Se presidente da Assembleia da República quiser candidatar-se às presidenciais O líder demissionário do PSD/Açores, Victor Cruz, manifestou hoje o apoio dos sociais-democratas das ilhas a uma eventual candidatura de Mota Amaral às eleições Presidenciais de 2006. "Se quiser ser candidato, tem o apoio do PSD/Açores", garantiu Victor Cruz dirigindo-se a Mota Amaral, durante o discurso de abertura do XV Congresso Regional do partido, que está a decorrer na ilha de São Miguel. O dirigente social-democrata, que se recandidata ao cargo depois de ter apresentado a sua demissão na sequência da derrota nas eleições regionais de Outubro, salientou, porém, que o partido tem "vários candidatos" e terá de ser sempre uma "decisão pessoal". Victor Cruz adiantou, ainda, que pretende apoiar um candidato "que corporize a defesa da autonomia" e que compreenda as "históricas aspirações autonómicas". Questionado pelos jornalistas, Mota Amaral disse apenas que "não é altura de tomar decisões sobre esta matéria". Mota Amaral, Presidente da Assembleia da República e ex- presidente do Governo Regional dos Açores, é o cabeça de lista do PSD pelos Açores às eleições legislativas de 20 de Fevereiro. No seu discurso perante os cerca de 200 congressistas, Victor Cruz anunciou, também, que defende a eleição do líder por todos os militantes do partido, respondendo, assim, a uma proposta de alteração dos estatutos que prevê eleições directas no PSD/Açores. "Gostava, defendo e votarei a favor de eleições directas para líder do PSD/Açores", disse Victor Cruz, ao considerar que este sistema permite reforçar a liderança. Propôs, ainda, ao Congresso a realização de um referendo interno sobre a alteração da Lei Eleitoral dos Açores para ouvir os militantes com vista à apresentação de uma proposta no parlamento açoriano sobre esta matéria. Segundo Victor Cruz, os resultados do referendo, apesar de não serem vinculativos, serão sempre determinantes para o projecto social-democrata de alteração do sistema eleitoral. Relativamente à derrota da coligação PSD/CDS-PP nas eleições regionais de Outubro, Victor Cruz admitiu que estava "absolutamente convencido" que a "Coligação Açores" era a estratégia correcta. Assumiu, agora, o "erro de uma coligação que não funcionou" e considerou que a sua demissão na própria noite das eleições permitiu que o "PSD se libertasse para encontrar outras opções". Quanto à sua recandidatura, Victor Cruz assegurou que "não volta para ser um líder transitório", mas sim com a mesma convicção para vencer as eleições legislativas de Fevereiro e as autárquicas, igualmente este ano. Nesse sentido, propôs que os actuais presidentes de câmara do PSD sejam recandidatos nas eleições autárquicas, que considerou como o maior desafio do PSD/Açores em 2005. O Congresso Regional termina no domingo, com a presença de Dias Loureiro e de José Luís Arnaut.
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Se presidente da Assembleia da República quiser candidatar-se às presidenciais O líder demissionário do PSD/Açores, Victor Cruz, manifestou hoje o apoio dos sociais-democratas das ilhas a uma eventual candidatura de Mota Amaral às eleições Presidenciais de 2006. "Se quiser ser candidato, tem o apoio do PSD/Açores", garantiu Victor Cruz dirigindo-se a Mota Amaral, durante o discurso de abertura do XV Congresso Regional do partido, que está a decorrer na ilha de São Miguel. O dirigente social-democrata, que se recandidata ao cargo depois de ter apresentado a sua demissão na sequência da derrota nas eleições regionais de Outubro, salientou, porém, que o partido tem "vários candidatos" e terá de ser sempre uma "decisão pessoal". Victor Cruz adiantou, ainda, que pretende apoiar um candidato "que corporize a defesa da autonomia" e que compreenda as "históricas aspirações autonómicas". Questionado pelos jornalistas, Mota Amaral disse apenas que "não é altura de tomar decisões sobre esta matéria". Mota Amaral, Presidente da Assembleia da República e ex- presidente do Governo Regional dos Açores, é o cabeça de lista do PSD pelos Açores às eleições legislativas de 20 de Fevereiro. No seu discurso perante os cerca de 200 congressistas, Victor Cruz anunciou, também, que defende a eleição do líder por todos os militantes do partido, respondendo, assim, a uma proposta de alteração dos estatutos que prevê eleições directas no PSD/Açores. "Gostava, defendo e votarei a favor de eleições directas para líder do PSD/Açores", disse Victor Cruz, ao considerar que este sistema permite reforçar a liderança. Propôs, ainda, ao Congresso a realização de um referendo interno sobre a alteração da Lei Eleitoral dos Açores para ouvir os militantes com vista à apresentação de uma proposta no parlamento açoriano sobre esta matéria. Segundo Victor Cruz, os resultados do referendo, apesar de não serem vinculativos, serão sempre determinantes para o projecto social-democrata de alteração do sistema eleitoral. Relativamente à derrota da coligação PSD/CDS-PP nas eleições regionais de Outubro, Victor Cruz admitiu que estava "absolutamente convencido" que a "Coligação Açores" era a estratégia correcta. Assumiu, agora, o "erro de uma coligação que não funcionou" e considerou que a sua demissão na própria noite das eleições permitiu que o "PSD se libertasse para encontrar outras opções". Quanto à sua recandidatura, Victor Cruz assegurou que "não volta para ser um líder transitório", mas sim com a mesma convicção para vencer as eleições legislativas de Fevereiro e as autárquicas, igualmente este ano. Nesse sentido, propôs que os actuais presidentes de câmara do PSD sejam recandidatos nas eleições autárquicas, que considerou como o maior desafio do PSD/Açores em 2005. O Congresso Regional termina no domingo, com a presença de Dias Loureiro e de José Luís Arnaut.