, sem dúvida alguma, que estão a lançar algumas ideias interessantes e, no caso dos autarcas recentemente empossados, a tomar decisões oportunas. Vamos a ver quais :

- Durão Barroso : descentralização ( sem aumento de custos ), fim dos Governos Civis ( com redução de custos ), diminuição do número de deputados ( com redução de custos ) ;

- Álvaro Amaro : incompatibilidade entre cargos autárquicos e de deputado ;

- Santana Lopes : emparedar prédios em ruína quer agrade ou não aos proprietários ( isto para aumentar a segurança dos restantes prédios, ruas e peões ):

- Rui Rio :cumprimento imediato da promessa de visitar um bairro degradado.

Isto é bom sinal, na medida em que é um contraponto ao marasmo do Governo Guterres, caracterizado pela constante hesitação e adiamento ( até à eternidade ) das decisões.

O Povo gosta destas entradas de leão, mas já não suporta saídas de urso ...

Se se diz que é para poupar dinheiro, tudo bem, mas o primeiro exemplo deverá partir dos cargos políticos e isso de querer acabar com os Governadores Civis e criar um senado em sua substituição é pior a emenda que o soneto ...

Por outro lado, já há quem defenda, dentro do PSD, que a incompatibilidade dos autarcas com o cargo de deputado é a regra geral, mas admitindo excepções ...

Mau, mau, mau ... Já começam as saídas de urso, dois meses antes das eleições ?

Mau sinal, mau sinal ! A.Portugal 14:05 21 Janeiro 2002 Os exemplos têm que virde cima

Durão Barroso vai no caminho certo. Não precisamos de tantos deputados que mais não fazem do que, nas votações, serem a "voz do dono" porque sabem que se assim não fornão voltam no mandato seguinte e lá vai a reforma...

Diferente será a situação se houver independência dos partidos (pelo menso para uma parcela significativa dos eleitos) e isso só pode ser conseguido pela reforma da representação parlamentar, nomeadamente pela criação de um Senado. É uma proposta séria esta de Durão Barroso ainda que não seja a única solução.

O que é pouco sério é vermos Ferro Rodrigues falar de redução do número de funcionários públicos, quando foi ele o primeiro a admitir uma série de boys no Ministério da Solidariedade e Segurança Social e que continuou no MTS.Basta ver-se o elevado número de secretárias, assessores e adjuntos que foram nomeados para os seus ministérios;basta ver os tachos que criou com os novos institutos na Segurança Social;basta ver as benesses que deu aos seus boys...para sabermos que, com ele, mais e mais clientela política o PS fará entrar na Administração Pública. E nem admira, pois é defeito de fabrico dos socialistas (primos directos dos comunistas...) fgobert 13:31 21 Janeiro 2002 Giro!

Enquanto em Portugal uns estão a lançar um debate em favor da criação dum Senado, outros, na Bélgica, estão a por a utilidade desta dispendiosa (e pouco eficaz) instituição em causa...

Aqui o Senate é um lugar onde se tem debatido sobre assuntos como o aborto, a eutanásia (problemas de sociedade, ética, direito das pessoas). Tenho que dizer que temos na Bélgica um exesso de instituições (regiões, communidades, províncias, comunas) cada um com as suas assembleias!

Fragmente do site www.senate.be : "La Constitution a attribué au Sénat un rôle spécifique : législation, relations internationales, relations entre l'État fédéral, d'une part, et les communautés et les régions, d'autre part, et droit d'enquête. Notre Assemblée exerce ces compétences politiques tout en remplissant la fonction de "chambre de réflexion"."

François Figueiredo 13:19 21 Janeiro 2002 Um Senado, SIM !, se...

- Nele forem representados todos os municípios de Portugal. UM SENADOR POR MUNICÍPIO, escolhido por intermédio de um sorteio entre os respectivos PRESIDENTES DE JUNTA DE FREGUESIA. As remunerações deverão ser asseguradas pelo Muncípio.

SE À CÂMARA DE SENADORES FOR ATRIBUIDO O PODER MÁXIMO: RATIFICAÇÃO DAS LEIS GERAIS DO ESTADO E ORÇAMENTOS.

