Líder do CDS-PP diz que entrevista de António Costa foi “sintoma de má convivência democrática com a realidade”

22-08-2020
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O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, reagiu à entrevista do primeiro-ministro António Costa ao “Expresso” dizendo que esta “constituiu um resgate político” a Ana Mendes Godinho e “um sintoma de má convivência democrática com a realidade e com os médicos”.

Para o líder centrista, o primeiro-ministro “valorizou mais a defesa da sua ministra” – que na semana dissera ao “Expresso” que o número de casos de Covid-19 em lares de terceira idade “não é demasiado grande em termos de proporção” -, em vez de “apresentar um plano seguro para os idosos – os que estão em lares e aqueles que vivem sozinhos – numa altura em que há 80 surtos ativos em lares e em que se antecipa uma segunda vaga”.

Quanto às declarações de António Costa sobre o relatório da Ordem dos Médicos que denunciou as más condições no lar de Reguengos de Monsaraz onde morreram 18 pessoas devido à Covid-19, Rodrigues dos Santos considera que revelam uma tentativa de “aplicar a Lei da Rolha” à ordem profissional, “desvalorizando e atacando os factos constantes no seu relatório”. Algo que o lider político diz ser um “sintoma de quem não sabe cuidar deste assunto com mais sensibilidade do que a sua ministra e com o respeito que as famílias enlutadas merecem”.

“Esperava-se de António Costa que apurasse responsabilidades políticas pelos erros cometidos, apontasse a porta de saída à sua ministra, e que no mínimo pedisse desculpa às famílias que perderam entes queridos pelas falhas do Estado. Não fez nem uma coisa nem outra, o que é revelador da arrogância com que o PS governa”, conclui o presidente do CDS-PP.

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, reagiu à entrevista do primeiro-ministro António Costa ao “Expresso” dizendo que esta “constituiu um resgate político” a Ana Mendes Godinho e “um sintoma de má convivência democrática com a realidade e com os médicos”.

Para o líder centrista, o primeiro-ministro “valorizou mais a defesa da sua ministra” – que na semana dissera ao “Expresso” que o número de casos de Covid-19 em lares de terceira idade “não é demasiado grande em termos de proporção” -, em vez de “apresentar um plano seguro para os idosos – os que estão em lares e aqueles que vivem sozinhos – numa altura em que há 80 surtos ativos em lares e em que se antecipa uma segunda vaga”.

Quanto às declarações de António Costa sobre o relatório da Ordem dos Médicos que denunciou as más condições no lar de Reguengos de Monsaraz onde morreram 18 pessoas devido à Covid-19, Rodrigues dos Santos considera que revelam uma tentativa de “aplicar a Lei da Rolha” à ordem profissional, “desvalorizando e atacando os factos constantes no seu relatório”. Algo que o lider político diz ser um “sintoma de quem não sabe cuidar deste assunto com mais sensibilidade do que a sua ministra e com o respeito que as famílias enlutadas merecem”.

“Esperava-se de António Costa que apurasse responsabilidades políticas pelos erros cometidos, apontasse a porta de saída à sua ministra, e que no mínimo pedisse desculpa às famílias que perderam entes queridos pelas falhas do Estado. Não fez nem uma coisa nem outra, o que é revelador da arrogância com que o PS governa”, conclui o presidente do CDS-PP.

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