Solidariedade no Pinhal Novo

13-07-2001
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Solidariedade

no Pinhal Novo

«Resgatar valores que foram destroçados pelo capitalismo é o objectivo da Reforma Agrária que queremos implementar no Brasil, cumprindo aliás e tão somente a Constituição de 1988», declarou Rogério Pinto, membro da coordenadora nacional do Movimento dos Sem Terra, na sessão de solidariedade com esta organização, que o PCP levou a cabo na semana passada nas instalações da Junta de Freguesia do Pinhal Novo, reunindo cerca de 50 pessoas.

Acompanhado na mesa por Álvaro Amaro, Presidente da Junta de Freguesia, que dirigiu a iniciativa, Carlos de Sousa e Vítor Borrego, respectivamente Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Palmela, e Valdemar Santos, da Direcção da Organização Regional de Setúbal e do Comité Central do PCP, Rogério Pinto não deixou de estabelecer um paralelo entre a génese da vila do Pinhal Novo, intimamente ligada à concentração de trabalhadores ferroviários e suas famílias, e a repressão que logo após o golpe ditatorial no Brasil se abateu sobre esta mesma classe, ao dizer «eles, os coronéis, acabaram com a ferroviária, mas não acabaram com a marcha do trem da história».

Numa freguesia e num concelho onde uma ampla recolha de assinaturas em defesa da absolvição de José Rainha Júnior marcou a generalidade das comemorações do 79º aniversário do PCP durante todo o mês de Março, ganhou particular significado o facto de Rogério Pinto ter sido o primeiro subscritor entre os presentes, de um abaixo-assinado emanado do Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC), reclamando o fim da violência do Exército Israelita sobre o povo palestiniano, a dirigir à Embaixada de Israel em Lisboa.

«Avante!» Nº 1403 - 19.Outubro.2000

Solidariedade

no Pinhal Novo

«Resgatar valores que foram destroçados pelo capitalismo é o objectivo da Reforma Agrária que queremos implementar no Brasil, cumprindo aliás e tão somente a Constituição de 1988», declarou Rogério Pinto, membro da coordenadora nacional do Movimento dos Sem Terra, na sessão de solidariedade com esta organização, que o PCP levou a cabo na semana passada nas instalações da Junta de Freguesia do Pinhal Novo, reunindo cerca de 50 pessoas.

Acompanhado na mesa por Álvaro Amaro, Presidente da Junta de Freguesia, que dirigiu a iniciativa, Carlos de Sousa e Vítor Borrego, respectivamente Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Palmela, e Valdemar Santos, da Direcção da Organização Regional de Setúbal e do Comité Central do PCP, Rogério Pinto não deixou de estabelecer um paralelo entre a génese da vila do Pinhal Novo, intimamente ligada à concentração de trabalhadores ferroviários e suas famílias, e a repressão que logo após o golpe ditatorial no Brasil se abateu sobre esta mesma classe, ao dizer «eles, os coronéis, acabaram com a ferroviária, mas não acabaram com a marcha do trem da história».

Numa freguesia e num concelho onde uma ampla recolha de assinaturas em defesa da absolvição de José Rainha Júnior marcou a generalidade das comemorações do 79º aniversário do PCP durante todo o mês de Março, ganhou particular significado o facto de Rogério Pinto ter sido o primeiro subscritor entre os presentes, de um abaixo-assinado emanado do Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC), reclamando o fim da violência do Exército Israelita sobre o povo palestiniano, a dirigir à Embaixada de Israel em Lisboa.

«Avante!» Nº 1403 - 19.Outubro.2000

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