Tou que nem posso !!!: junho 2004 Archives

18-07-2004
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Durão Barroso disse... É ver no site do PSD !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Link : http://leg2002.psd.pt/index.php?id_categoria=3 Apenas algumas: 2002-03-17 - Durão Barroso no discurso de Vitória

"Pelo meu lado, farei tudo o que estiver ao meu alcance para dar a Portugal uma situação de ESTABILIDADE e de segurança" 2002-03-15 - Durão Barroso em Lisboa

"Mais importante do que qualquer partido é Portugal. (...) Portugal pode contar comigo" 2002-03-11 - Durão Barroso em Coimbra

"NÃO VOU DESISTIR NO GOVERNO, tal como não desisti na oposição, enquanto não fizer de Portugal um País mais avançado" 2002-03-10 - Durão Barroso em Aveiro

"Só um Governo estável e forte é que tem condições para negociar com os parceiros sociais, para apontar um horizonte, para ser credível nos objectivos que apresenta. Por isso, precisamos de um governo ESTÁVEL E COM AUTORIDADE. Precisamos também de um Governo forte, porque, não se esqueçam, um governo fraco só em bom para os fortes" Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:45 AM

Investir II

O.K. - Segunda alternativa. Se PSL for o nosso 1º Ministro, também existe a alternativa de investir em empresas de construção - com a experiência em túneis, nunca se sabe quando é que PSL, para deixar a sua marca, decide construir um túnel de Lisboa para a Ilha Terceira, para um qualquer encontro de chefes de Estado. E até aproveita para fazer a rodagem a um novo automóvel, actividade em que é perito! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:45 AM

Investir Existe alguma empresa Portuguesa cotada na BVL, cujo ramo de actividade principal seja Publicidade e Marketing? É que caso Santana Lopes for 1º Ministro os lucros destas empresas vão disparar!

É comprar amigos, é comprar! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:37 AM

Monteiro Avisou

Já em 28 Agosto de 2003, Monteiro alertou para isto: (In Arte de Opinar - http://artedeopinar.weblog.com.pt/arquivo/125431.html ) Afirmava Manuel Monteiro ao Correio da Manhã, em 28 de Agosto do ano passado: CM - Também considera a coligação PSD/CDS contra natura? Manuel Monteiro - A coligação foi fruto de umas eleições em que as pessoas não se sentiram minimamente motivadas. Começou por ser necessária, embora em muitas circunstâncias contra naturam, mas que hoje não é. O que temos agora não são dois partidos mas um único grupo político que Governa. Acho que o CDS e o PSD estão a caminhar para uma diluição consciente, legítima. Existe um governo liderado por Durão Barroso com uma chefia partilhada entre Pedro Santana Lopes e Paulo Portas. É uma situação que a seu tempo se resolverá. Estou convencido de que Pedro Santana Lopes e Paulo Portas já falaram muito sobre o assunto e já decidiram há muito qual o destino a dar a Durão Barroso quando ele deixar de ser útil.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:33 AM

Pelos Blogs e páginas de Alenquer BOCAS: "damos um rebuçado a quem souber quem é o vereador do urbanismo" - Frederico Rogeiro In Cuscalão

Alguém viu por aí perdido o Pelouro da Juventude de Alenquer. In Casa do Cabeça Blogspot Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:59 PM

Alínea B do artigo 195 da Constituição da República Perante a demissão do Primeiro-ministro cai automaticamente o Governo. Na alínea B do artigo 195 da Constituição da República é determinada a demissão do Governo depois da« aceitação pelo Presidente da República do pedido de demissão apresentado pelo primeiro-ministro». Perante a demissão do Governo, cabe ao Presidente da República dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas ou pedir ao partido maioritário a apresentação de um novo Primeiro-ministro. Neste caso, o artigo 187 da Constituição da República, sobre a Formação e Responsabilidade do Governo, refere que «o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais». Com a saída de Durão Barroso para Bruxelas, o chefe de Estado terá em conta os resultados eleitorais das legislativas de 2002. Pelas 19:30, Jorge Sampaio receberá o líder do PS, o maior partido da oposição, Ferro Rodrigues, segundo fonte da presidência da República citada pela Agência Lusa. In TSF Online Comentários: (1) Posted by as1403052 at 06:52 PM

Será que vem para aí mais uma crise política ???? Ou então, "Formas airosas de fugir ás responsabilidades" Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:37 PM

Será que vem para aí mais uma crise política ????? Aceitam-se apostas. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:34 PM

Os cromos do costume No final do jogo Portugal - Inglaterra, foi ver os cromos do costume. Cinco minutos depois de terminado o jogo logo apareceu Durão Barroso. De seguida Ferro Rodrigues. Ao "emplastro" as minhas sinceras desculpas por ter comparado Durão Barroso com ele, pois o 1º Ministro e o Ferro Rodrigues são de facto bem piores. Depois ainda desfilaram mais uns quantos cromos da bola, que não perdem uma opurtunidade para aparecer defronte dos holofotes e dos flashes. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:04 PM

Vitória inglesa aumenta risco de desacatos Em Publico.pt - Ultima Hora - : O responsável da polícia britânica que se encontra em Portugal a propósito do Euro 2004, David Swift, reconheceu hoje que o maior risco no jogo de hoje entre Inglaterra e Portugal é a vitória inglesa. OK - Vamos lá torcer para que Portugal ganhe, pois assim o risco de desordem pública é bem menor!!! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 04:08 PM

O eleitor que vale dois deputados para o CDS Pelos vistos este senhor é amigo do CDS, mas não gosta muito do PSD, pelo menos a avaliar pelos comentários dos membros do CDS. Está mal, está mal. Mas quem é Victor D`Hondt? Via STAPE:Victor D'Hondt ( Gand, 1841-1901 ), jurista belga e professor de direito civil na Universidade de Gand ( Ghent ), adepto da representação proporcional [ consiste na repartição dos mandatos pelos partidos, proporcionalmente à importância da respectiva votação ], concebeu o método que leva o seu nome. O procedimento de atribuição pela 'média mais alta', produz resultados idênticos aos do método de Hondt. As suas obras mais importantes são: "La représentation proportionnelle des partis par un électeur", Gand,1878. "Système pratique et raisonné de représentation proportionelle", Bruxelles, Muquardt, 1882. "Exposé du système pratique de représentation proportionnelle", Gand, Imprimerie Eug. Vanderhaeghen, 1885. "Tables de division des nombres 1 à 400 par 1 à 31 et 401 à 1000 par 1 à 13 pour la répartition proportionnelle des sièges en matière électorale avec exposé de la méthode", Gand, A Siffer, 1900.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 03:55 PM

Cinismos Continuando o cínico “jogo do empurra” para a oposição, o Governo assegurou que o referendo à dita “constituição” europeia está dependente do consenso na formulação da pergunta. Recorde-se que a última falsa questão que Durão Barroso havia levantado no passado Dezembro era a das datas...

A quase secreta ministra dos negócios estrangeiros portuguesa, Teresa Patrício Gouveia, afirmou hoje, no Parlamento, que é necessário um consenso parlamentar acerca da pergunta a fazer no referendo à “constituição” giscardiana. O que pressupõe que se não houver acordo entre o Governo e a oposição parlamentar, então estão criadas as condições para que o referendo se vá adiando e, eventualmente, nunca se venha a realizar. Se o Governo estivesse verdadeiramente interessado em fazer uma consulta popular acerca da “constituição” que nos foi ofertada pelo eixo franco-alemão liderado por Giscard, pura e simplesmente fazia-o sem mais desculpas de mau cumpridor. Assim, vamos passar os próximos tempos a discutir frases e palavras, com os políticos do sistema a fingirem zangas e diferenças de opinião. Depois desta falsa questão da pergunta a ministra Gouveia sairá das brumas, uma vez mais, a levantar um novo problema que nunca o foi. Tudo para que o referendo não se faça ou aconteça o mais tarde possível. Do ponto de vista do Governo, de preferência tarde demais. Por Carlos Abreu Amorim in Democracia Liberal

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 09:57 PM

Sugestão para o jogo Portugal - Inglaterra Como nunca posso dizer que desta água não beberei, aqui vai. O Bloco de Esquerda, afirmou no passado, que se deveria proíbir a venda de bebidas alcoólicas nas proximidades dos estádios. Uma vez que os adeptos Ingleses quando estão alcoolizados têm uma têndencia para ser agressivos e provocadores, aqui fica a sugestão de pôr em práctica esta medida.

E já agora, aproveito uma outra ideia do Bloco de Esquerda: Que tal montar umas casas de chuto nas imediações?

E uma outra: Que tal os policias andarem desarmados e sem aquele equipamento de quem parece que vai para o Iraque? Se mesmo assim existirem problemas, o Francisco Louça vai lá falar com ambas as partes que tudo ficará resolvido. Comentários: (1) Posted by as1403052 at 09:46 PM

Durão á Presidência da Comissão Europeia Eu subscrevo. E até já começo a acreditar nos nosso colegas da Europa, pois se levarem o Durão Barroso, será um grande acto de solidariedade. Vamos lá a dividir o mal pelas aldeias, ou melhor, pela Europa. Já agora levem também o Paulo Portas, a Manuela Ferreira Leite, o Arnaut, Celeste Cardona, Pinto da Costa, Valentim Loureiro e mais uns quantos que todos os Portugueses ficariam mais felizes. E assim até acreditava numa retoma da economia Portuguesa para breve. Parece que o único problema é o facto de existir uma fotografia do encontro dos Açores em que Durão Barroso aparece. Temos que dar a entender aos Europeus que não tem qualquer importância esse facto e que afinal o Durão Barroso era apenas o "emplastro" da reunião e não teve qualquer influência na decisão tomada.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 09:39 PM

Marc Dutroux Prisão perpétua para o pedófilo, inimigo nº1 da Bélgica. "Marc Dutroux foi condenado à pena máxima. Creio que ficará melhor que a maior parte das suas vítimas, que já não fazem parte do mundo dos vivos", lamentou o juiz presidente do colectivo, ao ler a sentença. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 09:30 PM

Comentário aos comentários Relativamente ao Post com o titulo - Ainda as autárquicas - é curioso verificar que quem quer que seja que redigiu os comentários, não tem a coragem de "dar a cara". Por minha parte podem ter a certeza que continuarei a dizer de minha justiça. É triste verificar que, muito provavelmente, esse energúmeno, ou melhor essa BESTA, será alguem que costuma agitar a bandeira da Democracia e do Respeito e depois pela calada da noite, anonimamente, demonstra quem realmente é -alguém sem escrúpulos e sem dignidade.

Verifico ainda que, pelas horas a que se dedica a escrever de forma cobarde, tais comentários não deve ter muito que fazer no dia seguinte. Ainda bem que a maioria não é como o autor dos comentários, porque este País precisa é de gente corajosa e trabalhadora.

Criticar os meus posts é uma coisa, anonimamente insultar-me e a outros Blogueiros(leia-se Pedro Pires) é outra.

Saber que estas pessoas existem apenas me dá força para continuar a escrever, é a única coisa que agradeço. Comentários: (1) Posted by as1403052 at 09:26 PM

Ainda as autárquicas Muita coisa haverá a escrever. Vamos lá ver quem é que faz o trabalho de casa a tempo - Ainda há muito... para alguns. Comentários: (5) Posted by as1403052 at 05:51 PM

Movimentações

As autárquicas estão cada vez mais perto e já se começam a ver algumas movimentações e posicionamentos para tomar de assalto a cadeira da Junta de Santo Estevão. Curiosa é a forma de "ganhar espaço". Vamos lá ver se adivinhamos quem é que se anda a movimentar....

Comentários: (3) Posted by as1403052 at 05:43 PM

Dedicada a Espanha No final do jogo com Espanha a canção mais cantada nas ruas foi a seguinte: Portugale, Olé

Portugale, Olé

Portugale, Olé

Portugal, Olé, Olé. Não gosto muito da musica, mas a letra é do melhor que há. Foi escrita a pensar na Espanha. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 05:31 PM

Venham eles

Depois dos Espanhóis os Ingleses. Sim os tais que andam a causar distúrbios neste pacato País á beira mar plantado.

