Renovadores perdem poder

11-12-2000
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Cinco novos nomes na Comissão Política

Renovadores Perdem Poder

Segunda-feira, 11 de Dezembro de 2000 Diminuiu o número de dirigentes que se identificam com a defesa da modernização do PCP e que têm assento na Comissão Política e no Secretariado. Na Comissão Política há cinco entradas: António Abreu, Armindo Miranda, Bernardino Soares, José Neto, Rosa Rabiais, Paulo Raimundo como ontem noticiou o PÚBLICO. Estes nomes vêm substituir a saída de figuras como António Andrez (Lisboa), Carlos Luís Figueira (Algarve), Edgar Correia (Cultura, Saúde, Educação, Segurança Social e Ciência e Tecnologia) e Emídio Ribeiro. Ora dos novo dirigentes apenas Bernardino Soares é conotado com os renovadores, numa primeira abordagem, se bem que António Abreu também seja apontado como próximo da ideia de modernizar o PCP por alguns dirigentes comunistas. António Abreu deverá ficar com a pasta da Educação, Bernardino Soares deverá ocupar-se da Saúde e provavelmente da Segurança Social, Armindo Miranda ficará responsável pela organização das Beiras. José Neto fica com o Algarve e Rosa Rabiais com Lisboa. E Paulo Raimundo poderá ficar com a JCP, pelo menos numa primeira fase, a meias com Luísa Araújo. Permanecem na Comissão Política - órgão encarregado de aplicar as orientações do Comité Central no que se refere às posições políticas do PCP face à sociedade portuguesa e à situação internacional - Agostinho Lopes que trata das questões europeias e tem também assento no Secretariado. Ainda com assento na Comissão polítca e no Secretariado continuam Domigos Abrantes, Carlos Carvalhas e Francisco Lopes. A acumulação dos dois cargos foi perdida por Luísa Araújo e ganha por Jorge Cordeiro. Na Comissão Política fica ainda António Lopes, responsável pelo PCP em Viana do Castelo, Braga, Bragança e Vila Real. Domingos Abrantes continua com as questões da Segurança Interna, Fernanda Mateus com as das mulheres, Francisco Lopes com os organismos de empresa, Jerónimo de Sousa com o sindicalismo, a começar pela ligação à CGTP, e as questões laborais. Por sua vez, Jorge Cordeiro mantem as autarquias, Jorge Pires a organização de Setúbal, José Casanova a Cultura e a direcção do "Avante!", José Soeiro permanece responsável pelo Alentejo. Luísa Araújo fica com a JCP e a organização de Santarém, Octávio Teixeira com a liderança do grupo parlamentar, Sérgio Teixeira com o Porto e Vítor Dias com a propaganda e as questões ligadas ao Direito. No Secretariado - órgão que faz a ligação e gere o aparelho partidário - os renovadores detêm apenas dois dos nove elementos que o constituem: Carlos Carvalhas e Agostinho Lopes, ambos com assento também na Comissão Política. Recorde-se que saiu Henrique de Sousa. Dos restantes membros do Secretariado são estreantes Euclides Pereira (que faz ligação à comissão administrativa e financeira), Jorge Cordeiro (está também na Comissão Política) e Rui Fernandes. Virgílio Azevedo transita do anterior Secretariado, assim como Albano Nunes, Domingos Abrantes e Francisco Lopes (estes dois últimos são também membros da Comissão Política). A Comissão Central de Controlo mantém Aurélio Santos, Carlos Aboim Inglez, Carlos Costa, Carlos Humberto, Manuela Bernardino e Maria da Piedade Morgadinho. Deixam este órgão: António Gervásio, António Abreu, Fernando Blanqui Teixeira, João Fonseca e José Vitoriano. Sobem ao órgão que controla e aplica a disciplina interna no PCP, Armando Morais, Carlos Gonçalves, Conceição Morais, Francisco Pereira, Raimundo Cabral e Teresa Lopes. S.J.A./H.P. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE PCP com paredes de vidro

Citações

EDITORIAL O testamento ou a despedida de Cunhal?

Renovadores perdem poder

Comissão política

Homossexualidade agita congresso

"A notícia da minha morte é um pouco exagerada"

PCP, fundador do regime democrático

Diário heterodoxo do congresso

Dos 16 aos 85 anos

Bastidores

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