Destaque

30-06-2001
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Opiniões

Sábado, 30 de Junho de 2001

PSD Objectivo falhado nas Finanças

O PSD considerou ontem que o primeiro- ministro, António Guterres, falhou o objectivo de conseguir um ministro das Finanças "credível". "O primeiro-ministro fez uma remodelação para a qual não conseguiu um ministro das Finanças credível", sustentou Carlos Encarnação, dirigente do social-democrata, numa reacção às mexidas no Governo. Carlos Encarnação acusou o primeiro-ministro de ter feito trocas entre ministérios e classificou o agora ministro das Finanças como "um pau para toda a obra", numa alusão à passagem de Oliveira Martins pelos Ministérios da Educação e da Presidência.

PCP Remodelação não altera política

Para o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, a remodelação governamental "vale pouco" e mostra que o Executivo não encontrou um "elenco mais credível e abrangente" e não pretende rectificar a sua política "neoliberais". Carvalhas sustentou que as alterações no Governo ontem anunciadas por António Guterres constituem "uma remodelação a prazo". O líder comunista criticou a atitude do primeiro-ministro de se demarcar da direita, num dia, e mostrar que caminha "noutro sentido", no dia seguinte. Para o secretário-geral do PCP, a remodelação "mostra também que não vai haver rectificação da política e orientação neoliberal".

CDS-PP Guterres escolheu suplentes

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou ontem que a nova equipa ministerial é constituída por "suplentes" e acusou o primeiro-ministro de ser o principal "foco de instabilidade". Para Portas, Guterres "já só se quer manter no poder". O líder do CDS-PP aproveitou ainda para voltar a atacar o PSD por ter viabilizado o Orçamento Rectificativo, ao afirmar que "António Guterres só continua primeiro-ministro porque alguém lhe deu a mão e permitiu que se mantenha o declínio". Portas apelou ao Presidente da República para que apure "quem está a faltar à verdade, se o primeiro-ministro, que à porta de Belém afirmou não ter nenhum pedido de demissão, se os ministros das Finanças e da Saúde, que horas depois garantiram já se terem demitido há muito".

Bloco de Esquerda Rosas compara com Marcello Caetano

O deputado do Bloco de Esquerda Fernando Rosas comparou ontem as "dificuldades" de António Guterres na remodelação do Executivo às do último governo de Marcelo Caetano, "que nasceu também sob o signo da derrota". Num comentário à remodelação, o deputado bloquista considerou as mexidas de Guterres "uma espécie de epitáfio da governação socialista". Rosas voltou a insistir na necessidade de "ser devolvida a palavra ao cidadão eleitor".

Opiniões

Sábado, 30 de Junho de 2001

PSD Objectivo falhado nas Finanças

O PSD considerou ontem que o primeiro- ministro, António Guterres, falhou o objectivo de conseguir um ministro das Finanças "credível". "O primeiro-ministro fez uma remodelação para a qual não conseguiu um ministro das Finanças credível", sustentou Carlos Encarnação, dirigente do social-democrata, numa reacção às mexidas no Governo. Carlos Encarnação acusou o primeiro-ministro de ter feito trocas entre ministérios e classificou o agora ministro das Finanças como "um pau para toda a obra", numa alusão à passagem de Oliveira Martins pelos Ministérios da Educação e da Presidência.

PCP Remodelação não altera política

Para o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, a remodelação governamental "vale pouco" e mostra que o Executivo não encontrou um "elenco mais credível e abrangente" e não pretende rectificar a sua política "neoliberais". Carvalhas sustentou que as alterações no Governo ontem anunciadas por António Guterres constituem "uma remodelação a prazo". O líder comunista criticou a atitude do primeiro-ministro de se demarcar da direita, num dia, e mostrar que caminha "noutro sentido", no dia seguinte. Para o secretário-geral do PCP, a remodelação "mostra também que não vai haver rectificação da política e orientação neoliberal".

CDS-PP Guterres escolheu suplentes

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou ontem que a nova equipa ministerial é constituída por "suplentes" e acusou o primeiro-ministro de ser o principal "foco de instabilidade". Para Portas, Guterres "já só se quer manter no poder". O líder do CDS-PP aproveitou ainda para voltar a atacar o PSD por ter viabilizado o Orçamento Rectificativo, ao afirmar que "António Guterres só continua primeiro-ministro porque alguém lhe deu a mão e permitiu que se mantenha o declínio". Portas apelou ao Presidente da República para que apure "quem está a faltar à verdade, se o primeiro-ministro, que à porta de Belém afirmou não ter nenhum pedido de demissão, se os ministros das Finanças e da Saúde, que horas depois garantiram já se terem demitido há muito".

Bloco de Esquerda Rosas compara com Marcello Caetano

O deputado do Bloco de Esquerda Fernando Rosas comparou ontem as "dificuldades" de António Guterres na remodelação do Executivo às do último governo de Marcelo Caetano, "que nasceu também sob o signo da derrota". Num comentário à remodelação, o deputado bloquista considerou as mexidas de Guterres "uma espécie de epitáfio da governação socialista". Rosas voltou a insistir na necessidade de "ser devolvida a palavra ao cidadão eleitor".

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