Lá vai a padeira ter que trabalhar outra vez... Força Portugal !!! (agora já o posso dizer!) Comentários: (0) Posted by as1403052 at 05:15 PM

Somos como os macacos Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e afinal o ultimo dos veteranos foi substituído. Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui!". Comentários: (0) Posted by as1403052 at 03:20 AM

Uff.. Pensa Durão Durão Barroso avaliou, em Bruxelas, que a candidatura de Chris Patten à presidência da Comissão Europeia «reduz bastante» as hipóteses de António Vitorino, admitindo apoiar o britânico caso «não haja condições» para o português vencer. Que forma simpática de dizer - Livrei-me de ti. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 02:02 AM

Venham eles

Agora que vencemos os Russos, basta vencer os Espanhóis. Venham eles! Boa sorte Portugal. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:10 AM

Para finalizar as Europeias - Alenquer O PS teve um resultado de 52%. Não me admiro... Comentários: (2) Posted by as1403052 at 06:32 PM

Á rasca... Desculpem o termo um pouco pimba, mas foi doença contagiosa que apanhei durante a campanha da coligação Força Portugal. Quem são eles : Paulo Portas, Celeste Cardona, Manuela Ferreira Leite e claro, Durão Barroso Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:24 PM

Problema resolvido Devido a pequenas problemas informáticos, só agora resolvidos, com a ajuda dos colaboradores da - SAPO - o Blog voltou a estar Online. As minhas desculpas por este pequeno precalço. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:13 PM

Vencidos e Vencedores O PSD perdeu 2 Eurodeputados e o CDS manteve os mesmos 2 que tinha anteriormente, graças á coligação. Vencedor - CDS ; Vencido - PSD Ferro Rodrigues reforçou a sua liderança no PS, graças ao bom resultado eleitoral. Vencedor - Ferro Rodrigues ; Vencido - O próprio PS A abstenção foi superior a 60 %, como prova do interesse dos Portugueses na questão Europeia. Vencedor - Não há ; Vencidos - Todos os que apostam num modelo institucional europeu tal como está actualmente. O PND estreou-se com 34 000 votos, contra o boicote de vários órgãos de comunicação social, e veio para ficar. Vencedor - PND ; Vencido - Todos os que lutam para silenciar a Nova Democracia. O PSD teve o pior resultado de sempre mesmo em coligação com o velho CDS, a par da maior vitória de sempre do PS. Vencedor - Não há ; Vencido - PSD. Paulo Portas fez uma intervenção em que agradeceu aos que votaram na FP e aos que não votaram (!), tal era o mau resultado que se lhe apresentava. Vencedor - Portugal ; EM VIAS DE EXTINÇÃO - CDS Não se falou nas questões Europeias, durante a campanha eleitoral, quer por culpa dos políticos, quer por desinteresse dos Portugueses. Vencedor - Não há ; Vencido - Portugal Na noite das eleições, começou-se desde logo a falar em remodelações, apesar das incoerentes tentativas de diferenciação do acto eleitoral europeu com legislativas, por parte da coligação no poder. Vencedor - Não há ; Vencidos - PSD e CDS Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:07 PM

Mau começo

Portugal - 1 Grécia - 2

Espanha - 1 Rússia - 0 Mau começo. Aquele primeiro golo.... Comentários: (1) Posted by as1403052 at 12:28 AM

Grande Avelino

O autarca Presidente da CM Marco de Canavezes, acusado de peculato, apropriação de dinheiros públicos e peculato de uso, Avelino Ferreira Torres foi condenado a três anos de prisão com pena suspensa e à perda de mandato.Em declarações à televisão TVI, o autarca rejeita a possibilidade de abandonar a Câmara Municipal. «A própria juíza disse não ter a certeza. Eu que não sou jurista, cito a data do acórdão que há, de 24 de Janeiro deste ano, onde um juiz não pode tirar o mandato a ninguém. Isto é brincar à Justiça». - In Publico.pt Grande Avelino Ferreira Torres, mesmo condenado continua firme. Tou que nem posso!! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:22 AM

Euro 2004 - Bandeiras

O Euro 2004 está á porta. Começam a surgir bandeiras Portuguesas um pouco por todo o lado. Inicialmente, a ideia de colocar A Bandeira Nacional, pareceu-me apenas mais uma cena "pimba", igual a tantas outras, mas agora a ideia já não me parece tão má. É verdade que muitas das Bandeiras que estão a ser vendidas, são Made in China, e estão bem longe de corresponder á Bandeira Portuguesa. É verdade que já vi, num stand de Automóveis, uma Bandeira Nacional colocada do "avesso", com o vermelho á esquerda (!). Mas também é verdade que é um sinal de que ainda existe a verdadeira alma Portuguesa. Boa sorte Portugal. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 11:32 PM

Sousa Franco Sousa Franco: perfil António Luciano Pacheco de Sousa Franco nasceu em Lisboa há 61 anos. Sousa Franco destacou-se na política nacional como ministro das Finanças do primeiro governo socialista de António Guterres e atingia agora novo momento de protagonismo político como cabeça de lista do PS às eleições europeias. António de Sousa Franco teve formação católica e chegou a ponderar seguir o curso de Engenharia, mas acabaria por se formar, com média de 18, em direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi nesta faculdade, bem como na Universidade Católica, que dedicou parte da sua vida ao ensino. O seu percurso político começa na direita, onde chegou a participar na elaboração dos primeiros estatutos do CDS, antes mesmo da sua fundação. Mas é no PPD/PSD, no qual se filiou em 1974, que chega a presidente dos sociais-democratas no início de 1978, cargo que abandonou quatro meses depois em divergência com as linhas dominantes sociais liberais. No ano seguinte abandonou o partido em ruptura com Sá Carneiro, juntamente com outros membros, com quem viria a fundar a ASDI. Também só esteve quatro meses na presidência da Caixa Geral de Depósitos, cargo que lhe foi atribuído por Vasco Gonçalves. É nessa época quente que se aproxima da esquerda. Em 1976, ocupou o cargo de secretário de Estado das Finanças, com Zalgado Zenha como ministro da tutela do Governo de Mário Soares. Em 1979 é, por pouco tempo, ministro das Finanças de Maria de Lurdes Pintasilgo. Mais tarde, alia-se a Mário Soares na FRS, uma frente para combater a Aliança Democrática. Os cargos e actos políticos sucedem-se: apoiou Freitas do Amaral nas presidenciais de 1986, de que Soares saiu vencedor, e apoiou Marcelo Rebelo de Sousa para a Câmara de Lisboa em 1989. Voltou a ocupar um lugar de Estado, em Junho de 1986, com o convite de Miguel Cadilhe, então ministro das Finanças de Cavaco Silva, para presidir o Tribunal de Contas. Os portugueses recordam-no sobretudo como ministro das Finanças do primeiro Governo de António Guterres, entre1995/1999. Entre 1996 e 1999 representou o PS no grupo dos Partidos Socialistas Europeus, tendo sido redactor da declaração de Atenas sobre "Crescimento, emprego e coesão social" (1997) e da declaração do PSE intitulada "A nova via económica. Reformas económicas na UEM" (1998). Este ano foi escolhido pelos socialistas para liderar a lista do partido às eleições europeias, tendo como companheiros de campanha António Costa, Ana Gomes e Elisa Ferreira. Com a devida vénia e da autoria: Lusa/PUBLICO.PT Comentários: (0) Posted by as1403052 at 11:01 PM

Manifesto Eleitoral do PND Como ultimo post, relativamente ás Europeias de Domingo, deixo aqui o texto completo do Manifesto Eleitoral do PND

INTRODUÇÃO Ao longo dos últimos dias temos manifestado as nossa reversas e críticas ao modelo de União Europeia proposta no projecto de Constituição Europeia. Estranhamente pouco, ou quase nada, sobre ela se tem falado, demonstrando-se à evidência uma indisfarçável vontade em não discutir aquilo que de mais importante há, para ser discutido nesta campanha eleitoral. É normal esta atitude? É normal este pacto de silêncio sobre uma das matérias mais relevantes da história da União Europeia? É normal que a Europa da liberdade e da democracia, depois da queda do Muro de Berlim, aposte nos directórios, esqueça o debate e se erga perante a indiferença, ou mesmo ausência, dos cidadãos dos Estados nacionais? Que sentido tem falarem – nos de participação popular e de desenvolvimento social e económico, quando cada vez menos europeus sabem o que é a União Europeia e por ela se interessam? Este rumo não pode manter-se. É errado, contraria o que de mais natural e normal tem a actividade política e abre caminho, pela via constante e crescente da abstenção, ao enfraquecimento das democracias representativas. Não o ver pode ser conveniente e até cómodo ao sistema que governa, mas é grave para os regimes democráticos que temos implantados na União Europeia. É pois tempo de darmos a conhecer um outro rumo, um outro caminho, um outro desafio, uma NOVA ALTERNATIVA. Nós não contestamos apenas; nós não fazemos da crítica a nossa única arma de combate político; nós não cedemos à tentação fácil de só dizer mal, sem indicar vias distintas de escolha. Nos últimos dias temos ouvido os portugueses. Num contacto quase pessoal, seguindo o slogan que escolhemos para esta campanha, temos convergido para o diálogo com os eleitores e temos percebido, que a esmagadora maioria quer apenas voltar a acreditar. Os portugueses sabem melhor do que qualquer político, ou analista, o que está mal! Os portugueses sabem o que é a crise económica, a crise social, a crise na segurança, a crise do desemprego, a crise na saúde, na educação, nas pensões e na solidariedade, na justiça. Os portugueses não precisam que lhes repitam o que já sabem, o que já conhecem, o que já sentem e há muito tempo. Os portugueses querem apenas que lhes expliquem os motivos para a situação do País, as razões para a não aceitação de certas propostas e que lhes apresentem as soluções alternativas, para que o futuro seja diferente. Como já referi, os portugueses querem voltar a acreditar!

É esse o nosso dever! Se somos e queremos de facto ser um Novo Partido, necessitamos de uma Nova postura, de uma Nova atitude, de uma Nova linguagem. Não há Nova Democracia sem Novas ideias, mas também não há Nova Democracia sem Novos comportamentos. Tenho ouvido os Portugueses! Tenho entendido as suas angústias, o seu desalento, as suas preocupações! Pensam que o Povo quer continuar a ouvir dizer mal? Pensam que o Povo quer continuar a ouvir criticar, só criticar, nada mais do que criticar? Desiludam-se! O Povo está cansado de palavras, da crítica pela crítica, da análise pela análise. O Povo quer ALTERNATIVAS. Quer que lhe expliquemos as razões que nos levam a discordar desta ou daquela atitude, desta ou daquela proposta, mas querem, mais do que nunca, saber o que propomos em substituição daquilo que contestamos ou criticamos. Pois bem é isso que vamos começar a fazer! Temos afirmado o PND como um partido da CONSTRUÇÃO, não apenas como o partido da Contestação. É este caminho mais difícil? É seguramente, mas é também o mais sólido, o mais consistente, aquele que vale a pena percorrer. Em nome desta postura, desta filosofia de acção, apresentamos hoje o nosso Manifesto Por Uma Europa Nova. Tem duas partes distintas, todavia complementares. Se por um lado visa explicar, com detalhe e objectividade, os motivos da nossa recusa à proposta de Constituição Europeia já negociada, sem mandato, pelos nossos representantes políticos, quer por outro dar conta daquilo que queremos, daquilo que propomos, daquilo que defendemos. I QUEREMOS UMA EUROPA NOVA A Europa Nova em que acreditamos baseia-se nos seguintes três grandes princípios: 1. Cooperar, colaborar, partilhar, não significa anular, excluir ou eliminar as individualidades próprias de cada Estado e a sua capacidade de decisão sobre os seus particulares interesses.

2. As Nações, através dos seus Estados são a mais importante garantia de uma Europa de Paz, de Segurança, de Desenvolvimento.

3. A responsabilização política dos Governos próprios de cada Estado é a mais relevante forma de consolidar as democracias, aproximando os representantes e as suas decisões, de todos os representados.

Face a estes PRINCÍPIOS, o Partido da Nova Democracia entende, que a União Europeia do futuro tem de saber conciliar a eficiência da sua actuação, com a soberania de cada um dos Estados membros. Nem só eficiência, nem só soberania! Eficiência da União, sem Soberania dos Estados é apenas mais Estado, num Estado Novo Europeu; Soberania dos Estados, sem Eficiência da União é apenas fórum de discussão. E como podemos então conciliar a Soberania dos Estados, com a Eficiência da União Europeia? Nós respondemos: 1. Assumir e definir, a distinção entre Políticas COMUNS e Políticas FACULTATIVAS.

