EXPRESSO online

02-09-2002
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Não acertam uma… «Os senhores não acertam uma!», exclamava um destemperado José Sócrates, no debate sobre o estado da Nação, acusando o Governo e a ministra das Finanças de falharem na previsão do crescimento do PIB, do ritmo do investimento, da subida da inflação. Só faltou o descompensado dirigente do PS acrescentar: «Enganámo-vos bem! Foi tal a confusão em que deixámos as finanças públicas, a trapalhada que fizemos para mascarar o défice das contas do Estado, que os senhores nem ao fim de dois meses se conseguem orientar!». Haja um mínimo de decoro na actividade política. Este discurso, o discurso do desatinado José Sócrates (e de Ferro Rodrigues, em tom mais equilibrado) era o único que o PS não poderia fazer ou sequer pensar em fazer, se tivesse alguma vergonha. O PS não pode ter a irresponsabilidade de pensar que o país se esqueceu já de que foi o seu Governo o responsável por um défice orçamental em 2001 no escalão dos 4%, claramente acima do permitido pelo Pacto de Estabilidade, em manifesta violação dos esforços de rigor e equilíbrio levados a cabo pela maioria dos países da União Europeia e susceptível de originar um processo da Comissão com pesadas sanções a Portugal. O PS não pode ter a ilusão de acreditar que os portugueses já não têm presente o Orçamento enganoso e totalmente irrealista que fez aprovar para este ano de 2002, com o voto do deputado limiano. O PS não pode ter o autismo de se convencer de que a memória nacional é tão curta que não recorda a sucessão de previsões surrealistas que, ainda há meses, fazia o ministro socialista Guilherme d'Oliveira Martins ou os estudos de contenção da despesa pública que os Governos socialistas encomendavam e não tinham, depois, a coragem política de levar à prática. O PS não pode ter a irresponsabilidade de pensar que o país se esqueceu já de que foi o seu Governo o responsável por um défice orçamental em 2001 no escalão dos 4%, claramente acima do permitido pelo Pacto de Estabilidade, em manifesta violação dos esforços de rigor e equilíbrio levados a cabo pela maioria dos países da União Europeia e susceptível de originar um processo da Comissão com pesadas sanções a Portugal. O PS não pode ter a ilusão de acreditar que os portugueses já não têm presente o Orçamento enganoso e totalmente irrealista que fez aprovar para este ano de 2002, com o voto do deputado limiano. O PS não pode ter o autismo de se convencer de que a memória nacional é tão curta que não recorda a sucessão de previsões surrealistas que, ainda há meses, fazia o ministro socialista Guilherme d'Oliveira Martins ou os estudos de contenção da despesa pública que os Governos socialistas encomendavam e não tinham, depois, a coragem política de levar à prática. Ou seja, o PS não se pode colocar no papel de vítima nem no de julgador, nesta matéria. Ele é o réu principal pela actual situação de crise financeira e económica que o país atravessa. Deveria ter a humildade democrática de o assumir e a maturidade política de arrepiar caminho e mudar de discurso. Cumprindo a função que cabe ao principal partido da Oposição: ser crítico e responsável, apresentar alternativas e soluções - ao invés de empatar decisões e criar problemas em cima dos problemas, como vem sendo a sua conduta no Parlamento. Ou seja, o PS não se pode colocar no papel de vítima nem no de julgador, nesta matéria. Ele é o réu principal pela actual situação de crise financeira e económica que o país atravessa. Deveria ter a humildade democrática de o assumir e a maturidade política de arrepiar caminho e mudar de discurso. Cumprindo a função que cabe ao principal partido da Oposição: ser crítico e responsável, apresentar alternativas e soluções - ao invés de empatar decisões e criar problemas em cima dos problemas, como vem sendo a sua conduta no Parlamento. Na Lei de Enquadramento Orçamental, cuja necessidade nem os socialistas se atrevem a contestar, por forma a controlar o despesismo no sector público, esperar-se-ia que o PS fizesse sua a exigência de rigor e não poupasse qualquer cedência de que o Governo vem dando sinais aos lóbis autárquicos e ilhéus. Mas não. O PS preferiu entreter-se com incidentes processuais para atrasar a votação da lei. No pacote de medidas que Manuela Ferreira Leite anunciou há dias para combater a evasão fiscal, pensar-se-ia que o PS iria criticar duramente a insuficiência de tais medidas e propor normas de excepção contra a continuada fuga de milhares de milhões de euros ao fisco. Mas não. O PS contentou-se com ironias sobre o regresso da «política dos pacotes». É pouco, quase roça o amadorismo e a infantilidade num partido com as responsabilidades do PS. Na Lei de Enquadramento Orçamental, cuja necessidade nem os socialistas se atrevem a contestar, por forma a controlar o despesismo no sector público, esperar-se-ia que o PS fizesse sua a exigência de rigor e não poupasse qualquer cedência de que o Governo vem dando sinais aos lóbis autárquicos e ilhéus. Mas não. O PS preferiu entreter-se com incidentes processuais para atrasar a votação da lei. No pacote de medidas que Manuela Ferreira Leite anunciou há dias para combater a evasão fiscal, pensar-se-ia que o PS iria criticar duramente a insuficiência de tais medidas e propor normas de excepção contra a continuada fuga de milhares de milhões de euros ao fisco. Mas não. O PS contentou-se com ironias sobre o regresso da «política dos pacotes». É pouco, quase roça o amadorismo e a infantilidade num partido com as responsabilidades do PS. José Sócrates bem pode dizer, olhando para a sua bancada: «Não acertam uma...». José Sócrates bem pode dizer, olhando para a sua bancada: «Não acertam uma...». P.S. - A Câmara de Leiria pediu, esta semana, um empréstimo até 12,5 milhões de euros, junto do Dexia Public Finance Bank, para financiar as obras no estádio para o Euro-2004, avaliadas (até agora) em 35 milhões de euros. As Câmaras de Coimbra e de Loulé-Faro, entre outras, não sabem como fazer face aos encargos com os estádios que têm que construir para o Euro-2004. É caso para perguntar: Então, aqui, não há limites ao endividamento das autarquias? Não seria um excelente sinal de rigor e contenção para o país reduzir a seis ou sete os estádios para o Euro-2004 (número que foi mais do que suficiente para o Euro-2000, na Bélgica e Holanda), cancelando a construção de alguns dos «elefantes brancos» do megalómano projecto de dez estádios? Onde fica a coerência do Governo e de Manuela Ferreira Leite? P.S. - A Câmara de Leiria pediu, esta semana, um empréstimo até 12,5 milhões de euros, junto do Dexia Public Finance Bank, para financiar as obras no estádio para o Euro-2004, avaliadas (até agora) em 35 milhões de euros. As Câmaras de Coimbra e de Loulé-Faro, entre outras, não sabem como fazer face aos encargos com os estádios que têm que construir para o Euro-2004. É caso para perguntar: Então, aqui, não há limites ao endividamento das autarquias? Não seria um excelente sinal de rigor e contenção para o país reduzir a seis ou sete os estádios para o Euro-2004 (número que foi mais do que suficiente para o Euro-2000, na Bélgica e Holanda), cancelando a construção de alguns dos «elefantes brancos» do megalómano projecto de dez estádios? Onde fica a coerência do Governo e de Manuela Ferreira Leite? 11 Julho 2002

