EXPRESSO: Vidas

29-11-2002
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5/10/2002

GENTE

Associação — Criada em Lisboa, na semana passada, com o objectivo de desenvolver a cultura constitucional. A Associação dos Assessores do Tribunal Constitucional (AATRIC), sedeada no Palácio Ratton mas independente do TC, quer promover o debate público sobre temas de Direito Constitucional, propondo-se organizar cursos e conferências, editar revistas, trabalhos científicos e didácticos. Entre outras personalidades, foram ou são assessores no TC José Luís Pereira Coutinho (provedor de Justiça-adjunto), Vitalino Canas (deputado), José António Teles Pereira (director-geral do SIS), Rui Pereira (ex-secretário de Estado da Administração Interna), Miguel Lobo Antunes (ex-administrador do Centro Cultural de Belém) ou Adozinda Barbosa Rodrigues (procuradora-geral adjunta no Supremo Tribunal de Justiça).

Agravamento — Do estado de saúde de Ronald Reagan, admitido pela família. Após Nancy, a sua mulher, ter confessado que o ex-presidente dos EUA já não a reconhece, veio agora a terreiro o filho mais velho desejar que «Deus o leve». Michael, de 60 anos, filho adoptado do casamento de Ronald com a actriz Jane Wyman, disse: «É tempo de ele ir. É muito triste.» Aos 91 anos, Ronald passa cerca de 18 horas diárias a dormir e as restantes confinadas à cama, onde é tratado por uma equipa médica.

Apoio — Público de Roger Waters à caça. Poucos dias depois de ter decorrido uma manifestação em Londres a favor das tradições do mundo rural, entre as quais a ameaçada caça à raposa, o ex-Pink Floyd defendeu a causa: «Legislar contra o instinto natural é um disparate».

Passaporte — Concedido a Vanessa-Mae, por parte das autoridades tailandesas. Este gesto visa reconhecer a boa fama que a violinista pop trouxe àquele país asiático. «É fantástico ter ascendência tailandesa e agora possuir um passaporte», disse à imprensa, em Banguecoque. De nome completo Vanessa-Mae Vanakorn Nicholson, a violinista, de 23 anos, nasceu em Singapura, filha de pai tailandês e de mãe chinesa. No bolso transporta passaporte britânico.

Lápis cor-de-rosa Coordenação de César Avó

LUÍS FILIPE CATARINO / ARQUIVO A Câmara Municipal de Lisboa tem um Gabinete de Comunicação Social que, entre outras competências, tem por missão diária a edição de uma «Revista de Imprensa» que inclui tudo quanto aparece nos jornais e revistas onde conste a palavra Lisboa ou a de algum dos membros do seu Executivo, maxime, claro está, Santana Lopes. A Câmara Municipal de Lisboa tem um Gabinete de Comunicação Social que, entre outras competências, tem por missão diária a edição de uma «Revista de Imprensa» que inclui tudo quanto aparece nos jornais e revistas onde conste a palavra Lisboa ou a de algum dos membros do seu Executivo, maxime, claro está, Tudo, sim tudo: ao ponto de uma pequena notícia do «24 Horas» intitulada «Só vedetas no Herman SIC» merecer honras de lá constar tão-só porque, entre as «vedetas», lá aparece «o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Santana Lopes». Acontece que GENTE descobriu que nem tudo aparece na dita revista. Por exemplo, uma notícia do «Tal & Qual» de há duas semanas em que constava, em primeira página, o presidente da mesma CML ao lado de Cinha Jardim. Não apareceu em qualquer das revistas de imprensa da Câmara nem do dia nem dos dias seguintes. Ao ponto de já se falar nos corredores do município que a revista de imprensa, antes de distribuída, tem de passar pelo lápis... cor-de-rosa.