As primeiras serão consideradas o mínimo indispensável, quer para a existência de uma União Europeia, quer para a pertença de um Estado a essa mesma União Europeia. As segundas serão assumidas, ou adoptadas, em função da vontade própria de cada Estado, no legítimo exercício da sua vontade soberana. 2. Garantir que a COMISSÃO EUROPEIA é apenas um órgão executivo.

Isto pressupõe retirar à Comissão o poder de iniciativa legislativa, assumindo que os seus membros respondem em primeira instância perante o Conselho Europeu, órgão de quem devem, preferencialmente, depender. 3. A COMISSÃO DEVE TER UM COMISSÁRIO POR ESTADO

Só assim se garantirá a efectiva igualdade dos Estados. Fica salvaguardado seguinte: os Estados não podem ter Comissários a desempenhar funções em áreas cujas políticas não tenham sido por si subscritas ou adoptadas 4. A UNIÃO DEVE TER PRESIDÊNCIAS ROTATIVAS

Abdicar deste princípio é não só abdicar da igualdade dos Estados, como conferir legitimidade à Ideia de construção de um Estado Novo Europeu

5. O Parlamento Europeu deve chamar – se ASSEMBLEIA DOS POVOS DA EUROPA

Esta mudança na designação não é semântica é política! Corresponde a uma Europa Nova, com uma Nova postura e uma Nova atitude.

II EXPLIQUEMOS AGORA O PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO EUROPEIA E VEJAMOS AS RAZÕES DO NOSSO NÃO APOIO

1. Porquê CONSTITUIÇÃO?

Desde a fundação da CEE, os acordos celebrados entre os Estados membros adoptaram sempre o nome de TRATADOS.

. Tratado de ROMA

. ACTO ÚNICO

. Tratado da UNIÃO EUROPEIA (muito conhecido por Tratado de Maastricht)

. Tratado de AMESTERDÃO

. Tratado de NICE

Qual a razão para que agora nos falem de CONSTITUIÇÃO ou, numa versão mais suave, em Tratado Constitucional? Porquê CONSTITUCIONAL?

.Um Tratado, pressupõe um acordo entre partes iguais, sempre iguais. É a fórmula adoptada, desde sempre, entre os Estados nas relações que estabelecem entre si;

Uma Constituição, pressupõe a existência de uma comunidade política organizada, que se ordena a si própria fixando, entre outros aspectos, o modo de funcionamento do poder político.

.A celebração de um Tratado, tal como a sua alteração ou revogação, realça a vontade própria de uma Nação politicamente organizada e dotada de vontade individual;

A aprovação de uma Constituição, implica a prazo o surgimento de um Novo Estado, seja qual for a sua dimensão, sejam quais forem os seus poderes.

.Os Estados celebram Tratados

.Os POVOS, directa ou indirectamente, aprovam Constituições. O Poder de aprovar uma Constituição, em DEMOCRACIA, reside no Povo. Negá-lo, ou contrariá-lo, pode ser conveniente à nomenclatura, desejável para o sistema dominante, mas é um claro atentado às mais elementares regras do Estado de Direito Democrático. 2. E quais são as características da Constituição Europeia, que nos querem impor?

Nós respondemos:

A) É uma Constituição PROGRAMÁTICA!

Porquê?

Porque define aquilo que os governos devem fazer. À boa maneira socialista, contrariando a liberdade dos Povos e a vontade dos eleitores em cada Estado, a Constituição Europeia escreve, preto no branco, o que tem de ser feito na Agricultura, nas Pescas, no Comércio, na Indústria, na Educação, no Emprego, nos Transportes, etc. E abre o caminho para nos dizer o que devemos ou não fazer em matéria de Defesa, de Segurança e de Política Externa.

B) É uma Constituição RÍGIDA!

Porquê?

Porque cria tais dificuldades à sua própria mudança, que os pequenos Estados, como Portugal, podem ter de se confrontar com a difícil decisão de abandonar a União Europeia, quando o seu poder de contrariar as Leis europeias for nulo ou de nenhum efeito.

C) É uma Constituição IDEOLÓGICA!

Porquê?

Porque estabelece os princípios políticos e partidários que a União Europeia deve prosseguir, porque indica os meios e estipula os fins, sem permitir a liberdade de movimentos que a Europa livre sempre conheceu e difundiu.

D) É uma Constituição de COMPROMISSO entre Directórios!

Porquê?

Porque foi fabricada entre os grandes, a Alemanha e a França, com a conivência dos Sociais – Democratas europeus, que por cá se chama de socialistas e dos democrata-cristãos europeus, que por cá se auto – intitulam de sociais – democratas e centristas.

E) É a Constituição do Futuro ESTADO EUROPEU!

Porquê?

Porque cria órgãos políticos (Presidente do Conselho Europeu; Ministro dos Negócios Estrangeiros Europeu);

Porque prepara a Comissão para ser o futuro Governo da Europa;

Porque assume a futura existência de LEIS e não apenas de Regulamentos e de Directivas;

Porque escreve, sem margem para qualquer dúvida, que a sua letra vale sempre mais do que as Constituições de cada Estado membro. 3. E qual o motivo para a atribuição, à União Europeia, de PERSONALIDADE JURÍDICA?

Que consequências práticas surgem com a atribuição da personalidade jurídica?

Nós respondemos:

Ter personalidade jurídica significa, em termos muito simples, poder ser titular de direitos e poder assumir obrigações.

Perguntar-se-á:

Mas é isto negativo?

Nós respondemos:

O problema não está no facto de esta nova atribuição da União Europeia ser negativa ou positiva. O que importa esclarecer é que até aqui, e a este nível, só os Estados possuíam personalidade jurídica. O que significa que só os Estados podem celebrar contratos com outros Estados; só os Estados podem decidir sobre as suas próprias relações comerciais.

Mas se a Constituição for aprovada, a União Europeia, tal como qualquer Estado, pode, em nosso nome, acordar o que entender. Pode fazer acordos de produção e comercialização agrícola com os EUA, com a China, com o Japão, etc. Pode decidir, sem que o nosso protesto valha alguma coisa, o que pescamos, quando pescamos e onde pescamos. Iguais exemplos se aplicam à Indústria, aos Transportes, ao Turismo, às Florestas, etc, etc.

E para quantos dizem que não há nisto grande novidade, nós perguntamos:

Se não há novidade, havia necessidade de fazer este artigo 6º?

A resposta está dada por si! 4. O DIREITO DA UNIÃO passa a ter primazia sobre a nossa Constituição

Vejamos o que diz o artigo 10º do projecto de Constituição. Diz, simplesmente o seguinte:

1. A Constituição e o direito adoptado pelas instituições da União no exercício das competências que lhe são atribuídas primam sobre o direito dos Estados – Membros.

2. Os Estados – Membros tomam todas as medidas gerais ou específicas necessárias para garantir a execução das obrigações decorrentes da Constituição ou resultantes dos actos da União.

Perguntamos:

Sabem os portugueses o que isto significa?

Nós respondemos:

Significa que se a Constituição Europeia for aprovada deixamos de mandar no nosso País. Se já hoje um Comissário Europeu, manda mais que um Ministro português, no futuro terá mais poder que todo o nosso governo.

Mas vejamos, mais em detalhe, algumas expressões do artigo 10º:

N.º 1. A Constituição e o direito adoptado pelas instituições da União (...) primam sobre o direito dos Estados – Membros.

Significado:

Não será só a Constituição Europeia a valer mais do que a Constituição Portuguesa. Também as simples leis comunitárias passarão a ter mais peso, em Portugal, do que a nossa própria Constituição.

N.º 2. Os Estados – Membros tomam todas as medidas necessárias (...) para garantir a execução (...) da Constituição (...).

Significado:

Os Estados têm de adaptar as suas Constituições, para que a Constituição Europeia e as leis comunitárias possam ter a primazia no nosso território.

Já perceberam agora a razão de ser da recente Revisão Constitucional, feita à pressa entre o PS e o PSD? Os tais partidos que se zangam em público e que se entendem em privado?

Continuamos a perguntar:

Se isto for aprovado podemos continuar a dizer que somos um País livre e independente?

A resposta parece – nos mais do que óbvia. Não, não podemos! 5. Querem um MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DA UNIÃO

De acordo com o artigo 27º do projecto de Constituição, o Conselho Europeu, deliberando por maioria qualificada, com o acordo do Presidente da Comissão, nomeia o Ministro dos Negócios Estrangeiros da União. Este conduz a Política Externa e de Segurança Comum da União. (...).

Perguntamos:

Se passa a existir um Ministro dos Negócios Estrangeiros da União, que papel fica reservado aos Ministros dos Negócios Estrangeiros de cada Estado?

Nós Respondemos:

Praticamente nenhum. Não se compreenderia aliás que estivessem reservadas, no futuro, competências para os Ministros dos Negócios Estrangeiros de cada Estado, quando se propõe a existência de um único Ministro para toda a União. Um único Ministro e uma única Política Externa.

Continuamos a perguntar:

Faz sentido continuarmos a falar de Política Externa Nacional?

Continuamos a responder:

NÃO, se a Constituição Europeia for aprovada. Os Estados perderão autonomia e liberdade de actuação, numa das áreas mais sensíveis e relevantes da expressão da sua soberania. 6. As COMPETÊNCIAS DA UNIÃO

A União passa a dispor de COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS e de COMPETÊNCIAS PARTILHADAS. Mas analisemos alguns aspectos curiosos desta matéria.

Diz – nos o artigo 11º, do Projecto de Constituição, que quando a União atribua à União competência exclusiva em determinado domínio, só ela pode legislar e adoptar actos juridicamente vinculativos; (...) e que os Estados – Membros exercem a sua competência, na medida em que a União não tenha exercido a sua ou tenha decidido deixar de a exercer.

E quais são as COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS? Quais as matérias reservadas à União e sobre as quais os Estados deixam, no seu próprio território, de poder intervir e decidir?

São as seguintes:

- política monetária para os Estados – Membros que tenham adoptado o euro;

- política comercial comum;

- União Aduaneira;

- Conservação dos recursos biológicos do mar, no âmbito da política comum das pescas

- acordos internacionais quando tal celebração esteja prevista num acto legislativo da União, (...).

Como se constata a Constituição não deixa margem para dúvidas, para qualquer dúvida.

Nas matérias referidas a vontade de cada Governo não conta, não existe.

Mas atenção: mais relevante do que o âmbito das competências exclusivas, são as COMPETÊNCIAS PARTILHADAS.

Quando nos falam de Partilha querem dar - nos a ideia seguinte: a União, ou seja BRUXELAS, só intervém quando os Estados não o possam, ou não o queiram, fazer.

Mas SERÁ mesmo assim?

NÃO! Não é assim! Este é aliás um dos maiores embustes da Constituição e dos discursos que nos vêm fazendo.

Nós esclarecemos:

Diz o Artigo 11º, no seu n.º 2 que “ Quando a Constituição atribua à União uma competência partilhada com os Estados – Membros em determinado domínio, a União e os Estados – Membros têm o poder de legislar e de adoptar actos juridicamente vinculativos nesse domínio. (...)”

APARENTEMENTE TUDO BEM. A competência é partilhada logo a partilha ao nível político e legislativo também existe. Acontece todavia que o n.º 2, do artigo 11º, ainda não terminou. A sua redacção continua. E para nos dizer o quê? Simplesmente isto:

“Os Estados – Membros exercem a sua competência na medida em que a União não tenha exercido a sua ou tenha decidido deixar de a exercer.”

Ficámos esclarecidos. A competência é partilhada, mas só há partilha se, e quando, Bruxelas decidir.

AINDA EXISTEM DÚVIDAS SOBRE QUEM PASSARIA A MANDAR CASO ESTE PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO FOSSE APROVADO?

Mas vejamos agora, quais são os domínios desta competência “partilhada”?

- mercado interno;

- espaço de liberdade, segurança e justiça;

- agricultura e pescas (...);

- transportes e redes transeuropeias;

- energia;

- política social (...);

- ambiente;

- defesa dos consumidores;

- problemas comuns de segurança em matéria de saúde pública.

PERGUNTAMOS:

Se esta Constituição for aprovada existirá alguma diferença entre o Governo Nacional de um País pequeno e o Governo Regional, de uma Região Grande?

