EXPRESSO: Opinião

19-03-2002
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3 de Janeiro de 2002 às 20:29

voltaire

"Adão Silva"

"(...)A minha anterior oferta de ajuda é sincera e foi feita no espírito da caridade cristã e da quadra natalícia.(...)"

Se há coisa que me enjoa é este tipo de verborreia cristã e melosa.

Sr. Silva: já lhe disse mas volto a repeti-lo : as cópias não me interessam.

Quanto ao original desta semana, por uma vez, penso que tenta refletir com alguma versatilidade e numa perspectiva não-dogmática sobre um tema actual e em evolução ( quem sabe exactamente em que direcção caminhamos ? ).

2 de Janeiro de 2002 às 22:34

Tony Ferrino

Hey, what the hell is the Euro? I always pay with my credit card (even if it is just 50 pence) so I couldn’t care less what the notes and coins look like (of course when I go to third world countries I’ll have to care a bit more about that).

31 de Dezembro de 2001 às 17:16

Godos

Oh Joaozinho , a cabrocha que levaste a passear à barragem do rio da mula, na serra de sintra, continua a afirmar á boca cheia que pareces um leão, desde que começaste a tomar o viagra diariamente; cuidado é com esse hálito insuportável a cebola e alho porro, pois assim não há votos de felicidades nem ano que aguente tanta poluição...

29 de Dezembro de 2001 às 19:17

Figueiredo ( fernandofigueiredo@lycos.com )

É melhor dizer por claro, dado o iletrismo que por aí anda:

A vencer a “União Europeia” que se começou a desenhar na cimeira de Dezembro, será a consumação da vitória do egoísmo das nações poderosas, sempre vencedor desde Vestefália.

É claro que para esse egoísmo vença totalmente, necessita agora de se apresentar como a inelutável defesa contra o “Império Americano”.

Em Portugal, as condições apresentam-se já maduras, começando a verificar-se a hipótese que Fialho de Almeida entrevia nos «Gatos»:

- «Livrem-me desta canalha que me fez odiosa a liberdade, que em paga disso aqui lhes ofereço a minha servidão!”

Mas, será assim nas restantes nações europeias?

O povo da Irlanda - o mais fogoso no desenvolvimento económico - já disse “Não!” ao Tratado de Nice.

A Itália de Silvio Berlusconi, coadjuvado por Renato Ruggiero e Antonio Martino, não é um travão, mas também não será um acelerador da cruzada europeia contra o Satã americano – todos o perceberam, e principalmente aqueles que classificam Berlusconi como “neo-fascista”.

A Espanha de José Maria Aznar não é manifestamente dele, mas de Quem tem desígnios de outra dimensão quanto aos “grandes espaços”, a começar pela Ibéria...

Os candidatos à adesão, coitados, esses nunca dirão “Não!” às migalhas de um qualquer bolo, mas sabem bem que a Aliança Atlântica lhes é muito mais importante.

Conclusão:

Só mesmo os portugueses, para se livrarem da canalha que o tem desgovernado, estão em condições de se oferecer à servidão do EIXO Paris-Berlim. Ainda bem que não somos muito mais que dez milhões...

29 de Dezembro de 2001 às 17:32

Figueiredo ( fernandofigueiredo@lycos.com )

A União Europeia é a consumação do egoísmo das nações sempre vencedor desde Vestefália; é claro que para este vença totalmente, necessita agora que esse egoísmo se apresente como a inelutável defesa contra o “Império Americano”.

Em Portugal, as condições apresentam-se já maduras, começando a verificar-se a hipótese que Fialho de Almeida entrevia nos «Gatos»:

“Virá um dia em que o povo, desnaturado por todas as lições de compra e venda, farto de ludíbrios e vexames, abdique por fim do seu ideal de autonomia, perca a noção do solo, encha de excrementos as páginas da história... e permita Deus que o não ouçamos bramir, com desesperada voz, aos ecos da fronteira:

- «Livrem-me desta canalha que me fez odiosa a liberdade, que em paga disso aqui lhes ofereço a minha servidão!”

29 de Dezembro de 2001 às 16:16

Diogo Sotto Mai ( op3706@mail.telepac.pt )

O futuro dos europeus depende da Unidade Europeia. Caso contrário, seremos todos uns servos humildes e agradecidos do novo Império Romano que se está a formar, o Império Americano, baseado numa força militar superior à de todo o resto do Mundo. Se não queremos ter essa força militar, pelo menos tenhamos a força económica, social e política de uma grande família de nações unida nos princípios civilizacionais que nos são caros, ou seja, nos direitos democráticos de todos. Quanto ao facto de os portugueses mandarem menos. Até parece que mandam muito agora e que mandariam mais se a União Europeia não existisse. Portugal foi um grande beneficiário da solidariedade europeia. Infelizmente, não soube aproveitar devidamente, falhando os dinheiros para cursos de formação e os pla-nos de apoios estrutural da indús-tria que nada resultaram.