SE ASSIM FOR, O PSD TERÁ O MEU VOTO GARANTIDO!!! crackdown 13:04 21 Janeiro 2002 A selecção de fotografias para estas notícias continua a marcar pontos. seguintes >

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Líder do PSD defende

Menos deputados e um Senado O líder do PSD, Durão Barroso, que hoje é recebido em Bruxelas pelo presidente de Comissão Europeia , Romano Prodi, defendeu, no domingo, em Coimbra, a criação de um Senado em Portugal e prometeu o empenho do partido na redução do número de deputados da Assembleia da República. Para Durão Barroso, a redução do actual número de membros do Parlamento é «possível e desejável», tal como a criação de um senado. Esta segunda câmara deveria acolher «representantes de todas as regiões do País, independentemente do seu peso populacional». Esta segunda câmara deveria acolher «representantes de todas as regiões do País, independentemente do seu peso populacional». O dirigente do PSD falava, em Coimbra, no encerramento da Conferência Nacional do Poder Local e Descentralização, em que apresentou um «pacote» de medidas para descentralizar o País, incluindo uma proposta de extinção dos governos civis. O dirigente do PSD falava, em Coimbra, no encerramento da Conferência Nacional do Poder Local e Descentralização, em que apresentou um «pacote» de medidas para descentralizar o País, incluindo uma proposta de extinção dos governos civis. Para Durão Barroso, «não está nos portugueses» a razão dos problemas de desenvolvimento de Portugal, quando comparado com Espanha, por exemplo, e outros países da união Europeia. Para Durão Barroso, «não está nos portugueses» a razão dos problemas de desenvolvimento de Portugal, quando comparado com Espanha, por exemplo, e outros países da união Europeia. «O problema está no Governo, num Estado que não está à altura dos seus cidadãos», frisou. «O problema está no Governo, num Estado que não está à altura dos seus cidadãos», frisou. Ao avançar com medidas concretas de descentralização, Durão Barroso sublinhou que Portugal «é um dos países mais centralistas da Europa» e que esta «é uma das razões do seu atraso». Ao avançar com medidas concretas de descentralização, Durão Barroso sublinhou que Portugal «é um dos países mais centralistas da Europa» e que esta «é uma das razões do seu atraso». O líder social-democrata advertiu que as próximas legislativas «não são umas eleições quaisquer» e pediu aos militantes «um grande empenhamento até 17 de Março». O líder social-democrata advertiu que as próximas legislativas «não são umas eleições quaisquer» e pediu aos militantes «um grande empenhamento até 17 de Março». O próximo executivo «tem de ser um governo de rigor, não de demagogia», sustentou, preconizando medidas que travem o aumento da despesa pública. O próximo executivo «tem de ser um governo de rigor, não de demagogia», sustentou, preconizando medidas que travem o aumento da despesa pública. Durão Barroso garantiu ainda que, se o PSD ganhar as próximas eleições, o tratamento de resíduos industriais perigosos não será efectuado nas cimenteiras de Coimbra (Souselas) e Setúbal (Outão). Durão Barroso garantiu ainda que, se o PSD ganhar as próximas eleições, o tratamento de resíduos industriais perigosos não será efectuado nas cimenteiras de Coimbra (Souselas) e Setúbal (Outão). 08:58 21 Janeiro 2002

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1 a 20 de 29 Figueiredo 22:28 21 Janeiro 2002 Um Luxo de Casino feito Senado?

Uma nota marginal ao KL "de Lux":

Aceito a sua explicação e peço-lhe Kmil desculpas pelo meu equívoco.

Como é, portanto, um "KLux" com dois "ll", resta-me brindar ao novo Senado dos Municípios, com um bom e LUXuoso copo de Cartaxo, de preferência tinto.

Agora um pouquito mais a sério: o PSD, ao jogar para a mesa o "trunfo" do Senado, talvez se tenha esquecido dos pormenores da jogatina em que este país anda envolvido: nem «sueca», nem «jogo de copas» ou «bisca lambida», menos ainda de «bridge». Aqui, todos os partidos têm andado a jogar POKER com o dinheiro dos contribuintes.

Deste lado, fora do jogo e da mesa, é claro que não pagamos para ver, mas estamos à espera que o PSD mostre o jogo.

É que importa ver alguns IMPORTANTÍSSIMOS PORMENORES, AQUELES QUE SÃO REVELADORES DA SUA CONCEPÇÃO DE SENADO....