A resposta parece – nos mais do que óbvia.

7. VÃO ACABAR AS PRESIDÊNCIAS ROTATIVAS DA UNIÃO EUROPEIA

VEM AÍ O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA EUROPA

É mais uma clara machadada no princípio da Igualdade dos Estados

Porquê?

A resposta é simples:

Como podemos constatar pelos Artigos 20º (CONSELHO EUROPEU) e 21º (PRESIDENTE DO CONSELHO EUROPEU), se a Constituição Europeia for aprovada passará a existir um Presidente eleito na União Europeia.

De acordo com o n.º 3, do já referido artigo 21º, “O Presidente do Conselho Europeu não pode exercer qualquer mandato nacional”, o que significa a clara separação entre a sua vontade e a vontade dos Estados – Membros. Trata-se de um NOVO ÓRGÃO, com NOVAS COMPETÊNCIAS e com futuros NOVOS DOMÍNIOS.

Se a Constituição for aprovada a União Europeia passará a ter um Ministro dos Negócios Estrangeiros, um Presidente do Conselho (será o Presidente da Europa), um Presidente da Comissão Europeia, com cada vez mais poderes (querem que seja, a prazo, o Primeiro – Ministro, da Europa), ao lado de um Presidente do Parlamento. Vejamos as disposições completas da proposta que nos fazem:

- PRESIDENTE DOCONSELHO EUROPEU--- É o Presidente da Europa;

- PRESIDENTE DA COMISSÃO ----É o Primeiro – Ministro da Europa;

- Ministro dos Negócios Estrangeiros da Europa;

- Presidente do Parlamento Europeu;

- Moeda Única;

- Defesa Única;

- Política Externa Única;

- Política de Segurança Única;

- Política de Pescas Única;

- Política Agrícola Única;

- Política Económica e Monetária Única.

Perguntamos:

Depois disto continuamos a ser ESTADO ou seremos simples Região? 8. A COMISSÃO EUROPEIA DEIXA DE REFLECTIR A PRESENÇA DE TODOS OS ESTADOS

Continuando numa lógica de discriminação dos Estados e de tratamento desigual dos seus representantes, a Constituição Europeia estabelece que a Comissão Europeia passará a ser composta por apenas 13 Comissários, a que se juntarão o Presidente e o Ministro dos Negócios Estrangeiros da União. É isso que decorre do Artigo 25º (COMISSÃO EUROPEIA), que no seu n.º 2 define: “ A Comissão é constituída por um Colégio composto pelo seu Presidente, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da União, Vice – Presidente, e por treze Comissários Europeus, escolhidos com base num sistema de rotação igualitária entre os Estados – Membros. (...).”

Significa isto que a despeito de tantas declarações sobre o peso igual de cada Estado, e em todos os momentos, numa futura Comissão Europeia, a vocação federal venceu! Esta disposição é o claro prenúncio de que a Comissão Europeia caminha para se transformar em Governo da Europa. 9.Porquê LEIS e não só Regulamentos e Directivas?

Como qualquer Estado que se preza, mesmo que ainda em formação, a União Europeia, caso a Constituição seja aprovada, passará a ter ao seu dispor leis e leis – quadro. É isto novo? Não, dizem alguns, já que hoje existem regulamentos e directivas que os Estados, não podem deixar de cumprir. Mas, perguntamos, se tudo é igual havia necessidade de alterar a designação?

A resposta é clara: Este Estado Novo Europeu, que nos querem impor, quer uma Constituição e quer leis, como testemunho vivo quer da sua existência, quer do seu poder! É isso que também resulta, sem subterfúgios, do Artigo 32º (ACTOS JURÍDICOS DA UNIÃO), que no seu n.º 1 estipula “No exercício das competências que lhe são atribuídas na Constituição, a União utiliza como instrumentos jurídicos, (...), a lei europeia, a lei – quadro europeia, o regulamento europeu, a decisão europeia, as recomendações e os pareceres.”

Mas para que não restem quaisquer dúvidas quanto à intenção de quem fez esta proposta de Constituição, os Artigos 33º e 34º são claros, ao distinguirem entre Actos Legislativos e Actos Não Legislativos, da União.

Este Estado Novo tem:

- Uma Constituição

- Um Presidente

- Um Governo

- Um Parlamento

- Leis Próprias

- Tribunais

- Um Banco Central

Falamos de factos, de factos irrefutáveis! 10. Vejamos, por último, o PAPEL que ficará reservado aos PARLAMENTOS NACIONAIS

Sempre que o tema do poder dos Estados e dos seus Governos é levantado, não falta quem evoque o princípio da subsidiariedade, para enfatizar a ideia segundo a qual a União só intervém, quando os Estados o não façam ou não possam fazer.

Há até quem, para defender a bondade da proposta de Constituição Europeia, venha afirmar que os Parlamentos nacionais passarão a ter um papel activo no futuro, podendo impedir propostas legislativas da Comissão se com elas não concordarem! Será assim? Infelizmente, como provaremos de seguida, NÃO!

Vejamos o que dizem os PROTOCOLOS anexos à proposta de Constituição Europeia, sobre esta matéria.

- PROTOCOLO RELATIVO AO PAPEL DOS PARLAMENTOS NACIONAIS NA UNIÃO EUROPEIA

I Informações Destinadas Aos Parlamentos Nacionais Dos Estados – Membros

Todas as propostas legislativas dirigidas ao Parlamento Europeu e ao Conselho de Ministros serão simultaneamente enviadas aos parlamentos nacionais dos Estados – Membros.

Os parlamentos nacionais dos Estados – Membros poderão dirigir aos Presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho de Ministros e da Comissão um parecer fundamentado sobre a conformidade de determinada proposta legislativa com o princípio da subsidiariedade, (...).

Perguntamos:

Existe aqui alguma disposição indicando o poder dos Parlamentos nacionais, para recusarem uma proposta legislativa caso com ela não concordem?

Nós respondemos:

NÃO! Não existe. O que aqui se prevê é a possibilidade dos Parlamentos nacionais emitirem um parecer, darem uma opinião, uma opinião que tem de ser fundamentada. Aliás a expressão fundamentada, não deixa de ser curiosa. Antevendo a possibilidade dos Parlamentos nacionais darem opiniões sem fundamento, a Constituição é inequívoca ao dizer: podem falar, mas têm de justificar a razão. Sem comentários................ Vejamos ainda o PROTOCOLO RELATIVO À APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA SUBSIDIARIEDADE E DA PROPORCIONALIDADE. O que nos diz?

No caso de os pareceres fundamentados sobre a inobservância do princípio da subsidiariedade numa proposta da Comissão representarem, pelo menos, um terço do total dos votos atribuídos aos parlamentos nacionais dos Estados – Membros (...), a Comissão deve reanalisar a sua proposta. Que significado tem esta disposição?

É simples: Para que a Comissão reanalise uma proposta, o que não significa retirar essa mesma proposta, é necessário que vários parlamentos nacionais, nunca apenas um, convirjam na crítica e estejam dispostos a defendê-la de forma fundamentada.

É a isto que chamam reforço dos poderes do Parlamento português? CONCLUSÃO

Do que fica exposto pensamos ser claro que qualquer vontade que caia na tentação de criar um Super Estado uniformizado e centralizado, em nome de um novo despotismo esclarecido, utilizando a Europa confidencial, nada mais faz do que elevar o soberanismo absolutista à escala europeia. Deixar entrar, primeiro pelo sótão e agora pela porta principal, aquilo que legitimamente se quis terminar – o absolutismo dos Estados – é profundamente negativo e anti – democrático. Por isso defendemos uma EUROPA NOVA. Em LIBERDADE e com DEMOCRACIA!

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 10:58 PM

Quem por Alenquer passa, fica com Alenquer na memória. Em TomarPartido.weblog.com.pt, foi feita uma magnifica homenagem a Damião de Góis e a Alenquer. Ao seu autor, Jorge Ferreira, aqui fica o agradecimento pela divulgação. Igualmente o agradecimento pelo Link colocado para o -Nova Alenquer- e para o - Tou que nem posso-. Comentários: (1) Posted by as1403052 at 01:21 PM

Democracia Liberal

O Blog "Tou que nem posso", já tem um Link no Jornal oficial da Nova Democracia. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:12 PM

Portas diz que Sousa Franco muda muito de opinião Sabedoria Popular : Faz o que eu te digo, mas não faças o que eu faço !!! Quem diria Paulinho, que eu te ia ouvir dizer estas coisas !!! Tou mesmo que nem posso !!! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:09 PM

Vila do Carregado

A Vila do Carregado fez 7 anos. Está de parabéns.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:05 PM

Toupeiras

Movimentam-se debaixo da terra, só saindo durante a noite para o exterior. Estes mamiferos são cada vez mais numerosos em Portugal.

No governo PSD por exemplo cada vez existem mais. Cada vez que alguém se lembra de anunciar alguma obra a moda agora é fazer túneis. Agora foi Carmona Rodrigues que resolveu anunciar o inicio de um estudo para a construção de um túnel sob o Rio Tejo. A ala Santanista no seu melhor - Cavar buracos !!! Na falta de soluções que se vejam, para os problemas do País, nada como anunciar mais uns buracos !!! Mesmo com falhas sísmicas pelo meio !! Tou que nem posso !!!

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:01 PM

Sport Alenquer e Benfica

Site oficial do SAB já está online. Parabéns pela iniciativa. Adicionado Link. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:51 PM

Cadilhe avisa Cadilhe avisa que "há sérios riscos de a recessão se agravar, por razões de procura e por razões de confiança", falando e demonstrando a sua inquietação com o rumo que a economia Portuguesa leva. Num artigo a publicar na Revista Nova Cidadania questiona "pode a recessão curar-se a si própria?", respondendo de seguida que "a meu ver, a política orçamental deve ser reorientada". Quando já são ex-ministros do PSD a afirmar isto, que mais há a dizer ? Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:53 AM

Temos de perder o complexo da espanholite Diogo Vaz Guedes no seu melhor. Ainda bem que não é ministro das finanças, porque se fosse provavelmente vendia a Assembleia da República. E sem complexos de qualquer espécie !! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:46 AM

Provocações

É curioso constatar o seguinte: Durão Barroso : veio do MRPP

Carlos Carvalhas: líder do PCP, inimigo figadal do MRPP

Francisco Louçã: veio do PSR (Partido Socialista Revolucionário)

Ferro Rodrigues: ex - MES (Movimento de Esquerda Socialista) -Há dias, no Congresso do PSD, Durão Barroso responsabilizou o PCP por eventuais atentados em Portugal. Em resposta Carlos Carvalhas chamou-lhe “camarada veiga”, MRPP e covarde (político).

-Há dias Francisco Louçã acusou o Governo de ser cúmplice no negócio de privatização da GALP. Em resposta Durão Barroso chamou-lhe mentiroso e arrogante.

-Há dias Alberto João Jardim, seguido pelo Presidente da Câmara da Figueira da Foz, disse que o PS estava a fazer uma campanha de maricas. Em resposta o PS assobiou pelas ruas de Lisboa, com apitos amarelos na boca. É tudo degradante! Mas é curioso constatar o seguinte:

Durão Barroso : veio do MRPP

Carlos Carvalhas: líder do PCP, inimigo figadal do MRPP

Francisco Louçã: veio do PSR (Partido Socialista Revolucionário)

Ferro Rodrigues: ex - MES (Movimento de Esquerda Socialista) Coincidências?

Talvez não! Começa-se a compreender a linguagem e os estilos. Do que se trata afinal é de ajustar contas antigas, entre antigos camaradas de correntes rivais. TrotsKystas, Maoistas, Marxistas – Leninistas e Estalinistas. Já alguém tinha pensado nisto? Por Rui Catarino in - digaomanel.com Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:41 AM

Debate Europeias

No Debate na televisão sobre as Europeias Sousa Franco lamentou a ausência de Manuel Monteiro no debate. João de Deus Pinheiro respondeu: "Essa agora! E os outros?". Para além do PS também estava presente a CDU.

E igualmente o Bloco de Esquerda, que não tem representação no Parlamento Europeu !

