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06-03-2002
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6 MARÇO 2002 13:35 2 MARÇO

Arons de Carvalho criticou modelo da Portugal Global

Gestão da RTP correu mal O secretário de Estado da Comunicação Social, Alberto Arons de Carvalho, admitiu ser «evidente» que «as coisas não correram bem na televisão pública», que «tem hoje um passivo superior» ao que tinha há seis anos. Em entrevista à Agência Lusa, o governante assumiu que a gestão socialista da RTP foi incapaz de travar o passivo da empresa, criticando também a «holding» Portugal Global - que congrega a RTP, RDP e a Lusa -, que deverá ser «repensada». «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». 10:09 4 Fevereiro 2002

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Comentários

1 a 20 de 52 jocar 22:42 11 Fevereiro 2002 Serviço pago por todos para servir alguns...

O Sr. Secretário de Estado Arons de Carvalho e o Partido Socialista são grandes defensores duma Televisão do Estado, ou seja, financiada por todo o povo português, tendo em vista a prestação dum serviço de qualidade, por parte dessa Televisão, o qual,lógicamente, serviria todo esse bom povo.

Em princípio esta ideia é de apoiar.

Acontece, porém, que:

1º - O serviço prestado pela Televisão do Estado (RTP) não tem tido qualidade;

2º - Não tem servido todo o povo;

3º - Tem sido pago aos profissiomais que o produzem a peso de ouro.

È inadmissível, por exemplo, que a RTP1 tendo jornalistas com a classe de José Rodrigues dos Santos, Judite de Sousa, Carlos Fino, Fátima Campos Ferreira, e outros cujo nome não me ocorre, nomeadamente os que produzem e apresentam as notícias do Canal 2, tenha ido agora contratar, por verbas fabulosas, jornalistas da SIC, nítidamente "trazidos" pelo seu novo Director(ex-Director da SIC), igualmente contratado por verbas não menos fabulosas!!!

Quanto ao servir apenas alguns, que melhor exemplo que este de "dar" futebol a toda a hora (produto caríssimo) e negar aos emigrantes a missa dominical?. (Será que os sacerdotes também são pagos a peso de ouro para celebrarem as missas?).

Todos estes factos deitam por terra os argumentos dos defensores da RTP Púbica. Fica-nos muito cara e não nos serve, meus senhores.

Pele minha parte, só pagarei se puder escolher... fire_blade 21:06 9 Fevereiro 2002 Felizes são aqueles que apesar de as coisas terem corrido mal(maneira

assaz simpática de dizer o que uma cambada de incompetentes foi incapaz de fazer)continuam a receber os seus "parcos" ordenados

sem qualquer tipo de pudor.Talvez a

palavra que me ocorre é NOJO!!! fire_blade 20:55 9 Fevereiro 2002 Felizes são aqueles que apesar de as coisas terem corrido mal(maneira

assaz simpática de dizer o que uma cambada de incompetentes foi incapaz de fazer)continuam a receber os seus "parcos" ordenados

sem qualquer tipo de pudor.Talvez a

palavra que me ocorre é NOJO!!! tocaefoge 11:41 8 Fevereiro 2002 Mais do mesmo

Peço desculpa

Mas não basta acabar com a RTP, porque a Sic e a Tvi são outras suiniculturas que tudo infectam. É preciso encerrá-las também. A televisão é simplesmente uma máquina diabólica cheia de mentecaptos na pantalha e espertalhões nos bastidores. O que será pior, o despedício de dinheiro na rtp ou o embrutecimento dos portugueses promovido por todos os canais? Enquanto se discute o serviço público da tv, manifesta impossibilidade, jorram mais torrentes de trampa por essas sentinas. Que dizer das estrelas televisivas pagas a peso de ouro? Quais os seus méritos? O aspecto limpo de electrodoméstico? O ar afectado de boneca locutora? Não há um que saiba falar, não há um que não seja malcriado. A história da humanidade para esses seres é um mistério. Confundem sítios, datas, aconteciimentos, personagens. Julgam que o português é uma língua germânica; acreditam que todas as línguas provêm do inglês! Ele é o sainedaie e o aitem, o racio e a mídia, a rainha elizabete e o píncipe carlos, ele é o já não vivemos na idademédia, o era suposto, o ainda não realizei, ele é incrível que no seculoxxi, ele é portugal a entrar na Grande Guerra por causa do ultimato inglês, ele é alexandre o grande a implementar, etc. etc.. Para ver bons filmes não precisamos da tv, para saber o que se passa no mundo evitamos os telejornais, para nos divertirmos, para aprendermos alguma coisa, para educarmos os nossos filhos, para estarmos com os amigos… desliguemos o caixote. Contra argumentos não há factos.