Questão pertinente JORGE SIMÃO Os ares cosmopolitas não param de contagiar o presidente da Assembleia da República. Mota Amaral, desde que trocou a clausura do arquipélago pela vida de Lisboa, tem perdido a candura e surpreendido os seus acompanhantes com chistes e mesmo algumas brejeirices capazes de fazer olhar para o lado os mais mundanos. Depois da célebre referência à «curiosa» numeração de um artigo que, por pouco, não era o 70.º do diploma, foi em Madrid que voltou a revelar-se capaz de uma boa piada. A meio da visita da delegação parlamentar à Universidade Carlos III, que ocorreu na passada semana e foi pomposamente guiada pelo reitor, os nossos representantes receberam pormenorizada explicação sobre um quadro em que figurava uma mulher nua. Depois de historiada a obra, identificado o estilo e chamada a atenção para o enquadramento da tela, Mota Amaral ainda tinha mais uma pergunta. Com um sorriso cheio de malícia, apontou para o óleo e atreveu-se: «Sr. reitor, esta senhora dá aulas na sua Universidade?» Os ares cosmopolitas não param de contagiar o presidente da Assembleia da República., desde que trocou a clausura do arquipélago pela vida de Lisboa, tem perdido a candura e surpreendido os seus acompanhantes com chistes e mesmo algumas brejeirices capazes de fazer olhar para o lado os mais mundanos. Depois da célebre referência à «curiosa» numeração de um artigo que, por pouco, não era o 70.º do diploma, foi em Madrid que voltou a revelar-se capaz de uma boa piada. A meio da visita da delegação parlamentar à Universidade Carlos III, que ocorreu na passada semana e foi pomposamente guiada pelo reitor, os nossos representantes receberam pormenorizada explicação sobre um quadro em que figurava uma mulher nua. Depois de historiada a obra, identificado o estilo e chamada a atenção para o enquadramento da tela, Mota Amaral ainda tinha mais uma pergunta. Com um sorriso cheio de malícia, apontou para o óleo e atreveu-se: «Sr. reitor, esta senhora dá aulas na sua Universidade?»

Publicidade Moderna O anúncio que GENTE aqui reproduz foi publicado no final de 1998. Da Universidade Moderna então pouco se sabia, embora, nessa altura, já por lá se passasse de tudo. Mas este anúncio é premonitório: divulgava-se «uma universidade que apoia a cultura»... «sem fazer drama». Mais: uma instituição que «sempre que entra em cena»... «dá espectáculo». Porque «sabe que, além do estudo, há outras coisas importantes para alargar os horizontes»... dos Braga Gonçalves?; não, perdão, «dos seus alunos», claro. Há quem defenda que, face a tudo o que se passou depois e a bem dos seus estudantes, a Universidade Moderna deveria mudar de nome. E, de facto, este anúncio parece dar-lhes razão. Sabem qual era o «slogan» desta campanha publicitária? «Universidade Moderna - o nome diz tudo». Mais embaraçoso não há... O anúncio que GENTE aqui reproduz foi publicado no final de 1998. Da Universidade Moderna então pouco se sabia, embora, nessa altura, já por lá se passasse de tudo. Mas este anúncio é premonitório: divulgava-se «uma universidade que apoia a cultura»... «sem fazer drama». Mais: uma instituição que «sempre que entra em cena»... «dá espectáculo». Porque «sabe que, além do estudo, há outras coisas importantes para alargar os horizontes»... dos?; não, perdão, «dos seus alunos», claro. Há quem defenda que, face a tudo o que se passou depois e a bem dos seus estudantes, a Universidade Moderna deveria mudar de nome. E, de facto, este anúncio parece dar-lhes razão. Sabem qual era o «slogan» desta campanha publicitária? «Universidade Moderna - o nome diz tudo». Mais embaraçoso não há...

Os (des)amores de Sarita AP A alegria de viver é mais forte do que o amor de mãe. Pelo menos, essa é a situação de Sara Montiel: aos 74 anos, terá em breve um novo marido, Antonio Hernandez, 38 anos mais jovem, mesmo que isso lhe custe o amor dos dois filhos adoptados, Thais e Zeus, de 23 e 19 anos, que optaram por sair de casa. Ainda assim não renuncia à ideia do casamento, a celebrar em Janeiro, na catedral da capital cubana com Antonio, funcionário da Escola Internacional de Cinema de Havana. «Desejariam talvez que me comportasse como uma viúva inconsolável. Quando o Tony entrou na minha vida voltaram-me as costas, mas não será por isso que lhes terei menos amor», disse. A alegria de viver é mais forte do que o amor de mãe. Pelo menos, essa é a situação de: aos 74 anos, terá em breve um novo marido,, 38 anos mais jovem, mesmo que isso lhe custe o amor dos dois filhos adoptados,, de 23 e 19 anos, que optaram por sair de casa. Ainda assim não renuncia à ideia do casamento, a celebrar em Janeiro, na catedral da capital cubana com Antonio, funcionário da Escola Internacional de Cinema de Havana., disse.