Com o Euro, os portugueses tiveram acesso fácil ao crédito a baixo juro, aumentando a procura, sem com isso provocar uma inflação tremenda. O nosso mundo económico é outro, só que muita gente não se informou da sua existência e con-tinua a pensar nos moldes es-treitos das fronteiras económicas de antigamente.

Do "Euroland" pode surgir um verdadeiro Estado Federado europeu confederado a um vasto conunto de países que não quiseram aderir à moeda única e que, eventualmente, desdenhem a verdadeira solida-riedade europeia, mas que à sua sombra terão de viver e a ela acomodarem-se pelo imperativo da realidade.

29 de Dezembro de 2001 às 14:08

Figueiredo ( fernandofigueiredo@lycos.com )

Quereis um poder suspicaz?

Assentai-o sobre um terreno minado, onde oiça a cada momento a pancada da sapa que prepara a ruína.

Quereis que seja violento?

Apresentai-lhe inimigos que sem cessar o ameacem.

Suprimi até a ideia do perigo e tereis a suavidade e a confiança.

Daqui resulta um fenómeno constantemente observado em todos os períodos da história e sob todas as formas de governo, e é que o poder que se acha sem os meios necessários ao exercício das suas atribuições, trabalha sem cessar para procurá-los. Persegue o seu objectivo por caminhos diferentes, segundo a situação em que se acha; se abunda de acção material, emprega a força; se é rico, corrompe; se tudo lhe falta, maquina vilmente como o último dos conspiradores. Em vão lhe exigireis que proceda de outra maneira; esta é a sua posição, esta a lei indeclinável da sua natureza; nem as qualidades das pessoas que exercem o poder serão bastantes para evitá-lo. Estas poderão talvez manter-se estranhas ao suborno e à intriga, poderão até odiar semelhantes meios, mas empregá-los-ão por elas os que os rodeiam, os que aproveitam com o desfrute do poder, os que à existência deste têm vinculada a sua própria existência.

E aqui neste canto da Europa, bem podemos dispensar os Poppers deste mundo. Bastará ler com atenção os nossos Freis Luís de Leão:

“Um povo perfeito há-de ser de todos nele e há-de ser ele em todos, por inclusão e paz, por comunhão de livre troca.”

29 de Dezembro de 2001 às 13:14

Adão Silva ( adaosilva2001@yahoo.com )

"voltaire",

Espero que hoje assuma as suas posições em seu nome e não se esconda por detrás de um pseudónimo.

A minha anterior oferta de ajuda é sincera e foi feita no espírito da caridade cristã e da quadra natalícia.

Portanto, repito, se sentir necessidade de desabafar ou de ter alguém com quem conversar, por favor utilize o endereço de e-mail acima indicado.

29 de Dezembro de 2001 às 13:02

Zé João

Perfeitamente de acordo com o argumento apresentado neste artigo.

Trata-se do primeiro artigo que, sobre a questão da convenção europeia criada em laeken, compatibiliza uma posição europeísta com a oposição à construção de um super-estado europeu.

Contentemo-nos em fazer parte de uma zona de comércio livre e deixemo-nos de tentar construir uma europa com base em grandes planos definidos pelas élites sem participação dos cidadãos. Estes poderão restringir a liberdade individual e ameaçam eliminar as especificidades nacionais debaixo ddo rolo compressor das directivas de harmonização e das políticas comuns em áreas onde tal não se justifica.

29 de Dezembro de 2001 às 11:20

Albatroz

A teoria da conspiração é quase sempre recebida com um misto de divertimento e de incredulidade. Afirmar portanto que existe um plano de aglutinação decidido em areópagos não democráticos - Bilderberg, Trilateral, Davos, etc. - será portanto recebido com cepticismo. Mas talvez valesse a pena rir menos e pensar mais. Há sem dúvida um movimento frenético de destruição da capacidade dos Estados para preservarem a sua soberania e a sua capacidade autónoma de decisão, o que só pode servir os interesses das grandes multinacionais, possíveis herdeiras da verdadeira soberania, num futuro não muito distante. Assim, e tendo em conta as consequências tenebrosas de uma tal evolução, talvez fosse melhor que viesse a falhar o actual modelo de integração política da Europa. De facto, precisamos de uma grande zona de comércio livre à escala europeia, mas já é muito duvidoso que necessitemos - ou que seja sequer realizável - uns Estados Unidos da Europa. As diferenças entre nós são grandes demais para que isso tenha interesse ou viabilidade. Contentemo-nos com a liberdade de comprar e vender, e deixemo-nos de fantasias que só podem servir os que querem destruir a nossa liberdade.