Barreiras 20:21 7 Fevereiro 2002 Gastos

Esta é a minha ultima resposta ao Sr A. Vaz.

Sou sou licenciado em matemáticas, tenho um trabalho razoavel, mas tambem passei muita fome quando era pequeno. Comi muitos meses seguidos apenas sopa por cada refeição sem nada mais e aos 10 anos trabalhava de sol a sol nos campos do minho como se de um adulto se tratasse. Só a partir dos 17 anos comecei a viver melhor, tenho hoje 36. Mesmo assim até conseguir emprego vivi sempre em grandes dificuldades. Não me lamento da vida. Nem me estou a justificar com o meu caso pessoal. Apenas lhe quero dizer que como eu há muitos milhares. Isto justifica plenamente o teor das minhas intervenções anteriores, sem mais a acrecentar.

Quanto a verdades e mentiras no que ao tema diz respeito mesmo não apresentado dados, porque os podia apresentar se quisesse, V. Exa só considera os factos mentira porque lhe convem. É clara como água limpida a forma vergonhosa como se desperdiçaram milhões na gestão da RTP.

Não volto mais a este assunto, mais uma vez reafirmo, não defendo incompetentes. A. Vaz 15:20 7 Fevereiro 2002 Ao sr. Barreiras,

1. "parece que o Sr. A. Vaz enfiou direitinho a carapuça..." - não parece, enfiei-a sim senhor e apenas porque o único que neste espaço falou de qualidade, tirando os que entraram em, como v. diz, ""tricas" pessoais" comigo, fui eu.

2. Está no seu direito de exigir o que quiser - não precisa de evocar o que o seu pai sofreu! É que esse argumento não lhe dá mais força moral - ao seu pai, talvez; a si, nunca!

3. Eu também não retiro nada do que lhe disse às 11:23 do dia 5 de Fevereiro. Em especial, no 1.o parágrafo.

4. E para terminar: eu nunca me ofendo com a verdade, mas sim com a verdade dos outros... é que quando não coincidem com as minhas verdades, são mentiras. Barreiras 12:46 7 Fevereiro 2002 Gastos

Eu não gosto muito destas "tricas" pessoais, mas parece que o Sr. A. Vaz enfiou direitinho a carapuça...

Em primeiro lugar não me referi a si especialmente, mas já que assim reagiu digo-lhe com todas as letras: não retiro uma virgula áquilo que disse, como cidadão não estou para dar dinheiro para esbanjar nem para os Boys, nem a vagabundos, nem a corruptos, exijo qualidade e rigor. Não me venha falar em impostos que paga para coisas de que não se serve. Eu nunca fui ao algarve e não sei se lá irei, não é por isso que acho o dinheiro gasto na construção das estradas para o algarve é mal gasto. Protestaria por todos os meios se fosse gasto mais que o considerado normal. E já agora digo-lhe outra coisa, o meu pai emigrou para França, andou dezenas de quilimetros a pé (com a sola dos pés em frida e a escorrer sangue), viveu anos a fio em Saint Denis em barracas sem o mínimo de condições nem para animais, quando voltou a Portugal numca saíu da sua terra, pagou muitos impostos, cá e lá... gastos em muita coisa de que nunca usufruiu... Tudo isto para lhe dizer que se paga muito para coisas que não usamos e muitas vezeses com grande sofrimento, mas se for justamente gasto tudo está bem e ninguem se queixa da vida.