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5/10/2002

GENTE

Associação — Criada em Lisboa, na semana passada, com o objectivo de desenvolver a cultura constitucional. A Associação dos Assessores do Tribunal Constitucional (AATRIC), sedeada no Palácio Ratton mas independente do TC, quer promover o debate público sobre temas de Direito Constitucional, propondo-se organizar cursos e conferências, editar revistas, trabalhos científicos e didácticos. Entre outras personalidades, foram ou são assessores no TC José Luís Pereira Coutinho (provedor de Justiça-adjunto), Vitalino Canas (deputado), José António Teles Pereira (director-geral do SIS), Rui Pereira (ex-secretário de Estado da Administração Interna), Miguel Lobo Antunes (ex-administrador do Centro Cultural de Belém) ou Adozinda Barbosa Rodrigues (procuradora-geral adjunta no Supremo Tribunal de Justiça).

Agravamento — Do estado de saúde de Ronald Reagan, admitido pela família. Após Nancy, a sua mulher, ter confessado que o ex-presidente dos EUA já não a reconhece, veio agora a terreiro o filho mais velho desejar que «Deus o leve». Michael, de 60 anos, filho adoptado do casamento de Ronald com a actriz Jane Wyman, disse: «É tempo de ele ir. É muito triste.» Aos 91 anos, Ronald passa cerca de 18 horas diárias a dormir e as restantes confinadas à cama, onde é tratado por uma equipa médica.

Apoio — Público de Roger Waters à caça. Poucos dias depois de ter decorrido uma manifestação em Londres a favor das tradições do mundo rural, entre as quais a ameaçada caça à raposa, o ex-Pink Floyd defendeu a causa: «Legislar contra o instinto natural é um disparate».

Passaporte — Concedido a Vanessa-Mae, por parte das autoridades tailandesas. Este gesto visa reconhecer a boa fama que a violinista pop trouxe àquele país asiático. «É fantástico ter ascendência tailandesa e agora possuir um passaporte», disse à imprensa, em Banguecoque. De nome completo Vanessa-Mae Vanakorn Nicholson, a violinista, de 23 anos, nasceu em Singapura, filha de pai tailandês e de mãe chinesa. No bolso transporta passaporte britânico.

Lápis cor-de-rosa Coordenação de César Avó

LUÍS FILIPE CATARINO / ARQUIVO A Câmara Municipal de Lisboa tem um Gabinete de Comunicação Social que, entre outras competências, tem por missão diária a edição de uma «Revista de Imprensa» que inclui tudo quanto aparece nos jornais e revistas onde conste a palavra Lisboa ou a de algum dos membros do seu Executivo, maxime, claro está, Santana Lopes. A Câmara Municipal de Lisboa tem um Gabinete de Comunicação Social que, entre outras competências, tem por missão diária a edição de uma «Revista de Imprensa» que inclui tudo quanto aparece nos jornais e revistas onde conste a palavra Lisboa ou a de algum dos membros do seu Executivo, maxime, claro está, Tudo, sim tudo: ao ponto de uma pequena notícia do «24 Horas» intitulada «Só vedetas no Herman SIC» merecer honras de lá constar tão-só porque, entre as «vedetas», lá aparece «o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Santana Lopes». Acontece que GENTE descobriu que nem tudo aparece na dita revista. Por exemplo, uma notícia do «Tal & Qual» de há duas semanas em que constava, em primeira página, o presidente da mesma CML ao lado de Cinha Jardim. Não apareceu em qualquer das revistas de imprensa da Câmara nem do dia nem dos dias seguintes. Ao ponto de já se falar nos corredores do município que a revista de imprensa, antes de distribuída, tem de passar pelo lápis... cor-de-rosa.