Tal como a NOVA DEMOCRACIA !!! Mas o BE já convêm. É esta a visão da democracia de Deus Pinheiro !!! Tou que nem posso !! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:28 AM

Durão Barroso disse... É ver no site do PSD !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Link : http://leg2002.psd.pt/index.php?id_categoria=3 Apenas algumas: 2002-03-17 - Durão Barroso no discurso de Vitória

"Pelo meu lado, farei tudo o que estiver ao meu alcance para dar a Portugal uma situação de ESTABILIDADE e de segurança" 2002-03-15 - Durão Barroso em Lisboa

"Mais importante do que qualquer partido é Portugal. (...) Portugal pode contar comigo" 2002-03-11 - Durão Barroso em Coimbra

"NÃO VOU DESISTIR NO GOVERNO, tal como não desisti na oposição, enquanto não fizer de Portugal um País mais avançado" 2002-03-10 - Durão Barroso em Aveiro

"Só um Governo estável e forte é que tem condições para negociar com os parceiros sociais, para apontar um horizonte, para ser credível nos objectivos que apresenta. Por isso, precisamos de um governo ESTÁVEL E COM AUTORIDADE. Precisamos também de um Governo forte, porque, não se esqueçam, um governo fraco só em bom para os fortes" Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:45 AM

Investir II

O.K. - Segunda alternativa. Se PSL for o nosso 1º Ministro, também existe a alternativa de investir em empresas de construção - com a experiência em túneis, nunca se sabe quando é que PSL, para deixar a sua marca, decide construir um túnel de Lisboa para a Ilha Terceira, para um qualquer encontro de chefes de Estado. E até aproveita para fazer a rodagem a um novo automóvel, actividade em que é perito! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:45 AM

Investir Existe alguma empresa Portuguesa cotada na BVL, cujo ramo de actividade principal seja Publicidade e Marketing? É que caso Santana Lopes for 1º Ministro os lucros destas empresas vão disparar!

É comprar amigos, é comprar! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:37 AM

Monteiro Avisou

Já em 28 Agosto de 2003, Monteiro alertou para isto: (In Arte de Opinar - http://artedeopinar.weblog.com.pt/arquivo/125431.html ) Afirmava Manuel Monteiro ao Correio da Manhã, em 28 de Agosto do ano passado: CM - Também considera a coligação PSD/CDS contra natura? Manuel Monteiro - A coligação foi fruto de umas eleições em que as pessoas não se sentiram minimamente motivadas. Começou por ser necessária, embora em muitas circunstâncias contra naturam, mas que hoje não é. O que temos agora não são dois partidos mas um único grupo político que Governa. Acho que o CDS e o PSD estão a caminhar para uma diluição consciente, legítima. Existe um governo liderado por Durão Barroso com uma chefia partilhada entre Pedro Santana Lopes e Paulo Portas. É uma situação que a seu tempo se resolverá. Estou convencido de que Pedro Santana Lopes e Paulo Portas já falaram muito sobre o assunto e já decidiram há muito qual o destino a dar a Durão Barroso quando ele deixar de ser útil.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:33 AM

Pelos Blogs e páginas de Alenquer BOCAS: "damos um rebuçado a quem souber quem é o vereador do urbanismo" - Frederico Rogeiro In Cuscalão

Alguém viu por aí perdido o Pelouro da Juventude de Alenquer. In Casa do Cabeça Blogspot Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:59 PM

Alínea B do artigo 195 da Constituição da República Perante a demissão do Primeiro-ministro cai automaticamente o Governo. Na alínea B do artigo 195 da Constituição da República é determinada a demissão do Governo depois da« aceitação pelo Presidente da República do pedido de demissão apresentado pelo primeiro-ministro». Perante a demissão do Governo, cabe ao Presidente da República dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas ou pedir ao partido maioritário a apresentação de um novo Primeiro-ministro. Neste caso, o artigo 187 da Constituição da República, sobre a Formação e Responsabilidade do Governo, refere que «o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais». Com a saída de Durão Barroso para Bruxelas, o chefe de Estado terá em conta os resultados eleitorais das legislativas de 2002. Pelas 19:30, Jorge Sampaio receberá o líder do PS, o maior partido da oposição, Ferro Rodrigues, segundo fonte da presidência da República citada pela Agência Lusa. In TSF Online Comentários: (1) Posted by as1403052 at 06:52 PM

Será que vem para aí mais uma crise política ???? Ou então, "Formas airosas de fugir ás responsabilidades" Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:37 PM

Será que vem para aí mais uma crise política ????? Aceitam-se apostas. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:34 PM

Os cromos do costume No final do jogo Portugal - Inglaterra, foi ver os cromos do costume. Cinco minutos depois de terminado o jogo logo apareceu Durão Barroso. De seguida Ferro Rodrigues. Ao "emplastro" as minhas sinceras desculpas por ter comparado Durão Barroso com ele, pois o 1º Ministro e o Ferro Rodrigues são de facto bem piores. Depois ainda desfilaram mais uns quantos cromos da bola, que não perdem uma opurtunidade para aparecer defronte dos holofotes e dos flashes. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:04 PM

Vitória inglesa aumenta risco de desacatos Em Publico.pt - Ultima Hora - : O responsável da polícia britânica que se encontra em Portugal a propósito do Euro 2004, David Swift, reconheceu hoje que o maior risco no jogo de hoje entre Inglaterra e Portugal é a vitória inglesa. OK - Vamos lá torcer para que Portugal ganhe, pois assim o risco de desordem pública é bem menor!!! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 04:08 PM

O eleitor que vale dois deputados para o CDS Pelos vistos este senhor é amigo do CDS, mas não gosta muito do PSD, pelo menos a avaliar pelos comentários dos membros do CDS. Está mal, está mal. Mas quem é Victor D`Hondt? Via STAPE:Victor D'Hondt ( Gand, 1841-1901 ), jurista belga e professor de direito civil na Universidade de Gand ( Ghent ), adepto da representação proporcional [ consiste na repartição dos mandatos pelos partidos, proporcionalmente à importância da respectiva votação ], concebeu o método que leva o seu nome. O procedimento de atribuição pela 'média mais alta', produz resultados idênticos aos do método de Hondt. As suas obras mais importantes são: "La représentation proportionnelle des partis par un électeur", Gand,1878. "Système pratique et raisonné de représentation proportionelle", Bruxelles, Muquardt, 1882. "Exposé du système pratique de représentation proportionnelle", Gand, Imprimerie Eug. Vanderhaeghen, 1885. "Tables de division des nombres 1 à 400 par 1 à 31 et 401 à 1000 par 1 à 13 pour la répartition proportionnelle des sièges en matière électorale avec exposé de la méthode", Gand, A Siffer, 1900.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 03:55 PM

Cinismos Continuando o cínico “jogo do empurra” para a oposição, o Governo assegurou que o referendo à dita “constituição” europeia está dependente do consenso na formulação da pergunta. Recorde-se que a última falsa questão que Durão Barroso havia levantado no passado Dezembro era a das datas...

A quase secreta ministra dos negócios estrangeiros portuguesa, Teresa Patrício Gouveia, afirmou hoje, no Parlamento, que é necessário um consenso parlamentar acerca da pergunta a fazer no referendo à “constituição” giscardiana. O que pressupõe que se não houver acordo entre o Governo e a oposição parlamentar, então estão criadas as condições para que o referendo se vá adiando e, eventualmente, nunca se venha a realizar. Se o Governo estivesse verdadeiramente interessado em fazer uma consulta popular acerca da “constituição” que nos foi ofertada pelo eixo franco-alemão liderado por Giscard, pura e simplesmente fazia-o sem mais desculpas de mau cumpridor. Assim, vamos passar os próximos tempos a discutir frases e palavras, com os políticos do sistema a fingirem zangas e diferenças de opinião. Depois desta falsa questão da pergunta a ministra Gouveia sairá das brumas, uma vez mais, a levantar um novo problema que nunca o foi. Tudo para que o referendo não se faça ou aconteça o mais tarde possível. Do ponto de vista do Governo, de preferência tarde demais. Por Carlos Abreu Amorim in Democracia Liberal

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 09:57 PM

Sugestão para o jogo Portugal - Inglaterra Como nunca posso dizer que desta água não beberei, aqui vai. O Bloco de Esquerda, afirmou no passado, que se deveria proíbir a venda de bebidas alcoólicas nas proximidades dos estádios. Uma vez que os adeptos Ingleses quando estão alcoolizados têm uma têndencia para ser agressivos e provocadores, aqui fica a sugestão de pôr em práctica esta medida.

E já agora, aproveito uma outra ideia do Bloco de Esquerda: Que tal montar umas casas de chuto nas imediações?

E uma outra: Que tal os policias andarem desarmados e sem aquele equipamento de quem parece que vai para o Iraque? Se mesmo assim existirem problemas, o Francisco Louça vai lá falar com ambas as partes que tudo ficará resolvido. Comentários: (1) Posted by as1403052 at 09:46 PM

Durão á Presidência da Comissão Europeia Eu subscrevo. E até já começo a acreditar nos nosso colegas da Europa, pois se levarem o Durão Barroso, será um grande acto de solidariedade. Vamos lá a dividir o mal pelas aldeias, ou melhor, pela Europa. Já agora levem também o Paulo Portas, a Manuela Ferreira Leite, o Arnaut, Celeste Cardona, Pinto da Costa, Valentim Loureiro e mais uns quantos que todos os Portugueses ficariam mais felizes. E assim até acreditava numa retoma da economia Portuguesa para breve. Parece que o único problema é o facto de existir uma fotografia do encontro dos Açores em que Durão Barroso aparece. Temos que dar a entender aos Europeus que não tem qualquer importância esse facto e que afinal o Durão Barroso era apenas o "emplastro" da reunião e não teve qualquer influência na decisão tomada.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 09:39 PM

Marc Dutroux Prisão perpétua para o pedófilo, inimigo nº1 da Bélgica. "Marc Dutroux foi condenado à pena máxima. Creio que ficará melhor que a maior parte das suas vítimas, que já não fazem parte do mundo dos vivos", lamentou o juiz presidente do colectivo, ao ler a sentença. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 09:30 PM

Comentário aos comentários Relativamente ao Post com o titulo - Ainda as autárquicas - é curioso verificar que quem quer que seja que redigiu os comentários, não tem a coragem de "dar a cara". Por minha parte podem ter a certeza que continuarei a dizer de minha justiça. É triste verificar que, muito provavelmente, esse energúmeno, ou melhor essa BESTA, será alguem que costuma agitar a bandeira da Democracia e do Respeito e depois pela calada da noite, anonimamente, demonstra quem realmente é -alguém sem escrúpulos e sem dignidade.

Verifico ainda que, pelas horas a que se dedica a escrever de forma cobarde, tais comentários não deve ter muito que fazer no dia seguinte. Ainda bem que a maioria não é como o autor dos comentários, porque este País precisa é de gente corajosa e trabalhadora.

Criticar os meus posts é uma coisa, anonimamente insultar-me e a outros Blogueiros(leia-se Pedro Pires) é outra.

Saber que estas pessoas existem apenas me dá força para continuar a escrever, é a única coisa que agradeço. Comentários: (1) Posted by as1403052 at 09:26 PM

Ainda as autárquicas Muita coisa haverá a escrever. Vamos lá ver quem é que faz o trabalho de casa a tempo - Ainda há muito... para alguns. Comentários: (5) Posted by as1403052 at 05:51 PM

Movimentações

As autárquicas estão cada vez mais perto e já se começam a ver algumas movimentações e posicionamentos para tomar de assalto a cadeira da Junta de Santo Estevão. Curiosa é a forma de "ganhar espaço". Vamos lá ver se adivinhamos quem é que se anda a movimentar....

Comentários: (3) Posted by as1403052 at 05:43 PM

Dedicada a Espanha No final do jogo com Espanha a canção mais cantada nas ruas foi a seguinte: Portugale, Olé

Portugale, Olé

Portugale, Olé

Portugal, Olé, Olé. Não gosto muito da musica, mas a letra é do melhor que há. Foi escrita a pensar na Espanha. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 05:31 PM

Venham eles

Depois dos Espanhóis os Ingleses. Sim os tais que andam a causar distúrbios neste pacato País á beira mar plantado.