Não me venha dizer que digo asneiras naquilo que escrevo porque posso provar-lhe que tudo o que referi só expressa a minha revolta por ver milhões mal gastos. Não defenda os seus amiguinhos porque, infelizmente para Portugal, eles não tem defesa, nem se ofenda com as verdades. A. Vaz 11:23 5 Fevereiro 2002 Ao sr. Barreiras,

Um pouco de calma nas suas análises evitar-lhe-iam dizer asneiras.

Ninguém aqui defendeu que "porque existe qualidade na RTPi já se desculpa tudo". Sobre este assunto e os demais que foca ("Privatize-se a RTP.", "30% do meu salário vai para os impostos", etc) remeto-o para o meu comentário feito às 15:32 de ontem.

A. Vaz 11:12 5 Fevereiro 2002 Caro Sirius,

Ontem, devido à diferença horária, não tive oportunidade para lhe responder, o que passo a fazer de seguida:

Creio que o meu amigo não conseguiu perceber o que lhe disse - naturalmente, congratulo-me por ter acesso a (mais) um canal que usa a minha língua materna mas isto não tem a ver com saudades de Portugal, até porque como só vivi 4 anos em Portugal, a minha ligação a Portugal é muito fraca. Quando vejo a RTP-i, as "saudades" não interferem no consumo crítico que faço da mesma. Vejo-a/ouço-a mas sei distinguir programas com qualidade de outros que não a têm. Vamos a um exemplo: há um programa tipo Candid Camera (apanhados?) que é do piorzinho que tenho visto no género. Há tempos, dava um programa do Júlio Isidro, personagem que sempre julguei ser o protótipo do mau gosto, que me enchia as medidas pelo seu ar natural mas inteligente de abordar os mais variados temas. As "saudades" que você diz que "influenciam nas nossas percepções,limando arestas,avivando curvas", não me impedem de mudar de canal cada vez que aparece um daqueles programas da Madeira...

Quanto ao segundo parágrafo, apenas gostaria de lhe dizer que a minha frase que parece tê-lo "tocado", vem na sequência do seu comentário das 17:04, em que V. sugere que quem diga que "a RTP é uma estação de qualidade", deve vive algures num local aonde as estações não têm qualidade ("onde é que vive?"). Como já me referi a esta questão, em anterior comentário (ver 17:28, de 4.2.02), não me vou alongar mais.

Do último parágrafo, tenho a dizer-lhe que apenas tenho acesso à RTP-i, e quanto à "críticas domésticas e estrangeiras,segundo me dizem,não lhes serem favoráveis" - quem lhe disse tal coisa, enganou-o. "domésticas", sim e muitas. "estrangeiras", pelo que sei, de vez em quando até são premiados por entidades estrangeiras, trabalhos e jornalistas da RTP. ponta de lanca 02:35 5 Fevereiro 2002 Isto e mais um exemplo de como e gerido o dinheiro do contribuinte,

por gente que nao tem escrupulos, gente que vive de fretes, gente que nao tem um pingo de vergonha, gente que se nao trabalhar para ""este"" estado nao tem emprego, mais uma vez tenho que considerar isto ......uma vergonha. nycity 00:17 5 Fevereiro 2002 já me ía esquecendo ...

Não achei muita piada , como leitor do Expresso semanal, á primeira página deste sábado.

Dá toda a ideia de um FRETE ao patrão do grupo , esta questão da RTP . E não me parece que a quebra da SIC tenha a vêr com pretensas concorrências desleais da RTP . Flechas 00:06 5 Fevereiro 2002 RTP2 a excepção!

A televisão em Portugal é uma big chachada, a única excepção é a RTP2 tudo o resto, quer seja público ou privado é de uma medíocridade gritante, telejornais que chegam a durar mais do que uma hora. Já repararam que se houver uma greve de transportes por exemplo, fazem logo uma reportagem em que perguntam a 50 pessoas se estão à espera de autocarro se ali estão há muito tempo.

Cada vez mais gente opta pela BBC ou CNN e claro RT2, é que já não há pachorra!!!!!!

Duckman 23:30 4 Fevereiro 2002 Azares...

"Gestão da RTP correu mal". Oh, que azar! Umas palmadinhas nas costas dos "gestores" e prontes, para a próxima correrá melhor... não há-de ser nada, o Orçamento é um poço sem fundo, uns milhões a mais ou a menos não fazem diferença nenhuma...

