Queixa contra jornais que entrevistaram etarras

12-06-2001
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A resposta

Queixa Contra Jornais Que Entrevistaram Etarras

Terça-feira, 12 de Junho de 2001

O Ministério Público espanhol apresentou à Audiência Nacional, a mais alta instância penal de Espanha, uma queixa contra o director do jornal basco "Gara", por este ter publicado a 7 de Junho uma entrevista com membros da ETA. A queixa foi erradamente apresentada contra Martxelo Otamendi, director do "Egunkaria", o outro jornal basco que publicou a entrevista.

De acordo com o Ministério Público, a entrevista do "Gara", considerado próximo dos radicais da ETA, cai na alçada da lei por "delito de ameaças terroristas e justificação de actos terroristas". A queixa, que não faz qualquer referência ao director do "Gara", Mertxe Aizpurua, é apresentada contra os indivíduos, não identificados, que concederam a entrevista, e "subsidiariamente contra o director da publicação".

Na entrevista, realizada a coberto do anonimato, os etarras manifestaram a intenção de continuar a luta armada pela independência, desencadeada há 30 anos pela ETA, e que já provocou cerca de 800 mortos, oito desde o início deste ano.

A resposta

Queixa Contra Jornais Que Entrevistaram Etarras

Terça-feira, 12 de Junho de 2001

O Ministério Público espanhol apresentou à Audiência Nacional, a mais alta instância penal de Espanha, uma queixa contra o director do jornal basco "Gara", por este ter publicado a 7 de Junho uma entrevista com membros da ETA. A queixa foi erradamente apresentada contra Martxelo Otamendi, director do "Egunkaria", o outro jornal basco que publicou a entrevista.

De acordo com o Ministério Público, a entrevista do "Gara", considerado próximo dos radicais da ETA, cai na alçada da lei por "delito de ameaças terroristas e justificação de actos terroristas". A queixa, que não faz qualquer referência ao director do "Gara", Mertxe Aizpurua, é apresentada contra os indivíduos, não identificados, que concederam a entrevista, e "subsidiariamente contra o director da publicação".

Na entrevista, realizada a coberto do anonimato, os etarras manifestaram a intenção de continuar a luta armada pela independência, desencadeada há 30 anos pela ETA, e que já provocou cerca de 800 mortos, oito desde o início deste ano.

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