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09-07-2001
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Gomes garante que vai levar o mandato até ao fim 19-JUN-2001

Carlos R. Lima

«É inequívoco que cumprirei este mandato até ao último dia dos quatro anos». Foi desta forma que Fernando Gomes pretendeu deixar claro que, desta vez e caso seja eleito presidente, ficará na câmara do Porto durante quatro anos. «Gostaria que isto ficasse claro», acrescentou o ex-ministro da Administração Interna, sublinhando que sobre isso não haja «nenhuma, nenhuma dúvida».

De acordo com Fernando Gomes, só algum problema de saúde ou «razões de força maior» o impedirão de cumprir o mandato até ao fim. «Nenhuma razão política me levará a afastar do Porto até ao último dia do meu mandato», frisou o candidato.

Apesar de no final do megajantar, que decorrer no edifício da Alfândega no Porto, ter afirmado que gostaria que Nuno Cardoso estivesse presente, certo é que Gomes lançou várias críticas ao homem a quem confiou a presidência. Uma das razões que invocou para se recandidatar prendeu-se com «um certo sentimento de perturbação na condução da cidade». Por isso, quer «refazer o caminho de regresso à cidade, após uma breve e tormentosa passagem pelo Governo». Uma fase em que Gomes diz ter dado o melhor de si, mas que está ultrapassada

Recuando ao momento em que passou o testemunho a Cardoso, Gomes afirmou que pensava que era «chegado o momento de, sem sobressaltos, poder passar o testemunho a uma equipa que, coesa e em sintonia com os portuenses pudesse consolidar o projecto». No entanto, assinalou o ex-governante, «não foi isto que, depois, aconteceu». Sendo assim, Fernando Gomes diz-se sentir «responsável» por não ter sido capaz de «deixar uma equipa coesa que pudesse levar por diante um processo que estava muito bem delimitado».

Em relação às ausências quer de Fernando Gomes quer de Narciso Miranda, o candidato afirmou que «tem muita pena» que o líder distrital não estivesse no jantar. «É uma falta que me deixa triste», considerou. Sobre Cardoso, disse que lamentava a sua ausência. No entanto, disse, «espero que os dois tenham tempo para deixar de lado estas perturbações e poderem-se juntarem-se a esta caminhada».

Coelho saúda Gomes em nome de Guterres

Jorge Coelho fez questão de iniciar o seu discurso, afirmando que estava ali em nome pessoal, do PS e do secretário geral António Guterres, «para saudar» a candidatura de Gomes à autarquia portuense. «O melhor presidente de câmara que o Porto teve até hoje», afirmou.

A intervenção do coordenador permanente do PS foi marcada por constantes elogios ao ex-ministro. Coelho recorrer a um silogismo para dar uma dimensão nacional à candidatura de Gomes: «O que é bom para o Porto é bom para Portugal. A tua candidatura é boa para o Porto, logo boa para Portugal». Jorge Coelho recordou ainda o ano de 1989, o primeiro mandato de Gomes, para dizer que nessa altura a cidade do Porto estava adormecida e que Gomes deu um abanão. Doze anos depois, disse, o PS não «podia ter melhor protagonista para continuar a obra».

Nesta cerimónia de apresentação foram inúmeras as figuras quer partidárias, quer da camada sociedade civil que se juntaram a Gomes. Do PS destacaram-se os ministros José Lello e Alberto Matins, os deputados Francisco Assis, Manuel Maria Carrilho, Maria de Belém, Afonso Lobão, José Saraiva, o vice-presidente da Assembleia da República e candidato à câmara de Paredes, Artur Penedos, Bruno Almeida e o candidato à autarquia de Gaia, Strecht Ribeiro.

Da sociedade civil, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa centrou as atenções, mas também Rosa Mota, Manuel Luís Goucha, Tavares Rijo, vice-presidente do Boavista, o actor Fernando Reis, o reitor da Universidade Católica do Porto, Carvalho Guerra e o escultor José Rodrigues.