Ou será que o PSD escolheu passar a jogar à sueca a meio de um jogo de Poker? ramos18 21:10 21 Janeiro 2002 Comentário ao Comentário de ANA CAMÕES

Concordo consigo na redução de Deputados e na concretização da sua real representação dos eleitores.Porque actualmente os nossos deputados nada representam. São apenas os amigos e os escolhidos pelos "chefes dos partidos" e a disciplina partidária obriga-os a votar não de acordo com a sua consciência mas sim obedecerem cegamente às órdens dos "mandões". É uma verdadeira perversão da Democracia.

Mas é assim se em vez de 50 tivéssemos apenas 10 era o mesmo.

É como nas sociedades anónimas o chefe de um partido apresenta 150 votos,o outro 100,o outro 20 e o outro 2 por exemplo.Resultado da votação?

Vence o que na sociedade dispõe de 150 votos. O maior accionista! E onde é que está a independência dos nossos deputados? Como é que cada deputado pode representar os seus eleitores se ele muitas vezes é enviado de Lisboa para o Porto ou para Aveiro ou para Beja?

Acho que se devem reduzir bastante os deputados talvez para uns 2/3 dos actuais,e dar-lhes VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA de acção e LIBERDADE para poderem representar os seus eleitores e responderem perante eles.

Tirar 30 deputados para poupar e ir criar um SENADO com 100 é brincar connosco. Não precisamos de Senados. Precisamos de deputados independentes,livre e competentes,de presidentes de Câmara e de Freguesia competentes porque só assim o Povo estará devidamente representado.

Também acho que era altura de se acabar com os Governadores Civis.

Temos que reduzir gastos com a Admnistração do País. E temos que ter uma boa Administração. Kllux 17:32 21 Janeiro 2002 Ao Figueiredo ...

...nick racista?

Deve estar a pensar no(KKK)Ku Klux Klan nos Nazis ou outros grupos menos populares, mas eu meu nick e' so' Kllux com dois LL.

O meu amigo esta 100% equivocado a esse respeito...

A minha politica ideologica e'o Portuguesismo.

Ana Camoes 17:29 21 Janeiro 2002 Teoricamente os deputados sao eleitos para representar as populcaoes que os elegem...

Na pratica representam o lider do partido atraves da disciplina partidaria.Que nao haja quaisquer ilusoes a esse respeito.

____________

Criar mais tachos, nem pensar!

____________

E a formula que estes agiotas inventaram para compensar a anunciada reducao parcialissima do numero de deputados. Mais uma vez pretendem enganar o Povo. Fazem de contas que vao ao encontro da vontade popular de reduzir para 50 o numero de deputados e, pelas costas dao-lhe uma facada, criando um senado com muitas dezenas de tachos para distribuir ela clientela.

___________________

Nada de mais ideais disparatadas! Reduzam o numero de deputados para 50 e facam-nos trabalhar, o resto e conversa fiada. Vitor Mango 16:54 21 Janeiro 2002 Ãmigo Figueirado

sic "PRESIDENTES DAS JUNTAS DE FREGUESIA são quem melhor representa o PAÍS REAL. É preciso acabar com o país INVENTADO nas tesourarias dos partidos, controladas pelos respectivos financiadores. É preciso que os HOMENS BONS de Portugal ponham mão nisto!

Amigo Figueredo sou capaz de apoiar a ideia ...

Figueiredo 16:45 21 Janeiro 2002 Senadores dos Municípios, já!

Para pôr a partidocracia na ordem, isto é, para forçar os partidos a responder e prestar contas perante o Portugal Real, o Portugal das aldeias, das vilas e cidades. Os PRESIDENTES DAS JUNTAS DE FREGUESIA são quem melhor representa o PAÍS REAL. É preciso acabar com o país INVENTADO nas tesourarias dos partidos, controladas pelos respectivos financiadores. É preciso que os HOMENS BONS de Portugal ponham mão nisto!

P.S.: Ao olho vivo: Olhe que o melhor é ser um Senado numeroso, muito mais oneroso para os subornos, para mais se os SENADORES FOREM SORTEADOS...