Por cá não há uma Enron, há dúzias delas fora a RTP - TAP, CP, Carris, Petrogal, ICEP, IPE, EDP, PT (estas 2 úlitmas têm a vantagem de ser monopólios virtuais de bens de 1ª necessidade nos dias que correm, de modo que podem lançar "impostos" próprios sob a forma de aumentos de preços, porque se não pagas cortam-te logo da rede)

Tou farto, vou mas é rasgar o cartão de sócio deste país (vulgo BI) e pôr-me a milhas.

Lixai-vos uns aos outros que a mim não me lixais mais. nycity 23:22 4 Fevereiro 2002 eu ,que não tenho grande memória ...

não me recordo de a RTP , pelo menos pós 25ABR74 , ser uma empresa rentável (não incluir aqui a questão da Taxa).

Fico ,portanto , muito perplexo com alguns ignorantes - ou se calhar oportunistas - deste debate a quem só falta terem o desplante de dizer que com o PPD e com o CDS a RTP seria diferente ! Tenham paciência ! Birinait 22:24 4 Fevereiro 2002 RTP, SLB, PS

O fim de uma era.

Viva o P.M.M.F. Sirius 19:44 4 Fevereiro 2002 Caro A.Vaz

Andei a passar por essas saudades em muitas latitudes e durante algumas décadas, incluindo a Almeida Ribeiro e a Guia E sei como as distâncias influenciam nas nossas percepções,limando arestas,avivando curvas .

Não me tenho dado conta de arrufos de superioridade,mas se os tenho não são europeus,de certeza.

Desejo sinceramente que continui a usufruir o prazer das nossas TV´s,embora as críticas domésticas e estrangeiras,segundo me dizem,não lhes serem favoráveis.

Barreiras 18:52 4 Fevereiro 2002 Qualidade

Isto está bonito....

Então porque existe qualidade na RTPi já se desculpa tudo até o desgoverno, o desperdicio de milhões e quem paga é o zé... Como é possivel que alguem aínda defenda os incompetentes, os corruptos aqueles que desperdiçam milhões. Qualidade sim, mas com rigor com seriedade, com a consciencia de que não estamos a gastar o nosso dinheiro mas de todos... Só porque o dinheiro não é nosso que se lixe o zé que pague que nós esbanjamos e distribuimos pelos boys. Rua com essa cambada. Privatize-se a RTP. Qualidade Sim desperdicio não. 30% do meu salário vai para os impostos para alimentar vagabundos. Com a RTP privatizada quem não é rigoroso vai para a rua, porque o seu dono quererá obter lucro. Não existe a mama do estado para os senhores directores andarem a mamar à conta do Zé. BWV 1004 18:19 4 Fevereiro 2002 A. Vaz

Tem toda a razão no que escreve. Aliás, lembro-me perfeitamente de quando assisti, em Macau, à emição experimental da RTPi. Foi como se o meu país me entrasse pela casa dentro. Um sentimento que só quem está privado do contacto com a terra-natal pode experimentar. Em abono da verdade, diga-se, a TDM (Rádio e TV) tinha (ou terá ainda?) ainda excelentes profissionais - Severo Portela, Alfredo Vaz, Fátima Cid, João Guedes, etc. Relembro ainda que alguns dos que são hoje reputados jornalistas por lá passaram, tal como José Rodrigues dos Santos. Era, sem dúvida, uma boa colecção de jornalistas. Mas a chegada da RTPi (como decerto se recordará) foi uma benção "continental" para quem estava longe.

P.S. - Sim, claro que sim. A. Vaz 17:57 4 Fevereiro 2002 Caro BWV 1004

A minha referência para dizer que a RTP-i tem qualidade não é a TDM, que como deve saber é uma estação (sem menosprezo para quem nela trabalha) "regional".

Comparar a TDM com a RTP só se poderá chegar à conclusão que a última é "o melhor canal de televisão do mundo".