3 de Janeiro de 2002 às 20:29

voltaire

"Adão Silva"

"(...)A minha anterior oferta de ajuda é sincera e foi feita no espírito da caridade cristã e da quadra natalícia.(...)"

Se há coisa que me enjoa é este tipo de verborreia cristã e melosa.

Sr. Silva: já lhe disse mas volto a repeti-lo : as cópias não me interessam.

Quanto ao original desta semana, por uma vez, penso que tenta refletir com alguma versatilidade e numa perspectiva não-dogmática sobre um tema actual e em evolução ( quem sabe exactamente em que direcção caminhamos ? ).

2 de Janeiro de 2002 às 22:34

Tony Ferrino

Hey, what the hell is the Euro? I always pay with my credit card (even if it is just 50 pence) so I couldn’t care less what the notes and coins look like (of course when I go to third world countries I’ll have to care a bit more about that).

31 de Dezembro de 2001 às 17:16

Godos

Oh Joaozinho , a cabrocha que levaste a passear à barragem do rio da mula, na serra de sintra, continua a afirmar á boca cheia que pareces um leão, desde que começaste a tomar o viagra diariamente; cuidado é com esse hálito insuportável a cebola e alho porro, pois assim não há votos de felicidades nem ano que aguente tanta poluição...

29 de Dezembro de 2001 às 19:17

Figueiredo ( fernandofigueiredo@lycos.com )

É melhor dizer por claro, dado o iletrismo que por aí anda:

A vencer a “União Europeia” que se começou a desenhar na cimeira de Dezembro, será a consumação da vitória do egoísmo das nações poderosas, sempre vencedor desde Vestefália.

É claro que para esse egoísmo vença totalmente, necessita agora de se apresentar como a inelutável defesa contra o “Império Americano”.

Em Portugal, as condições apresentam-se já maduras, começando a verificar-se a hipótese que Fialho de Almeida entrevia nos «Gatos»:

- «Livrem-me desta canalha que me fez odiosa a liberdade, que em paga disso aqui lhes ofereço a minha servidão!”

Mas, será assim nas restantes nações europeias?

O povo da Irlanda - o mais fogoso no desenvolvimento económico - já disse “Não!” ao Tratado de Nice.

A Itália de Silvio Berlusconi, coadjuvado por Renato Ruggiero e Antonio Martino, não é um travão, mas também não será um acelerador da cruzada europeia contra o Satã americano – todos o perceberam, e principalmente aqueles que classificam Berlusconi como “neo-fascista”.

A Espanha de José Maria Aznar não é manifestamente dele, mas de Quem tem desígnios de outra dimensão quanto aos “grandes espaços”, a começar pela Ibéria...

Os candidatos à adesão, coitados, esses nunca dirão “Não!” às migalhas de um qualquer bolo, mas sabem bem que a Aliança Atlântica lhes é muito mais importante.

Conclusão:

Só mesmo os portugueses, para se livrarem da canalha que o tem desgovernado, estão em condições de se oferecer à servidão do EIXO Paris-Berlim. Ainda bem que não somos muito mais que dez milhões...

29 de Dezembro de 2001 às 17:32

Figueiredo ( fernandofigueiredo@lycos.com )

A União Europeia é a consumação do egoísmo das nações sempre vencedor desde Vestefália; é claro que para este vença totalmente, necessita agora que esse egoísmo se apresente como a inelutável defesa contra o “Império Americano”.

Em Portugal, as condições apresentam-se já maduras, começando a verificar-se a hipótese que Fialho de Almeida entrevia nos «Gatos»:

“Virá um dia em que o povo, desnaturado por todas as lições de compra e venda, farto de ludíbrios e vexames, abdique por fim do seu ideal de autonomia, perca a noção do solo, encha de excrementos as páginas da história... e permita Deus que o não ouçamos bramir, com desesperada voz, aos ecos da fronteira:

- «Livrem-me desta canalha que me fez odiosa a liberdade, que em paga disso aqui lhes ofereço a minha servidão!”

29 de Dezembro de 2001 às 16:16

Diogo Sotto Mai ( op3706@mail.telepac.pt )

O futuro dos europeus depende da Unidade Europeia. Caso contrário, seremos todos uns servos humildes e agradecidos do novo Império Romano que se está a formar, o Império Americano, baseado numa força militar superior à de todo o resto do Mundo. Se não queremos ter essa força militar, pelo menos tenhamos a força económica, social e política de uma grande família de nações unida nos princípios civilizacionais que nos são caros, ou seja, nos direitos democráticos de todos. Quanto ao facto de os portugueses mandarem menos. Até parece que mandam muito agora e que mandariam mais se a União Europeia não existisse. Portugal foi um grande beneficiário da solidariedade europeia. Infelizmente, não soube aproveitar devidamente, falhando os dinheiros para cursos de formação e os pla-nos de apoios estrutural da indús-tria que nada resultaram.