Ao Kllux: apesar do seu nick racista, sempre lhe digo que aprecio muito o tinto do Cartaxo, em especial o que é feito pelo Manuel Silva com as suas próprias uvas. E olhe que com uma febras, escorrega que é uma delicia. Seja em goelas de branco, de negro, ou de amarelo... Kllux 16:20 21 Janeiro 2002 A lentidao do Federalismo Europeu...

O Durao tem toda a razao em crer criar ja um Senado...Chama-se a isto futuroligia politica!

Quando houver um governo europeu em Bruxelas (deveria ser Paris) e um presidente, os Estados da UE so necessitam defacto de um Governador, um Senado e o Poder Local, para se poder comer umas febras acompanhadas do famoso Cartacho 96 composto pelo ja reputacionalissimo "enologo" Vitor Mango.

Ai sim! os taxos voltam todos pra's feiras,para serem comercializados pela Porta's & Carvalhas Ltd. Escaravelho 16:01 21 Janeiro 2002 Se o Senado for suportado com verbas das autarquias, esse dinheiro não será aplicado noutras coisas masi importantes, como saneamento básico (esgotos), água, escolas, etc. Eu prefiro estas despesas. Senadores não. O dinheiro não estica. bgfhgfng 15:50 21 Janeiro 2002 ao olhovivo

em primeiro lugar, isto da redução do número de deputados é muito popular, mas tecnicamente reduzir para 100 é totalmente impossível porque isso seria acabar com o PP e com o PCP. Mantendo-se o sistema proporcional, e reduzindo-se para 100 deputados, ter-se-ía que ter muitos mais votos para se eleger um deputado, o que acabaria com os pequenos partidos.

em segundo lugar, a criação de um senado, só com fins consultivos é uma ideia, peço desculpa, sem pés nem cabeça. Se o objectivo era dar voz às regiões mais desfavorecidas, então dever-se-ía ter feito a regionalização. Não se fez, se bem me lembro, porque aquilo seriam só mais tachos. Agora virem com a ideias que são iguais à regionalização, e mudar o nome soa a falso.

Além disso, a ideia de se acabar com a co-inceneração em Coimbra e em Setúbal é demagógica. Repare-se que não se disse que se acaba com a co-inceneração, só que não será nem em Coimbra nem em Setúbal. Assim, ganha-se votos em Coimbra e em Setúbal, e não se perde em lado nenhum. assim não dá.

Aliás, com estas grandes ideias (co-inceneração, revogação da nova lei da segurança social, criação de um senado, privatização da CGD) parece que o Dr. Durão Barroso, está cheio de vontade em que o Dr. Ferro Rodrigues seja primeiro ministro. olhovivo 15:36 21 Janeiro 2002 Reduzir o Parlamento a cerca de 100 lugares e criar um senado com um representante legítimo de cada "região", incluindo as rergiões autónomas, num máximo de uma dúzia, eis uma medida séria para permitir por um lado a redução da despesa do funcionamento de um Parlamento cuja composição megalómana não serve a eficácia, antes, para albergue de clentaleas partidárias, já que ninguém sabe, na sua actual composição, quem são dos Deputados que são mudos...e têm, sequer, a noção aproximada do que andam ali a fazer.

Por outro lado, os partidos seriam obrigados de facto a escolher o que de melhor tivessem para assento no parlamento.

O Senado, de composição regionalista e de número muito reduzido, daria voz nacional às aspirações locais.

Se for assim é uma boa medida.

Mas aposto que haverá muito quem não aceite. Vai uma aposta, caros boys? Ana Camoes 14:55 21 Janeiro 2002 Isto e que e massa cinzenta!

O Pais no dizer deles esta em crise. E necessario contencao nos gastos publicos. Entretanto reune-se uma pandilha de 'genios' finaceiros: Carrapatoso(conhecido pelo milagre que fez ao conseguir reduzir a cotacao das accoes da Telecel em 72% em apenas 2 anos - para os incredulos ver http://www.negocios.pt/cotacoes), o Antonio Borges (com a sua Valise au carton), o Mirra Amarral (que ja foi dizendo que os politicos tem que ser aumentados drasticamente porque isto de ganharem menos que o Presidente dos EUA nao esta nada bem). As primeiras propoetas que estes genios financeiros tem para o Pais sao os aumentos drasticos dos politicos, senao nao brincam.