PS - Saudades de Macau? BWV 1004 17:32 4 Fevereiro 2002 A. Vaz

Também vi a TDM durante 10 anos. Quando cheguei a Portugal achei a RTP o melhor canal de televisão do mundo. seguintes >

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6 MARÇO 2002 13:35 2 MARÇO

Arons de Carvalho criticou modelo da Portugal Global

Gestão da RTP correu mal O secretário de Estado da Comunicação Social, Alberto Arons de Carvalho, admitiu ser «evidente» que «as coisas não correram bem na televisão pública», que «tem hoje um passivo superior» ao que tinha há seis anos. Em entrevista à Agência Lusa, o governante assumiu que a gestão socialista da RTP foi incapaz de travar o passivo da empresa, criticando também a «holding» Portugal Global - que congrega a RTP, RDP e a Lusa -, que deverá ser «repensada». «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». 10:09 4 Fevereiro 2002

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1 a 20 de 52 jocar 22:42 11 Fevereiro 2002 Serviço pago por todos para servir alguns...

O Sr. Secretário de Estado Arons de Carvalho e o Partido Socialista são grandes defensores duma Televisão do Estado, ou seja, financiada por todo o povo português, tendo em vista a prestação dum serviço de qualidade, por parte dessa Televisão, o qual,lógicamente, serviria todo esse bom povo.

Em princípio esta ideia é de apoiar.

Acontece, porém, que:

1º - O serviço prestado pela Televisão do Estado (RTP) não tem tido qualidade;

2º - Não tem servido todo o povo;

3º - Tem sido pago aos profissiomais que o produzem a peso de ouro.

È inadmissível, por exemplo, que a RTP1 tendo jornalistas com a classe de José Rodrigues dos Santos, Judite de Sousa, Carlos Fino, Fátima Campos Ferreira, e outros cujo nome não me ocorre, nomeadamente os que produzem e apresentam as notícias do Canal 2, tenha ido agora contratar, por verbas fabulosas, jornalistas da SIC, nítidamente "trazidos" pelo seu novo Director(ex-Director da SIC), igualmente contratado por verbas não menos fabulosas!!!

Quanto ao servir apenas alguns, que melhor exemplo que este de "dar" futebol a toda a hora (produto caríssimo) e negar aos emigrantes a missa dominical?. (Será que os sacerdotes também são pagos a peso de ouro para celebrarem as missas?).

Todos estes factos deitam por terra os argumentos dos defensores da RTP Púbica. Fica-nos muito cara e não nos serve, meus senhores.

Pele minha parte, só pagarei se puder escolher... fire_blade 21:06 9 Fevereiro 2002 Felizes são aqueles que apesar de as coisas terem corrido mal(maneira

assaz simpática de dizer o que uma cambada de incompetentes foi incapaz de fazer)continuam a receber os seus "parcos" ordenados

sem qualquer tipo de pudor.Talvez a

palavra que me ocorre é NOJO!!! fire_blade 20:55 9 Fevereiro 2002 Felizes são aqueles que apesar de as coisas terem corrido mal(maneira

assaz simpática de dizer o que uma cambada de incompetentes foi incapaz de fazer)continuam a receber os seus "parcos" ordenados

sem qualquer tipo de pudor.Talvez a

palavra que me ocorre é NOJO!!! tocaefoge 11:41 8 Fevereiro 2002 Mais do mesmo

Peço desculpa

Mas não basta acabar com a RTP, porque a Sic e a Tvi são outras suiniculturas que tudo infectam. É preciso encerrá-las também. A televisão é simplesmente uma máquina diabólica cheia de mentecaptos na pantalha e espertalhões nos bastidores. O que será pior, o despedício de dinheiro na rtp ou o embrutecimento dos portugueses promovido por todos os canais? Enquanto se discute o serviço público da tv, manifesta impossibilidade, jorram mais torrentes de trampa por essas sentinas. Que dizer das estrelas televisivas pagas a peso de ouro? Quais os seus méritos? O aspecto limpo de electrodoméstico? O ar afectado de boneca locutora? Não há um que saiba falar, não há um que não seja malcriado. A história da humanidade para esses seres é um mistério. Confundem sítios, datas, aconteciimentos, personagens. Julgam que o português é uma língua germânica; acreditam que todas as línguas provêm do inglês! Ele é o sainedaie e o aitem, o racio e a mídia, a rainha elizabete e o píncipe carlos, ele é o já não vivemos na idademédia, o era suposto, o ainda não realizei, ele é incrível que no seculoxxi, ele é portugal a entrar na Grande Guerra por causa do ultimato inglês, ele é alexandre o grande a implementar, etc. etc.. Para ver bons filmes não precisamos da tv, para saber o que se passa no mundo evitamos os telejornais, para nos divertirmos, para aprendermos alguma coisa, para educarmos os nossos filhos, para estarmos com os amigos… desliguemos o caixote. Contra argumentos não há factos.