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Comentários

61 a 80 de 84 Bruxelas 13:50 11 Julho 2002 Caro Bob - para os vesgos

...em terra de cegos quem tem um olho é rei.

Voçê deve ser o rei dessas terras. Tendo em conta a sua visão sobre os problemas da nação, o artigo do JAL e a questão da produtividade, vê-se que você está com a razão do seu lado.

O facto do JAL escrever sempre sobre a mesma coisa é sintomático do descalabro do PS nos ultimos tempos. Outros analistas escreveram sobre o mesmo problema, bem como Vitorino(Comissário Europeu) veio lançar o alerta de que o PS continua à procura do seu lugar na oposição.

A sua nota sobre produtividade é ridicula. É incrível que só agora tenha descoberto a polvora. Toda a gente sabe ou deveria saber que as 8 horas diárias são suficientes para fazerem o seu trabalho. Os Portugueses ficam mais horas no trabalho porque não fazem o que têm que fazer durante o expediente.

O problema da produtividade não tem que ver com o tempo mas sim com os ganhos.

Mas como continua a demonstrar um faro apurado para nos esclarecer sobre os problemas dos país e a ser um farol no meio deste nevoeiro cibernético apresento-lhe os meus cordiais cumprimentos Vitor Mango 13:39 11 Julho 2002 Caro VERRINOSO 12:38 - Vamos até á Argentina

Vamos taketu !

Fui!

Fui consultor na area florestal e uma das empresas era mesmo Argentina

Buenos Aires é Paris da America

Bestial

Bestial

Palacios

Avenidas

Mulheres Lindas

Explendor

bla bla

Profissionalemnet vi o que tinha a ver e verifiquei que a empresa era ;

Desorganizada , antiquada e...

Chatice tinha que dizer coisas desagradaveis .

Fiz os possiveis para não ser muito chato - meti acuçar , cha , adoçante para que o relatorio fosse OK .

O que se passou depois ... adiante

Passados 3 anos volvi ao local

Bestial ... respeitinho ... tudo nos trincos ... nova organização ~

Aí já respeitado perguntei quem ia ganhar as eleições visto que havia um popularucho Menea qualquer coisa ;

- Mango ESSE gajoi NUNCA vai ganhar Nunca ! Se ganhasse seria a ruina da argentina

E FOI carago !

---------------------------------

A Argentina é uma mistura de Espanhois e Italianos conseguindo tirar de ambos o pior da " raça "

Sonham com o passado

Carne Bovina para os esfomeados da EUROPA em guerra - para os Argentinos OS BRASILEIROS endinheirados a construir ostentação em Portugal .

Comparar Argentina com Portugal é chato porque ...

Quando me falam o que foi a CE para Portugal costumo dizer aos Brasileiros e sul americanos .

Se não fosse as exigencias da CE para fazermos contas PORTUGAL estava hoje em dia pior que a Argentina

Assim discutirmos 3 ou 4 % (de) é totalmente diferente de ter inflação de 50 % ao mês )

Vive nela sei o que é .

Haja saude e dinheiro para gastos

zorby 13:26 11 Julho 2002 Meu caro Lima

Independentemente de tudo, não sabendo se a sua opinião estará ou não viciada por factores de filiação politica, quero dizer-lhe que concordo plenamente com as suas palavras. Tenho é muita pena que em Portugal as pessoas não queiram ver o que está á frente de toda a gente. O anterior governo, enganou,e ilidui tudo e todos, e não existe outra maneira de ver as coisas. Sinto que este governo está a tentar apanhar os cacos, para tentar recontruir algo que dure. Sim, porque ainda vamos andar cá mais uns anos e espero que haja alguém que comece a pensar no futuro dos portugueses.

Vamos ter esperança que as coisas melhorem, quando trabalham tb não gostam de estar á vontade para poderem desempenhar as vossas funções em paz e com serenidade? Para mim acho que o governo neste momento tb merecia isso. jrrbc 13:25 11 Julho 2002 A responsabilidade criminal do Engº Guterres

Se Portugal for condenado a pagar uma multa de 1 milhão de contos pela comunidade europeia por defice público acima dos 3% o primeiro-ministro Engº Guterres terá de ser acusado pelo ministério público por pelo menos 4 crimes penalizados no código penal:

1. Gestão ruinosa das contas públicas

2. Prejuízos ao Estado no valor de pelo menos 1 milhão de contos (o valor da multa)

3. falsificação de contas do Estado

4. favorecimento

Em comparação com o quadro penal pelo que foi condenado Vale e Azevedo a 8 anos de cadeia, este quadro não deve dar menos de 6 anos de cadeia, só falta o proveito próprio, mas tem a consciência a premeditação e o abuso da autoridade.

