Crescer Até Aos Cinco por Cento
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2001
Qual a quota de mercado que ambicionam alcançar?
Queremos atingir os cinco por cento e andamos há anos para o conseguir. Temos 4,7 por cento. Estamos em sexto lugar no "ranking" bancário nacional. Primeiro estão a CGD e o BCP, que é quem manda em tudo - daqui a uns anos comemos BCP ao levantar e ao deitar -, depois aparecem o BES e o BPI e até os espanhóis do Santander. Depois está o Montepio Geral. Mas se não contarmos com os espanhóis ficamos em quinto. Tirando a CGD e o Montepio, o resto dos bancos têm todos capital estrangeiro. Daí perguntar: por que razão o Estado não nos apoia?
Quais os objectivos gerais do Montepio?
Consolidar os balcões, aumentar a sua actividade e expandir. Mas como os grandes bancos já dominam 80 por cento do mercado, contando connosco ficam livres 15 por cento. Mas nesse parte os grandes também estão a concorrer...
Quais as perspectivas de resultados em 2001?
Tenho esperança que ultrapassem os dez milhões de contos.
Sendo o Montepio uma das marcas mais conhecidas do mercado português, como é que não se aposta mais na expansão da rede de retalho [a Caixa Económica tem 260 balcões e quer chegar aos 300 em 2003]?
Temos estado a abrir vinte a trinta balcões por ano. A abertura de um balcão custa cerca de cem mil contos, é um esforço enorme. A informática e os balcões constituem o grande sorvedouro de dinheiro ...
Mas os balcões potenciam novos clientes...
E quanto tempo leva um balcão a auto-sustentar-se? Há um tempo demorava três anos, agora quatro anos e meio, porque a banca tem aberto muitos balcões em Portugal. Hoje, a Caixa Económica tem 105 balcões a dar prejuízo, que ainda estão a ganhar clientela...
Todo o mutualista é cliente da Caixa Económica?
Não. Temos 140 mil associados e mais de um milhão de clientes. E alguns dos associados não são clientes. Por isso o nosso lema: um mutualista, um cliente.
Categorias
Entidades
Crescer Até Aos Cinco por Cento
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2001
Qual a quota de mercado que ambicionam alcançar?
Queremos atingir os cinco por cento e andamos há anos para o conseguir. Temos 4,7 por cento. Estamos em sexto lugar no "ranking" bancário nacional. Primeiro estão a CGD e o BCP, que é quem manda em tudo - daqui a uns anos comemos BCP ao levantar e ao deitar -, depois aparecem o BES e o BPI e até os espanhóis do Santander. Depois está o Montepio Geral. Mas se não contarmos com os espanhóis ficamos em quinto. Tirando a CGD e o Montepio, o resto dos bancos têm todos capital estrangeiro. Daí perguntar: por que razão o Estado não nos apoia?
Quais os objectivos gerais do Montepio?
Consolidar os balcões, aumentar a sua actividade e expandir. Mas como os grandes bancos já dominam 80 por cento do mercado, contando connosco ficam livres 15 por cento. Mas nesse parte os grandes também estão a concorrer...
Quais as perspectivas de resultados em 2001?
Tenho esperança que ultrapassem os dez milhões de contos.
Sendo o Montepio uma das marcas mais conhecidas do mercado português, como é que não se aposta mais na expansão da rede de retalho [a Caixa Económica tem 260 balcões e quer chegar aos 300 em 2003]?
Temos estado a abrir vinte a trinta balcões por ano. A abertura de um balcão custa cerca de cem mil contos, é um esforço enorme. A informática e os balcões constituem o grande sorvedouro de dinheiro ...
Mas os balcões potenciam novos clientes...
E quanto tempo leva um balcão a auto-sustentar-se? Há um tempo demorava três anos, agora quatro anos e meio, porque a banca tem aberto muitos balcões em Portugal. Hoje, a Caixa Económica tem 105 balcões a dar prejuízo, que ainda estão a ganhar clientela...
Todo o mutualista é cliente da Caixa Económica?
Não. Temos 140 mil associados e mais de um milhão de clientes. E alguns dos associados não são clientes. Por isso o nosso lema: um mutualista, um cliente.