Suplemento Mil Folhas

30-12-2000
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"NON!"

Sábado, 30 de Dezembro de 2000

"NON! cultura & intervenção" existe na Internet desde 1996. Tal como é explicado na página desta revista portuguesa "NON! cultura & intervenção, cujo nome advém do advérbio latino que exprime negação, é uma publicação electrónica de cultura e intervenção fundamentalmente em língua portuguesa, destinada a desenvolver, através da rede mundial de computadores, um espaço independente de informação, de crítica e de criação. É seu propósito observar o mundo de forma activa e permanente, funcionando como instrumento de polémica e de debate dentro de uma opinião democrática múltipla e contraditória, aberta a diferentes culturas."

A revista está dividida em várias secções: editorial, pesquisa, ligações, entrada, opinião, leituras, artes, plural, abc, arquivo, dossiers (ainda em construção), local, recortes (onde se podem ler artigos de opinião publicados na imprensa sobre as mais variadas temáticas) e tribuna. Tem como editor Rui Bebiano e do colectivo redactorial fazem parte Adriana Bebiano, António Carvalhal, António Tavares Lopes e Natércia Coimbra. Tem ainda outros colaboradores e vive também de parcerias com outros "sites" :de Portugal (Alface Voadora, Ciberkiosk, Eito Fora, RegiaoCentro.net); da Galiza (Çopyright); do Brasil (Afirma, Clip Pirata, Correio da Cidadania, Kalix Magazine) e de Espanha (Iniciativa Socialista, La Insignia, Rebelión).

Para ler a "NON!" vá a http://zonanon.com/ .

Quem quiser pode assinar um boletim, para receber regularmente por "e-mail" as novidades da NON!

"Iletrados e excluídos - Reflexão breve sobre dúvidas legítimas" é um artigo que Rui Bebiano apresentou no fórum "Esquerda, Sociedade e Cultura", organizado pelo Bloco de Esquerda no mês passado no Porto. Pode ser lido "on line" na "NON!" e aí o autor reflecte sobre a escrita e a leitura e sobre a nossa relação com as novas tecnologias. "Somos matricialmente herdeiros de um ''tempo das letras'' apoiado no contacto físico com o livro, o jornal ou o panfleto, e temos muitas vezes dificuldades em aceitar como identicamente válidos e eficazes outros instrumentos.", escreve referindo-se à esquerda. "Embora aquilo que se passa connosco não seja, sob este aspecto, substancialmente diferente do que acontece à direita, ao centro, ou em qualquer outro lugar magnético do mapa cultural e político. Admito pois que, para muitos de nós, seja ainda alguma coisa de estranho imaginar um mundo de gente que ''não lê'' - apenas porque parece consumir menos papel - e presumivelmente passa dias e noites, como um zombie, a olhar para monitores made in Taiwan que piscam, zumbem e nos preenchem as horas. Tal como entendo que se resista a aceitar o recurso a um instrumento ao qual uma larga percentagem de pessoas, na escala do planeta ainda a maioria, não tem qualquer tipo de acesso ou experimenta grandes dificuldades técnicas.", acrescenta.

Na secção de Leituras podem ler-se críticas a livros (está lá o texto sobre Alexandre O''Neill," Um português singular", de Fernando Nunes - "''Dai-nos, meu Deus, um pequeno absurdo quotidiano que seja'', rezava O''Neill"; e um outro que é uma leitura do livro de "47 W 17" de Pedro Paixão, feita por Carlos Osório). Publicam também contos e poemas ("O homem que não morreu", conto de Adriano Rosa; "Helépole", poema de Marcelo C. Menegon)

A revista tem ainda uma secção de pesquisa e um arquivo. É renovada de uma forma regular, ainda que sem periodicidade fixa. Uma das secções úteis é a das ligações, a partir da qual se podem chegar a outros "sites" na Internet, sobre os mais variados temas (política, jornalismo, sociedade, etc).

Esta semana recomendamos ainda que leia a crónica do escritor José Eduardo Agualusa "Livros para Beber" que foi originalmente publicada na revista de domingo do "PÚBLICO" - a "PÚBLICA"- e que agora pode ser lida na "NON!".

isabel.coutinho@publico.pt

"NON!"