Espero que desta vez se houver crime haja criminoso. Pois há quatro meses que se enunciam vários crimes de lesa- Estado sem se pronunciar o nome do criminoso. Parece que faltava uma autoridade independente para haver o criminoso. Aí está : a multa da comunidade europeia.

Agora vai acabar a impunidade dos primeiro-ministros portugueses. Windaval 13:24 11 Julho 2002 Amenino

Ora aí está, e podia falar-lhe em muitos mais casos do género dos q mencionou, já estive uma temporada (curta) fora do nosso kido Portugal em projectos e formação e fiquei parvo com a qualidade de vida q se tem lá fora, pelo menos no q toca a horas de trabalho...até custa o regresso, enfim temos o clima :)

No nosso portugal PRODUTIVIDADE=MUITAS HORAS NO LOCAL DE TRABALHO Escaravelho 13:17 11 Julho 2002 Em lugar de pôr na boca de José Sócrates aquilo que ele não disse, JAL devia ter ficado calado. Windaval 13:17 11 Julho 2002 Mas afinal qual a admiração do PS fazer a figura q faz??, é culpado de muita coisa mas n é punido por isso, ou será q a lei da responsabilidade política é aplicada alguma vez??? e lembrem-se "quem se meter com o PS leva!!!"

Claro q a ajudar à dança temos um povo averso à mudança, e q ainda compra balelas do papão fascista...talvez o tempo trate de acabar com essas mentes e a mentalidade se mude.

Quanto ao tema da produtividade é de ir às lágrimas, neste país quem entra à hora e sái à hora tá lixado, memso q o trabalhinho fique feito!, são os coleguinhas (a tal aversão à mudança) os primeiros a fazer a cama ao infeliz produtivo, para depois podermos ouvi-los a gabarem-se de q trabalho 10 horas por dia, EU trabalho!!!, coisas destas...passam é metade do tempo a coçar...

o EURO2004, soro X q o PS arranjou para adormecer o pobon, e o PSD sem ter tomates para entalar autarquias e reduzir os estádios (ai o lóbi, ou bobby, do futebol) vai querer cortar num lado para outros q nem merecem poderem esbajar...aida quero ver o q acontece na MAdeira...acho q quem se mete com o A.J. Jardim é q leva!, já era tempo de entalar este tb...enfim o país necessita de um diluvio para ver se leva a porcaria toda à frente.

Não vejo um futuro muito sorridente, nem para mim nem para os q começam a gatinhar...quem sabe mudar de país possa vir a ser uma solução, afinal somos um povo de emigrantes e agora a emigração portuguesa é qualificada, muita gente licenciada e especializada anda a dar o fora. Veio no caderno do Emprego do Expresso faz um mês, creio...qq coisa como Fuga de Cérebros...

Importante:

Análise da próstata via satélite hoje pelas 15h30 em todo o país, as mulheres podem participar também...(é o povo q temos) Amenino 13:05 11 Julho 2002 PARA OS VESGOS

Dois exemplos. Eu trabalhei num grupo internacional (NISSAN). Na Holanda os escritórios encerram ás 16:00 portuguesas. Tentem ligar ás 16:05 e vejam quem vos atende. (O segurança).

Na Alemanha dois colegas meus estiveram lá a trabalhar na Informática para trazer um package para Portugal. Os serviços encerravam ás 17:00. Ás 17:05 apagavam as luzes e vinha um segurança a pô-los fora.

Exemplar, não é?

Em Portugal, quem não sair duas a tres horas depois, é chamado á pedra ou mostram-lhe má cara.

Exemplar, não é? BOB ESCARRO 12:57 11 Julho 2002 Caro Antharx

Era mesmo isso que pretendo acentuar.

Cumprimentos cordiais Amenino 12:46 11 Julho 2002 O sr.JAL deveria ter ouvido falar o pai da ultima reforma fiscal, Jaime Fernandes, se a memória me não atraiçoa, num debate na RTP2 com Tavares Moreira e compreenderia que o mal do défice já vem do prof. Cavaco, e porque houve uma melhoria da situação financeira externa, Guterres não tomou as medidas adequadas. E esta verdade não foi desmentida por Tavares Moreira, porta voz do PSD para a área económica. Ou ainda não perceberam o silêncio do douto professor.

O que é grave, é que Durão Barroso utiliza este processo (o défice) para esconder a falta de perfil do homem para PM e o que é grave, já está a pensar no inicio do mandato, como é que pode ganhar no fim do mandato, sabendo como nós sabemos que os problemas de Portugal só podem ser resolvidos com medidas de 10 a 15 anos de eficácia. Por isso, eles não acertam uma. Anthrax 12:40 11 Julho 2002 Mas BOB...

É verdade. O facto de se trabalhar muito (i.e fora do horário de trabalho), não significa que se trabalhe bem ou que se seja produtivo. VERRINOSO 12:38 11 Julho 2002 Começo a ter medo ...

Confesso que estou receoso quanto ao futuro de Portugal perante tanta irresponsabilidade dos políticos que por aí andam ...

Quando, há meia dúzia de anos,visitei a Argentina, fiquei perplexo perante as pobres condições de vida dos cidadãos em geral ( praticamente sem classe média ).

E como era possível aquilo num país enorme, abençoado em riquezas naturais ( gaz natural, por exemplo ), agricultura abundante, pesca inesgotável, a melhor carne do mundo, condições turísticas excepcionais e diversificadas, etc.

Respondiam-me os amigos portugueses, lá radicados há várias décadas : « Irresponsabilidade dos políticos e muitíssima corrupção são as causas da situação na Argentina ! ».

A situação piorou mil vezes, de então para hoje, como se sabe.

Ora,nós em Portugal, nada se assemelha à Argentina em riquezas naturais, mas começa a parecer-se com a situação política : irresponsabilidade e corrupção !

Realmente, o PS não tem vergonha na cara. O seu lugar deveria ser eternamente na oposição, com os rapazinhos a mandarem uns « bitaites », a fazerem intrigas e joguinhos maquiavélicos.

Aí é que essa gente está bem.

