Nem cá pôs os pés
Verificando a ausência de Paulo Mendo, disse o ministro António Costa ao PSD: «O único especialista da vossa bancada, até ex-ministro da Saúde, teve vergonha de assistir a este debate e nem cá pôs os pés».
Renunciou ontem
Almeida Santos recordou ao ministro dos Assuntos Parlamentares que o deputado do PSD tinha renunciado ao mandato. «Mais uma razão para eu dizer o que disse», retorquiu o ministro. E o presidente da Assembleia viu-se forçado a insistir: «Talvez não saiba, mas a carta foi-me pessoalmente entregue há oito dias, mas só agora a renúncia se pôde formalizar».
Nenhum foi preso
Ainda Costa, anteontem em S. Bento: «Que eu saiba, nenhum membro do actual Governo foi preso, ao contrário do que aconteceu noutros». E, de novo, Almeida Santos interveio, para lembrar que nenhum ex-ministro do PSD foi preso. António Costa explicou-se: «Eu não disse que era ministro: era membro do Governo, na área da Saúde».
Beleza? Nem pensar
Obviamente, tratava-se de Costa Freire. Mas o ministro desfez as dúvidas: «Se alguém ainda não percebeu, sublinho que não me referia à dra. Leonor Beleza. Nem admito que pensem isso, pois ela merece-me toda a estima e consideração».
Sentido de Estado
Segundo Costa, a degradação do debate dever-se-ia a Marques Mendes. E disse-lhe: «V. Exa desceu ao nível da chinela». Ao que Mendes respondeu, simplesmente: «Eu limito-me a destacar o alto sentido de Estado que V. Exa aqui revelou e o inestimável contributo que deu ao debate».
Nove do PS votaram contra Elisa Ferreira
MANUEL Alegre, Ricardo Castanheira, João Rui Almeida, Carlos Beja, Osório Gomes e Rui Namorado (todos de Coimbra), Eduardo Pereira e Aires de Carvalho (Setúbal) e Arnaldo Rebelo (Leiria) votaram ao lado da oposição uma recomendação ao Governo, no sentido de «revogar as decisões sobre queima e tratamento dos resíduos industriais». O décimo socialista desalinhado do Governo, João Pedro Correia (Leiria), absteve-se. O texto dos Verdes foi negociado com o PSD, que retirou a sua proposta, de modo a substituir «suspensão» das decisões por «revogação».
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Nem cá pôs os pés
Verificando a ausência de Paulo Mendo, disse o ministro António Costa ao PSD: «O único especialista da vossa bancada, até ex-ministro da Saúde, teve vergonha de assistir a este debate e nem cá pôs os pés».
Renunciou ontem
Almeida Santos recordou ao ministro dos Assuntos Parlamentares que o deputado do PSD tinha renunciado ao mandato. «Mais uma razão para eu dizer o que disse», retorquiu o ministro. E o presidente da Assembleia viu-se forçado a insistir: «Talvez não saiba, mas a carta foi-me pessoalmente entregue há oito dias, mas só agora a renúncia se pôde formalizar».
Nenhum foi preso
Ainda Costa, anteontem em S. Bento: «Que eu saiba, nenhum membro do actual Governo foi preso, ao contrário do que aconteceu noutros». E, de novo, Almeida Santos interveio, para lembrar que nenhum ex-ministro do PSD foi preso. António Costa explicou-se: «Eu não disse que era ministro: era membro do Governo, na área da Saúde».
Beleza? Nem pensar
Obviamente, tratava-se de Costa Freire. Mas o ministro desfez as dúvidas: «Se alguém ainda não percebeu, sublinho que não me referia à dra. Leonor Beleza. Nem admito que pensem isso, pois ela merece-me toda a estima e consideração».
Sentido de Estado
Segundo Costa, a degradação do debate dever-se-ia a Marques Mendes. E disse-lhe: «V. Exa desceu ao nível da chinela». Ao que Mendes respondeu, simplesmente: «Eu limito-me a destacar o alto sentido de Estado que V. Exa aqui revelou e o inestimável contributo que deu ao debate».
Nove do PS votaram contra Elisa Ferreira
MANUEL Alegre, Ricardo Castanheira, João Rui Almeida, Carlos Beja, Osório Gomes e Rui Namorado (todos de Coimbra), Eduardo Pereira e Aires de Carvalho (Setúbal) e Arnaldo Rebelo (Leiria) votaram ao lado da oposição uma recomendação ao Governo, no sentido de «revogar as decisões sobre queima e tratamento dos resíduos industriais». O décimo socialista desalinhado do Governo, João Pedro Correia (Leiria), absteve-se. O texto dos Verdes foi negociado com o PSD, que retirou a sua proposta, de modo a substituir «suspensão» das decisões por «revogação».