Barreiras 20:21 7 Fevereiro 2002 Gastos

Esta é a minha ultima resposta ao Sr A. Vaz.

Sou sou licenciado em matemáticas, tenho um trabalho razoavel, mas tambem passei muita fome quando era pequeno. Comi muitos meses seguidos apenas sopa por cada refeição sem nada mais e aos 10 anos trabalhava de sol a sol nos campos do minho como se de um adulto se tratasse. Só a partir dos 17 anos comecei a viver melhor, tenho hoje 36. Mesmo assim até conseguir emprego vivi sempre em grandes dificuldades. Não me lamento da vida. Nem me estou a justificar com o meu caso pessoal. Apenas lhe quero dizer que como eu há muitos milhares. Isto justifica plenamente o teor das minhas intervenções anteriores, sem mais a acrecentar.

Quanto a verdades e mentiras no que ao tema diz respeito mesmo não apresentado dados, porque os podia apresentar se quisesse, V. Exa só considera os factos mentira porque lhe convem. É clara como água limpida a forma vergonhosa como se desperdiçaram milhões na gestão da RTP.

Não volto mais a este assunto, mais uma vez reafirmo, não defendo incompetentes. A. Vaz 15:20 7 Fevereiro 2002 Ao sr. Barreiras,

1. "parece que o Sr. A. Vaz enfiou direitinho a carapuça..." - não parece, enfiei-a sim senhor e apenas porque o único que neste espaço falou de qualidade, tirando os que entraram em, como v. diz, ""tricas" pessoais" comigo, fui eu.

2. Está no seu direito de exigir o que quiser - não precisa de evocar o que o seu pai sofreu! É que esse argumento não lhe dá mais força moral - ao seu pai, talvez; a si, nunca!

3. Eu também não retiro nada do que lhe disse às 11:23 do dia 5 de Fevereiro. Em especial, no 1.o parágrafo.

4. E para terminar: eu nunca me ofendo com a verdade, mas sim com a verdade dos outros... é que quando não coincidem com as minhas verdades, são mentiras. Barreiras 12:46 7 Fevereiro 2002 Gastos

Eu não gosto muito destas "tricas" pessoais, mas parece que o Sr. A. Vaz enfiou direitinho a carapuça...

Em primeiro lugar não me referi a si especialmente, mas já que assim reagiu digo-lhe com todas as letras: não retiro uma virgula áquilo que disse, como cidadão não estou para dar dinheiro para esbanjar nem para os Boys, nem a vagabundos, nem a corruptos, exijo qualidade e rigor. Não me venha falar em impostos que paga para coisas de que não se serve. Eu nunca fui ao algarve e não sei se lá irei, não é por isso que acho o dinheiro gasto na construção das estradas para o algarve é mal gasto. Protestaria por todos os meios se fosse gasto mais que o considerado normal. E já agora digo-lhe outra coisa, o meu pai emigrou para França, andou dezenas de quilimetros a pé (com a sola dos pés em frida e a escorrer sangue), viveu anos a fio em Saint Denis em barracas sem o mínimo de condições nem para animais, quando voltou a Portugal numca saíu da sua terra, pagou muitos impostos, cá e lá... gastos em muita coisa de que nunca usufruiu... Tudo isto para lhe dizer que se paga muito para coisas que não usamos e muitas vezeses com grande sofrimento, mas se for justamente gasto tudo está bem e ninguem se queixa da vida.