A propósito, era oportuno que alguém, perito em história, escrevesse um artigo sobre as condições que conduziram à ditadura de Salazar e, também a propósito, lembrasse a esses irresponsáveis que por aí pululam que em quase 9 séculos de História portuguesa, talvez nem um século vivemos em Democracia, mas quase sempre em ditadura.

E a razão principal está na irresponsabilidade destes políticos tolos ! BOB ESCARRO 12:19 11 Julho 2002 Para os vesgos...

«Tudo isto conjugado leva-nos a um caso real em que foi protagonista um quadro português em serviço numa importante empresa no centro da Europa e hoje reputado gestor. Trabalhador empenhado, o dito quadro permanecia na empresa muito para além do tempo normal. Após ser várias vezes questionado pelos seus superiores sobre a razão de tanto trabalho recebeu o seguinte aviso: agradecemos a sua disponibilidade de tempo, mas o senhor deve cumprir as suas tarefas no período normal de trabalho; o senhor ganha em qualidade de vida e a empresa em produtividade.» BOB ESCARRO 12:19 11 Julho 2002 Produtividade - Francisco Azevedo e Silva (DN)

Produtividade - Francisco Azevedo e Silva (DN)

Um estudo hoje divulgado pelo DN revela que mais de metade dos portugueses assumem estar preocupados com a falta de dinheiro (55%). Aqui ao lado, em Espanha, esse temor atinge menos de um quinto da população (18%). Há cinco anos os dois países ibéricos estavam praticamente na mesma situação: as preocupações financeiras afectavam 51% dos portugueses e 50% dos espanhóis. É impressionante a diferença de percurso seguido pelos dois países entre 1997 e 2001 (último ano da recolha de dados), tudo indiciando para um agravamento do caso português.

No estudo referido (ver página 19) é avaliada uma outra procupação, a falta de tempo. Também aqui o caminho seguido pelos dois países ibéricos foi radicalmente diferente. Há cinco anos mais de um quinto dos portugueses (21%) queixava-se de falta de tempo, agora apenas 15% elegem a sua gestão de agenda como problema. Os espanhóis, pelo contrário, estão em maior desassossego nessa matéria (os 26% registados em 1997 subiram para 36% em 2001).

A maioria dos portugueses anda a lutar para que não lhe falte o dinheiro e pouco preocupada com o gasto de tempo; a maioria dos espanhóis está alheada de dificuldades financeiras e um número crescente queixa-se de falta de tempo. Só a qualidade de vida abre espaço a uma valorização do tempo.

A produtividade em Espanha é significativamente superior à portuguesa (tomando como indíce 100 a média na UE, um estudo da Comissão Europeia apresentava para os dois países valores de, respectivamente, 65 e 48).

Tudo isto conjugado leva-nos a um caso real em que foi protagonista um quadro português em serviço numa importante empresa no centro da Europa e hoje reputado gestor. Trabalhador empenhado, o dito quadro permanecia na empresa muito para além do tempo normal. Após ser várias vezes questionado pelos seus superiores sobre a razão de tanto trabalho recebeu o seguinte aviso: agradecemos a sua disponibilidade de tempo, mas o senhor deve cumprir as suas tarefas no período normal de trabalho; o senhor ganha em qualidade de vida e a empresa em produtividade.

BOB ESCARRO 12:18 11 Julho 2002 Pato bravo JAL...

É sempre a mesma cassete... Mude de CD!!!

S não tem nada para escrever, poupe-nos! Afinal quem é Goverom o PSD, ou PSD/PP? Com a sua escrita fiquei baralhado...

O patrão mandou, foi? Gandaro 12:06 11 Julho 2002 Não acerto um pato bravo!

O pato bravo megulha o bico em concha e cria uma corrente de água, filtrando assim os nutrientes.

Para bem da preservação do pato bravo, torna-se necessário injectar no fluído nutrientes, carcanhois, lecas. Os patos bravos são umas aves bonitas que fazem muita bosta enquanto comem.

Só se atira ao pato em voo!

E depois existem as comissões de x%, que não existem, a casita de férias naquele local perdido que está a ser feita e os vizinhos ainda não sabem bem quem é o dono, etc.

Fogo que levantou um pato bravo!

O Lima também não acerta uma. Daqui a uns tempos estará a carregar a guitarra ao Sócrates, depois de estar já todo entrevadinho de carregar o piano ao Durão.

Falhei o pato bravo!

O que interessa são nutrientes que se encontram na corrente.

SOD_o_Pérfido 11:58 11 Julho 2002 Euros

«Não seria um excelente sinal de rigor e contenção para o país reduzir a seis ou sete os estádios para o Euro-2004»

Qualquer pessoa sensata pensaria assim. Outros quererão demonstrar a esses «pobretanas» dos holandeses e dos belgas que nesta terra faz-se a coisa à grande e à portuguesa...

O Japão também não serve como exemplo. Precisaram dos Coreanos (os tais que são uns côchos a jogar à bola, ao contrário da nossa selecção) para organizar um mundial... Uma vergonha...

E um dia destes organizamos os Jogos Olímpicos... Onde é que eu já ouvi alguém falar na candidatura de Lisboa?...

Dez é que é a conta certa.

Estávamos à beira do abismo, e avançámos destemidos... SOD_o_Pérfido 11:46 11 Julho 2002 Não acertam?! Quem?...

«O PS não pode ter a irresponsabilidade de pensar que o país se esqueceu já de que foi o seu Governo o responsável por um défice orçamental em 2001 no escalão dos 4%»

Não pode?!

As sondagens servem ou não para medir as intenções do povo? É ou não verdade que as sondagens dão a indicação da vitória do PS caso haja eleições?

Afinal aquele estilo de fazer política até dá para ganhar eleições... Quem é que não acerta uma?!

O povo português... É que sabe... Kikinha 11:46 11 Julho 2002 Isto tudo só visto porque contado ninguém acredita! País Real 11:45 11 Julho 2002 Venho relembrar que o termo "Pato Bravo" assume em Portugal um abrangência cada vez mais vasta, atingindo desta vez e sem temor a classe jornalística.

Proponho a mudança do nome de Portugal para PATO_BRAVAL.