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Nao satisfeito com isto, propoem-se agora reduzir o numero de deputados (nao diz em quantos, provavelmente para ai uns 10 ou 20), mas em contrapartida propoe-se criar um Senado, que podera ter mais de 100 membros para dar de mamar a pandilha. Obviamente que isto sao algumas das principais medidas de contencao da despesa publica.

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E claro esta para criar estes tachos urgentissimos, que a pandilha Laranja esta faminta depois de 6 anos na oposicao, vai ser preciso cortar nas despesas publicas. Cortar na Saude, cortar na educacao, cortar na seguranca social, cortar na ciencia. Vai ser preciso cortar nas despesas, mas atencao cortar so nas despesas que podem ser uteis ao comum dos cidadaos. E com os milhoes poupados nos cortes vai ser um 'E fartar Vilanagem' para a pandilha Laranja.

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Assim, sim Portugal vai caminhar rapidamente para a argentinizacao. Ja so falta a criacao do Senado. Figueiredo 14:53 21 Janeiro 2002 POR UM SENADO DOS MUNICÍPIOS.

Um Senado, SIM !, se...

- Nele forem representados todos os municípios de Portugal. UM SENADOR POR MUNICÍPIO, escolhido por intermédio de um sorteio entre os respectivos PRESIDENTES DE JUNTA DE FREGUESIA. As remunerações deverão ser asseguradas pelo Muncípio.

SE À CÂMARA DE SENADORES FOR ATRIBUIDO O PODER MÁXIMO: RATIFICAÇÃO DAS LEIS GERAIS DO ESTADO E ORÇAMENTOS.

SE ASSIM FOR, O PSD TERÁ O MEU VOTO GARANTIDO!!! tombola 14:33 21 Janeiro 2002 Já agora, e a propósito de modificações...

... acabei de ler isto no site da Lusa. Será que o Durão vai ter isto em atenção?

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Ciência : Sistema de votação tradicional é matematicamente injusto

21 Jan-10:04

O sistema de votação que permite encontrar a canção vencedora do Festival da Canção é, matematicamente falando, mais justo que o método pelo qual se elege o primeiro-ministro de qualquer país.

Dizem os matemáticos que a explicação reside no facto de o sistema "um homem, um voto" (garantia básica das democracias), pelo facto de contabilizar apenas a primeira preferência dos eleitores, poder conduzir à eleição do candidato menos apoiado pela maioria dos votantes.

Esta teoria tem mais de um século, aplica-se indiferenciadamente a eleições legislativas, para o administrador do condomínio ou do papa (desde que existam mais de dois candidatos), e foi explicada à Agência Lusa pelo matemático Jorge Buescu, investigador do Instituto Superior Técnico (IST).

"Existem três candidatos a um determinado cargo, Alberto, Bernardo e Catarina, sendo o universo eleitoral de 12 eleitores", propõe o docente, que vai apresentar este paradoxo no Pavilhão do Conhecimento (Lisboa) a 09 de Março, no âmbito de uma palestra integrada nas "Tardes de Matemática", uma iniciativa do programa Ciência Viva e da Sociedade Portuguesa da Matemática.

Pelo sistema de votação plural (o tradicionalmente usado), se para 5 dos eleitores Alberto for o preferido em relação a Bernardo e Catarina, para 4 for Bernardo o preferido seguido de Catarina e Alberto e para 3 a ordem de preferências for Catarina, Bernardo e Alberto, os resultados são fáceis de obter.

Alberto será eleito com uma confortável maioria de 42 por cento dos votos, correspondentes a 5 votos, contra 4 de Bernardo e 3 de Catarina.

No entanto, se Bernardo retirasse a sua candidatura seria de esperar que a vitória sorrisse ao mesmo candidato.

Mas o que se verifica é que num confronto "mano-a-mano" os resultados seriam opostos: Catarina ganharia a Alberto por 7 a 5, porque Alberto é a primeira escolha para 5 votantes mas a última para 7.

Da mesma forma, se fosse Catarina a retirar-se da eleição, Bernardo venceria Alberto por 7 a 5, pelas mesmas razões.

Estes resultados, explica o investigador, sugerem que os eleitores, no seu conjunto, encaram Catarina como a melhor candidata, visto que ganha a todos os outros no confronto directo, e Alberto o pior, já que perde em comparação com qualquer dos outros.