Lá vai a padeira ter que trabalhar outra vez... Força Portugal !!! (agora já o posso dizer!) Comentários: (0) Posted by as1403052 at 05:15 PM

Somos como os macacos Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e afinal o ultimo dos veteranos foi substituído. Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui!". Comentários: (0) Posted by as1403052 at 03:20 AM

Uff.. Pensa Durão Durão Barroso avaliou, em Bruxelas, que a candidatura de Chris Patten à presidência da Comissão Europeia «reduz bastante» as hipóteses de António Vitorino, admitindo apoiar o britânico caso «não haja condições» para o português vencer. Que forma simpática de dizer - Livrei-me de ti. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 02:02 AM

Venham eles

Agora que vencemos os Russos, basta vencer os Espanhóis. Venham eles! Boa sorte Portugal. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:10 AM

Para finalizar as Europeias - Alenquer O PS teve um resultado de 52%. Não me admiro... Comentários: (2) Posted by as1403052 at 06:32 PM

Á rasca... Desculpem o termo um pouco pimba, mas foi doença contagiosa que apanhei durante a campanha da coligação Força Portugal. Quem são eles : Paulo Portas, Celeste Cardona, Manuela Ferreira Leite e claro, Durão Barroso Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:24 PM

Problema resolvido Devido a pequenas problemas informáticos, só agora resolvidos, com a ajuda dos colaboradores da - SAPO - o Blog voltou a estar Online. As minhas desculpas por este pequeno precalço. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:13 PM

Vencidos e Vencedores O PSD perdeu 2 Eurodeputados e o CDS manteve os mesmos 2 que tinha anteriormente, graças á coligação. Vencedor - CDS ; Vencido - PSD Ferro Rodrigues reforçou a sua liderança no PS, graças ao bom resultado eleitoral. Vencedor - Ferro Rodrigues ; Vencido - O próprio PS A abstenção foi superior a 60 %, como prova do interesse dos Portugueses na questão Europeia. Vencedor - Não há ; Vencidos - Todos os que apostam num modelo institucional europeu tal como está actualmente. O PND estreou-se com 34 000 votos, contra o boicote de vários órgãos de comunicação social, e veio para ficar. Vencedor - PND ; Vencido - Todos os que lutam para silenciar a Nova Democracia. O PSD teve o pior resultado de sempre mesmo em coligação com o velho CDS, a par da maior vitória de sempre do PS. Vencedor - Não há ; Vencido - PSD. Paulo Portas fez uma intervenção em que agradeceu aos que votaram na FP e aos que não votaram (!), tal era o mau resultado que se lhe apresentava. Vencedor - Portugal ; EM VIAS DE EXTINÇÃO - CDS Não se falou nas questões Europeias, durante a campanha eleitoral, quer por culpa dos políticos, quer por desinteresse dos Portugueses. Vencedor - Não há ; Vencido - Portugal Na noite das eleições, começou-se desde logo a falar em remodelações, apesar das incoerentes tentativas de diferenciação do acto eleitoral europeu com legislativas, por parte da coligação no poder. Vencedor - Não há ; Vencidos - PSD e CDS Comentários: (0) Posted by as1403052 at 06:07 PM

Mau começo

Portugal - 1 Grécia - 2

Espanha - 1 Rússia - 0 Mau começo. Aquele primeiro golo.... Comentários: (1) Posted by as1403052 at 12:28 AM

Grande Avelino

O autarca Presidente da CM Marco de Canavezes, acusado de peculato, apropriação de dinheiros públicos e peculato de uso, Avelino Ferreira Torres foi condenado a três anos de prisão com pena suspensa e à perda de mandato.Em declarações à televisão TVI, o autarca rejeita a possibilidade de abandonar a Câmara Municipal. «A própria juíza disse não ter a certeza. Eu que não sou jurista, cito a data do acórdão que há, de 24 de Janeiro deste ano, onde um juiz não pode tirar o mandato a ninguém. Isto é brincar à Justiça». - In Publico.pt Grande Avelino Ferreira Torres, mesmo condenado continua firme. Tou que nem posso!! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:22 AM

Euro 2004 - Bandeiras

O Euro 2004 está á porta. Começam a surgir bandeiras Portuguesas um pouco por todo o lado. Inicialmente, a ideia de colocar A Bandeira Nacional, pareceu-me apenas mais uma cena "pimba", igual a tantas outras, mas agora a ideia já não me parece tão má. É verdade que muitas das Bandeiras que estão a ser vendidas, são Made in China, e estão bem longe de corresponder á Bandeira Portuguesa. É verdade que já vi, num stand de Automóveis, uma Bandeira Nacional colocada do "avesso", com o vermelho á esquerda (!). Mas também é verdade que é um sinal de que ainda existe a verdadeira alma Portuguesa. Boa sorte Portugal. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 11:32 PM

Sousa Franco Sousa Franco: perfil António Luciano Pacheco de Sousa Franco nasceu em Lisboa há 61 anos. Sousa Franco destacou-se na política nacional como ministro das Finanças do primeiro governo socialista de António Guterres e atingia agora novo momento de protagonismo político como cabeça de lista do PS às eleições europeias. António de Sousa Franco teve formação católica e chegou a ponderar seguir o curso de Engenharia, mas acabaria por se formar, com média de 18, em direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi nesta faculdade, bem como na Universidade Católica, que dedicou parte da sua vida ao ensino. O seu percurso político começa na direita, onde chegou a participar na elaboração dos primeiros estatutos do CDS, antes mesmo da sua fundação. Mas é no PPD/PSD, no qual se filiou em 1974, que chega a presidente dos sociais-democratas no início de 1978, cargo que abandonou quatro meses depois em divergência com as linhas dominantes sociais liberais. No ano seguinte abandonou o partido em ruptura com Sá Carneiro, juntamente com outros membros, com quem viria a fundar a ASDI. Também só esteve quatro meses na presidência da Caixa Geral de Depósitos, cargo que lhe foi atribuído por Vasco Gonçalves. É nessa época quente que se aproxima da esquerda. Em 1976, ocupou o cargo de secretário de Estado das Finanças, com Zalgado Zenha como ministro da tutela do Governo de Mário Soares. Em 1979 é, por pouco tempo, ministro das Finanças de Maria de Lurdes Pintasilgo. Mais tarde, alia-se a Mário Soares na FRS, uma frente para combater a Aliança Democrática. Os cargos e actos políticos sucedem-se: apoiou Freitas do Amaral nas presidenciais de 1986, de que Soares saiu vencedor, e apoiou Marcelo Rebelo de Sousa para a Câmara de Lisboa em 1989. Voltou a ocupar um lugar de Estado, em Junho de 1986, com o convite de Miguel Cadilhe, então ministro das Finanças de Cavaco Silva, para presidir o Tribunal de Contas. Os portugueses recordam-no sobretudo como ministro das Finanças do primeiro Governo de António Guterres, entre1995/1999. Entre 1996 e 1999 representou o PS no grupo dos Partidos Socialistas Europeus, tendo sido redactor da declaração de Atenas sobre "Crescimento, emprego e coesão social" (1997) e da declaração do PSE intitulada "A nova via económica. Reformas económicas na UEM" (1998). Este ano foi escolhido pelos socialistas para liderar a lista do partido às eleições europeias, tendo como companheiros de campanha António Costa, Ana Gomes e Elisa Ferreira. Com a devida vénia e da autoria: Lusa/PUBLICO.PT Comentários: (0) Posted by as1403052 at 11:01 PM

Manifesto Eleitoral do PND Como ultimo post, relativamente ás Europeias de Domingo, deixo aqui o texto completo do Manifesto Eleitoral do PND

INTRODUÇÃO Ao longo dos últimos dias temos manifestado as nossa reversas e críticas ao modelo de União Europeia proposta no projecto de Constituição Europeia. Estranhamente pouco, ou quase nada, sobre ela se tem falado, demonstrando-se à evidência uma indisfarçável vontade em não discutir aquilo que de mais importante há, para ser discutido nesta campanha eleitoral. É normal esta atitude? É normal este pacto de silêncio sobre uma das matérias mais relevantes da história da União Europeia? É normal que a Europa da liberdade e da democracia, depois da queda do Muro de Berlim, aposte nos directórios, esqueça o debate e se erga perante a indiferença, ou mesmo ausência, dos cidadãos dos Estados nacionais? Que sentido tem falarem – nos de participação popular e de desenvolvimento social e económico, quando cada vez menos europeus sabem o que é a União Europeia e por ela se interessam? Este rumo não pode manter-se. É errado, contraria o que de mais natural e normal tem a actividade política e abre caminho, pela via constante e crescente da abstenção, ao enfraquecimento das democracias representativas. Não o ver pode ser conveniente e até cómodo ao sistema que governa, mas é grave para os regimes democráticos que temos implantados na União Europeia. É pois tempo de darmos a conhecer um outro rumo, um outro caminho, um outro desafio, uma NOVA ALTERNATIVA. Nós não contestamos apenas; nós não fazemos da crítica a nossa única arma de combate político; nós não cedemos à tentação fácil de só dizer mal, sem indicar vias distintas de escolha. Nos últimos dias temos ouvido os portugueses. Num contacto quase pessoal, seguindo o slogan que escolhemos para esta campanha, temos convergido para o diálogo com os eleitores e temos percebido, que a esmagadora maioria quer apenas voltar a acreditar. Os portugueses sabem melhor do que qualquer político, ou analista, o que está mal! Os portugueses sabem o que é a crise económica, a crise social, a crise na segurança, a crise do desemprego, a crise na saúde, na educação, nas pensões e na solidariedade, na justiça. Os portugueses não precisam que lhes repitam o que já sabem, o que já conhecem, o que já sentem e há muito tempo. Os portugueses querem apenas que lhes expliquem os motivos para a situação do País, as razões para a não aceitação de certas propostas e que lhes apresentem as soluções alternativas, para que o futuro seja diferente. Como já referi, os portugueses querem voltar a acreditar!

É esse o nosso dever! Se somos e queremos de facto ser um Novo Partido, necessitamos de uma Nova postura, de uma Nova atitude, de uma Nova linguagem. Não há Nova Democracia sem Novas ideias, mas também não há Nova Democracia sem Novos comportamentos. Tenho ouvido os Portugueses! Tenho entendido as suas angústias, o seu desalento, as suas preocupações! Pensam que o Povo quer continuar a ouvir dizer mal? Pensam que o Povo quer continuar a ouvir criticar, só criticar, nada mais do que criticar? Desiludam-se! O Povo está cansado de palavras, da crítica pela crítica, da análise pela análise. O Povo quer ALTERNATIVAS. Quer que lhe expliquemos as razões que nos levam a discordar desta ou daquela atitude, desta ou daquela proposta, mas querem, mais do que nunca, saber o que propomos em substituição daquilo que contestamos ou criticamos. Pois bem é isso que vamos começar a fazer! Temos afirmado o PND como um partido da CONSTRUÇÃO, não apenas como o partido da Contestação. É este caminho mais difícil? É seguramente, mas é também o mais sólido, o mais consistente, aquele que vale a pena percorrer. Em nome desta postura, desta filosofia de acção, apresentamos hoje o nosso Manifesto Por Uma Europa Nova. Tem duas partes distintas, todavia complementares. Se por um lado visa explicar, com detalhe e objectividade, os motivos da nossa recusa à proposta de Constituição Europeia já negociada, sem mandato, pelos nossos representantes políticos, quer por outro dar conta daquilo que queremos, daquilo que propomos, daquilo que defendemos. I QUEREMOS UMA EUROPA NOVA A Europa Nova em que acreditamos baseia-se nos seguintes três grandes princípios: 1. Cooperar, colaborar, partilhar, não significa anular, excluir ou eliminar as individualidades próprias de cada Estado e a sua capacidade de decisão sobre os seus particulares interesses.

2. As Nações, através dos seus Estados são a mais importante garantia de uma Europa de Paz, de Segurança, de Desenvolvimento.

3. A responsabilização política dos Governos próprios de cada Estado é a mais relevante forma de consolidar as democracias, aproximando os representantes e as suas decisões, de todos os representados.

Face a estes PRINCÍPIOS, o Partido da Nova Democracia entende, que a União Europeia do futuro tem de saber conciliar a eficiência da sua actuação, com a soberania de cada um dos Estados membros. Nem só eficiência, nem só soberania! Eficiência da União, sem Soberania dos Estados é apenas mais Estado, num Estado Novo Europeu; Soberania dos Estados, sem Eficiência da União é apenas fórum de discussão. E como podemos então conciliar a Soberania dos Estados, com a Eficiência da União Europeia? Nós respondemos: 1. Assumir e definir, a distinção entre Políticas COMUNS e Políticas FACULTATIVAS.

