Carlos Silvino Impôs o Seu Regresso à Instituição
Quarta-feira, 27 de Novembro de 2002
A Provedoria da Casa Pia solicitou em 1991 ao então secretário de Estado da Segurança Social, Vieira de Castro, que colocasse o presumível pedófilo Carlos Silvino num outro serviço do Ministério da Segurança Social, por forma a afastá-lo do contacto com as crianças. A reintegração do funcionário tinha sido ordenado em Abril desse ano pelo STA, mas a diligência da Casa Pia não teve qualquer resultado prático.
"Face ao pedido do senhor provedor solicitei ao Centro Regional de Segurança Social de Lisboa que avaliasse a possibilidade de receber o funcionário num dos seus serviços", disse ao PÚBLICO Vieira de Castro, que actualmente ocupa o lugar de secretário de Estado das Obras Públicas. De acordo com o então responsável pela tutela da Casa Pia, o que sucedeu foi que o Centro Regional lhe respondeu que "não era possível acolher a pretensão da Casa Pia, uma vez que o funcionário não aceitava ser transferido e alegava que recorreria de novo ao STA se a transferência compulsiva se concretizasse".
Vieira de Castro adiantou que o Centro Regional ainda pediu ao provedor que tentasse convencer pessoalmente o funcionário a aceitar outra colocação, mas "essas diligências foram infrutíferas".
O actual secretário de Estado acrescentou que em todo esse processo nunca teve conhecimento de quaisquer outros factos que envolvessem aquele funcionário em abusos de menores.
J.A.C.
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Carlos Silvino Impôs o Seu Regresso à Instituição
Quarta-feira, 27 de Novembro de 2002
A Provedoria da Casa Pia solicitou em 1991 ao então secretário de Estado da Segurança Social, Vieira de Castro, que colocasse o presumível pedófilo Carlos Silvino num outro serviço do Ministério da Segurança Social, por forma a afastá-lo do contacto com as crianças. A reintegração do funcionário tinha sido ordenado em Abril desse ano pelo STA, mas a diligência da Casa Pia não teve qualquer resultado prático.
"Face ao pedido do senhor provedor solicitei ao Centro Regional de Segurança Social de Lisboa que avaliasse a possibilidade de receber o funcionário num dos seus serviços", disse ao PÚBLICO Vieira de Castro, que actualmente ocupa o lugar de secretário de Estado das Obras Públicas. De acordo com o então responsável pela tutela da Casa Pia, o que sucedeu foi que o Centro Regional lhe respondeu que "não era possível acolher a pretensão da Casa Pia, uma vez que o funcionário não aceitava ser transferido e alegava que recorreria de novo ao STA se a transferência compulsiva se concretizasse".
Vieira de Castro adiantou que o Centro Regional ainda pediu ao provedor que tentasse convencer pessoalmente o funcionário a aceitar outra colocação, mas "essas diligências foram infrutíferas".
O actual secretário de Estado acrescentou que em todo esse processo nunca teve conhecimento de quaisquer outros factos que envolvessem aquele funcionário em abusos de menores.
J.A.C.