No entanto, no sistema "um homem, um voto" foi eleito Alberto, e Catarina ficou em último lugar.

Ou seja, venceu o candidato que os eleitores, no seu conjunto, consideravam o pior.

"A explicação deste paradoxo eleitoral é que o sistema tradicional regista apenas a primeira preferência do eleitor, perdendo-se a restante informação", explicou Jorge Buescu.

Como é óbvio, este paradoxo só se verifica quando todos os eleitores votam coerentemente com as suas preferências, ou seja, independentemente de estratégias como o chamado "voto útil".

Além disso, as dúvidas em relação ao método tradicional vêm ao de cima sobretudo em eleições de pequena dimensão, onde é possível perceber pelas "conversas de bastidores" que o candidato eleito não corresponde às preferências da maioria.

Foi precisamente por duvidar repetidamente das decisões eleitorais da Academia das Ciências que, em 1780, um matemático francês, Jean-Charles Borda, resolveu investigar e descobriu que as suas dúvidas eram afinal fruto deste paradoxo.

Assim, propôs um outro método que considerava mais justo: em vez de o votante escolher apenas um nome ou colocar uma cruz ao lado do nome do seu candidato favorito, deveria ordená-los por ordem de preferência.

"Por este método, se há três candidatos, o votante atribui à sua primeira escolha dois pontos, à segunda um e à terceira zero.

No final, ganha quem somar mais pontos", explica Buescu.

Este método, conhecido por "contagem de Borda", é em tudo semelhante ao que se utiliza, por exemplo, no Festival da Canção, em que cada país não vota apenas na canção que considera ser a melhor, mas ordena por ordem de preferência aquelas de que mais gosta.

Segundo Buescu, é clara a superioridade deste método sobre a votação plural.

"Na contagem de Borda, o voto retém a informação sobre todas as opções do eleitor. Na votação plural é apenas considerada a primeira preferência do eleitor, sendo as suas outras opções ignoradas", explicou.

Se este método fosse aplicado ao caso de Alberto, Bernardo e Catarina, o resultado daria a esta a vitória na eleição e relegaria Alberto para o último lugar, ou seja, retrataria fielmente as preferências dos eleitores.

Mas não foi Borda o único a interessar-se pela questão: nos anos 40 o matemático norte-americano Kenneth Arrow elaborou um teorema (que lhe valeu o Nobel da Economia em 1972) para suprimir completamente os paradoxos dos sistemas eleitorais.

Arrow considerou que seriam necessárias três condições para que estes paradoxos não se verificassem nunca: liberdade (cada eleitor pode ordenar livremente os candidatos), unanimidade (se todos preferem A a B, então A vence as eleições) e a coerência das escolhas dos votantes.

No entanto, o resultado a que chega é preocupante: com três ou mais candidatos, o único sistema eleitoral que satisfaz estas condições é aquele em que existe um único eleitor fixo de cuja preferência dependem totalmente os resultados eleitorais.

Por outras palavras, segundo Arrow, a ditadura é o único sistema livre de paradoxos eleitorais.

Felizmente, as últimas investigações neste campo voltaram a "salvar" a democracia, valorizando o velho método de contagem proposto por Borda.

Segundo Jorge Buescu, "falta aos matemáticos o maior dos trabalhos: convencer os políticos de que para haver justiça nas urnas têm de substituir o sistema "um homem-um voto" pela contagem de Borda".

Ou seja, disse, transformar as eleições numa espécie de Festival da Canção.

Escaravelho 14:22 21 Janeiro 2002 O PSD pode convidar Augusto Pinochet para dar posse ao primeiro Senado, pois ele é Senador Vitalício. Escaravelho 14:20 21 Janeiro 2002 Maravilha de propostas:

Durão Barroso propõe acabar com os Governos Civis, com os Ministros da República para os Açores e para a Madeira. Amanhã proporá acabar com o Governo, o Presidente da República, as Câmaras Municipais, a polícia, as escolas, o Estado, etc, etc. Seria a anarquia. VERRINOSO 14:15 21 Janeiro 2002 Entradas de leão ...