O seu a seu dono. < anteriores seguintes >

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Não acertam uma… «Os senhores não acertam uma!», exclamava um destemperado José Sócrates, no debate sobre o estado da Nação, acusando o Governo e a ministra das Finanças de falharem na previsão do crescimento do PIB, do ritmo do investimento, da subida da inflação. Só faltou o descompensado dirigente do PS acrescentar: «Enganámo-vos bem! Foi tal a confusão em que deixámos as finanças públicas, a trapalhada que fizemos para mascarar o défice das contas do Estado, que os senhores nem ao fim de dois meses se conseguem orientar!». Haja um mínimo de decoro na actividade política. Este discurso, o discurso do desatinado José Sócrates (e de Ferro Rodrigues, em tom mais equilibrado) era o único que o PS não poderia fazer ou sequer pensar em fazer, se tivesse alguma vergonha. O PS não pode ter a irresponsabilidade de pensar que o país se esqueceu já de que foi o seu Governo o responsável por um défice orçamental em 2001 no escalão dos 4%, claramente acima do permitido pelo Pacto de Estabilidade, em manifesta violação dos esforços de rigor e equilíbrio levados a cabo pela maioria dos países da União Europeia e susceptível de originar um processo da Comissão com pesadas sanções a Portugal. O PS não pode ter a ilusão de acreditar que os portugueses já não têm presente o Orçamento enganoso e totalmente irrealista que fez aprovar para este ano de 2002, com o voto do deputado limiano. O PS não pode ter o autismo de se convencer de que a memória nacional é tão curta que não recorda a sucessão de previsões surrealistas que, ainda há meses, fazia o ministro socialista Guilherme d'Oliveira Martins ou os estudos de contenção da despesa pública que os Governos socialistas encomendavam e não tinham, depois, a coragem política de levar à prática. O PS não pode ter a irresponsabilidade de pensar que o país se esqueceu já de que foi o seu Governo o responsável por um défice orçamental em 2001 no escalão dos 4%, claramente acima do permitido pelo Pacto de Estabilidade, em manifesta violação dos esforços de rigor e equilíbrio levados a cabo pela maioria dos países da União Europeia e susceptível de originar um processo da Comissão com pesadas sanções a Portugal. O PS não pode ter a ilusão de acreditar que os portugueses já não têm presente o Orçamento enganoso e totalmente irrealista que fez aprovar para este ano de 2002, com o voto do deputado limiano. O PS não pode ter o autismo de se convencer de que a memória nacional é tão curta que não recorda a sucessão de previsões surrealistas que, ainda há meses, fazia o ministro socialista Guilherme d'Oliveira Martins ou os estudos de contenção da despesa pública que os Governos socialistas encomendavam e não tinham, depois, a coragem política de levar à prática. Ou seja, o PS não se pode colocar no papel de vítima nem no de julgador, nesta matéria. Ele é o réu principal pela actual situação de crise financeira e económica que o país atravessa. Deveria ter a humildade democrática de o assumir e a maturidade política de arrepiar caminho e mudar de discurso. Cumprindo a função que cabe ao principal partido da Oposição: ser crítico e responsável, apresentar alternativas e soluções - ao invés de empatar decisões e criar problemas em cima dos problemas, como vem sendo a sua conduta no Parlamento. Ou seja, o PS não se pode colocar no papel de vítima nem no de julgador, nesta matéria. Ele é o réu principal pela actual situação de crise financeira e económica que o país atravessa. Deveria ter a humildade democrática de o assumir e a maturidade política de arrepiar caminho e mudar de discurso. Cumprindo a função que cabe ao principal partido da Oposição: ser crítico e responsável, apresentar alternativas e soluções - ao invés de empatar decisões e criar problemas em cima dos problemas, como vem sendo a sua conduta no Parlamento. Na Lei de Enquadramento Orçamental, cuja necessidade nem os socialistas se atrevem a contestar, por forma a controlar o despesismo no sector público, esperar-se-ia que o PS fizesse sua a exigência de rigor e não poupasse qualquer cedência de que o Governo vem dando sinais aos lóbis autárquicos e ilhéus. Mas não. O PS preferiu entreter-se com incidentes processuais para atrasar a votação da lei. No pacote de medidas que Manuela Ferreira Leite anunciou há dias para combater a evasão fiscal, pensar-se-ia que o PS iria criticar duramente a insuficiência de tais medidas e propor normas de excepção contra a continuada fuga de milhares de milhões de euros ao fisco. Mas não. O PS contentou-se com ironias sobre o regresso da «política dos pacotes». É pouco, quase roça o amadorismo e a infantilidade num partido com as responsabilidades do PS. Na Lei de Enquadramento Orçamental, cuja necessidade nem os socialistas se atrevem a contestar, por forma a controlar o despesismo no sector público, esperar-se-ia que o PS fizesse sua a exigência de rigor e não poupasse qualquer cedência de que o Governo vem dando sinais aos lóbis autárquicos e ilhéus. Mas não. O PS preferiu entreter-se com incidentes processuais para atrasar a votação da lei. No pacote de medidas que Manuela Ferreira Leite anunciou há dias para combater a evasão fiscal, pensar-se-ia que o PS iria criticar duramente a insuficiência de tais medidas e propor normas de excepção contra a continuada fuga de milhares de milhões de euros ao fisco. Mas não. O PS contentou-se com ironias sobre o regresso da «política dos pacotes». É pouco, quase roça o amadorismo e a infantilidade num partido com as responsabilidades do PS. José Sócrates bem pode dizer, olhando para a sua bancada: «Não acertam uma...». José Sócrates bem pode dizer, olhando para a sua bancada: «Não acertam uma...». P.S. - A Câmara de Leiria pediu, esta semana, um empréstimo até 12,5 milhões de euros, junto do Dexia Public Finance Bank, para financiar as obras no estádio para o Euro-2004, avaliadas (até agora) em 35 milhões de euros. As Câmaras de Coimbra e de Loulé-Faro, entre outras, não sabem como fazer face aos encargos com os estádios que têm que construir para o Euro-2004. É caso para perguntar: Então, aqui, não há limites ao endividamento das autarquias? Não seria um excelente sinal de rigor e contenção para o país reduzir a seis ou sete os estádios para o Euro-2004 (número que foi mais do que suficiente para o Euro-2000, na Bélgica e Holanda), cancelando a construção de alguns dos «elefantes brancos» do megalómano projecto de dez estádios? Onde fica a coerência do Governo e de Manuela Ferreira Leite? P.S. - A Câmara de Leiria pediu, esta semana, um empréstimo até 12,5 milhões de euros, junto do Dexia Public Finance Bank, para financiar as obras no estádio para o Euro-2004, avaliadas (até agora) em 35 milhões de euros. As Câmaras de Coimbra e de Loulé-Faro, entre outras, não sabem como fazer face aos encargos com os estádios que têm que construir para o Euro-2004. É caso para perguntar: Então, aqui, não há limites ao endividamento das autarquias? Não seria um excelente sinal de rigor e contenção para o país reduzir a seis ou sete os estádios para o Euro-2004 (número que foi mais do que suficiente para o Euro-2000, na Bélgica e Holanda), cancelando a construção de alguns dos «elefantes brancos» do megalómano projecto de dez estádios? Onde fica a coerência do Governo e de Manuela Ferreira Leite? 11 Julho 2002

