Líder do PSD acusa Fretilin de intimidação

28-08-2001
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Líder do PSD Acusa Fretilin de Intimidação

Terça-feira, 28 de Agosto de 2001

Mário Carrascalão, líder do PSD, lançou hoje as mais fortes acusações de um partido contra outro nesta campanha eleitoral. Durante o último comício do PSD, que decorreu em Díli, Mário Carrascalão acusou a Fretilin de andar a "intimidar as populações" e assegurou que, para ele, estas eleições "não apresentarão os resultados genuínos da vontade do povo". Garante ainda que, "com as ameaças que a Fretilin anda a fazer, o medo já está a levar as pessoas a fugir para as montanhas".

"Isso está mais que provado. As pessoas têm medo, porque não é nenhum boato, foram ameaçadas. Os homens da Fretilin aparecem em casa das pessoas a dizem que, se elas não se filiarem e votarem no partido deles, terão problemas depois de a Fretilin ganhar as eleições", afirma Carrascalão.

O líder do PSD, ex-governador da Indonésia em Timor no tempo da ocupação, acredita, no entanto, que não se vão verificar problemas de maior durante as eleições ou após a divulgação dos resultados: "Hoje os tempos são outros, ninguém vai dar armas à Fretilin. Pode haver umas guerrinhas, uma pedradas aqui ou acolá, mas nada de grave."

Mário Carrascalão diz esperar ganhar as eleições, mas afirma que isso "não é o mais importante". "O que importa é conseguir alguma representação para que alguns aventureiros não manipulem a constituição", afirma, acrescentando logo a seguir que é favorável a um governo de unidade nacional. "Se ganharmos vamos convidar todos os partidos, mesmo a Fretilin, para formar um governo de unidade."

Já no final da conversa com os jornalistas, voltou a insistir que, "face aos boatos e às ameaças da Fretilin", as pessoas, "lembrando-se do passado", já estão a tomar "medidas de prevenção": "Já há pessoas a ir dormir às montanhas após o trabalho e sei de muitas famílias que vão imediatamente para lá depois de votar."

Líder do PSD Acusa Fretilin de Intimidação

Terça-feira, 28 de Agosto de 2001

Mário Carrascalão, líder do PSD, lançou hoje as mais fortes acusações de um partido contra outro nesta campanha eleitoral. Durante o último comício do PSD, que decorreu em Díli, Mário Carrascalão acusou a Fretilin de andar a "intimidar as populações" e assegurou que, para ele, estas eleições "não apresentarão os resultados genuínos da vontade do povo". Garante ainda que, "com as ameaças que a Fretilin anda a fazer, o medo já está a levar as pessoas a fugir para as montanhas".

"Isso está mais que provado. As pessoas têm medo, porque não é nenhum boato, foram ameaçadas. Os homens da Fretilin aparecem em casa das pessoas a dizem que, se elas não se filiarem e votarem no partido deles, terão problemas depois de a Fretilin ganhar as eleições", afirma Carrascalão.

O líder do PSD, ex-governador da Indonésia em Timor no tempo da ocupação, acredita, no entanto, que não se vão verificar problemas de maior durante as eleições ou após a divulgação dos resultados: "Hoje os tempos são outros, ninguém vai dar armas à Fretilin. Pode haver umas guerrinhas, uma pedradas aqui ou acolá, mas nada de grave."

Mário Carrascalão diz esperar ganhar as eleições, mas afirma que isso "não é o mais importante". "O que importa é conseguir alguma representação para que alguns aventureiros não manipulem a constituição", afirma, acrescentando logo a seguir que é favorável a um governo de unidade nacional. "Se ganharmos vamos convidar todos os partidos, mesmo a Fretilin, para formar um governo de unidade."

Já no final da conversa com os jornalistas, voltou a insistir que, "face aos boatos e às ameaças da Fretilin", as pessoas, "lembrando-se do passado", já estão a tomar "medidas de prevenção": "Já há pessoas a ir dormir às montanhas após o trabalho e sei de muitas famílias que vão imediatamente para lá depois de votar."

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