O Barroso e alguns PSD's, sem dúvida alguma, que estão a lançar algumas ideias interessantes e, no caso dos autarcas recentemente empossados, a tomar decisões oportunas. Vamos a ver quais :

- Durão Barroso : descentralização ( sem aumento de custos ), fim dos Governos Civis ( com redução de custos ), diminuição do número de deputados ( com redução de custos ) ;

- Álvaro Amaro : incompatibilidade entre cargos autárquicos e de deputado ;

- Santana Lopes : emparedar prédios em ruína quer agrade ou não aos proprietários ( isto para aumentar a segurança dos restantes prédios, ruas e peões ):

- Rui Rio :cumprimento imediato da promessa de visitar um bairro degradado.

Isto é bom sinal, na medida em que é um contraponto ao marasmo do Governo Guterres, caracterizado pela constante hesitação e adiamento ( até à eternidade ) das decisões.

O Povo gosta destas entradas de leão, mas já não suporta saídas de urso ...

Se se diz que é para poupar dinheiro, tudo bem, mas o primeiro exemplo deverá partir dos cargos políticos e isso de querer acabar com os Governadores Civis e criar um senado em sua substituição é pior a emenda que o soneto ...

Por outro lado, já há quem defenda, dentro do PSD, que a incompatibilidade dos autarcas com o cargo de deputado é a regra geral, mas admitindo excepções ...

Mau, mau, mau ... Já começam as saídas de urso, dois meses antes das eleições ?

Mau sinal, mau sinal ! A.Portugal 14:05 21 Janeiro 2002 Os exemplos têm que virde cima

Durão Barroso vai no caminho certo. Não precisamos de tantos deputados que mais não fazem do que, nas votações, serem a "voz do dono" porque sabem que se assim não fornão voltam no mandato seguinte e lá vai a reforma...

Diferente será a situação se houver independência dos partidos (pelo menso para uma parcela significativa dos eleitos) e isso só pode ser conseguido pela reforma da representação parlamentar, nomeadamente pela criação de um Senado. É uma proposta séria esta de Durão Barroso ainda que não seja a única solução.

O que é pouco sério é vermos Ferro Rodrigues falar de redução do número de funcionários públicos, quando foi ele o primeiro a admitir uma série de boys no Ministério da Solidariedade e Segurança Social e que continuou no MTS.Basta ver-se o elevado número de secretárias, assessores e adjuntos que foram nomeados para os seus ministérios;basta ver os tachos que criou com os novos institutos na Segurança Social;basta ver as benesses que deu aos seus boys...para sabermos que, com ele, mais e mais clientela política o PS fará entrar na Administração Pública. E nem admira, pois é defeito de fabrico dos socialistas (primos directos dos comunistas...) fgobert 13:31 21 Janeiro 2002 Giro!

Enquanto em Portugal uns estão a lançar um debate em favor da criação dum Senado, outros, na Bélgica, estão a por a utilidade desta dispendiosa (e pouco eficaz) instituição em causa...

Aqui o Senate é um lugar onde se tem debatido sobre assuntos como o aborto, a eutanásia (problemas de sociedade, ética, direito das pessoas). Tenho que dizer que temos na Bélgica um exesso de instituições (regiões, communidades, províncias, comunas) cada um com as suas assembleias!

Fragmente do site www.senate.be : "La Constitution a attribué au Sénat un rôle spécifique : législation, relations internationales, relations entre l'État fédéral, d'une part, et les communautés et les régions, d'autre part, et droit d'enquête. Notre Assemblée exerce ces compétences politiques tout en remplissant la fonction de "chambre de réflexion"."

François Figueiredo 13:19 21 Janeiro 2002 Um Senado, SIM !, se...

- Nele forem representados todos os municípios de Portugal. UM SENADOR POR MUNICÍPIO, escolhido por intermédio de um sorteio entre os respectivos PRESIDENTES DE JUNTA DE FREGUESIA. As remunerações deverão ser asseguradas pelo Muncípio.

SE À CÂMARA DE SENADORES FOR ATRIBUIDO O PODER MÁXIMO: RATIFICAÇÃO DAS LEIS GERAIS DO ESTADO E ORÇAMENTOS.

SE ASSIM FOR, O PSD TERÁ O MEU VOTO GARANTIDO!!! crackdown 13:04 21 Janeiro 2002 A selecção de fotografias para estas notícias continua a marcar pontos. seguintes >

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