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61 a 80 de 84 Bruxelas 13:50 11 Julho 2002 Caro Bob - para os vesgos

...em terra de cegos quem tem um olho é rei.

Voçê deve ser o rei dessas terras. Tendo em conta a sua visão sobre os problemas da nação, o artigo do JAL e a questão da produtividade, vê-se que você está com a razão do seu lado.

O facto do JAL escrever sempre sobre a mesma coisa é sintomático do descalabro do PS nos ultimos tempos. Outros analistas escreveram sobre o mesmo problema, bem como Vitorino(Comissário Europeu) veio lançar o alerta de que o PS continua à procura do seu lugar na oposição.

A sua nota sobre produtividade é ridicula. É incrível que só agora tenha descoberto a polvora. Toda a gente sabe ou deveria saber que as 8 horas diárias são suficientes para fazerem o seu trabalho. Os Portugueses ficam mais horas no trabalho porque não fazem o que têm que fazer durante o expediente.

O problema da produtividade não tem que ver com o tempo mas sim com os ganhos.

Mas como continua a demonstrar um faro apurado para nos esclarecer sobre os problemas dos país e a ser um farol no meio deste nevoeiro cibernético apresento-lhe os meus cordiais cumprimentos Vitor Mango 13:39 11 Julho 2002 Caro VERRINOSO 12:38 - Vamos até á Argentina

Vamos taketu !

Fui!

Fui consultor na area florestal e uma das empresas era mesmo Argentina

Buenos Aires é Paris da America

Bestial

Bestial

Palacios

Avenidas

Mulheres Lindas

Explendor

bla bla

Profissionalemnet vi o que tinha a ver e verifiquei que a empresa era ;

Desorganizada , antiquada e...

Chatice tinha que dizer coisas desagradaveis .

Fiz os possiveis para não ser muito chato - meti acuçar , cha , adoçante para que o relatorio fosse OK .

O que se passou depois ... adiante

Passados 3 anos volvi ao local

Bestial ... respeitinho ... tudo nos trincos ... nova organização ~

Aí já respeitado perguntei quem ia ganhar as eleições visto que havia um popularucho Menea qualquer coisa ;

- Mango ESSE gajoi NUNCA vai ganhar Nunca ! Se ganhasse seria a ruina da argentina

E FOI carago !

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A Argentina é uma mistura de Espanhois e Italianos conseguindo tirar de ambos o pior da " raça "

Sonham com o passado

Carne Bovina para os esfomeados da EUROPA em guerra - para os Argentinos OS BRASILEIROS endinheirados a construir ostentação em Portugal .

Comparar Argentina com Portugal é chato porque ...

Quando me falam o que foi a CE para Portugal costumo dizer aos Brasileiros e sul americanos .

Se não fosse as exigencias da CE para fazermos contas PORTUGAL estava hoje em dia pior que a Argentina

Assim discutirmos 3 ou 4 % (de) é totalmente diferente de ter inflação de 50 % ao mês )

Vive nela sei o que é .

Haja saude e dinheiro para gastos

zorby 13:26 11 Julho 2002 Meu caro Lima

Independentemente de tudo, não sabendo se a sua opinião estará ou não viciada por factores de filiação politica, quero dizer-lhe que concordo plenamente com as suas palavras. Tenho é muita pena que em Portugal as pessoas não queiram ver o que está á frente de toda a gente. O anterior governo, enganou,e ilidui tudo e todos, e não existe outra maneira de ver as coisas. Sinto que este governo está a tentar apanhar os cacos, para tentar recontruir algo que dure. Sim, porque ainda vamos andar cá mais uns anos e espero que haja alguém que comece a pensar no futuro dos portugueses.

Vamos ter esperança que as coisas melhorem, quando trabalham tb não gostam de estar á vontade para poderem desempenhar as vossas funções em paz e com serenidade? Para mim acho que o governo neste momento tb merecia isso. jrrbc 13:25 11 Julho 2002 A responsabilidade criminal do Engº Guterres

Se Portugal for condenado a pagar uma multa de 1 milhão de contos pela comunidade europeia por defice público acima dos 3% o primeiro-ministro Engº Guterres terá de ser acusado pelo ministério público por pelo menos 4 crimes penalizados no código penal:

1. Gestão ruinosa das contas públicas

2. Prejuízos ao Estado no valor de pelo menos 1 milhão de contos (o valor da multa)

3. falsificação de contas do Estado

4. favorecimento

Em comparação com o quadro penal pelo que foi condenado Vale e Azevedo a 8 anos de cadeia, este quadro não deve dar menos de 6 anos de cadeia, só falta o proveito próprio, mas tem a consciência a premeditação e o abuso da autoridade.

Espero que desta vez se houver crime haja criminoso. Pois há quatro meses que se enunciam vários crimes de lesa- Estado sem se pronunciar o nome do criminoso. Parece que faltava uma autoridade independente para haver o criminoso. Aí está : a multa da comunidade europeia.

