Os Protagonistas

17-06-2004
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Os Protagonistas

Sábado, 05 de Junho de 2004 Teresa Patrício Gouveia Era secretária de Estado da Cultura, no Governo de Cavaco Silva, quando o Estado decidiu comprar a Casa de Serralves. Teve um papel preponderante na elaboração do projecto do museu e da própria fundação. Coube-lhe, ainda, escolher Siza Vieira para projectar o museu. Foi eleita presidente da fundação em 2001, cargo que abandonou quando foi convidada por Durão Barroso para ministra dos Negócios Estrangeiros. João Marques Pinto Foi quem mais tempo ocupou a presidência da fundação, entre 1989-2001. Desempenhou uma acção fundamental, primeiro, na angariação de fundadores, depois, nas negociações com os sucessivos governos - em 1993/94, teve de lidar com Santana Lopes, que chegou a querer mudar o museu para a Cadeia da Relação - para assegurar a viabilidade da fundação e, principalmente, a construção do museu. A escolha de Vicente Todolí foi uma aposta sua. Fernando Pernes Ainda nos anos 70, como crítico de arte, criou um Centro de Arte Contemporânea no Museu de Soares dos Reis, que, de certo modo, viria a estar na origem do Museu de Serralves. Tornou-se, depois, naturalmente, no primeiro director artístico. Conseguiu sobreviver aos momentos mais difíceis da fundação, e soube conciliar a atenção aos artistas portugueses com a divulgação, entre nós, de nomes internacionais. Depois da chegada de Todolí, permaneceu ligado à fundação como consultor. Vicente Todolí Director artístico do MACS entre 1996-2003, depois de uma passagem pelo Instituto Valenciano de Arte Moderna, coube-lhe traçar a imagem cosmopolita de Serralves, associando exposições dos mais importantes artistas e movimentos estéticos mundiais - de Andy Warhol a Francis Bacon, de Dan Graham a Nan Goldin - com a arte contemporânea portuguesa. A sua saída de Serralves para a Tate Modern, de Londres, veio confirmar a importância da sua acção. João Fernandes Chegou a Serralves depois da meritória acção de divulgação da arte contemporânea no Porto, nomeadamente com a organização das Jornadas de Arte Contemporânea, entre 1991 e 95. Foi director adjunto de Todolí, a quem sucedeu numa solução de continuidade. Apesar disso, o novo director diz querer também imprimir a sua marca, fazendo o MACS "agarrar o tempo que passa". António Gomes de Pinho Terceiro e actual presidente da fundação, o advogado António Gomes de Pinho (e ex-secretário de Estado da Cultura no Governo de Pinto Balsemão) está ligado a Serralves desde 1995, quando foi nomeado para representar o Estado na administração. Assumindo também uma linha de continuidade com a direcção anterior, Gomes de Pinho diz querer casar, cada vez mais, a exigência de qualidade com a abertura a novos públicos. Álvaro Siza Vieira Com o projecto do MACS, o arquitecto consegue finalmente uma obra de visibilidade (depois da Faculdade de Arquitectura do Porto) internacional na sua cidade. Paralelamente, ao ter escolhido para fazer o museu o vencedor do Pritzker, Serralves vê ainda mais projectada internacionalmente a sua imagem. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE O efeito Serralves

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Os Números

Não pára, segue, segue

As Frases

Assista a um espectáculo nunca visto por alguém que viva hoje na Terra

O planeta que anda de cabeça para baixo

Onde ver o trânsito de Vénus

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Sábado, 05 de Junho de 2004 Teresa Patrício Gouveia Era secretária de Estado da Cultura, no Governo de Cavaco Silva, quando o Estado decidiu comprar a Casa de Serralves. Teve um papel preponderante na elaboração do projecto do museu e da própria fundação. Coube-lhe, ainda, escolher Siza Vieira para projectar o museu. Foi eleita presidente da fundação em 2001, cargo que abandonou quando foi convidada por Durão Barroso para ministra dos Negócios Estrangeiros. João Marques Pinto Foi quem mais tempo ocupou a presidência da fundação, entre 1989-2001. Desempenhou uma acção fundamental, primeiro, na angariação de fundadores, depois, nas negociações com os sucessivos governos - em 1993/94, teve de lidar com Santana Lopes, que chegou a querer mudar o museu para a Cadeia da Relação - para assegurar a viabilidade da fundação e, principalmente, a construção do museu. A escolha de Vicente Todolí foi uma aposta sua. Fernando Pernes Ainda nos anos 70, como crítico de arte, criou um Centro de Arte Contemporânea no Museu de Soares dos Reis, que, de certo modo, viria a estar na origem do Museu de Serralves. Tornou-se, depois, naturalmente, no primeiro director artístico. Conseguiu sobreviver aos momentos mais difíceis da fundação, e soube conciliar a atenção aos artistas portugueses com a divulgação, entre nós, de nomes internacionais. Depois da chegada de Todolí, permaneceu ligado à fundação como consultor. Vicente Todolí Director artístico do MACS entre 1996-2003, depois de uma passagem pelo Instituto Valenciano de Arte Moderna, coube-lhe traçar a imagem cosmopolita de Serralves, associando exposições dos mais importantes artistas e movimentos estéticos mundiais - de Andy Warhol a Francis Bacon, de Dan Graham a Nan Goldin - com a arte contemporânea portuguesa. A sua saída de Serralves para a Tate Modern, de Londres, veio confirmar a importância da sua acção. João Fernandes Chegou a Serralves depois da meritória acção de divulgação da arte contemporânea no Porto, nomeadamente com a organização das Jornadas de Arte Contemporânea, entre 1991 e 95. Foi director adjunto de Todolí, a quem sucedeu numa solução de continuidade. Apesar disso, o novo director diz querer também imprimir a sua marca, fazendo o MACS "agarrar o tempo que passa". António Gomes de Pinho Terceiro e actual presidente da fundação, o advogado António Gomes de Pinho (e ex-secretário de Estado da Cultura no Governo de Pinto Balsemão) está ligado a Serralves desde 1995, quando foi nomeado para representar o Estado na administração. Assumindo também uma linha de continuidade com a direcção anterior, Gomes de Pinho diz querer casar, cada vez mais, a exigência de qualidade com a abertura a novos públicos. Álvaro Siza Vieira Com o projecto do MACS, o arquitecto consegue finalmente uma obra de visibilidade (depois da Faculdade de Arquitectura do Porto) internacional na sua cidade. Paralelamente, ao ter escolhido para fazer o museu o vencedor do Pritzker, Serralves vê ainda mais projectada internacionalmente a sua imagem. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE O efeito Serralves

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