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18-02-2002
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Arons de Carvalho criticou modelo da Portugal Global

Gestão da RTP correu mal O secretário de Estado da Comunicação Social, Alberto Arons de Carvalho, admitiu ser «evidente» que «as coisas não correram bem na televisão pública», que «tem hoje um passivo superior» ao que tinha há seis anos. Em entrevista à Agência Lusa, o governante assumiu que a gestão socialista da RTP foi incapaz de travar o passivo da empresa, criticando também a «holding» Portugal Global - que congrega a RTP, RDP e a Lusa -, que deverá ser «repensada». «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». 4 Fevereiro 2002

Arons de Carvalho criticou modelo da Portugal Global

Gestão da RTP correu mal O secretário de Estado da Comunicação Social, Alberto Arons de Carvalho, admitiu ser «evidente» que «as coisas não correram bem na televisão pública», que «tem hoje um passivo superior» ao que tinha há seis anos. Em entrevista à Agência Lusa, o governante assumiu que a gestão socialista da RTP foi incapaz de travar o passivo da empresa, criticando também a «holding» Portugal Global - que congrega a RTP, RDP e a Lusa -, que deverá ser «repensada». «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. «O Governo tem de ter a humildade de reconhecer» que «é evidente que as coisas não correram bem na televisão pública e assumo que o dossiê RTP não está encerrado», afirmou o secretário de Estado. Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Um dos pontos fracos que referiu diz respeito à situação financeira da televisão pública: «Há um aspecto onde as coisas estão piores do que há seis anos: a RTP tem hoje um passivo superior ao que tinha», situação que justificou dizendo que «o Estado não atribuiu a verba necessária para que a RTP cumprisse o que estava estipulado». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». Arons de Carvalho lembrou que «em 1995 o passivo da RTP já era de 40 milhões de contos», salientando que a maior parte das dificuldades começaram quando se extinguiu a taxa da televisão, que classificou de socialmente injusta e cujo «regresso não resolveria o problema». «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. «O país tem de perceber que para haver um serviço público de televisão, com canais internacionais, com canais sem publicidade e outros nas regiões autónomas, a RTP tem de receber dinheiro do orçamento de Estado, como acontece com todos os serviços públicos estrangeiros», defendeu o governante, para adiantar que a derrapagem da RTP está igualmente relacionada com a «grande instabilidade» que se tem verificado em torno da televisão pública. Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Arons de Carvalho, durante seis anos secretário de Estado da Comunicação, reconheceu ter havido «escolhas erradas de algumas pessoas» e lembrou que, «em seis anos, houve cinco ministros que tutelaram o sector, quatro conselhos de administração da RTP, muitos directores de informação e programas». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Por outro lado, e referindo-se à Portugal Global, o membro do Governo salientou que o aproveitamento de sinergias entre as redacções dos vários meios de comunicação que integram a empresa foi «impraticável», pelo que a «holding» terá de ser «repensada». Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. Outra das preocupações de Arons de Carvalho é a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), alvo de grandes críticas de vários sectores. O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». O secretário de Estado reconheceu a «utilidade da AACS, até porque em todos os países europeus existe um organismo regulador na área dos media», defendendo, contudo, que «se pode repensar o modelo», para sublinhar que «quando o PS chegou ao poder a situação era muito pior, com um excessivo peso governamental no organismo». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». Arons de Carvalho assumiu, também, ser contra a privatização da RTP, prometida por Durão Barroso enquanto candidato a primeiro-ministro, acusando o líder do PSD de «não conhecer o mercado audiovisual português e só por isso defender aquela solução». 4 Fevereiro 2002

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