Não me venha dizer que digo asneiras naquilo que escrevo porque posso provar-lhe que tudo o que referi só expressa a minha revolta por ver milhões mal gastos. Não defenda os seus amiguinhos porque, infelizmente para Portugal, eles não tem defesa, nem se ofenda com as verdades. A. Vaz 11:23 5 Fevereiro 2002 Ao sr. Barreiras,

Um pouco de calma nas suas análises evitar-lhe-iam dizer asneiras.

Ninguém aqui defendeu que "porque existe qualidade na RTPi já se desculpa tudo". Sobre este assunto e os demais que foca ("Privatize-se a RTP.", "30% do meu salário vai para os impostos", etc) remeto-o para o meu comentário feito às 15:32 de ontem.

A. Vaz 11:12 5 Fevereiro 2002 Caro Sirius,

Ontem, devido à diferença horária, não tive oportunidade para lhe responder, o que passo a fazer de seguida:

Creio que o meu amigo não conseguiu perceber o que lhe disse - naturalmente, congratulo-me por ter acesso a (mais) um canal que usa a minha língua materna mas isto não tem a ver com saudades de Portugal, até porque como só vivi 4 anos em Portugal, a minha ligação a Portugal é muito fraca. Quando vejo a RTP-i, as "saudades" não interferem no consumo crítico que faço da mesma. Vejo-a/ouço-a mas sei distinguir programas com qualidade de outros que não a têm. Vamos a um exemplo: há um programa tipo Candid Camera (apanhados?) que é do piorzinho que tenho visto no género. Há tempos, dava um programa do Júlio Isidro, personagem que sempre julguei ser o protótipo do mau gosto, que me enchia as medidas pelo seu ar natural mas inteligente de abordar os mais variados temas. As "saudades" que você diz que "influenciam nas nossas percepções,limando arestas,avivando curvas", não me impedem de mudar de canal cada vez que aparece um daqueles programas da Madeira...

Quanto ao segundo parágrafo, apenas gostaria de lhe dizer que a minha frase que parece tê-lo "tocado", vem na sequência do seu comentário das 17:04, em que V. sugere que quem diga que "a RTP é uma estação de qualidade", deve vive algures num local aonde as estações não têm qualidade ("onde é que vive?"). Como já me referi a esta questão, em anterior comentário (ver 17:28, de 4.2.02), não me vou alongar mais.

Do último parágrafo, tenho a dizer-lhe que apenas tenho acesso à RTP-i, e quanto à "críticas domésticas e estrangeiras,segundo me dizem,não lhes serem favoráveis" - quem lhe disse tal coisa, enganou-o. "domésticas", sim e muitas. "estrangeiras", pelo que sei, de vez em quando até são premiados por entidades estrangeiras, trabalhos e jornalistas da RTP. ponta de lanca 02:35 5 Fevereiro 2002 Isto e mais um exemplo de como e gerido o dinheiro do contribuinte,

por gente que nao tem escrupulos, gente que vive de fretes, gente que nao tem um pingo de vergonha, gente que se nao trabalhar para ""este"" estado nao tem emprego, mais uma vez tenho que considerar isto ......uma vergonha. nycity 00:17 5 Fevereiro 2002 já me ía esquecendo ...

Não achei muita piada , como leitor do Expresso semanal, á primeira página deste sábado.

Dá toda a ideia de um FRETE ao patrão do grupo , esta questão da RTP . E não me parece que a quebra da SIC tenha a vêr com pretensas concorrências desleais da RTP . Flechas 00:06 5 Fevereiro 2002 RTP2 a excepção!

A televisão em Portugal é uma big chachada, a única excepção é a RTP2 tudo o resto, quer seja público ou privado é de uma medíocridade gritante, telejornais que chegam a durar mais do que uma hora. Já repararam que se houver uma greve de transportes por exemplo, fazem logo uma reportagem em que perguntam a 50 pessoas se estão à espera de autocarro se ali estão há muito tempo.

Cada vez mais gente opta pela BBC ou CNN e claro RT2, é que já não há pachorra!!!!!!

Duckman 23:30 4 Fevereiro 2002 Azares...

"Gestão da RTP correu mal". Oh, que azar! Umas palmadinhas nas costas dos "gestores" e prontes, para a próxima correrá melhor... não há-de ser nada, o Orçamento é um poço sem fundo, uns milhões a mais ou a menos não fazem diferença nenhuma...