Questão pertinente JORGE SIMÃO Os ares cosmopolitas não param de contagiar o presidente da Assembleia da República. Mota Amaral, desde que trocou a clausura do arquipélago pela vida de Lisboa, tem perdido a candura e surpreendido os seus acompanhantes com chistes e mesmo algumas brejeirices capazes de fazer olhar para o lado os mais mundanos. Depois da célebre referência à «curiosa» numeração de um artigo que, por pouco, não era o 70.º do diploma, foi em Madrid que voltou a revelar-se capaz de uma boa piada. A meio da visita da delegação parlamentar à Universidade Carlos III, que ocorreu na passada semana e foi pomposamente guiada pelo reitor, os nossos representantes receberam pormenorizada explicação sobre um quadro em que figurava uma mulher nua. Depois de historiada a obra, identificado o estilo e chamada a atenção para o enquadramento da tela, Mota Amaral ainda tinha mais uma pergunta. Com um sorriso cheio de malícia, apontou para o óleo e atreveu-se: «Sr. reitor, esta senhora dá aulas na sua Universidade?» Os ares cosmopolitas não param de contagiar o presidente da Assembleia da República., desde que trocou a clausura do arquipélago pela vida de Lisboa, tem perdido a candura e surpreendido os seus acompanhantes com chistes e mesmo algumas brejeirices capazes de fazer olhar para o lado os mais mundanos. Depois da célebre referência à «curiosa» numeração de um artigo que, por pouco, não era o 70.º do diploma, foi em Madrid que voltou a revelar-se capaz de uma boa piada. A meio da visita da delegação parlamentar à Universidade Carlos III, que ocorreu na passada semana e foi pomposamente guiada pelo reitor, os nossos representantes receberam pormenorizada explicação sobre um quadro em que figurava uma mulher nua. Depois de historiada a obra, identificado o estilo e chamada a atenção para o enquadramento da tela, Mota Amaral ainda tinha mais uma pergunta. Com um sorriso cheio de malícia, apontou para o óleo e atreveu-se: «Sr. reitor, esta senhora dá aulas na sua Universidade?»

Publicidade Moderna O anúncio que GENTE aqui reproduz foi publicado no final de 1998. Da Universidade Moderna então pouco se sabia, embora, nessa altura, já por lá se passasse de tudo. Mas este anúncio é premonitório: divulgava-se «uma universidade que apoia a cultura»... «sem fazer drama». Mais: uma instituição que «sempre que entra em cena»... «dá espectáculo». Porque «sabe que, além do estudo, há outras coisas importantes para alargar os horizontes»... dos Braga Gonçalves?; não, perdão, «dos seus alunos», claro. Há quem defenda que, face a tudo o que se passou depois e a bem dos seus estudantes, a Universidade Moderna deveria mudar de nome. E, de facto, este anúncio parece dar-lhes razão. Sabem qual era o «slogan» desta campanha publicitária? «Universidade Moderna - o nome diz tudo». Mais embaraçoso não há... O anúncio que GENTE aqui reproduz foi publicado no final de 1998. Da Universidade Moderna então pouco se sabia, embora, nessa altura, já por lá se passasse de tudo. Mas este anúncio é premonitório: divulgava-se «uma universidade que apoia a cultura»... «sem fazer drama». Mais: uma instituição que «sempre que entra em cena»... «dá espectáculo». Porque «sabe que, além do estudo, há outras coisas importantes para alargar os horizontes»... dos?; não, perdão, «dos seus alunos», claro. Há quem defenda que, face a tudo o que se passou depois e a bem dos seus estudantes, a Universidade Moderna deveria mudar de nome. E, de facto, este anúncio parece dar-lhes razão. Sabem qual era o «slogan» desta campanha publicitária? «Universidade Moderna - o nome diz tudo». Mais embaraçoso não há...

Os (des)amores de Sarita AP A alegria de viver é mais forte do que o amor de mãe. Pelo menos, essa é a situação de Sara Montiel: aos 74 anos, terá em breve um novo marido, Antonio Hernandez, 38 anos mais jovem, mesmo que isso lhe custe o amor dos dois filhos adoptados, Thais e Zeus, de 23 e 19 anos, que optaram por sair de casa. Ainda assim não renuncia à ideia do casamento, a celebrar em Janeiro, na catedral da capital cubana com Antonio, funcionário da Escola Internacional de Cinema de Havana. «Desejariam talvez que me comportasse como uma viúva inconsolável. Quando o Tony entrou na minha vida voltaram-me as costas, mas não será por isso que lhes terei menos amor», disse. A alegria de viver é mais forte do que o amor de mãe. Pelo menos, essa é a situação de: aos 74 anos, terá em breve um novo marido,, 38 anos mais jovem, mesmo que isso lhe custe o amor dos dois filhos adoptados,, de 23 e 19 anos, que optaram por sair de casa. Ainda assim não renuncia à ideia do casamento, a celebrar em Janeiro, na catedral da capital cubana com Antonio, funcionário da Escola Internacional de Cinema de Havana., disse.

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