Sábado, 30 de Dezembro de 2000

"NON! cultura & intervenção" existe na Internet desde 1996. Tal como é explicado na página desta revista portuguesa "NON! cultura & intervenção, cujo nome advém do advérbio latino que exprime negação, é uma publicação electrónica de cultura e intervenção fundamentalmente em língua portuguesa, destinada a desenvolver, através da rede mundial de computadores, um espaço independente de informação, de crítica e de criação. É seu propósito observar o mundo de forma activa e permanente, funcionando como instrumento de polémica e de debate dentro de uma opinião democrática múltipla e contraditória, aberta a diferentes culturas."

A revista está dividida em várias secções: editorial, pesquisa, ligações, entrada, opinião, leituras, artes, plural, abc, arquivo, dossiers (ainda em construção), local, recortes (onde se podem ler artigos de opinião publicados na imprensa sobre as mais variadas temáticas) e tribuna. Tem como editor Rui Bebiano e do colectivo redactorial fazem parte Adriana Bebiano, António Carvalhal, António Tavares Lopes e Natércia Coimbra. Tem ainda outros colaboradores e vive também de parcerias com outros "sites" :de Portugal (Alface Voadora, Ciberkiosk, Eito Fora, RegiaoCentro.net); da Galiza (Çopyright); do Brasil (Afirma, Clip Pirata, Correio da Cidadania, Kalix Magazine) e de Espanha (Iniciativa Socialista, La Insignia, Rebelión).

Para ler a "NON!" vá a http://zonanon.com/ .

Quem quiser pode assinar um boletim, para receber regularmente por "e-mail" as novidades da NON!

"Iletrados e excluídos - Reflexão breve sobre dúvidas legítimas" é um artigo que Rui Bebiano apresentou no fórum "Esquerda, Sociedade e Cultura", organizado pelo Bloco de Esquerda no mês passado no Porto. Pode ser lido "on line" na "NON!" e aí o autor reflecte sobre a escrita e a leitura e sobre a nossa relação com as novas tecnologias. "Somos matricialmente herdeiros de um ''tempo das letras'' apoiado no contacto físico com o livro, o jornal ou o panfleto, e temos muitas vezes dificuldades em aceitar como identicamente válidos e eficazes outros instrumentos.", escreve referindo-se à esquerda. "Embora aquilo que se passa connosco não seja, sob este aspecto, substancialmente diferente do que acontece à direita, ao centro, ou em qualquer outro lugar magnético do mapa cultural e político. Admito pois que, para muitos de nós, seja ainda alguma coisa de estranho imaginar um mundo de gente que ''não lê'' - apenas porque parece consumir menos papel - e presumivelmente passa dias e noites, como um zombie, a olhar para monitores made in Taiwan que piscam, zumbem e nos preenchem as horas. Tal como entendo que se resista a aceitar o recurso a um instrumento ao qual uma larga percentagem de pessoas, na escala do planeta ainda a maioria, não tem qualquer tipo de acesso ou experimenta grandes dificuldades técnicas.", acrescenta.

Na secção de Leituras podem ler-se críticas a livros (está lá o texto sobre Alexandre O''Neill," Um português singular", de Fernando Nunes - "''Dai-nos, meu Deus, um pequeno absurdo quotidiano que seja'', rezava O''Neill"; e um outro que é uma leitura do livro de "47 W 17" de Pedro Paixão, feita por Carlos Osório). Publicam também contos e poemas ("O homem que não morreu", conto de Adriano Rosa; "Helépole", poema de Marcelo C. Menegon)

A revista tem ainda uma secção de pesquisa e um arquivo. É renovada de uma forma regular, ainda que sem periodicidade fixa. Uma das secções úteis é a das ligações, a partir da qual se podem chegar a outros "sites" na Internet, sobre os mais variados temas (política, jornalismo, sociedade, etc).

Esta semana recomendamos ainda que leia a crónica do escritor José Eduardo Agualusa "Livros para Beber" que foi originalmente publicada na revista de domingo do "PÚBLICO" - a "PÚBLICA"- e que agora pode ser lida na "NON!".

isabel.coutinho@publico.pt

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