"1999Serralves2004" amanhã com o PÚBLICO

30-06-2004
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"1999Serralves2004" Amanhã com o PÚBLICO

Sexta-feira, 04 de Junho de 2004 por apenas Mais 10 euros É uma edição exclusiva e limitada sobre "uma história ainda por escrever" do Museu de Arte Contemporânea de Serralves O quinto aniversário do Museu de Arte Contemporânea de Serralves coincide, amanhã, com o 15º aniversário da Fundação. "1999Serralves2004" é a primeira obra resultante de um protoloco entre o PÚBLICO e a Fundação de Serralves (hoje é também publicada a terceira "Knewsletter"). Mas há mais: este é também o primeiro volume de uma colecção de arte contemporânea, de três livros. "Anos 60" e "Paula Rego" são os volumes que se seguem, ainda este ano, quando se inaugurarem as respectivas exposições. Há um antes e um depois, um fora e um dentro - "desde a compra da propriedade pelo Conde de Vizela, às ideias desenhadas para o futuro", desde a relação entre a arquitectura e a paisagem, o interior e o exterior do museu. Mas "1999Serralves2004" não quer ser a história do museu, antes um contributo para "uma história ainda por escrever". Aqui, quer as imagens (da Fundação de Serralves e de fotojornalistas do PÚBLICO), quer os textos foram pensados ao pormenor (os textos são inéditos, exepto um, que Óscar Faria escreveu no suplemento "Artes" em 1999, sobre a exposição inaugural do museu, "Circa 1968"). Os autores dos textos - Óscar Faria, António Brás, Márcia Oliveira e Joana Loureiro - falaram com todos os protagonistas da história de Serralves, de Teresa Patrício Gouveia (presidente da fundação entre 2001-2003) a João Marques Pinto (presidente do conselho de administração entre 1989-2001), de Fernando Pernes (primeiro director artístico) a António Gomes de Pinho (actual presidente da fundação), de Vicente Todolí (ex-director do museu) a João Fernandes (actual director artístico) ou a Ulrich Loock (director adjunto). Mas há mais protagonistas - o arquitecto Siza Vieira, autor do museu, é um deles. Siza, para quem "a arquitectura é feita de compromissos", explica, numa entrevista publicada no livro, que houve exposições de que gostou, como a de Pedro Cabrita Reis: "Existia uma parede furada, que depois foi reconstruída, mas havia uma relação com o espaço muito certeira." Siza fala do diálogo entre conteúdo e espaço arquitectónico, das subversões da utilização das "suas" paredes, das "suas janelas", da "sua" luz. "As janelas são quase imperceptíveis. A única que é muito marcante no espaço da galeria é aquela que se abre sobre o pátio e que, de resto, está sempre escondida. Já esteve tapada usando um retrato de Mao Tsé-Tung, de Andy Warhol, o que me levou a comentar que era a maneira mais cara de tapar uma janela", diz ainda. Os outros protagonistas são, por isso, aqueles que ficam na memória de todos que viveram (e vivem) a Fundação de Serralves como parte de uma cidade e de um país. Quem? Os artistas, portugueses e estrangeiros, cujas obras passaram pelo museu: de 1989 a 1999 (ainda na Casa de Serralves) e depois até 2004, no Museu de Arte Contemporânea. De Franz West a José Pedro Croft, de Merce Cunningham a Matt Mulican, de Joana Vasconcelos a Amadeu Souza-Cardoso/Piet Mondrian, de Julião Sarmento/Atom Egoyan a João Paulo Feliciano. Muitos ficaram de fora desta lista, mas em "1999Serralves2004" estão lá todos. Há cinco exposições em destaque, algumas das "mais intensas, mais memoráveis" dos últimos anos. A saber: "Andy Warhol: a Factory" (2000), Pedro Cabrita Reis ("Da Luz e do Espaço" 1999-2000), de Dan Graham (2001), "Nan Goldin: Still on Earth/Ainda na Terra" (2002) e "Francis Bacon: Caged-Uncaged" (2003). António Brás escreveu cinco ensaios inéditos para cada uma das exposições. "Isto não é um museu", escreve Óscar Faria, "porque estamos distantes do templo das musas, primitiva definição do espaço museológico, hoje desactualizada". O museu enquanto instituição, enquanto máquina financeira, enquanto espaço de lazer, de "marketing", de arte, de cultura - Serralves é isso tudo. OUTROS TÍTULOS EM ÚLTIMA PÁGINA "1999Serralves2004" amanhã com o PÚBLICO

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