Agora vai acabar a impunidade dos primeiro-ministros portugueses. Windaval 13:24 11 Julho 2002 Amenino

Ora aí está, e podia falar-lhe em muitos mais casos do género dos q mencionou, já estive uma temporada (curta) fora do nosso kido Portugal em projectos e formação e fiquei parvo com a qualidade de vida q se tem lá fora, pelo menos no q toca a horas de trabalho...até custa o regresso, enfim temos o clima :)

No nosso portugal PRODUTIVIDADE=MUITAS HORAS NO LOCAL DE TRABALHO Escaravelho 13:17 11 Julho 2002 Em lugar de pôr na boca de José Sócrates aquilo que ele não disse, JAL devia ter ficado calado. Windaval 13:17 11 Julho 2002 Mas afinal qual a admiração do PS fazer a figura q faz??, é culpado de muita coisa mas n é punido por isso, ou será q a lei da responsabilidade política é aplicada alguma vez??? e lembrem-se "quem se meter com o PS leva!!!"

Claro q a ajudar à dança temos um povo averso à mudança, e q ainda compra balelas do papão fascista...talvez o tempo trate de acabar com essas mentes e a mentalidade se mude.

Quanto ao tema da produtividade é de ir às lágrimas, neste país quem entra à hora e sái à hora tá lixado, memso q o trabalhinho fique feito!, são os coleguinhas (a tal aversão à mudança) os primeiros a fazer a cama ao infeliz produtivo, para depois podermos ouvi-los a gabarem-se de q trabalho 10 horas por dia, EU trabalho!!!, coisas destas...passam é metade do tempo a coçar...

o EURO2004, soro X q o PS arranjou para adormecer o pobon, e o PSD sem ter tomates para entalar autarquias e reduzir os estádios (ai o lóbi, ou bobby, do futebol) vai querer cortar num lado para outros q nem merecem poderem esbajar...aida quero ver o q acontece na MAdeira...acho q quem se mete com o A.J. Jardim é q leva!, já era tempo de entalar este tb...enfim o país necessita de um diluvio para ver se leva a porcaria toda à frente.

Não vejo um futuro muito sorridente, nem para mim nem para os q começam a gatinhar...quem sabe mudar de país possa vir a ser uma solução, afinal somos um povo de emigrantes e agora a emigração portuguesa é qualificada, muita gente licenciada e especializada anda a dar o fora. Veio no caderno do Emprego do Expresso faz um mês, creio...qq coisa como Fuga de Cérebros...

Importante:

Análise da próstata via satélite hoje pelas 15h30 em todo o país, as mulheres podem participar também...(é o povo q temos) Amenino 13:05 11 Julho 2002 PARA OS VESGOS

Dois exemplos. Eu trabalhei num grupo internacional (NISSAN). Na Holanda os escritórios encerram ás 16:00 portuguesas. Tentem ligar ás 16:05 e vejam quem vos atende. (O segurança).

Na Alemanha dois colegas meus estiveram lá a trabalhar na Informática para trazer um package para Portugal. Os serviços encerravam ás 17:00. Ás 17:05 apagavam as luzes e vinha um segurança a pô-los fora.

Exemplar, não é?

Em Portugal, quem não sair duas a tres horas depois, é chamado á pedra ou mostram-lhe má cara.

Exemplar, não é? BOB ESCARRO 12:57 11 Julho 2002 Caro Antharx

Era mesmo isso que pretendo acentuar.

Cumprimentos cordiais Amenino 12:46 11 Julho 2002 O sr.JAL deveria ter ouvido falar o pai da ultima reforma fiscal, Jaime Fernandes, se a memória me não atraiçoa, num debate na RTP2 com Tavares Moreira e compreenderia que o mal do défice já vem do prof. Cavaco, e porque houve uma melhoria da situação financeira externa, Guterres não tomou as medidas adequadas. E esta verdade não foi desmentida por Tavares Moreira, porta voz do PSD para a área económica. Ou ainda não perceberam o silêncio do douto professor.

O que é grave, é que Durão Barroso utiliza este processo (o défice) para esconder a falta de perfil do homem para PM e o que é grave, já está a pensar no inicio do mandato, como é que pode ganhar no fim do mandato, sabendo como nós sabemos que os problemas de Portugal só podem ser resolvidos com medidas de 10 a 15 anos de eficácia. Por isso, eles não acertam uma. Anthrax 12:40 11 Julho 2002 Mas BOB...

É verdade. O facto de se trabalhar muito (i.e fora do horário de trabalho), não significa que se trabalhe bem ou que se seja produtivo. VERRINOSO 12:38 11 Julho 2002 Começo a ter medo ...

Confesso que estou receoso quanto ao futuro de Portugal perante tanta irresponsabilidade dos políticos que por aí andam ...

Quando, há meia dúzia de anos,visitei a Argentina, fiquei perplexo perante as pobres condições de vida dos cidadãos em geral ( praticamente sem classe média ).

E como era possível aquilo num país enorme, abençoado em riquezas naturais ( gaz natural, por exemplo ), agricultura abundante, pesca inesgotável, a melhor carne do mundo, condições turísticas excepcionais e diversificadas, etc.

Respondiam-me os amigos portugueses, lá radicados há várias décadas : « Irresponsabilidade dos políticos e muitíssima corrupção são as causas da situação na Argentina ! ».

A situação piorou mil vezes, de então para hoje, como se sabe.

Ora,nós em Portugal, nada se assemelha à Argentina em riquezas naturais, mas começa a parecer-se com a situação política : irresponsabilidade e corrupção !

Realmente, o PS não tem vergonha na cara. O seu lugar deveria ser eternamente na oposição, com os rapazinhos a mandarem uns « bitaites », a fazerem intrigas e joguinhos maquiavélicos.

Aí é que essa gente está bem.