Por cá não há uma Enron, há dúzias delas fora a RTP - TAP, CP, Carris, Petrogal, ICEP, IPE, EDP, PT (estas 2 úlitmas têm a vantagem de ser monopólios virtuais de bens de 1ª necessidade nos dias que correm, de modo que podem lançar "impostos" próprios sob a forma de aumentos de preços, porque se não pagas cortam-te logo da rede)

Tou farto, vou mas é rasgar o cartão de sócio deste país (vulgo BI) e pôr-me a milhas.

Lixai-vos uns aos outros que a mim não me lixais mais. nycity 23:22 4 Fevereiro 2002 eu ,que não tenho grande memória ...

não me recordo de a RTP , pelo menos pós 25ABR74 , ser uma empresa rentável (não incluir aqui a questão da Taxa).

Fico ,portanto , muito perplexo com alguns ignorantes - ou se calhar oportunistas - deste debate a quem só falta terem o desplante de dizer que com o PPD e com o CDS a RTP seria diferente ! Tenham paciência ! Birinait 22:24 4 Fevereiro 2002 RTP, SLB, PS

O fim de uma era.

Viva o P.M.M.F. Sirius 19:44 4 Fevereiro 2002 Caro A.Vaz

Andei a passar por essas saudades em muitas latitudes e durante algumas décadas, incluindo a Almeida Ribeiro e a Guia E sei como as distâncias influenciam nas nossas percepções,limando arestas,avivando curvas .

Não me tenho dado conta de arrufos de superioridade,mas se os tenho não são europeus,de certeza.

Desejo sinceramente que continui a usufruir o prazer das nossas TV´s,embora as críticas domésticas e estrangeiras,segundo me dizem,não lhes serem favoráveis.

Barreiras 18:52 4 Fevereiro 2002 Qualidade

Isto está bonito....

Então porque existe qualidade na RTPi já se desculpa tudo até o desgoverno, o desperdicio de milhões e quem paga é o zé... Como é possivel que alguem aínda defenda os incompetentes, os corruptos aqueles que desperdiçam milhões. Qualidade sim, mas com rigor com seriedade, com a consciencia de que não estamos a gastar o nosso dinheiro mas de todos... Só porque o dinheiro não é nosso que se lixe o zé que pague que nós esbanjamos e distribuimos pelos boys. Rua com essa cambada. Privatize-se a RTP. Qualidade Sim desperdicio não. 30% do meu salário vai para os impostos para alimentar vagabundos. Com a RTP privatizada quem não é rigoroso vai para a rua, porque o seu dono quererá obter lucro. Não existe a mama do estado para os senhores directores andarem a mamar à conta do Zé. BWV 1004 18:19 4 Fevereiro 2002 A. Vaz

Tem toda a razão no que escreve. Aliás, lembro-me perfeitamente de quando assisti, em Macau, à emição experimental da RTPi. Foi como se o meu país me entrasse pela casa dentro. Um sentimento que só quem está privado do contacto com a terra-natal pode experimentar. Em abono da verdade, diga-se, a TDM (Rádio e TV) tinha (ou terá ainda?) ainda excelentes profissionais - Severo Portela, Alfredo Vaz, Fátima Cid, João Guedes, etc. Relembro ainda que alguns dos que são hoje reputados jornalistas por lá passaram, tal como José Rodrigues dos Santos. Era, sem dúvida, uma boa colecção de jornalistas. Mas a chegada da RTPi (como decerto se recordará) foi uma benção "continental" para quem estava longe.

P.S. - Sim, claro que sim. A. Vaz 17:57 4 Fevereiro 2002 Caro BWV 1004

A minha referência para dizer que a RTP-i tem qualidade não é a TDM, que como deve saber é uma estação (sem menosprezo para quem nela trabalha) "regional".

Comparar a TDM com a RTP só se poderá chegar à conclusão que a última é "o melhor canal de televisão do mundo".

PS - Saudades de Macau? BWV 1004 17:32 4 Fevereiro 2002 A. Vaz

Também vi a TDM durante 10 anos. Quando cheguei a Portugal achei a RTP o melhor canal de televisão do mundo. seguintes >

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