Adeus à câmara
Francisco Assis não vai ser candidato autárquico no distrito do Porto. O líder parlamentar já o disse a Narciso Miranda, coordenador da federação distrital do Porto, mas só vai tornar pública a sua decisão depois do congresso do Partido Socialista.
Quando negociou o acordo com Narciso, para que a sua tendência passasse a fazer parte do secretariado distrital, Assis disponibilizou-se, também, para ser candidato a uma câmara de maioria PSD na área do Porto. Mas o processo arrastou-se sem que nenhuma concelhia avançasse com a disponibilidade para o receber.
No sábado, o responsável pelos deputados, ex-candidato à liderança da distrital, foi à reunião do secretariado distrital do Porto anunciar a sua decisão de não entrar na corrida autárquica. Narciso pediu-lhe para não divulgar já as suas razões. Passado o congresso, o líder parlamentar vai fazê-lo durante a próxima semana.
Se fosse candidato autárquico, Assis deveria sair da presidência do grupo parlamentar em Setembro, data em que termina o seu mandato, para se dedicar a tempo inteiro ao combate municipal. E abrir-se-ia nessa altura o processo de substituição do líder parlamentar. Nos últimos tempos, a liderança de Francisco Assis tem sido criticada, sobretudo por Jorge Coelho. Mas quando o coordenador da comissão permanente do PS questiona os temas políticos que têm marcado a agenda parlamentar, mais do que criticar a “performance” de Assis, está a censurar a ausência de direcção política aos.
Para já, à imagem do que fez no passado, Assis porá o seu lugar à disposição de António Guterres, na próxima semana, em sequência do congresso. Mas o tom do conclave, como refere um apoiante de Assis, será, no entanto, decisivo para se saber se o líder parlamentar não sairá mais cedo de funções.
Mas a possibilidade de ser de novo candidato, em Setembro, não está ainda excluída. Assis não fala no assunto. Agora, candidatos para o lugar não faltam. Os nomes dos ex-ministros João Cravinho, José Vera Jardim ou Alberto Costa têm sido referidos como potenciais candidatos ao cargo. RF
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Adeus à câmara
Francisco Assis não vai ser candidato autárquico no distrito do Porto. O líder parlamentar já o disse a Narciso Miranda, coordenador da federação distrital do Porto, mas só vai tornar pública a sua decisão depois do congresso do Partido Socialista.
Quando negociou o acordo com Narciso, para que a sua tendência passasse a fazer parte do secretariado distrital, Assis disponibilizou-se, também, para ser candidato a uma câmara de maioria PSD na área do Porto. Mas o processo arrastou-se sem que nenhuma concelhia avançasse com a disponibilidade para o receber.
No sábado, o responsável pelos deputados, ex-candidato à liderança da distrital, foi à reunião do secretariado distrital do Porto anunciar a sua decisão de não entrar na corrida autárquica. Narciso pediu-lhe para não divulgar já as suas razões. Passado o congresso, o líder parlamentar vai fazê-lo durante a próxima semana.
Se fosse candidato autárquico, Assis deveria sair da presidência do grupo parlamentar em Setembro, data em que termina o seu mandato, para se dedicar a tempo inteiro ao combate municipal. E abrir-se-ia nessa altura o processo de substituição do líder parlamentar. Nos últimos tempos, a liderança de Francisco Assis tem sido criticada, sobretudo por Jorge Coelho. Mas quando o coordenador da comissão permanente do PS questiona os temas políticos que têm marcado a agenda parlamentar, mais do que criticar a “performance” de Assis, está a censurar a ausência de direcção política aos.
Para já, à imagem do que fez no passado, Assis porá o seu lugar à disposição de António Guterres, na próxima semana, em sequência do congresso. Mas o tom do conclave, como refere um apoiante de Assis, será, no entanto, decisivo para se saber se o líder parlamentar não sairá mais cedo de funções.
Mas a possibilidade de ser de novo candidato, em Setembro, não está ainda excluída. Assis não fala no assunto. Agora, candidatos para o lugar não faltam. Os nomes dos ex-ministros João Cravinho, José Vera Jardim ou Alberto Costa têm sido referidos como potenciais candidatos ao cargo. RF