Com o Euro, os portugueses tiveram acesso fácil ao crédito a baixo juro, aumentando a procura, sem com isso provocar uma inflação tremenda. O nosso mundo económico é outro, só que muita gente não se informou da sua existência e con-tinua a pensar nos moldes es-treitos das fronteiras económicas de antigamente.

Do "Euroland" pode surgir um verdadeiro Estado Federado europeu confederado a um vasto conunto de países que não quiseram aderir à moeda única e que, eventualmente, desdenhem a verdadeira solida-riedade europeia, mas que à sua sombra terão de viver e a ela acomodarem-se pelo imperativo da realidade.

29 de Dezembro de 2001 às 14:08

Figueiredo ( fernandofigueiredo@lycos.com )

Quereis um poder suspicaz?

Assentai-o sobre um terreno minado, onde oiça a cada momento a pancada da sapa que prepara a ruína.

Quereis que seja violento?

Apresentai-lhe inimigos que sem cessar o ameacem.

Suprimi até a ideia do perigo e tereis a suavidade e a confiança.

Daqui resulta um fenómeno constantemente observado em todos os períodos da história e sob todas as formas de governo, e é que o poder que se acha sem os meios necessários ao exercício das suas atribuições, trabalha sem cessar para procurá-los. Persegue o seu objectivo por caminhos diferentes, segundo a situação em que se acha; se abunda de acção material, emprega a força; se é rico, corrompe; se tudo lhe falta, maquina vilmente como o último dos conspiradores. Em vão lhe exigireis que proceda de outra maneira; esta é a sua posição, esta a lei indeclinável da sua natureza; nem as qualidades das pessoas que exercem o poder serão bastantes para evitá-lo. Estas poderão talvez manter-se estranhas ao suborno e à intriga, poderão até odiar semelhantes meios, mas empregá-los-ão por elas os que os rodeiam, os que aproveitam com o desfrute do poder, os que à existência deste têm vinculada a sua própria existência.

E aqui neste canto da Europa, bem podemos dispensar os Poppers deste mundo. Bastará ler com atenção os nossos Freis Luís de Leão:

“Um povo perfeito há-de ser de todos nele e há-de ser ele em todos, por inclusão e paz, por comunhão de livre troca.”

29 de Dezembro de 2001 às 13:14

Adão Silva ( adaosilva2001@yahoo.com )

"voltaire",

Espero que hoje assuma as suas posições em seu nome e não se esconda por detrás de um pseudónimo.

A minha anterior oferta de ajuda é sincera e foi feita no espírito da caridade cristã e da quadra natalícia.

Portanto, repito, se sentir necessidade de desabafar ou de ter alguém com quem conversar, por favor utilize o endereço de e-mail acima indicado.

29 de Dezembro de 2001 às 13:02

Zé João

Perfeitamente de acordo com o argumento apresentado neste artigo.

Trata-se do primeiro artigo que, sobre a questão da convenção europeia criada em laeken, compatibiliza uma posição europeísta com a oposição à construção de um super-estado europeu.

Contentemo-nos em fazer parte de uma zona de comércio livre e deixemo-nos de tentar construir uma europa com base em grandes planos definidos pelas élites sem participação dos cidadãos. Estes poderão restringir a liberdade individual e ameaçam eliminar as especificidades nacionais debaixo ddo rolo compressor das directivas de harmonização e das políticas comuns em áreas onde tal não se justifica.

29 de Dezembro de 2001 às 11:20

Albatroz

A teoria da conspiração é quase sempre recebida com um misto de divertimento e de incredulidade. Afirmar portanto que existe um plano de aglutinação decidido em areópagos não democráticos - Bilderberg, Trilateral, Davos, etc. - será portanto recebido com cepticismo. Mas talvez valesse a pena rir menos e pensar mais. Há sem dúvida um movimento frenético de destruição da capacidade dos Estados para preservarem a sua soberania e a sua capacidade autónoma de decisão, o que só pode servir os interesses das grandes multinacionais, possíveis herdeiras da verdadeira soberania, num futuro não muito distante. Assim, e tendo em conta as consequências tenebrosas de uma tal evolução, talvez fosse melhor que viesse a falhar o actual modelo de integração política da Europa. De facto, precisamos de uma grande zona de comércio livre à escala europeia, mas já é muito duvidoso que necessitemos - ou que seja sequer realizável - uns Estados Unidos da Europa. As diferenças entre nós são grandes demais para que isso tenha interesse ou viabilidade. Contentemo-nos com a liberdade de comprar e vender, e deixemo-nos de fantasias que só podem servir os que querem destruir a nossa liberdade.

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