"Ainda há espaço para mais"

16-03-2004
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Associação Portuguesa dos Centros Comerciais

"Ainda Há Espaço para Mais"

Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2003

O facto de, até há poucos dias, ter existido apenas um "outlet" em funcionamento, impede ter conhecimento exacto de qual é o tipo de impacto que tem a abertura destas lojas. " É difícil avaliar um mercado em que só há um operador", referiu ao PÚBLICO Pedro Teixeira, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Centros Comerciais (APCC), que adia as análises para o período posterior à abertura de mais unidades deste sub-segmento dos centros comerciais. Sobretudo pelo facto de as unidades anunciadas conceberem projectos de natureza mais híbrida, com forte aposta na componente de lazer, que sempre recebeu primazia dos centros comerciais ditos tradicionais. "Depois de abrirem as outras unidades, é que poderemos eventualmente perceber como vão funcionar, em termos de negócio, umas em relação às outras, e o sub-segmento dos 'outlets' em relação a um outro sub-segmento, que é o dos centros comerciais", lembrou Pedro Teixeira

Mas a APCC não muda a sua teoria: deve ser o mercado a ditar a sobrevivência dos produtos. "O que nós preconizamos é que os consumidores tenham, em última análise, total liberdade de escolha e que não se sintam condicionados a um centro comercial porque não têm mais nada a volta. As coisas podem e devem existir e o consumidor, em última analise, faz o sucesso e o insucesso dos negócios", advogou Pedro Teixeira.

A APCC relembra que o sector dos centros comerciais não é diferente de todos os outros sectores de negócio, que sobrevivem quando há procura suficiente para a oferta. E sabe-se que Portugal está abaixo da média europeia em termos de área bruta locável por habitante. "Ainda há espaço para abrirem mais centros comerciais. Se calhar em formatos mais pequenos, em formatos de conveniência, e não tanto nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, mas, por exemplo, nas capitais de distrito, que não ainda não estão servidas. O crescimento é possível, mas depende dos formatos. Há que analisar as coisas regionalmente", defendeu Pedro Teixeira.

Associação Portuguesa dos Centros Comerciais

"Ainda Há Espaço para Mais"

Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2003

O facto de, até há poucos dias, ter existido apenas um "outlet" em funcionamento, impede ter conhecimento exacto de qual é o tipo de impacto que tem a abertura destas lojas. " É difícil avaliar um mercado em que só há um operador", referiu ao PÚBLICO Pedro Teixeira, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Centros Comerciais (APCC), que adia as análises para o período posterior à abertura de mais unidades deste sub-segmento dos centros comerciais. Sobretudo pelo facto de as unidades anunciadas conceberem projectos de natureza mais híbrida, com forte aposta na componente de lazer, que sempre recebeu primazia dos centros comerciais ditos tradicionais. "Depois de abrirem as outras unidades, é que poderemos eventualmente perceber como vão funcionar, em termos de negócio, umas em relação às outras, e o sub-segmento dos 'outlets' em relação a um outro sub-segmento, que é o dos centros comerciais", lembrou Pedro Teixeira

Mas a APCC não muda a sua teoria: deve ser o mercado a ditar a sobrevivência dos produtos. "O que nós preconizamos é que os consumidores tenham, em última análise, total liberdade de escolha e que não se sintam condicionados a um centro comercial porque não têm mais nada a volta. As coisas podem e devem existir e o consumidor, em última analise, faz o sucesso e o insucesso dos negócios", advogou Pedro Teixeira.

A APCC relembra que o sector dos centros comerciais não é diferente de todos os outros sectores de negócio, que sobrevivem quando há procura suficiente para a oferta. E sabe-se que Portugal está abaixo da média europeia em termos de área bruta locável por habitante. "Ainda há espaço para abrirem mais centros comerciais. Se calhar em formatos mais pequenos, em formatos de conveniência, e não tanto nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, mas, por exemplo, nas capitais de distrito, que não ainda não estão servidas. O crescimento é possível, mas depende dos formatos. Há que analisar as coisas regionalmente", defendeu Pedro Teixeira.

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