As primeiras serão consideradas o mínimo indispensável, quer para a existência de uma União Europeia, quer para a pertença de um Estado a essa mesma União Europeia. As segundas serão assumidas, ou adoptadas, em função da vontade própria de cada Estado, no legítimo exercício da sua vontade soberana. 2. Garantir que a COMISSÃO EUROPEIA é apenas um órgão executivo.

Isto pressupõe retirar à Comissão o poder de iniciativa legislativa, assumindo que os seus membros respondem em primeira instância perante o Conselho Europeu, órgão de quem devem, preferencialmente, depender. 3. A COMISSÃO DEVE TER UM COMISSÁRIO POR ESTADO

Só assim se garantirá a efectiva igualdade dos Estados. Fica salvaguardado seguinte: os Estados não podem ter Comissários a desempenhar funções em áreas cujas políticas não tenham sido por si subscritas ou adoptadas 4. A UNIÃO DEVE TER PRESIDÊNCIAS ROTATIVAS

Abdicar deste princípio é não só abdicar da igualdade dos Estados, como conferir legitimidade à Ideia de construção de um Estado Novo Europeu

5. O Parlamento Europeu deve chamar – se ASSEMBLEIA DOS POVOS DA EUROPA

Esta mudança na designação não é semântica é política! Corresponde a uma Europa Nova, com uma Nova postura e uma Nova atitude.

II EXPLIQUEMOS AGORA O PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO EUROPEIA E VEJAMOS AS RAZÕES DO NOSSO NÃO APOIO

1. Porquê CONSTITUIÇÃO?

Desde a fundação da CEE, os acordos celebrados entre os Estados membros adoptaram sempre o nome de TRATADOS.

. Tratado de ROMA

. ACTO ÚNICO

. Tratado da UNIÃO EUROPEIA (muito conhecido por Tratado de Maastricht)

. Tratado de AMESTERDÃO

. Tratado de NICE

Qual a razão para que agora nos falem de CONSTITUIÇÃO ou, numa versão mais suave, em Tratado Constitucional? Porquê CONSTITUCIONAL?

.Um Tratado, pressupõe um acordo entre partes iguais, sempre iguais. É a fórmula adoptada, desde sempre, entre os Estados nas relações que estabelecem entre si;

Uma Constituição, pressupõe a existência de uma comunidade política organizada, que se ordena a si própria fixando, entre outros aspectos, o modo de funcionamento do poder político.

.A celebração de um Tratado, tal como a sua alteração ou revogação, realça a vontade própria de uma Nação politicamente organizada e dotada de vontade individual;

A aprovação de uma Constituição, implica a prazo o surgimento de um Novo Estado, seja qual for a sua dimensão, sejam quais forem os seus poderes.

.Os Estados celebram Tratados

.Os POVOS, directa ou indirectamente, aprovam Constituições. O Poder de aprovar uma Constituição, em DEMOCRACIA, reside no Povo. Negá-lo, ou contrariá-lo, pode ser conveniente à nomenclatura, desejável para o sistema dominante, mas é um claro atentado às mais elementares regras do Estado de Direito Democrático. 2. E quais são as características da Constituição Europeia, que nos querem impor?

Nós respondemos:

A) É uma Constituição PROGRAMÁTICA!

Porquê?

Porque define aquilo que os governos devem fazer. À boa maneira socialista, contrariando a liberdade dos Povos e a vontade dos eleitores em cada Estado, a Constituição Europeia escreve, preto no branco, o que tem de ser feito na Agricultura, nas Pescas, no Comércio, na Indústria, na Educação, no Emprego, nos Transportes, etc. E abre o caminho para nos dizer o que devemos ou não fazer em matéria de Defesa, de Segurança e de Política Externa.

B) É uma Constituição RÍGIDA!

Porquê?

Porque cria tais dificuldades à sua própria mudança, que os pequenos Estados, como Portugal, podem ter de se confrontar com a difícil decisão de abandonar a União Europeia, quando o seu poder de contrariar as Leis europeias for nulo ou de nenhum efeito.

C) É uma Constituição IDEOLÓGICA!

Porquê?

Porque estabelece os princípios políticos e partidários que a União Europeia deve prosseguir, porque indica os meios e estipula os fins, sem permitir a liberdade de movimentos que a Europa livre sempre conheceu e difundiu.

D) É uma Constituição de COMPROMISSO entre Directórios!

Porquê?

Porque foi fabricada entre os grandes, a Alemanha e a França, com a conivência dos Sociais – Democratas europeus, que por cá se chama de socialistas e dos democrata-cristãos europeus, que por cá se auto – intitulam de sociais – democratas e centristas.

E) É a Constituição do Futuro ESTADO EUROPEU!

Porquê?

Porque cria órgãos políticos (Presidente do Conselho Europeu; Ministro dos Negócios Estrangeiros Europeu);

Porque prepara a Comissão para ser o futuro Governo da Europa;

Porque assume a futura existência de LEIS e não apenas de Regulamentos e de Directivas;

Porque escreve, sem margem para qualquer dúvida, que a sua letra vale sempre mais do que as Constituições de cada Estado membro. 3. E qual o motivo para a atribuição, à União Europeia, de PERSONALIDADE JURÍDICA?

Que consequências práticas surgem com a atribuição da personalidade jurídica?

Nós respondemos:

Ter personalidade jurídica significa, em termos muito simples, poder ser titular de direitos e poder assumir obrigações.

Perguntar-se-á:

Mas é isto negativo?

Nós respondemos:

O problema não está no facto de esta nova atribuição da União Europeia ser negativa ou positiva. O que importa esclarecer é que até aqui, e a este nível, só os Estados possuíam personalidade jurídica. O que significa que só os Estados podem celebrar contratos com outros Estados; só os Estados podem decidir sobre as suas próprias relações comerciais.

Mas se a Constituição for aprovada, a União Europeia, tal como qualquer Estado, pode, em nosso nome, acordar o que entender. Pode fazer acordos de produção e comercialização agrícola com os EUA, com a China, com o Japão, etc. Pode decidir, sem que o nosso protesto valha alguma coisa, o que pescamos, quando pescamos e onde pescamos. Iguais exemplos se aplicam à Indústria, aos Transportes, ao Turismo, às Florestas, etc, etc.

E para quantos dizem que não há nisto grande novidade, nós perguntamos:

Se não há novidade, havia necessidade de fazer este artigo 6º?

A resposta está dada por si! 4. O DIREITO DA UNIÃO passa a ter primazia sobre a nossa Constituição

Vejamos o que diz o artigo 10º do projecto de Constituição. Diz, simplesmente o seguinte:

1. A Constituição e o direito adoptado pelas instituições da União no exercício das competências que lhe são atribuídas primam sobre o direito dos Estados – Membros.

2. Os Estados – Membros tomam todas as medidas gerais ou específicas necessárias para garantir a execução das obrigações decorrentes da Constituição ou resultantes dos actos da União.

Perguntamos:

Sabem os portugueses o que isto significa?

Nós respondemos:

Significa que se a Constituição Europeia for aprovada deixamos de mandar no nosso País. Se já hoje um Comissário Europeu, manda mais que um Ministro português, no futuro terá mais poder que todo o nosso governo.

Mas vejamos, mais em detalhe, algumas expressões do artigo 10º:

N.º 1. A Constituição e o direito adoptado pelas instituições da União (...) primam sobre o direito dos Estados – Membros.

Significado:

Não será só a Constituição Europeia a valer mais do que a Constituição Portuguesa. Também as simples leis comunitárias passarão a ter mais peso, em Portugal, do que a nossa própria Constituição.

N.º 2. Os Estados – Membros tomam todas as medidas necessárias (...) para garantir a execução (...) da Constituição (...).

Significado:

Os Estados têm de adaptar as suas Constituições, para que a Constituição Europeia e as leis comunitárias possam ter a primazia no nosso território.

Já perceberam agora a razão de ser da recente Revisão Constitucional, feita à pressa entre o PS e o PSD? Os tais partidos que se zangam em público e que se entendem em privado?

Continuamos a perguntar:

Se isto for aprovado podemos continuar a dizer que somos um País livre e independente?

A resposta parece – nos mais do que óbvia. Não, não podemos! 5. Querem um MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DA UNIÃO

De acordo com o artigo 27º do projecto de Constituição, o Conselho Europeu, deliberando por maioria qualificada, com o acordo do Presidente da Comissão, nomeia o Ministro dos Negócios Estrangeiros da União. Este conduz a Política Externa e de Segurança Comum da União. (...).

Perguntamos:

Se passa a existir um Ministro dos Negócios Estrangeiros da União, que papel fica reservado aos Ministros dos Negócios Estrangeiros de cada Estado?

Nós Respondemos:

Praticamente nenhum. Não se compreenderia aliás que estivessem reservadas, no futuro, competências para os Ministros dos Negócios Estrangeiros de cada Estado, quando se propõe a existência de um único Ministro para toda a União. Um único Ministro e uma única Política Externa.

Continuamos a perguntar:

Faz sentido continuarmos a falar de Política Externa Nacional?

Continuamos a responder:

NÃO, se a Constituição Europeia for aprovada. Os Estados perderão autonomia e liberdade de actuação, numa das áreas mais sensíveis e relevantes da expressão da sua soberania. 6. As COMPETÊNCIAS DA UNIÃO

A União passa a dispor de COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS e de COMPETÊNCIAS PARTILHADAS. Mas analisemos alguns aspectos curiosos desta matéria.

Diz – nos o artigo 11º, do Projecto de Constituição, que quando a União atribua à União competência exclusiva em determinado domínio, só ela pode legislar e adoptar actos juridicamente vinculativos; (...) e que os Estados – Membros exercem a sua competência, na medida em que a União não tenha exercido a sua ou tenha decidido deixar de a exercer.

E quais são as COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS? Quais as matérias reservadas à União e sobre as quais os Estados deixam, no seu próprio território, de poder intervir e decidir?

São as seguintes:

- política monetária para os Estados – Membros que tenham adoptado o euro;

- política comercial comum;

- União Aduaneira;

- Conservação dos recursos biológicos do mar, no âmbito da política comum das pescas

- acordos internacionais quando tal celebração esteja prevista num acto legislativo da União, (...).

Como se constata a Constituição não deixa margem para dúvidas, para qualquer dúvida.

Nas matérias referidas a vontade de cada Governo não conta, não existe.

Mas atenção: mais relevante do que o âmbito das competências exclusivas, são as COMPETÊNCIAS PARTILHADAS.

Quando nos falam de Partilha querem dar - nos a ideia seguinte: a União, ou seja BRUXELAS, só intervém quando os Estados não o possam, ou não o queiram, fazer.

Mas SERÁ mesmo assim?

NÃO! Não é assim! Este é aliás um dos maiores embustes da Constituição e dos discursos que nos vêm fazendo.

Nós esclarecemos:

Diz o Artigo 11º, no seu n.º 2 que “ Quando a Constituição atribua à União uma competência partilhada com os Estados – Membros em determinado domínio, a União e os Estados – Membros têm o poder de legislar e de adoptar actos juridicamente vinculativos nesse domínio. (...)”

APARENTEMENTE TUDO BEM. A competência é partilhada logo a partilha ao nível político e legislativo também existe. Acontece todavia que o n.º 2, do artigo 11º, ainda não terminou. A sua redacção continua. E para nos dizer o quê? Simplesmente isto:

“Os Estados – Membros exercem a sua competência na medida em que a União não tenha exercido a sua ou tenha decidido deixar de a exercer.”

Ficámos esclarecidos. A competência é partilhada, mas só há partilha se, e quando, Bruxelas decidir.

AINDA EXISTEM DÚVIDAS SOBRE QUEM PASSARIA A MANDAR CASO ESTE PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO FOSSE APROVADO?

Mas vejamos agora, quais são os domínios desta competência “partilhada”?

- mercado interno;

- espaço de liberdade, segurança e justiça;

- agricultura e pescas (...);

- transportes e redes transeuropeias;

- energia;

- política social (...);

- ambiente;

- defesa dos consumidores;

- problemas comuns de segurança em matéria de saúde pública.

PERGUNTAMOS:

Se esta Constituição for aprovada existirá alguma diferença entre o Governo Nacional de um País pequeno e o Governo Regional, de uma Região Grande?

