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14-09-2001
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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2001

Palestinianos presos por festejarem atentados

Vinte palestinianos foram presos no Kuwait por terem manifestado a sua alegria perante os atentados terroristas nos Estados Unidos. Segundo o diário "al-Watan", os serviços de segurança agiram no bairro de Bneid al-Gar, no centro da cidade, onde os palestinianos festejavam os trágicos acontecimentos de Washington, Nova Iorque e Shanksville (a 130 quilómetros de Pittsburgh). "O Kuwait não permitirá tais comportamentos e não aceitará celebrações semelhantes no seu território", garantiu um responsável dos serviços de segurança. O Kuwait mantém ligações privilegiadas com os EUA, que, em 1991, lideraram as tropas aliadas que expulsaram do território o exército iraquiano, depois de sete meses de ocupação. Dezenas de milhares de palestinianos, acusados de apoiar a invasão iraquiana que conduziria à Guerra do Golfo, foram expulsos do emirado.

Sangue de moscovitas não deverá chegar aos EUA

Ontem, alguns jovens russos participaram na recolha de sangue destinada às vítimas dos atentados nos EUA. No entanto, os lotes recolhidos têm poucas probabilidades de chegar ao território americano. Uma responsável dos serviços de saúde moscovitas, Lioubov Jomova, afirmou à AFP que o sangue não deverá ser enviado: "O presidente [Vladimir] Putin ofereceu ajuda médica aos Estados Unidos, mas eles ainda não responderam." "Dissemos aos dadores que o seu sangue não iria para a América, mas que seria utilizado em Moscovo para responder às necessidades locais", acrescentou a responsável russa. Perante a possibilidade de os lotes não virem a ser enviados para os EUA, uma das dadoras declarou à agência noticiosa francesa: "Se esse for o caso, não é grave. Nós respondemos a um apelo do nosso coração." Os atentados perpetrados nos Estados Unidos deram origem a uma rara onda de solidariedade russa.

Concorrentes do "Big Brother" não sabem do ataque

Os concorrentes do "Big Brother" sul-africano não foram ainda informados do ataque terrorista contra os Estados Unidos. Fechados num apartamento de Joanesburgo desde o dia 26 de Agosto, não têm qualquer conhecimento dos trágicos atentados de terça-feira. Segundo o diário "The Star", a decisão dos produtores de não informar os 11 concorrentes do programa, difundido pela cadeia DSTV, foi tomada na sequência de uma sondagem realizada na Internet. Mais de 70 por cento dos telespectadores manifestaram-se contra a possibilidade de lhes ser dada a conhecer a série de acontecimentos que actualmente dominam a agenda internacional. Apesar dos resultados da sondagem, a produção do programa garantiu ter verificado se algum dos residentes tinha familiares ou amigos entre a lista de vítimas já divulgada.

Paris "desactiva" caixotes de lixo públicos

Um terço dos caixotes de lixo públicos parisienses foi fechado ou retirado para evitar que neles sejam eventualmente colocadas bombas, disse hoje o presidente da câmara de Paris, Bertrand Delanoe. Já foram retirados ou fechados "5.689 caixotes de lixo em 16 mil" e todos serão "progressivamente colocados em local seguro", adiantou durante uma conferência de imprensa, dois dias depois dos atentados que terão provocado milhares de mortos nos Estados Unidos. Por outro lado, o dia sem carros, previsto para 22 de Setembro, poderá ser adiado, devido à importância do dispositivo de segurança que exige. Para Delanoe, o estado de espírito nestas circunstâncias deve ser de "vigilância, segurança, mas sem psicose".

Sexta-feira, 14 de Setembro de 2001

Palestinianos presos por festejarem atentados

Vinte palestinianos foram presos no Kuwait por terem manifestado a sua alegria perante os atentados terroristas nos Estados Unidos. Segundo o diário "al-Watan", os serviços de segurança agiram no bairro de Bneid al-Gar, no centro da cidade, onde os palestinianos festejavam os trágicos acontecimentos de Washington, Nova Iorque e Shanksville (a 130 quilómetros de Pittsburgh). "O Kuwait não permitirá tais comportamentos e não aceitará celebrações semelhantes no seu território", garantiu um responsável dos serviços de segurança. O Kuwait mantém ligações privilegiadas com os EUA, que, em 1991, lideraram as tropas aliadas que expulsaram do território o exército iraquiano, depois de sete meses de ocupação. Dezenas de milhares de palestinianos, acusados de apoiar a invasão iraquiana que conduziria à Guerra do Golfo, foram expulsos do emirado.

Sangue de moscovitas não deverá chegar aos EUA

Ontem, alguns jovens russos participaram na recolha de sangue destinada às vítimas dos atentados nos EUA. No entanto, os lotes recolhidos têm poucas probabilidades de chegar ao território americano. Uma responsável dos serviços de saúde moscovitas, Lioubov Jomova, afirmou à AFP que o sangue não deverá ser enviado: "O presidente [Vladimir] Putin ofereceu ajuda médica aos Estados Unidos, mas eles ainda não responderam." "Dissemos aos dadores que o seu sangue não iria para a América, mas que seria utilizado em Moscovo para responder às necessidades locais", acrescentou a responsável russa. Perante a possibilidade de os lotes não virem a ser enviados para os EUA, uma das dadoras declarou à agência noticiosa francesa: "Se esse for o caso, não é grave. Nós respondemos a um apelo do nosso coração." Os atentados perpetrados nos Estados Unidos deram origem a uma rara onda de solidariedade russa.

Concorrentes do "Big Brother" não sabem do ataque

Os concorrentes do "Big Brother" sul-africano não foram ainda informados do ataque terrorista contra os Estados Unidos. Fechados num apartamento de Joanesburgo desde o dia 26 de Agosto, não têm qualquer conhecimento dos trágicos atentados de terça-feira. Segundo o diário "The Star", a decisão dos produtores de não informar os 11 concorrentes do programa, difundido pela cadeia DSTV, foi tomada na sequência de uma sondagem realizada na Internet. Mais de 70 por cento dos telespectadores manifestaram-se contra a possibilidade de lhes ser dada a conhecer a série de acontecimentos que actualmente dominam a agenda internacional. Apesar dos resultados da sondagem, a produção do programa garantiu ter verificado se algum dos residentes tinha familiares ou amigos entre a lista de vítimas já divulgada.

Paris "desactiva" caixotes de lixo públicos

Um terço dos caixotes de lixo públicos parisienses foi fechado ou retirado para evitar que neles sejam eventualmente colocadas bombas, disse hoje o presidente da câmara de Paris, Bertrand Delanoe. Já foram retirados ou fechados "5.689 caixotes de lixo em 16 mil" e todos serão "progressivamente colocados em local seguro", adiantou durante uma conferência de imprensa, dois dias depois dos atentados que terão provocado milhares de mortos nos Estados Unidos. Por outro lado, o dia sem carros, previsto para 22 de Setembro, poderá ser adiado, devido à importância do dispositivo de segurança que exige. Para Delanoe, o estado de espírito nestas circunstâncias deve ser de "vigilância, segurança, mas sem psicose".

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