CDS diz que eleições fazem com que escolha de Durão seja "sabotada na retaguarda"

04-08-2004
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CDS Diz Que Eleições Fazem com Que Escolha de Durão Seja "Sabotada na Retaguarda"

Quarta-feira, 07 de Julho de 2004 O CDS defende que "só se poderão retirar dividendos nacionais da indigitação de Durão Barroso se a escolha não for sabotada na retaguarda: ou seja, se a actual maioria não for abruptamente dissolvida", num documento ontem entregue aos jornalistas e que foi apresentado como uma súmula do um estudo mais desenvolvido entregue ao Presidente da República durante a audiência que com ele mantiveram, o líder do partido, Paulo Portas que se fazia acompanhar de Telmo Correia, Luís Nobre Guedes, Celeste Cardona, Narana Coissoró, Nogueira de Brito e Bagão Félix. No mesmo ponto, o documento, intitulado "Fundamentos para a defesa da estabilidade política", afirma ainda: "A dissolução da AR e a convocação de eleições antecipadas seria certamente motivo de espanto na União Europeia: ninguém entenderia em Bruxelas que, depois de o Presidente da República ter dado o seu conforto à nomeação de um português como presidente da Comissão Europeia, convocasse eleições antecipadas e, aí sim, o país mergulhasse numa crise". E remata: "A imagem de Portugal como uma democracia adulta e moderna não sairia certamente dignificada, acrescendo a tudo isto os inevitáveis custos económicos de tal decisão presidencial."O mesmo texto, na versão distribuída usa os discursos do Presidente para argumentar precisamente a favor da não convocação de eleições. À saída e depois de quase duas horas de reunião, Paulo Portas repetiu aos jornalistas os argumento do Presidente no volume VI da recolha dos seus textos enquanto chefe de Estado, intitulado "Portugueses". Nessa passagem o Presidente escreve: "Tal como a compreendo, a dissolução da AR só deve, em geral, ocorrer quando o Parlamento se mostre incapaz de gerar soluções governativas estáveis, como forma de prevenir ou solucionar crises políticas ou institucionais graves ou por necessidade, consensualmente reconhecidas, de adaptação dos calendários eleitorais." Esta passagem, que o CDS no seu documento desdobra em três, para argumentar no sentido da conclusão de que precisamente o próprio Sampaio, nos seus textos, defende a indigitação de um primeiro-ministro da actual maioria e excluir eleições antecipadas, é completada no volume "Os Portugueses" com o seguinte raciocínio presidencial, omitido, porém, do documento do CDS: "A não ser nessas situações, ela só deve verificar-se em circunstâncias excepcionais e muito estritamente delimitadas. Será esse o caso em que a sua avaliação pessoal e maduramente ponderada, o PR conclua que o interesse nacional exige a relegitimação da representação parlamentar, quando se convença que a representação parlamentar deixou definitivamente de corresponder à vontade do eleitorado ou quando considere que ela não permite a formação de um Governo capaz de mobilizar adequadamente as energias nacionais para as tarefas que se colocam ao país." S.J. A. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Palácio de Belém em clima

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