A resposta parece – nos mais do que óbvia.

7. VÃO ACABAR AS PRESIDÊNCIAS ROTATIVAS DA UNIÃO EUROPEIA

VEM AÍ O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA EUROPA

É mais uma clara machadada no princípio da Igualdade dos Estados

Porquê?

A resposta é simples:

Como podemos constatar pelos Artigos 20º (CONSELHO EUROPEU) e 21º (PRESIDENTE DO CONSELHO EUROPEU), se a Constituição Europeia for aprovada passará a existir um Presidente eleito na União Europeia.

De acordo com o n.º 3, do já referido artigo 21º, “O Presidente do Conselho Europeu não pode exercer qualquer mandato nacional”, o que significa a clara separação entre a sua vontade e a vontade dos Estados – Membros. Trata-se de um NOVO ÓRGÃO, com NOVAS COMPETÊNCIAS e com futuros NOVOS DOMÍNIOS.

Se a Constituição for aprovada a União Europeia passará a ter um Ministro dos Negócios Estrangeiros, um Presidente do Conselho (será o Presidente da Europa), um Presidente da Comissão Europeia, com cada vez mais poderes (querem que seja, a prazo, o Primeiro – Ministro, da Europa), ao lado de um Presidente do Parlamento. Vejamos as disposições completas da proposta que nos fazem:

- PRESIDENTE DOCONSELHO EUROPEU--- É o Presidente da Europa;

- PRESIDENTE DA COMISSÃO ----É o Primeiro – Ministro da Europa;

- Ministro dos Negócios Estrangeiros da Europa;

- Presidente do Parlamento Europeu;

- Moeda Única;

- Defesa Única;

- Política Externa Única;

- Política de Segurança Única;

- Política de Pescas Única;

- Política Agrícola Única;

- Política Económica e Monetária Única.

Perguntamos:

Depois disto continuamos a ser ESTADO ou seremos simples Região? 8. A COMISSÃO EUROPEIA DEIXA DE REFLECTIR A PRESENÇA DE TODOS OS ESTADOS

Continuando numa lógica de discriminação dos Estados e de tratamento desigual dos seus representantes, a Constituição Europeia estabelece que a Comissão Europeia passará a ser composta por apenas 13 Comissários, a que se juntarão o Presidente e o Ministro dos Negócios Estrangeiros da União. É isso que decorre do Artigo 25º (COMISSÃO EUROPEIA), que no seu n.º 2 define: “ A Comissão é constituída por um Colégio composto pelo seu Presidente, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da União, Vice – Presidente, e por treze Comissários Europeus, escolhidos com base num sistema de rotação igualitária entre os Estados – Membros. (...).”

Significa isto que a despeito de tantas declarações sobre o peso igual de cada Estado, e em todos os momentos, numa futura Comissão Europeia, a vocação federal venceu! Esta disposição é o claro prenúncio de que a Comissão Europeia caminha para se transformar em Governo da Europa. 9.Porquê LEIS e não só Regulamentos e Directivas?

Como qualquer Estado que se preza, mesmo que ainda em formação, a União Europeia, caso a Constituição seja aprovada, passará a ter ao seu dispor leis e leis – quadro. É isto novo? Não, dizem alguns, já que hoje existem regulamentos e directivas que os Estados, não podem deixar de cumprir. Mas, perguntamos, se tudo é igual havia necessidade de alterar a designação?

A resposta é clara: Este Estado Novo Europeu, que nos querem impor, quer uma Constituição e quer leis, como testemunho vivo quer da sua existência, quer do seu poder! É isso que também resulta, sem subterfúgios, do Artigo 32º (ACTOS JURÍDICOS DA UNIÃO), que no seu n.º 1 estipula “No exercício das competências que lhe são atribuídas na Constituição, a União utiliza como instrumentos jurídicos, (...), a lei europeia, a lei – quadro europeia, o regulamento europeu, a decisão europeia, as recomendações e os pareceres.”

Mas para que não restem quaisquer dúvidas quanto à intenção de quem fez esta proposta de Constituição, os Artigos 33º e 34º são claros, ao distinguirem entre Actos Legislativos e Actos Não Legislativos, da União.

Este Estado Novo tem:

- Uma Constituição

- Um Presidente

- Um Governo

- Um Parlamento

- Leis Próprias

- Tribunais

- Um Banco Central

Falamos de factos, de factos irrefutáveis! 10. Vejamos, por último, o PAPEL que ficará reservado aos PARLAMENTOS NACIONAIS

Sempre que o tema do poder dos Estados e dos seus Governos é levantado, não falta quem evoque o princípio da subsidiariedade, para enfatizar a ideia segundo a qual a União só intervém, quando os Estados o não façam ou não possam fazer.

Há até quem, para defender a bondade da proposta de Constituição Europeia, venha afirmar que os Parlamentos nacionais passarão a ter um papel activo no futuro, podendo impedir propostas legislativas da Comissão se com elas não concordarem! Será assim? Infelizmente, como provaremos de seguida, NÃO!

Vejamos o que dizem os PROTOCOLOS anexos à proposta de Constituição Europeia, sobre esta matéria.

- PROTOCOLO RELATIVO AO PAPEL DOS PARLAMENTOS NACIONAIS NA UNIÃO EUROPEIA

I Informações Destinadas Aos Parlamentos Nacionais Dos Estados – Membros

Todas as propostas legislativas dirigidas ao Parlamento Europeu e ao Conselho de Ministros serão simultaneamente enviadas aos parlamentos nacionais dos Estados – Membros.

Os parlamentos nacionais dos Estados – Membros poderão dirigir aos Presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho de Ministros e da Comissão um parecer fundamentado sobre a conformidade de determinada proposta legislativa com o princípio da subsidiariedade, (...).

Perguntamos:

Existe aqui alguma disposição indicando o poder dos Parlamentos nacionais, para recusarem uma proposta legislativa caso com ela não concordem?

Nós respondemos:

NÃO! Não existe. O que aqui se prevê é a possibilidade dos Parlamentos nacionais emitirem um parecer, darem uma opinião, uma opinião que tem de ser fundamentada. Aliás a expressão fundamentada, não deixa de ser curiosa. Antevendo a possibilidade dos Parlamentos nacionais darem opiniões sem fundamento, a Constituição é inequívoca ao dizer: podem falar, mas têm de justificar a razão. Sem comentários................ Vejamos ainda o PROTOCOLO RELATIVO À APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA SUBSIDIARIEDADE E DA PROPORCIONALIDADE. O que nos diz?

No caso de os pareceres fundamentados sobre a inobservância do princípio da subsidiariedade numa proposta da Comissão representarem, pelo menos, um terço do total dos votos atribuídos aos parlamentos nacionais dos Estados – Membros (...), a Comissão deve reanalisar a sua proposta. Que significado tem esta disposição?

É simples: Para que a Comissão reanalise uma proposta, o que não significa retirar essa mesma proposta, é necessário que vários parlamentos nacionais, nunca apenas um, convirjam na crítica e estejam dispostos a defendê-la de forma fundamentada.

É a isto que chamam reforço dos poderes do Parlamento português? CONCLUSÃO

Do que fica exposto pensamos ser claro que qualquer vontade que caia na tentação de criar um Super Estado uniformizado e centralizado, em nome de um novo despotismo esclarecido, utilizando a Europa confidencial, nada mais faz do que elevar o soberanismo absolutista à escala europeia. Deixar entrar, primeiro pelo sótão e agora pela porta principal, aquilo que legitimamente se quis terminar – o absolutismo dos Estados – é profundamente negativo e anti – democrático. Por isso defendemos uma EUROPA NOVA. Em LIBERDADE e com DEMOCRACIA!

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 10:58 PM

Quem por Alenquer passa, fica com Alenquer na memória. Em TomarPartido.weblog.com.pt, foi feita uma magnifica homenagem a Damião de Góis e a Alenquer. Ao seu autor, Jorge Ferreira, aqui fica o agradecimento pela divulgação. Igualmente o agradecimento pelo Link colocado para o -Nova Alenquer- e para o - Tou que nem posso-. Comentários: (1) Posted by as1403052 at 01:21 PM

Democracia Liberal

O Blog "Tou que nem posso", já tem um Link no Jornal oficial da Nova Democracia. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:12 PM

Portas diz que Sousa Franco muda muito de opinião Sabedoria Popular : Faz o que eu te digo, mas não faças o que eu faço !!! Quem diria Paulinho, que eu te ia ouvir dizer estas coisas !!! Tou mesmo que nem posso !!! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:09 PM

Vila do Carregado

A Vila do Carregado fez 7 anos. Está de parabéns.

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:05 PM

Toupeiras

Movimentam-se debaixo da terra, só saindo durante a noite para o exterior. Estes mamiferos são cada vez mais numerosos em Portugal.

No governo PSD por exemplo cada vez existem mais. Cada vez que alguém se lembra de anunciar alguma obra a moda agora é fazer túneis. Agora foi Carmona Rodrigues que resolveu anunciar o inicio de um estudo para a construção de um túnel sob o Rio Tejo. A ala Santanista no seu melhor - Cavar buracos !!! Na falta de soluções que se vejam, para os problemas do País, nada como anunciar mais uns buracos !!! Mesmo com falhas sísmicas pelo meio !! Tou que nem posso !!!

Comentários: (0) Posted by as1403052 at 01:01 PM

Sport Alenquer e Benfica

Site oficial do SAB já está online. Parabéns pela iniciativa. Adicionado Link. Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:51 PM

Cadilhe avisa Cadilhe avisa que "há sérios riscos de a recessão se agravar, por razões de procura e por razões de confiança", falando e demonstrando a sua inquietação com o rumo que a economia Portuguesa leva. Num artigo a publicar na Revista Nova Cidadania questiona "pode a recessão curar-se a si própria?", respondendo de seguida que "a meu ver, a política orçamental deve ser reorientada". Quando já são ex-ministros do PSD a afirmar isto, que mais há a dizer ? Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:53 AM

Temos de perder o complexo da espanholite Diogo Vaz Guedes no seu melhor. Ainda bem que não é ministro das finanças, porque se fosse provavelmente vendia a Assembleia da República. E sem complexos de qualquer espécie !! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:46 AM

Provocações

É curioso constatar o seguinte: Durão Barroso : veio do MRPP

Carlos Carvalhas: líder do PCP, inimigo figadal do MRPP

Francisco Louçã: veio do PSR (Partido Socialista Revolucionário)

Ferro Rodrigues: ex - MES (Movimento de Esquerda Socialista) -Há dias, no Congresso do PSD, Durão Barroso responsabilizou o PCP por eventuais atentados em Portugal. Em resposta Carlos Carvalhas chamou-lhe “camarada veiga”, MRPP e covarde (político).

-Há dias Francisco Louçã acusou o Governo de ser cúmplice no negócio de privatização da GALP. Em resposta Durão Barroso chamou-lhe mentiroso e arrogante.

-Há dias Alberto João Jardim, seguido pelo Presidente da Câmara da Figueira da Foz, disse que o PS estava a fazer uma campanha de maricas. Em resposta o PS assobiou pelas ruas de Lisboa, com apitos amarelos na boca. É tudo degradante! Mas é curioso constatar o seguinte:

Durão Barroso : veio do MRPP

Carlos Carvalhas: líder do PCP, inimigo figadal do MRPP

Francisco Louçã: veio do PSR (Partido Socialista Revolucionário)

Ferro Rodrigues: ex - MES (Movimento de Esquerda Socialista) Coincidências?

Talvez não! Começa-se a compreender a linguagem e os estilos. Do que se trata afinal é de ajustar contas antigas, entre antigos camaradas de correntes rivais. TrotsKystas, Maoistas, Marxistas – Leninistas e Estalinistas. Já alguém tinha pensado nisto? Por Rui Catarino in - digaomanel.com Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:41 AM

Debate Europeias

No Debate na televisão sobre as Europeias Sousa Franco lamentou a ausência de Manuel Monteiro no debate. João de Deus Pinheiro respondeu: "Essa agora! E os outros?". Para além do PS também estava presente a CDU.

E igualmente o Bloco de Esquerda, que não tem representação no Parlamento Europeu !

Tal como a NOVA DEMOCRACIA !!! Mas o BE já convêm. É esta a visão da democracia de Deus Pinheiro !!! Tou que nem posso !! Comentários: (0) Posted by as1403052 at 12:28 AM

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