Local Porto

12-02-2001
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Terça-feira, 16 de Janeiro de 2001

PSD-Bragança exige plano de emprego · Os deputados do PSD pelo distrito de Bragança acusaram o Governo de discriminar a região de Trás-os-Montes, ao deixá-la fora da Rede Nacional de Emprego (RNE) e contemplando com esta medida zonas menos carenciadas. "Uma secundarização desta região" foi como os dois deputados sociais-democratas, Adão Silva e Machado Rodrigues, classificaram em conferência de imprensa a atitude do Governo de não incluir Trás-os-Montes na RNE, que se destina a incentivar a criação de emprego nas regiões mais desfavorecidas. A RNE tem sido concretizada nos últimos dois anos em Portugal com a elaboração de planos regionais de emprego, o primeiro destinado ao Alentejo (1998) e o segundo para a área metropolitana do Porto, um ano depois, com um prazo de vigência até 2003. No caso do Alentejo, o plano dispõe de um orçamento anual de um milhão de contos. De acordo com os deputados do PSD, "havia o compromisso do Governo para alargar esta medida à região de Trás-os-Montes e Alto Douro, durante o ano 2000". "Chegados que estamos ao final do ano 2000, nada se sabe do plano regional de emprego para Trás-os-Montes, apesar de ainda no mês de Outubro termos interpelado o secretário de Estado do Emprego e de nos ter sido prometido que o arranque estaria para breve", disse Adão Silva. Na opinião dos deputados do PSD, "o Governo não cumpriu a promessa assumida, persistindo na secundarização desta região em relação ao Alentejo e, mais incompreensivelmente, em relação aos concelhos da área metropolitana do Porto, um dos espaços mais desenvolvidos do país". Os deputados sociais-democratas exigem que "durante o primeiro trimestre de 2001, e sem mais delongas, o Governo ponha em marcha o plano regional de emprego" para a região transmontana. "Com esta medida pode inverter-se a situação lastimosa do ponto de vista demográfico, tendo em conta que, nos últimos sete anos, o distrito de Bragança perdeu cerca de 1300 habitantes por ano e apresenta um elevado índice de envelhecimento", segundo os deputados do PSD. Os incentivos para a captação de investimento, fixação das populações, requalificação do emprego regional e a melhoria da articulação entre diversas entidades são algumas das medidas previstas nestes planos regionais de emprego.

Fechado o ciclo das infra-estruturas em Ovar · A oposição social-democrata na Câmara de Ovar acusou a maioria socialista de elaborar um plano de actividades para este ano que é "mais uma lista de necessidades do que um verdadeiro plano para concretização efectiva". Tendo em conta os valores orçamentados, "é óbvia uma descaracterização de um documento que se exige do maior rigor", acusam os três vereadores do PSD, em comunicado. O líder do executivo camarário, Armando França, contesta, referindo que "há um enorme esforço organizativo, acompanhado de uma administração financeira rigorosa e permanentemente controlada". O plano de actividades da autarquia de Ovar para este ano é suportado por um orçamento de 6,5 milhões de contos, sendo a maior fatia - 38 por cento - absorvida por obras na rede viária. "Observados à lupa, este plano e orçamento deixam perceber que o concelho se encaminha para o encerrar do ciclo das infra-estruturas básicas, respondendo já a novas necessidades e desafios", nota o presidente da câmara.

Terça-feira, 16 de Janeiro de 2001

PSD-Bragança exige plano de emprego · Os deputados do PSD pelo distrito de Bragança acusaram o Governo de discriminar a região de Trás-os-Montes, ao deixá-la fora da Rede Nacional de Emprego (RNE) e contemplando com esta medida zonas menos carenciadas. "Uma secundarização desta região" foi como os dois deputados sociais-democratas, Adão Silva e Machado Rodrigues, classificaram em conferência de imprensa a atitude do Governo de não incluir Trás-os-Montes na RNE, que se destina a incentivar a criação de emprego nas regiões mais desfavorecidas. A RNE tem sido concretizada nos últimos dois anos em Portugal com a elaboração de planos regionais de emprego, o primeiro destinado ao Alentejo (1998) e o segundo para a área metropolitana do Porto, um ano depois, com um prazo de vigência até 2003. No caso do Alentejo, o plano dispõe de um orçamento anual de um milhão de contos. De acordo com os deputados do PSD, "havia o compromisso do Governo para alargar esta medida à região de Trás-os-Montes e Alto Douro, durante o ano 2000". "Chegados que estamos ao final do ano 2000, nada se sabe do plano regional de emprego para Trás-os-Montes, apesar de ainda no mês de Outubro termos interpelado o secretário de Estado do Emprego e de nos ter sido prometido que o arranque estaria para breve", disse Adão Silva. Na opinião dos deputados do PSD, "o Governo não cumpriu a promessa assumida, persistindo na secundarização desta região em relação ao Alentejo e, mais incompreensivelmente, em relação aos concelhos da área metropolitana do Porto, um dos espaços mais desenvolvidos do país". Os deputados sociais-democratas exigem que "durante o primeiro trimestre de 2001, e sem mais delongas, o Governo ponha em marcha o plano regional de emprego" para a região transmontana. "Com esta medida pode inverter-se a situação lastimosa do ponto de vista demográfico, tendo em conta que, nos últimos sete anos, o distrito de Bragança perdeu cerca de 1300 habitantes por ano e apresenta um elevado índice de envelhecimento", segundo os deputados do PSD. Os incentivos para a captação de investimento, fixação das populações, requalificação do emprego regional e a melhoria da articulação entre diversas entidades são algumas das medidas previstas nestes planos regionais de emprego.

Fechado o ciclo das infra-estruturas em Ovar · A oposição social-democrata na Câmara de Ovar acusou a maioria socialista de elaborar um plano de actividades para este ano que é "mais uma lista de necessidades do que um verdadeiro plano para concretização efectiva". Tendo em conta os valores orçamentados, "é óbvia uma descaracterização de um documento que se exige do maior rigor", acusam os três vereadores do PSD, em comunicado. O líder do executivo camarário, Armando França, contesta, referindo que "há um enorme esforço organizativo, acompanhado de uma administração financeira rigorosa e permanentemente controlada". O plano de actividades da autarquia de Ovar para este ano é suportado por um orçamento de 6,5 milhões de contos, sendo a maior fatia - 38 por cento - absorvida por obras na rede viária. "Observados à lupa, este plano e orçamento deixam perceber que o concelho se encaminha para o encerrar do ciclo das infra-estruturas básicas, respondendo já a novas necessidades e desafios", nota o presidente da câmara.

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