A propósito, era oportuno que alguém, perito em história, escrevesse um artigo sobre as condições que conduziram à ditadura de Salazar e, também a propósito, lembrasse a esses irresponsáveis que por aí pululam que em quase 9 séculos de História portuguesa, talvez nem um século vivemos em Democracia, mas quase sempre em ditadura.

E a razão principal está na irresponsabilidade destes políticos tolos ! BOB ESCARRO 12:19 11 Julho 2002 Para os vesgos...

«Tudo isto conjugado leva-nos a um caso real em que foi protagonista um quadro português em serviço numa importante empresa no centro da Europa e hoje reputado gestor. Trabalhador empenhado, o dito quadro permanecia na empresa muito para além do tempo normal. Após ser várias vezes questionado pelos seus superiores sobre a razão de tanto trabalho recebeu o seguinte aviso: agradecemos a sua disponibilidade de tempo, mas o senhor deve cumprir as suas tarefas no período normal de trabalho; o senhor ganha em qualidade de vida e a empresa em produtividade.» BOB ESCARRO 12:19 11 Julho 2002 Produtividade - Francisco Azevedo e Silva (DN)

Produtividade - Francisco Azevedo e Silva (DN)

Um estudo hoje divulgado pelo DN revela que mais de metade dos portugueses assumem estar preocupados com a falta de dinheiro (55%). Aqui ao lado, em Espanha, esse temor atinge menos de um quinto da população (18%). Há cinco anos os dois países ibéricos estavam praticamente na mesma situação: as preocupações financeiras afectavam 51% dos portugueses e 50% dos espanhóis. É impressionante a diferença de percurso seguido pelos dois países entre 1997 e 2001 (último ano da recolha de dados), tudo indiciando para um agravamento do caso português.

No estudo referido (ver página 19) é avaliada uma outra procupação, a falta de tempo. Também aqui o caminho seguido pelos dois países ibéricos foi radicalmente diferente. Há cinco anos mais de um quinto dos portugueses (21%) queixava-se de falta de tempo, agora apenas 15% elegem a sua gestão de agenda como problema. Os espanhóis, pelo contrário, estão em maior desassossego nessa matéria (os 26% registados em 1997 subiram para 36% em 2001).

A maioria dos portugueses anda a lutar para que não lhe falte o dinheiro e pouco preocupada com o gasto de tempo; a maioria dos espanhóis está alheada de dificuldades financeiras e um número crescente queixa-se de falta de tempo. Só a qualidade de vida abre espaço a uma valorização do tempo.

A produtividade em Espanha é significativamente superior à portuguesa (tomando como indíce 100 a média na UE, um estudo da Comissão Europeia apresentava para os dois países valores de, respectivamente, 65 e 48).

Tudo isto conjugado leva-nos a um caso real em que foi protagonista um quadro português em serviço numa importante empresa no centro da Europa e hoje reputado gestor. Trabalhador empenhado, o dito quadro permanecia na empresa muito para além do tempo normal. Após ser várias vezes questionado pelos seus superiores sobre a razão de tanto trabalho recebeu o seguinte aviso: agradecemos a sua disponibilidade de tempo, mas o senhor deve cumprir as suas tarefas no período normal de trabalho; o senhor ganha em qualidade de vida e a empresa em produtividade.

BOB ESCARRO 12:18 11 Julho 2002 Pato bravo JAL...

É sempre a mesma cassete... Mude de CD!!!

S não tem nada para escrever, poupe-nos! Afinal quem é Goverom o PSD, ou PSD/PP? Com a sua escrita fiquei baralhado...

O patrão mandou, foi? Gandaro 12:06 11 Julho 2002 Não acerto um pato bravo!

O pato bravo megulha o bico em concha e cria uma corrente de água, filtrando assim os nutrientes.

Para bem da preservação do pato bravo, torna-se necessário injectar no fluído nutrientes, carcanhois, lecas. Os patos bravos são umas aves bonitas que fazem muita bosta enquanto comem.

Só se atira ao pato em voo!

E depois existem as comissões de x%, que não existem, a casita de férias naquele local perdido que está a ser feita e os vizinhos ainda não sabem bem quem é o dono, etc.

Fogo que levantou um pato bravo!

O Lima também não acerta uma. Daqui a uns tempos estará a carregar a guitarra ao Sócrates, depois de estar já todo entrevadinho de carregar o piano ao Durão.

Falhei o pato bravo!

O que interessa são nutrientes que se encontram na corrente.

SOD_o_Pérfido 11:58 11 Julho 2002 Euros

«Não seria um excelente sinal de rigor e contenção para o país reduzir a seis ou sete os estádios para o Euro-2004»

Qualquer pessoa sensata pensaria assim. Outros quererão demonstrar a esses «pobretanas» dos holandeses e dos belgas que nesta terra faz-se a coisa à grande e à portuguesa...

O Japão também não serve como exemplo. Precisaram dos Coreanos (os tais que são uns côchos a jogar à bola, ao contrário da nossa selecção) para organizar um mundial... Uma vergonha...

E um dia destes organizamos os Jogos Olímpicos... Onde é que eu já ouvi alguém falar na candidatura de Lisboa?...

Dez é que é a conta certa.

Estávamos à beira do abismo, e avançámos destemidos... SOD_o_Pérfido 11:46 11 Julho 2002 Não acertam?! Quem?...

«O PS não pode ter a irresponsabilidade de pensar que o país se esqueceu já de que foi o seu Governo o responsável por um défice orçamental em 2001 no escalão dos 4%»

Não pode?!

As sondagens servem ou não para medir as intenções do povo? É ou não verdade que as sondagens dão a indicação da vitória do PS caso haja eleições?

Afinal aquele estilo de fazer política até dá para ganhar eleições... Quem é que não acerta uma?!

O povo português... É que sabe... Kikinha 11:46 11 Julho 2002 Isto tudo só visto porque contado ninguém acredita! País Real 11:45 11 Julho 2002 Venho relembrar que o termo "Pato Bravo" assume em Portugal um abrangência cada vez mais vasta, atingindo desta vez e sem temor a classe jornalística.

Proponho a mudança do nome de Portugal para PATO_BRAVAL.

O seu a seu dono. < anteriores seguintes >

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