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23-09-2001
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Pessoas inteligentes Ainda há pessoas inteligentes. Ou pessoas que têm lampejos, manifestações de clarividência. Ou pessoas que têm lampejos, manifestações de clarividência. No «Público» de ontem, António Barreto escreve que «em Portugal só se pensa em remodelações ou em eleições antecipadas». Mas, segundo Barreto, há outras «hipóteses» mais favoráveis. Por exemplo: um novo Governo «do mesmo partido com outro primeiro-ministro», ou um Governo de «outros partidos», ou ainda «uma coligação liderada pelos socialistas». No «Público» de ontem, António Barreto escreve que «em Portugal só se pensa em remodelações ou em eleições antecipadas». Mas, segundo Barreto, há outras «hipóteses» mais favoráveis. Por exemplo: um novo Governo «do mesmo partido com outro primeiro-ministro», ou um Governo de «outros partidos», ou ainda «uma coligação liderada pelos socialistas». Barreto tem toda a razão. Barreto tem toda a razão. Há duas semanas, na «Política à Portuguesa», defendi que o PS devia formar outro Executivo com Jaime Gama como primeiro-ministro. Há duas semanas, na «Política à Portuguesa», defendi que o PS devia formar outro Executivo com Jaime Gama como primeiro-ministro. Mas o mais importante, aqui, nem sequer é o nome do futuro primeiro-ministro. Mas o mais importante, aqui, nem sequer é o nome do futuro primeiro-ministro. O mais importante é o princípio, ou seja, deixar de se pensar que, quando um Governo se esgota, a alternativa são eleições. O mais importante é o princípio, ou seja, deixar de se pensar que, quando um Governo se esgota, a alternativa são eleições. Realizaram-se eleições legislativas há um ano e meio e os seus resultados continuam válidos. Realizaram-se eleições legislativas há um ano e meio e os seus resultados continuam válidos. O que há a fazer, portanto, é encontrar-se no actual quadro parlamentar uma alternativa que possibilite a mudança do Governo sem ser necessário recorrer a eleições (que deixarão tudo mais ou menos na mesma). O que há a fazer, portanto, é encontrar-se no actual quadro parlamentar uma alternativa que possibilite a mudança do Governo sem ser necessário recorrer a eleições (que deixarão tudo mais ou menos na mesma). Pode ser, por exemplo, um Governo do PS com apoio parlamentar do Bloco de Esquerda ou do PCP. Pode ser, por exemplo, um Governo do PS com apoio parlamentar do Bloco de Esquerda ou do PCP. E, se o primeiro-ministro mudar, as hipóteses de êxito de uma solução alternativa serão ainda maiores. E, se o primeiro-ministro mudar, as hipóteses de êxito de uma solução alternativa serão ainda maiores. Porque um dos grandes problemas deste Governo é a incapacidade de decisão e de concretização de António Guterres. Porque um dos grandes problemas deste Governo é a incapacidade de decisão e de concretização de António Guterres. Perguntar-se-á agora: mas como legitimar um novo primeiro-ministro? Perguntar-se-á agora: mas como legitimar um novo primeiro-ministro? A resposta não é difícil: através da apresentação de uma moção de confiança ao Parlamento. A resposta não é difícil: através da apresentação de uma moção de confiança ao Parlamento. Se ela for aprovada, o novo Governo e o seu chefe ficarão legitimados. Se ela for aprovada, o novo Governo e o seu chefe ficarão legitimados. 31 Julho 2001

Pessoas inteligentes Ainda há pessoas inteligentes. Ou pessoas que têm lampejos, manifestações de clarividência. Ou pessoas que têm lampejos, manifestações de clarividência. No «Público» de ontem, António Barreto escreve que «em Portugal só se pensa em remodelações ou em eleições antecipadas». Mas, segundo Barreto, há outras «hipóteses» mais favoráveis. Por exemplo: um novo Governo «do mesmo partido com outro primeiro-ministro», ou um Governo de «outros partidos», ou ainda «uma coligação liderada pelos socialistas». No «Público» de ontem, António Barreto escreve que «em Portugal só se pensa em remodelações ou em eleições antecipadas». Mas, segundo Barreto, há outras «hipóteses» mais favoráveis. Por exemplo: um novo Governo «do mesmo partido com outro primeiro-ministro», ou um Governo de «outros partidos», ou ainda «uma coligação liderada pelos socialistas». Barreto tem toda a razão. Barreto tem toda a razão. Há duas semanas, na «Política à Portuguesa», defendi que o PS devia formar outro Executivo com Jaime Gama como primeiro-ministro. Há duas semanas, na «Política à Portuguesa», defendi que o PS devia formar outro Executivo com Jaime Gama como primeiro-ministro. Mas o mais importante, aqui, nem sequer é o nome do futuro primeiro-ministro. Mas o mais importante, aqui, nem sequer é o nome do futuro primeiro-ministro. O mais importante é o princípio, ou seja, deixar de se pensar que, quando um Governo se esgota, a alternativa são eleições. O mais importante é o princípio, ou seja, deixar de se pensar que, quando um Governo se esgota, a alternativa são eleições. Realizaram-se eleições legislativas há um ano e meio e os seus resultados continuam válidos. Realizaram-se eleições legislativas há um ano e meio e os seus resultados continuam válidos. O que há a fazer, portanto, é encontrar-se no actual quadro parlamentar uma alternativa que possibilite a mudança do Governo sem ser necessário recorrer a eleições (que deixarão tudo mais ou menos na mesma). O que há a fazer, portanto, é encontrar-se no actual quadro parlamentar uma alternativa que possibilite a mudança do Governo sem ser necessário recorrer a eleições (que deixarão tudo mais ou menos na mesma). Pode ser, por exemplo, um Governo do PS com apoio parlamentar do Bloco de Esquerda ou do PCP. Pode ser, por exemplo, um Governo do PS com apoio parlamentar do Bloco de Esquerda ou do PCP. E, se o primeiro-ministro mudar, as hipóteses de êxito de uma solução alternativa serão ainda maiores. E, se o primeiro-ministro mudar, as hipóteses de êxito de uma solução alternativa serão ainda maiores. Porque um dos grandes problemas deste Governo é a incapacidade de decisão e de concretização de António Guterres. Porque um dos grandes problemas deste Governo é a incapacidade de decisão e de concretização de António Guterres. Perguntar-se-á agora: mas como legitimar um novo primeiro-ministro? Perguntar-se-á agora: mas como legitimar um novo primeiro-ministro? A resposta não é difícil: através da apresentação de uma moção de confiança ao Parlamento. A resposta não é difícil: através da apresentação de uma moção de confiança ao Parlamento. Se ela for aprovada, o novo Governo e o seu chefe ficarão legitimados. Se ela for aprovada, o novo Governo e o seu chefe ficarão legitimados. 31 Julho 2001

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