Gomes garante que vai levar o mandato até ao fim 19-JUN-2001

Carlos R. Lima

«É inequívoco que cumprirei este mandato até ao último dia dos quatro anos». Foi desta forma que Fernando Gomes pretendeu deixar claro que, desta vez e caso seja eleito presidente, ficará na câmara do Porto durante quatro anos. «Gostaria que isto ficasse claro», acrescentou o ex-ministro da Administração Interna, sublinhando que sobre isso não haja «nenhuma, nenhuma dúvida».

De acordo com Fernando Gomes, só algum problema de saúde ou «razões de força maior» o impedirão de cumprir o mandato até ao fim. «Nenhuma razão política me levará a afastar do Porto até ao último dia do meu mandato», frisou o candidato.

Apesar de no final do megajantar, que decorrer no edifício da Alfândega no Porto, ter afirmado que gostaria que Nuno Cardoso estivesse presente, certo é que Gomes lançou várias críticas ao homem a quem confiou a presidência. Uma das razões que invocou para se recandidatar prendeu-se com «um certo sentimento de perturbação na condução da cidade». Por isso, quer «refazer o caminho de regresso à cidade, após uma breve e tormentosa passagem pelo Governo». Uma fase em que Gomes diz ter dado o melhor de si, mas que está ultrapassada

Recuando ao momento em que passou o testemunho a Cardoso, Gomes afirmou que pensava que era «chegado o momento de, sem sobressaltos, poder passar o testemunho a uma equipa que, coesa e em sintonia com os portuenses pudesse consolidar o projecto». No entanto, assinalou o ex-governante, «não foi isto que, depois, aconteceu». Sendo assim, Fernando Gomes diz-se sentir «responsável» por não ter sido capaz de «deixar uma equipa coesa que pudesse levar por diante um processo que estava muito bem delimitado».

Em relação às ausências quer de Fernando Gomes quer de Narciso Miranda, o candidato afirmou que «tem muita pena» que o líder distrital não estivesse no jantar. «É uma falta que me deixa triste», considerou. Sobre Cardoso, disse que lamentava a sua ausência. No entanto, disse, «espero que os dois tenham tempo para deixar de lado estas perturbações e poderem-se juntarem-se a esta caminhada».

Coelho saúda Gomes em nome de Guterres

Jorge Coelho fez questão de iniciar o seu discurso, afirmando que estava ali em nome pessoal, do PS e do secretário geral António Guterres, «para saudar» a candidatura de Gomes à autarquia portuense. «O melhor presidente de câmara que o Porto teve até hoje», afirmou.

A intervenção do coordenador permanente do PS foi marcada por constantes elogios ao ex-ministro. Coelho recorrer a um silogismo para dar uma dimensão nacional à candidatura de Gomes: «O que é bom para o Porto é bom para Portugal. A tua candidatura é boa para o Porto, logo boa para Portugal». Jorge Coelho recordou ainda o ano de 1989, o primeiro mandato de Gomes, para dizer que nessa altura a cidade do Porto estava adormecida e que Gomes deu um abanão. Doze anos depois, disse, o PS não «podia ter melhor protagonista para continuar a obra».

Nesta cerimónia de apresentação foram inúmeras as figuras quer partidárias, quer da camada sociedade civil que se juntaram a Gomes. Do PS destacaram-se os ministros José Lello e Alberto Matins, os deputados Francisco Assis, Manuel Maria Carrilho, Maria de Belém, Afonso Lobão, José Saraiva, o vice-presidente da Assembleia da República e candidato à câmara de Paredes, Artur Penedos, Bruno Almeida e o candidato à autarquia de Gaia, Strecht Ribeiro.

Da sociedade civil, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa centrou as atenções, mas também Rosa Mota, Manuel Luís Goucha, Tavares Rijo, vice-presidente do Boavista, o actor Fernando Reis, o reitor da Universidade Católica do Porto, Carvalho Guerra e o escultor José Rodrigues.

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